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terça-feira, 24 de junho de 2008

“Um convite à comunhão na liberdade”

Encontro Regional da EdC: “Um convite à comunhão na liberdade”

Presenças importantes:
1. Leo Andringa: Economista, Ex Diretor regional do Banco Central da Holanda, membro da Comissão Central da EdC.
2. Francisco Tortorella: comissão central da EdC, Membro da AMU-“Associação pelo Mundo unido” ligada à ONU.
3. Giovane SACC- Instituto Nacional para o Comercio Exterior da Itália

Proposta do Encontro: Percorrer todo o caminho da EdC desde a sua fundação até hoje.
Abertura e apresentações- Boas vindas: João Manoel e Gedeilsa na qualidade de anfitriões e em nome dos 400 habitantes da Mariápolis Ginetta.
Alguns pontos de suas falas:
Aqui foi o palco onde em 1991, Chiara Lubich anunciou para o mundo a idéia da EdC”
Chiara disse:
“Proponho vivemos uns pelos outros.... Compartilhar as dificuldades uns com os outros, para tornar o mundo mais humano e mais fraterno.
É possível conjugar a Economia com a Comunhão.
Viver como os primeiros cristãos: “Eram uma só alma e um só coração. Não havia indigente entre eles”
Estamos próximos de pessoas que só se realizam vivendo no amor, que vivem na comunhão, em todas as esferas da vida, também na Economia.
Desejamos que possamos viver a partilha”
· Apresentação, origem e desenvolvimento da EdC na Liberdade, Andréia A.Cruz, focolarina, Jornalista e coordenadora do Centro Filadélfia de estudos, pesquisa e documentação da EdC.
Mensagem de Chiara em novembro de 2007 para o congresso Internacional da EdC realizado na Itália.
Dedicado as pessoas que estavam participando daquele encontro pela primeira vez.
O projeto EdC foi lançado naquela sala em maio de 1991.
Apresentação da figura de Chiara:
-Sinais do tempo
- perceber as desigualdades sociais
- Proposta coletiva, não individual
A EdC não é uma projeto individual:
_ É publico, É social
- Faz parte de um complexo
- Comprometido com a Fraternidade Universal
· Apresentação do Vídeo; Historia do Movimento dos Focolares e da Economia de Comunhão (6min).
“Que deu sua vida para levar o mundo em seus braços”
Contexto do lançamento do projeto EdC:
-queda dos muros de Berlim
- Final da Guerra Fria e final da Hegemonia da Economia Mundial Rússia x E. U. A.
- Nova ordem Econômica Mundial
-Duvida... O Capitalismo responde aos mais profundos anseios da Sociedade da Humanidade?
- Ultimas décadas apresentando desenvolvimento das desigualdades sociais
- Processo embrionário do processo de desenvolvimento das novas das novas estruturas mundiais, do chamado: Globalização -Econômico –Social...
Contexto atual:
Globalização
Economias solidárias
Economia Civil
Economia de Comunhão
Vinda de Chiara ao Brasil, favelas..
Dentro do movimento havia pessoas com dificuldades econômicas
Necessidade de fazer alguma ação urgente. Ação que fosse a expressão do amor vivido no movimento, que fosse comunhão.
Que fosse uma opção à pobreza acética, que fosse renuncia de um bem por amor a alguém necessitado.
Que expressasse a vida praticada pelos focolarinos
- Com a EdC dá-se um salto do amor individual para o amor da distribuição da riqueza, para a partilha e comunhão de bens.
Lucro numa empresa de EdC:
Três objetivos:
-1/3 para investir na própria empresa
-1/3 para ser usado na formação Humana e na cultura da partilha
-1/3 para ser colocado em comunhão com a as pessoas em situação de pobreza.
“Uma parte, uma parte, uma parte”
Os pobres: não são apenas beneficiários, são participantes, pois doam sua própria necessidade
Formação:
Através de bolsas de estudos para monografias, e cursos de especializações por exemplo.
Para participação em congressos
Para financiar estudos.
A EdC não se satisfaz com a distribuição de Riqueza
É um espaço de encontro de pessoas que procuram viver a reciprocidade gratuita, encontro de oportunidades....
Uma empresa da EdC deve:
-Crescer
- Produzir
-Partilhar
Finalidade dos Pólos Industriais:
-Ser laboratório Vivo
- Dar vivacidade, dar visibilidade ao projeto
- Criar uma sociedade anônima a ESPRÍ que é a proprietária do Pólo.
Alguns pólos existentes no mundo ou em implantação:
Espartaco Vargem Grande Paulista/Ibiúna São Paulo
Ginetta Recife
Bélgica
Croácia
EUA
Filipinas
França
Argentina
Algumas categorias trabalhadas pela EdC:
Fraternidade
Reciprocidade
Gratuidade
Aspectos teóricos:
Está se constituindo uma teoria econômica, principalmente após Chiara ter recebido diversos condecorações, homenagem e prêmios entre os quais o Doutorado em “Honoris Causas” em Ciências Sociais.
Foi fundado um Centro de estudos Centro Filadélfia destinada a recolher todo o desenvolvimento da EdC:
Já são, 121 trabalhos no Brasil, sendo 72 a nível de monografias, 40 a nível de mestrado, 9 a nível de doutorado.
Mensagem de Chiara dia 30/11/2007 no 3º Congresso Internacional de EdC com o Titulo: “Trabalhar em comunhão muitos desafios”
Colocar o trabalho no centro do Congresso: Doloroso e Difícil
O Amor recíproco ajudará, pois cria um ambiente fértil
Comunhão vivida na empresa
A posição Hierárquica
Raízes da EdC: A EdC tem raízes na espiritualidade do Movimento dos Focolares – 50 anos de experiência na época da fundação.
Quais são as estruturas da Empresa:
Pautada na espiritualidade do Movimento dos Focolare
Na vivencia dos 7 sete aspectos
É o amor recíproco que se organiza e se define estes aspectos.
Linhas para conduzir uma empresa de EdC.
Idéia inspiradoras:
Função da Autoridade na cor Branca, que é aquela que serve,
Autoridade Mariana
- Outros instrumentos próprios:
· -comunhão das experiências
· Horas da verdade
- Cada empresa tem característica própria:
· Atualização
-O vinho novo encontra vasos novos
Quem são os Pobres:
· Pessoas que não tem trabalho
· Importância de se conseguir uma oportunidade de um trabalho
· Para um mundo onde não existirá indigente entre nós
Apresentação de Angela Pelizzon Garcia e Luiz Gonzaga Colella, empresários:
Objetivo: “Fazer um ponto” entre a EdC, hoje.
Luiz Colela: Professor da Faculdade Sapiença, São Paulo
Sócio da empresa Estrela Viagens
Angela sócia da Estrela Viagens
Situação hoje Global:
· Falar em luta contra a pobreza já é uma realidade em todos os lugares
· Ainda assim, constatamos:
No Sul diferenças sociais muito grandes
No Norte condição de pobreza absoluta
· Dar dinheiro não é suficiente
· É necessário criar relacionamentos
· Querem repartir para com todos
Situação da EdC:
Período de 1991 a 1998: período onde as empresas começaram a surgir
Período de 1998 a 2004: necessidade de manutenção das empresas
Período de 2004 em diante: conhecer melhor a necessidade de atendimento ao Pobre que deu origem a EdC. Estudar o pobre, descobrir o que fazer para que ele avance, sendo necessário:
· Criar condições para que cada um, saia desta situação
· Mostrar um pedaço desta humanidade sem perspectiva
Pólos industriais:
Fazer com que os internos do movimento conheçam as ações do pólo
No futuro levar esta vida a todos
Hoje,
São 800 empresas no mundo todo.
Necessidade de termos empresas inteiras que participam desta comunhão.
Na culturas:
No mundo todo já são 400 trabalhos acadêmicos
Descobrir as peculiaridades da EdC.
Temos coisas diferentes das outras empresas
Quais são estas características?
Gratuidade
Empresas que dão lucro
Queremos a reciprocidade,
O pobre dá a necessidade.
Numero de pobres:
No inicio: eram 5000 pobres
Subiu para 12000 pobres
Ano passado foram 3800 pobres, dos quais 1200 tinham necessidades que poderiam ser resolvidas e outros são pobres crônicos que precisam permantente de ajudas.
É preciso recolher o lucro para distribuí-lo de forma fraterna
Como dar um salto para frente com as novas empresas?
Retornar a idéia original da EdC, dividindo o lucro em três partes:
1/3 Para desenvolvimento da empresa,
2/3 para formação dos jovens e distribuição aos necessitados
Pensar em quando iremos chegar a este ponto.
Pobres na região:
No inicio 200
Depois 168
Atualmente 58
Esta ajuda da EdC não vai acabar com a comunhão de bens , comunhão que vai gerar vida.
Não devemos nos preocupar: Tem um pai que vem nos ajudar e nos iluminar
Alguns empresários que estão aqui comprovam isto.
Deus sempre dá o necessário a cada um.
Enquanto os lucros das empresas não são suficientes, as pessoas vão ajudar individualmente.
Nova regra para distribuição dos lucros das empresas da EdC:
50% irão para a AMU, ONG coordenadora de projetos para formar empresas que gerarão novas empresas.
50% para formar homens novos através de projetos específicos
Comissão internacional:
· Reescolha da EdC
· Regulamento da EdC:
· Linhas para gestão de uma empresa da EdC será objeto de fala do Professor Cintra
Daqui a 20 anos ...não haverão muitos pobres, e serão uma rede que abraçarão este causa.
Vídeo de Chiara Lubich aos empresários de EdC(vídeo documentário - Loppiano ,17.05.2003
· Há quem planta quem carrega...
· Há quem recolhe no Paraíso tudo será de todos
Mensagem de um professor da Católica do RJ que não pode participar do encontro:
“Vocês foram o que de melhor me ocorreu ao longo de minha carreira profissional....
Ele escreveu um livro sobre a EdC, está aposentado já com 70 anos de idade.”
Leo Andringa: Trás abraço do Luigino e da Vera Araujo.
Três coisas importantes na EdC:
· Além da ajuda aos pobres, outras empresas que dão dinheiro criam postos de trabalhos.
· Isto é inicio já que desejamos comunhão, não apenas individual, mas empresarial
Critério para uma empresa ser da EdC:
· Que tenha uma ou mais pessoas, que vivem o amor recíproco.
· Deus pode perguntar: Quando mais pessoas irão viver o ideal?
· O que significa isto, para a maneira, para que a empresa se organize?
Sobre isto falou o Alberto Ferrucci
Luigino Bruni
Leo Andringa
Temos as cartas de Chiara
· Não nos decidimos enquanto não encontrarmos uma solução?
· Deve emergir uma maneira de fazer isto.
· A EdC não é só uma maneira de fazer..
Temos o lado político de fazer as coisas Um professor de Milão nos falou disto:
· Vocês falam aos políticos e ao mercado
· Uma semana atrás uma emissora Italiana transmitiu uma coisa de Chiara com Lilian Cozi e falou da arte, e da EdC. Evidenciou o sentido social do movimento, do Carisma.
Chiara disse o que nos caracteriza:
Gestão Fraterna, na qual o gestor se iguala ao mais simples operário.
Para dizer a verdade encarnar esta realidade não é fácil.
Conseguimos isto num clima de fé, mas, existe uma estrutura mais vertical do que fraterna.
Chiara descobriu a fraternidade, co uma estrutura nova, na igreja, na família, na sociedade.
Só é possível quando descobrimos uma motivação especial.
Com a morte de chiara estamos numa nova fase:
Antes... Procurávamos sempre Chiara.. Disto dava a obra uma característica, um aspecto vertical.
Depois dela deve ter a mesma graça devido à necessidade de fazer tudo em unidade.
Devemos ser mais família e se sente isto já.
Também na EdC internacional onde existe 12 pessoas, nós vivemos mais intensamente.
A unidade deve ser amor para que surja a luz de chiara.
Para exemplificar:
Agora vou ler a vocês um texto onde peguei parte de várias pessoas para. Fazer uma coisa fraterna não é fácil....
A empresa EdC se torna social também com o lucro.
Nós somos uma empresa social que trabalha no mercado, sem regalia.
A empresa que gerir tem que dar lucro e gerir a socialidade.
Agora são mais, temos que viver todas as cores, todos tem que estar juntos...
Em nossa empresa a horizontalidade tem que ser desenvolvida...
A hierarquia permaneceu! A Globalização não eliminou a hierarquia.....
Luigino Bruni disse:
A Economia de uma empresa é o resíduo de uma sociedade feudal.
O sistema feudal foi sendo substituído pelo sistema liberal, mas o sistema hierárquico continuou o mesmo.
Nascido da luta sindical dos últimos tempos.....
A proposta da EdC que fazer sua proposta de mudança radical nos estatutos das empresas.
Hierarquia- A EdC quer colocar a fraternidade acima de tudo.
O principio da Reciprocidade é um principio fundamental.
A Autoridade e a Hierarquia:
Não se quer negar o principio da Autoridade e da hierarquia.
Significa reconhecer que antes somos fraternos, somos iguais em dignidade, depois cada um tem sua função
A parte que cabe a mim são os três amores:
O Eros
A amizade
O Ágape
Está na mesma linha do Papa que fala que Deus é amor.
Luigino Bruni traduziu isto em linguagem econômica: diferenças no Matrimônio e nas empresas.
EROS: Querer possuir, objeto de posse, querer uma mulher. Uma força muito grande.
AMIZADE: temos a reciprocidade, temos uma aspecto de posse, somos amigos, sentimento de fechamento, sem abrir porem o coração.
AGAPE: É um amor que não está fixado na pessoa, em uma pessoa. É a gratuidade que importa. Não existe a igualdade. Posso investir dinheiro no pobre existindo a reciprocidade numa nova igualdade.
O matrimonio sem o ágape não se encontra entre a verdadeira gratuidade.
O Matrimonio contempla as três coisas:
EROS: contrato de posse com troca. Numa empresa normal de se considera o EROS que se traduz em posse, em contrato.
Também a amizade
Normalmente não existe o ágape.
Eis a diferença: A Gratuidade é ponto de distinção.
O matrimonio que não tem o Ágape tem grande dificuldade de ser resistir.
Também na empresa que se baseia no dinheiro, no contrato, se perde e pode se desfazer.
Tem que haver a amizade.
Sem a gratuidade se perde o significado.
Não existindo a gratuidade não sentimos bem....
O comercio precisa da gratuidade..................
Nas empresas existem os fornecedores, os clientes.
Na obra estamos no campo da comunhão..
Não existe o contrato, hora de trabalho, tempo livre para fazer isto, de uma forma separada distinta.
Nas empresas de comunhão vamos fazer as coisas juntos.
A Amizade:
Existem elementos para as pessoas que guiam, existe esta estrutura hierárquica.
Quando ele Leo Conheceu já tinha 50 anos, já estava destruído no sentido da verticalidade...
Cita um professor, um livro, experiência de comunhão. Na economia não se encontra uma solução.
Três partes:
Compartilhamento de lucros
Participação de funcionários
Participação de pessoas nas decisões das empresas
O sistema de participação foi definido na constituição da empresa.
Na participação dos lucros se divide entre as outras pessoas.
Isto não funciona..
.. Muitas pessoas não querem dividir o risco.
Querem ter garantia certeza, sem risco.
Outro aspecto: Numa empresa não cresce sem o acompanhamento de todos com a missão da empresa. Existe na empresa um trabalho continuo de motivação.
Algumas questões:
Porque se escolheu uma determinada solução?
Como escolher pessoas que são sensíveis ao carisma?
O discurso de participação dos empregados nas decisões da empresa não funcionou?
Um estudioso concluiu que não deu certo:
· As heterogeneidade entre empregado e patrão é muito grande.
· Isto é causa de grandes conflitos, que chega a engessar as decisões numa cooperativa.
Temos que encontrar uma solução.
O máximo em uma idéia no nível do Eros, da Amizade não ofereceu uma idéia. Temos que encontrar uma idéia.
Temos que encontrar um caminho também em unidade.
Precisamos definir de forma clara, um organograma, para se resolver os conflitos.
Na necessidade de salvaguardar a empresa: Viver a f raternidade.
Não podemos fugir da lógica funcional sem fugir dos princípios mais abertos e a comunhão.
Últimos aspectos:
O protesto, as criticas dentre de uma empresa, tudo pode ser assimilado.
Um professor disse: Um crítica é uma voz.
Três tipos:
· A pessoa se silencia quando tem problema, talvez por falta de sensibilidade.
· Maledicência, pressão negativa.
· Sinal positivo de que alguma coisa não vai bem à empresa, na organização.
Conclusão Documento do Vaticano de 01 de junho de 2008.
Serviço de Autoridade e obediência.
Como gerenciar a fraternidade nas organizações religiosas.
A igreja sente forte que as obras religiosas têm que ter uma gestão da fraternidade.
Este documento se vê muita coisas são iguais,
Num artigo da Revista Cidade Nova:
Assunto religioso: Não existe diferença em atuar numa empresa, numa família.
A quem administra com autoridade exige a disponibilidade de verificar em cada pessoa, que existe a verdade até quando capta na outra pessoa verdade melhor do que na própria pessoa.
Capacidade de ir além numa perspectiva nova modificando seu próprio campo de vista;
O conflito de idéias nunca deveria tornar conflito de pessoas.
Reunião de Grupos por tipo de empresas:
Prestadores de serviços,
Comercio e Atacadista
Consultoria e Serviços
Três opções de Programa depois do almoço:
Visita a ESPRI,
Visita ao Centro Filadélfia
Prestação de contas e eleição na ESPRI.
Experiências:
Maria das Graças Medeiros:
Estimulando produção de valores humanos relacionados considerados capitais sociais.
Redução dos espaços de relações humanizadas, onde o outro não é valorizado.
Princípios:
Retirar o ter do foco
Gratuidade
As empresas da EdC estão conseguindo valorizar as relações Sociais existentes?
Seu trabalho baseou preliminarmente na busca de teorias existentes sobre o assuntos, dentre os autores se destacaram:
· Luigino Bruno
· Leo Andringa
· James Coleccer
Definição de Capital social:
· Relacionamentos construtores do serviço
· Regras de reciprocidades gerando participação Social
· Relacionamentos que possuem capacidade de produzir capitais sociais
· Ajuda mutua
· Cooperação
· Altruísmo
É necessário do estimulo do capital social, para não gerar:
· Desconfiança
· Desordem
· Para propiciar a confiança uma nas outras
Desafio:
Estimular as pessoas a se relacionarem:
Civilidade
Bens social e humano
O projeto da EdC representa este desafio: objetivo da humanização do Econômico.
Resgatando valores como: Solidariedade
Aspectos fundamentais:
Finalidade:
Construir o homem novo capaz de utilizar a fraternidade e a Partilha
Empresas pesquisadas:
Forma de capitais existentes:
Ética, Amizade, Respeito, Confiança, Amor, Partilha.
Resultados:
Analise das estatísticas
Analise dos conteúdos das empresas
Confiança, Amizade, Respeito às Normas, Subjetivos e transmissão de informações.
Participação do Dorival em 22/06/2008
Apresentação de um vídeo para meditação.
Ele esteve naquela sala no dia do lançamento da bomba, em maio de 1991.
Chiara estava num estado de graça muito especial.
Deus nos dá uma graça para conseguir levar para frente.
Chiara nos dá uma luz para nos clarear o caminho.
Dr. Roberto Martins Cintra
Foi convidado para fazer parte de um grupo que está escrevendo as linhas mestras do que será a EdC daqui para frente.
Buscou as raízes de onde veio a origem do convite.
Instituição sem Carisma já nasce morta, compreendeu que a iniciativa teve inicio concreto, quando Luigino Bruno 10 anos atrás gerou o 1º documento sobre as linhas do seria a EdC.
Estágio atual:
Linhas para orientação daqueles que farão parte da EdC como condutor.
Veiculo complexo:
· Está convencido que vivemos agora, com Chiara entre nós, o Carisma está entre nós. Sente um friozinho na barriga. A missão é complexa.. É difícil pensar muito.
· O momento agora é manter o carisma para manter a instituição
· Chiara; “A EdC Não atingirá a maturidade enquanto não encontrar Vasos novos para colocar vinhos novos”
· O diálogo vai continuar..
· O vinculo..
Concentrar as ações em algumas palavras:
· Manter claro entre nós a nossa identidade isto nos leva a nos conhecemos bem.
· O que é esta empresa e o que a move....
· O que as empresas têm em comum com as outras empresas e o que difere.
· Não é possível amar o próximo sem amar a si mesmo
· Conhecer a si mesmo como empresa de EdC. Isto envolve muito estudo.
Ênfase em assegurar nas empresas de EdC que estão embutidas as linhas do Carisma da unidade. A nível de Valores Ética valorativa
Assegurar:
Comunhão de Bens
Ética
A partilha
Solidariedade de comunhão
Horizontalidade
A resposta é confirma pela mudança interior do empresário: È possível e começará a propagação desde a idéia
Confiabilidade dos produtos conferidos
Acredita que o documento final deverá contemplar a participação de todos inclusive os internos.
Versão atual: O que o projeto da EdC procura fazer....
Missão:
Adotando a comunhão
Ética valorativa
Estratégia
Tático
Administrativos
Trabalho com espírito de Serviço
Estilo de Direção: Participativo
Objetivos quantitativos e qualitativos:
Pessoa humana está no centro da empresa
Capacidades relacionais
Tomar medidas particulares para pessoas que estão passando necessidades
É gerida para distribuição de lucros
Relação com clientes, fornecedores, Funcionários
Preços justos
Relação boa e aberta
Relaciona-se de forma leal
Capital material
Angela:
Para ser lançado é preciso ter vida;
Congresso Internacional em 2011.
São coisas que estão sendo estudadas trabalhadas para serem vistas.
Perguntas e respostas no final do encontro:
Pergunta feita ao Leo Andringa:
Corremos o risco de sermos bons cristãos, mas não empresários da EdC?
Chiara disse da necessidade de termos uma escola de formação empresarial.
O Brasil é o Berço da EdC. A Mariápolis Ginetta é o lugar onde deva inspirar também as novidades! Aqui é o Berço da EdC.
Henrique Leibholtz:
Como devemos fazer para se inserir na EdC?
Os princípios da EdC podem ser vividos onde estamos inseridos....
Nem todos devem e podem ser empresários
Todos têm características de vivermos onde estamos. Mas nem todos têm a característica para ser empresário.
Cada um pode ser acionista, é uma forma prática de se inserir.
Darlene:
É requisito para participar da EdC que as pessoas possuem, que compartilham a Espiritualidade da unidade?
O carisma é para toda a Igreja e depois para toda a humanidade.
Professor Dr. Roberto Martins Cintra:
Um apaixonado pela EdC que trabalha numa empresa normal, acusa mudança em sua estrutura no seu caminho de transformação pode se inserir na EdC?
Acredito que sim, ele atua e consegue alterar a forma de atuar.
Conhece pessoas que vivem em sua empresa, em sua casa, em seu trabalho, em qualquer ambiente.
Leo Andringa:
A experiência de micro crédito é um caminho a seguir para ajudar os pobres e os necessitados?
Precisamos saber qual o tipo de ajuda aos pobres que precisamos para transformá-los em microcrédito...
Precisamos fornecer cursos para ensiná-los os métodos de micro-crédito.
É um novo caminho e após termos alguma experiência, que geram projetos e novas empresas de comunhão.
Henrique Leibholtz:
O que é a pobreza empresarial, no meio da concorrência de mercado cada vez mais acirrada?
Posso dar um exemplo pessoal: Já poderia me aposentar. Mas ainda estou atuando como empresário, tendo uma vida normal sem extravagância, vivendo uma vida digna.
Leo Andringa:
Qual a diferença que a EdC introduziu em relação aos outros projetos?
A primeira diferença é que os empresários da EdC fazem este trabalho com amor e por amor.
Este trabalho é amor.
O trabalho deve ser feito por amor aos pobres
Muitos bancos assumiram este caminho, muitas ONGs também.
Nossa maneira de como usamos estes instrumentos muda tudo.
Algumas pessoas já participam dos encontros do movimento e são monitores. Eles trazem o DNA e levam aos outros.
Darlene:
Pode um empresário tomar uma decisão sem consenso para salvar uma empresa?
Sim, mas uma decisão em consenso gera o sentido de nunca estar sozinho.
Professor Cintra:
Como viver as sete cores?
Considera que a aplicação das sete cores já ressoa a condição sine quae nom para a formação dos empresários, funcionários de ponta a ponta.
Temos sim empresários da EdC que vivem as sete cores
Será que já temos empresa para ser tornar EdC, assim?
Precisamos de nos reciclar como um todos para adequarmos á EdC.
Os valores Éticos valorativos têm que estar inseridos nos três níveis:
· Estratégicos, Táticos e Éticos valorativos.
É preciso ter claro, ter claro em ser EdC como empresa e como pessoa.
Leo Andringa:
Como entender melhor 1/3, 1/3, 1/3 uma parte, uma parte, uma parte?
A cada ano percebemos um novo passo da obra.
O que você sentiu neste congresso e o novo passo que devo fazer?
· Este 1/3, 1/3, 1/3 não é suficientemente vivido.
· Se existe uma coisa tão profundo que chiara viu, é que também Maria viu 1/3, 1/3, 1/3.
· Temos a impressão que estão esperando alguma coisa para que muitas empresas coloquem em comum seu lucro.
Para melhor visualizar e controlar serão criadas uma conta para cada finalidade.
São três possibilidades distintas:
Existe outro número de empresas que não fazem esta comunhão.
Pode se tratar de um sinal.
A comunhão fica dentro da empresa e devemos dar este passo, esta contribuição.
Impressão do Leo Andringa:
Sentiu no Pólo Spartaco um desenvolvimento
A comunhão está crescendo, estou vendo nova estrutura aprendendo com a associação dos funcionários.
Sofreu muito com muitos empresários que tem que pagar tantos juros bancários. Quase 40% ao ano isto é desastroso.
Existe um regime que prefere os grandes empresários, que tem muito poder.
Eu espero que sejamos nós já mais maduros para que possamos dar uma resposta a este problema.
E encontrarmos os financiamentos para seu crescimento. Este é o passo que precisamos dar....
Isto é a coisa que nos dificulta este projeto.






















Encontro Regional da EdC: “Um convite à comunhão na liberdade”

Presenças importantes:
1. Leo Andringa: Economista, Ex Diretor regional do Banco Central da Holanda, membro da Comissão Central da EdC.
2. Francisco Tortorella: comissão central da EdC, Membro da AMU-“Associação pelo Mundo unido” ligada à ONU.
3. Giovane SACC- Instituto Nacional para o Comercio Exterior da Itália

Proposta do Encontro: Percorrer todo o caminho da EdC desde a sua fundação até hoje.
Abertura e apresentações- Boas vindas: João Manoel e Gedeilsa na qualidade de anfitriões e em nome dos 400 habitantes da Mariápolis Ginetta.
Alguns pontos de suas falas:
Aqui foi o palco onde em 1991, Chiara Lubich anunciou para o mundo a idéia da EdC”
Chiara disse:
“Proponho vivemos uns pelos outros.... Compartilhar as dificuldades uns com os outros, para tornar o mundo mais humano e mais fraterno.
É possível conjugar a Economia com a Comunhão.
Viver como os primeiros cristãos: “Eram uma só alma e um só coração. Não havia indigente entre eles”
Estamos próximos de pessoas que só se realizam vivendo no amor, que vivem na comunhão, em todas as esferas da vida, também na Economia.
Desejamos que possamos viver a partilha”
· Apresentação, origem e desenvolvimento da EdC na Liberdade, Andréia A.Cruz, focolarina, Jornalista e coordenadora do Centro Filadélfia de estudos, pesquisa e documentação da EdC.
Mensagem de Chiara em novembro de 2007 para o congresso Internacional da EdC realizado na Itália.
Dedicado as pessoas que estavam participando daquele encontro pela primeira vez.
O projeto EdC foi lançado naquela sala em maio de 1991.
Apresentação da figura de Chiara:
-Sinais do tempo
- perceber as desigualdades sociais
- Proposta coletiva, não individual
A EdC não é uma projeto individual:
_ É publico, É social
- Faz parte de um complexo
- Comprometido com a Fraternidade Universal
· Apresentação do Vídeo; Historia do Movimento dos Focolares e da Economia de Comunhão (6min).
“Que deu sua vida para levar o mundo em seus braços”
Contexto do lançamento do projeto EdC:
-queda dos muros de Berlim
- Final da Guerra Fria e final da Hegemonia da Economia Mundial Rússia x E. U. A.
- Nova ordem Econômica Mundial
-Duvida... O Capitalismo responde aos mais profundos anseios da Sociedade da Humanidade?
- Ultimas décadas apresentando desenvolvimento das desigualdades sociais
- Processo embrionário do processo de desenvolvimento das novas das novas estruturas mundiais, do chamado: Globalização -Econômico –Social...
Contexto atual:
Globalização
Economias solidárias
Economia Civil
Economia de Comunhão
Vinda de Chiara ao Brasil, favelas..
Dentro do movimento havia pessoas com dificuldades econômicas
Necessidade de fazer alguma ação urgente. Ação que fosse a expressão do amor vivido no movimento, que fosse comunhão.
Que fosse uma opção à pobreza acética, que fosse renuncia de um bem por amor a alguém necessitado.
Que expressasse a vida praticada pelos focolarinos
- Com a EdC dá-se um salto do amor individual para o amor da distribuição da riqueza, para a partilha e comunhão de bens.
Lucro numa empresa de EdC:
Três objetivos:
-1/3 para investir na própria empresa
-1/3 para ser usado na formação Humana e na cultura da partilha
-1/3 para ser colocado em comunhão com a as pessoas em situação de pobreza.
“Uma parte, uma parte, uma parte”
Os pobres: não são apenas beneficiários, são participantes, pois doam sua própria necessidade
Formação:
Através de bolsas de estudos para monografias, e cursos de especializações por exemplo.
Para participação em congressos
Para financiar estudos.
A EdC não se satisfaz com a distribuição de Riqueza
É um espaço de encontro de pessoas que procuram viver a reciprocidade gratuita, encontro de oportunidades....
Uma empresa da EdC deve:
-Crescer
- Produzir
-Partilhar
Finalidade dos Pólos Industriais:
-Ser laboratório Vivo
- Dar vivacidade, dar visibilidade ao projeto
- Criar uma sociedade anônima a ESPRÍ que é a proprietária do Pólo.
Alguns pólos existentes no mundo ou em implantação:
Espartaco Vargem Grande Paulista/Ibiúna São Paulo
Ginetta Recife
Bélgica
Croácia
EUA
Filipinas
França
Argentina
Algumas categorias trabalhadas pela EdC:
Fraternidade
Reciprocidade
Gratuidade
Aspectos teóricos:
Está se constituindo uma teoria econômica, principalmente após Chiara ter recebido diversos condecorações, homenagem e prêmios entre os quais o Doutorado em “Honoris Causas” em Ciências Sociais.
Foi fundado um Centro de estudos Centro Filadélfia destinada a recolher todo o desenvolvimento da EdC:
Já são, 121 trabalhos no Brasil, sendo 72 a nível de monografias, 40 a nível de mestrado, 9 a nível de doutorado.
Mensagem de Chiara dia 30/11/2007 no 3º Congresso Internacional de EdC com o Titulo: “Trabalhar em comunhão muitos desafios”
Colocar o trabalho no centro do Congresso: Doloroso e Difícil
O Amor recíproco ajudará, pois cria um ambiente fértil
Comunhão vivida na empresa
A posição Hierárquica
Raízes da EdC: A EdC tem raízes na espiritualidade do Movimento dos Focolares – 50 anos de experiência na época da fundação.
Quais são as estruturas da Empresa:
Pautada na espiritualidade do Movimento dos Focolare
Na vivencia dos 7 sete aspectos
É o amor recíproco que se organiza e se define estes aspectos.
Linhas para conduzir uma empresa de EdC.
Idéia inspiradoras:
Função da Autoridade na cor Branca, que é aquela que serve,
Autoridade Mariana
- Outros instrumentos próprios:
· -comunhão das experiências
· Horas da verdade
- Cada empresa tem característica própria:
· Atualização
-O vinho novo encontra vasos novos
Quem são os Pobres:
· Pessoas que não tem trabalho
· Importância de se conseguir uma oportunidade de um trabalho
· Para um mundo onde não existirá indigente entre nós
Apresentação de Angela Pelizzon Garcia e Luiz Gonzaga Colella, empresários:
Objetivo: “Fazer um ponto” entre a EdC, hoje.
Luiz Colela: Professor da Faculdade Sapiença, São Paulo
Sócio da empresa Estrela Viagens
Angela sócia da Estrela Viagens
Situação hoje Global:
· Falar em luta contra a pobreza já é uma realidade em todos os lugares
· Ainda assim, constatamos:
No Sul diferenças sociais muito grandes
No Norte condição de pobreza absoluta
· Dar dinheiro não é suficiente
· É necessário criar relacionamentos
· Querem repartir para com todos
Situação da EdC:
Período de 1991 a 1998: período onde as empresas começaram a surgir
Período de 1998 a 2004: necessidade de manutenção das empresas
Período de 2004 em diante: conhecer melhor a necessidade de atendimento ao Pobre que deu origem a EdC. Estudar o pobre, descobrir o que fazer para que ele avance, sendo necessário:
· Criar condições para que cada um, saia desta situação
· Mostrar um pedaço desta humanidade sem perspectiva
Pólos industriais:
Fazer com que os internos do movimento conheçam as ações do pólo
No futuro levar esta vida a todos
Hoje,
São 800 empresas no mundo todo.
Necessidade de termos empresas inteiras que participam desta comunhão.
Na culturas:
No mundo todo já são 400 trabalhos acadêmicos
Descobrir as peculiaridades da EdC.
Temos coisas diferentes das outras empresas
Quais são estas características?
Gratuidade
Empresas que dão lucro
Queremos a reciprocidade,
O pobre dá a necessidade.
Numero de pobres:
No inicio: eram 5000 pobres
Subiu para 12000 pobres
Ano passado foram 3800 pobres, dos quais 1200 tinham necessidades que poderiam ser resolvidas e outros são pobres crônicos que precisam permantente de ajudas.
É preciso recolher o lucro para distribuí-lo de forma fraterna
Como dar um salto para frente com as novas empresas?
Retornar a idéia original da EdC, dividindo o lucro em três partes:
1/3 Para desenvolvimento da empresa,
2/3 para formação dos jovens e distribuição aos necessitados
Pensar em quando iremos chegar a este ponto.
Pobres na região:
No inicio 200
Depois 168
Atualmente 58
Esta ajuda da EdC não vai acabar com a comunhão de bens , comunhão que vai gerar vida.
Não devemos nos preocupar: Tem um pai que vem nos ajudar e nos iluminar
Alguns empresários que estão aqui comprovam isto.
Deus sempre dá o necessário a cada um.
Enquanto os lucros das empresas não são suficientes, as pessoas vão ajudar individualmente.
Nova regra para distribuição dos lucros das empresas da EdC:
50% irão para a AMU, ONG coordenadora de projetos para formar empresas que gerarão novas empresas.
50% para formar homens novos através de projetos específicos
Comissão internacional:
· Reescolha da EdC
· Regulamento da EdC:
· Linhas para gestão de uma empresa da EdC será objeto de fala do Professor Cintra
Daqui a 20 anos ...não haverão muitos pobres, e serão uma rede que abraçarão este causa.
Vídeo de Chiara Lubich aos empresários de EdC(vídeo documentário - Loppiano ,17.05.2003
· Há quem planta quem carrega...
· Há quem recolhe no Paraíso tudo será de todos
Mensagem de um professor da Católica do RJ que não pode participar do encontro:
“Vocês foram o que de melhor me ocorreu ao longo de minha carreira profissional....
Ele escreveu um livro sobre a EdC, está aposentado já com 70 anos de idade.”
Leo Andringa: Trás abraço do Luigino e da Vera Araujo.
Três coisas importantes na EdC:
· Além da ajuda aos pobres, outras empresas que dão dinheiro criam postos de trabalhos.
· Isto é inicio já que desejamos comunhão, não apenas individual, mas empresarial
Critério para uma empresa ser da EdC:
· Que tenha uma ou mais pessoas, que vivem o amor recíproco.
· Deus pode perguntar: Quando mais pessoas irão viver o ideal?
· O que significa isto, para a maneira, para que a empresa se organize?
Sobre isto falou o Alberto Ferrucci
Luigino Bruni
Leo Andringa
Temos as cartas de Chiara
· Não nos decidimos enquanto não encontrarmos uma solução?
· Deve emergir uma maneira de fazer isto.
· A EdC não é só uma maneira de fazer..
Temos o lado político de fazer as coisas Um professor de Milão nos falou disto:
· Vocês falam aos políticos e ao mercado
· Uma semana atrás uma emissora Italiana transmitiu uma coisa de Chiara com Lilian Cozi e falou da arte, e da EdC. Evidenciou o sentido social do movimento, do Carisma.
Chiara disse o que nos caracteriza:
Gestão Fraterna, na qual o gestor se iguala ao mais simples operário.
Para dizer a verdade encarnar esta realidade não é fácil.
Conseguimos isto num clima de fé, mas, existe uma estrutura mais vertical do que fraterna.
Chiara descobriu a fraternidade, co uma estrutura nova, na igreja, na família, na sociedade.
Só é possível quando descobrimos uma motivação especial.
Com a morte de chiara estamos numa nova fase:
Antes... Procurávamos sempre Chiara.. Disto dava a obra uma característica, um aspecto vertical.
Depois dela deve ter a mesma graça devido à necessidade de fazer tudo em unidade.
Devemos ser mais família e se sente isto já.
Também na EdC internacional onde existe 12 pessoas, nós vivemos mais intensamente.
A unidade deve ser amor para que surja a luz de chiara.
Para exemplificar:
Agora vou ler a vocês um texto onde peguei parte de várias pessoas para. Fazer uma coisa fraterna não é fácil....
A empresa EdC se torna social também com o lucro.
Nós somos uma empresa social que trabalha no mercado, sem regalia.
A empresa que gerir tem que dar lucro e gerir a socialidade.
Agora são mais, temos que viver todas as cores, todos tem que estar juntos...
Em nossa empresa a horizontalidade tem que ser desenvolvida...
A hierarquia permaneceu! A Globalização não eliminou a hierarquia.....
Luigino Bruni disse:
A Economia de uma empresa é o resíduo de uma sociedade feudal.
O sistema feudal foi sendo substituído pelo sistema liberal, mas o sistema hierárquico continuou o mesmo.
Nascido da luta sindical dos últimos tempos.....
A proposta da EdC que fazer sua proposta de mudança radical nos estatutos das empresas.
Hierarquia- A EdC quer colocar a fraternidade acima de tudo.
O principio da Reciprocidade é um principio fundamental.
A Autoridade e a Hierarquia:
Não se quer negar o principio da Autoridade e da hierarquia.
Significa reconhecer que antes somos fraternos, somos iguais em dignidade, depois cada um tem sua função
A parte que cabe a mim são os três amores:
O Eros
A amizade
O Ágape
Está na mesma linha do Papa que fala que Deus é amor.
Luigino Bruni traduziu isto em linguagem econômica: diferenças no Matrimônio e nas empresas.
EROS: Querer possuir, objeto de posse, querer uma mulher. Uma força muito grande.
AMIZADE: temos a reciprocidade, temos uma aspecto de posse, somos amigos, sentimento de fechamento, sem abrir porem o coração.
AGAPE: É um amor que não está fixado na pessoa, em uma pessoa. É a gratuidade que importa. Não existe a igualdade. Posso investir dinheiro no pobre existindo a reciprocidade numa nova igualdade.
O matrimonio sem o ágape não se encontra entre a verdadeira gratuidade.
O Matrimonio contempla as três coisas:
EROS: contrato de posse com troca. Numa empresa normal de se considera o EROS que se traduz em posse, em contrato.
Também a amizade
Normalmente não existe o ágape.
Eis a diferença: A Gratuidade é ponto de distinção.
O matrimonio que não tem o Ágape tem grande dificuldade de ser resistir.
Também na empresa que se baseia no dinheiro, no contrato, se perde e pode se desfazer.
Tem que haver a amizade.
Sem a gratuidade se perde o significado.
Não existindo a gratuidade não sentimos bem....
O comercio precisa da gratuidade..................
Nas empresas existem os fornecedores, os clientes.
Na obra estamos no campo da comunhão..
Não existe o contrato, hora de trabalho, tempo livre para fazer isto, de uma forma separada distinta.
Nas empresas de comunhão vamos fazer as coisas juntos.
A Amizade:
Existem elementos para as pessoas que guiam, existe esta estrutura hierárquica.
Quando ele Leo Conheceu já tinha 50 anos, já estava destruído no sentido da verticalidade...
Cita um professor, um livro, experiência de comunhão. Na economia não se encontra uma solução.
Três partes:
Compartilhamento de lucros
Participação de funcionários
Participação de pessoas nas decisões das empresas
O sistema de participação foi definido na constituição da empresa.
Na participação dos lucros se divide entre as outras pessoas.
Isto não funciona..
.. Muitas pessoas não querem dividir o risco.
Querem ter garantia certeza, sem risco.
Outro aspecto: Numa empresa não cresce sem o acompanhamento de todos com a missão da empresa. Existe na empresa um trabalho continuo de motivação.
Algumas questões:
Porque se escolheu uma determinada solução?
Como escolher pessoas que são sensíveis ao carisma?
O discurso de participação dos empregados nas decisões da empresa não funcionou?
Um estudioso concluiu que não deu certo:
· As heterogeneidade entre empregado e patrão é muito grande.
· Isto é causa de grandes conflitos, que chega a engessar as decisões numa cooperativa.
Temos que encontrar uma solução.
O máximo em uma idéia no nível do Eros, da Amizade não ofereceu uma idéia. Temos que encontrar uma idéia.
Temos que encontrar um caminho também em unidade.
Precisamos definir de forma clara, um organograma, para se resolver os conflitos.
Na necessidade de salvaguardar a empresa: Viver a f raternidade.
Não podemos fugir da lógica funcional sem fugir dos princípios mais abertos e a comunhão.
Últimos aspectos:
O protesto, as criticas dentre de uma empresa, tudo pode ser assimilado.
Um professor disse: Um crítica é uma voz.
Três tipos:
· A pessoa se silencia quando tem problema, talvez por falta de sensibilidade.
· Maledicência, pressão negativa.
· Sinal positivo de que alguma coisa não vai bem à empresa, na organização.
Conclusão Documento do Vaticano de 01 de junho de 2008.
Serviço de Autoridade e obediência.
Como gerenciar a fraternidade nas organizações religiosas.
A igreja sente forte que as obras religiosas têm que ter uma gestão da fraternidade.
Este documento se vê muita coisas são iguais,
Num artigo da Revista Cidade Nova:
Assunto religioso: Não existe diferença em atuar numa empresa, numa família.
A quem administra com autoridade exige a disponibilidade de verificar em cada pessoa, que existe a verdade até quando capta na outra pessoa verdade melhor do que na própria pessoa.
Capacidade de ir além numa perspectiva nova modificando seu próprio campo de vista;
O conflito de idéias nunca deveria tornar conflito de pessoas.
Reunião de Grupos por tipo de empresas:
Prestadores de serviços,
Comercio e Atacadista
Consultoria e Serviços
Três opções de Programa depois do almoço:
Visita a ESPRI,
Visita ao Centro Filadélfia
Prestação de contas e eleição na ESPRI.
Experiências:
Maria das Graças Medeiros:
Estimulando produção de valores humanos relacionados considerados capitais sociais.
Redução dos espaços de relações humanizadas, onde o outro não é valorizado.
Princípios:
Retirar o ter do foco
Gratuidade
As empresas da EdC estão conseguindo valorizar as relações Sociais existentes?
Seu trabalho baseou preliminarmente na busca de teorias existentes sobre o assuntos, dentre os autores se destacaram:
· Luigino Bruno
· Leo Andringa
· James Coleccer
Definição de Capital social:
· Relacionamentos construtores do serviço
· Regras de reciprocidades gerando participação Social
· Relacionamentos que possuem capacidade de produzir capitais sociais
· Ajuda mutua
· Cooperação
· Altruísmo
É necessário do estimulo do capital social, para não gerar:
· Desconfiança
· Desordem
· Para propiciar a confiança uma nas outras
Desafio:
Estimular as pessoas a se relacionarem:
Civilidade
Bens social e humano
O projeto da EdC representa este desafio: objetivo da humanização do Econômico.
Resgatando valores como: Solidariedade
Aspectos fundamentais:
Finalidade:
Construir o homem novo capaz de utilizar a fraternidade e a Partilha
Empresas pesquisadas:
Forma de capitais existentes:
Ética, Amizade, Respeito, Confiança, Amor, Partilha.
Resultados:
Analise das estatísticas
Analise dos conteúdos das empresas
Confiança, Amizade, Respeito às Normas, Subjetivos e transmissão de informações.
Participação do Dorival em 22/06/2008
Apresentação de um vídeo para meditação.
Ele esteve naquela sala no dia do lançamento da bomba, em maio de 1991.
Chiara estava num estado de graça muito especial.
Deus nos dá uma graça para conseguir levar para frente.
Chiara nos dá uma luz para nos clarear o caminho.
Dr. Roberto Martins Cintra
Foi convidado para fazer parte de um grupo que está escrevendo as linhas mestras do que será a EdC daqui para frente.
Buscou as raízes de onde veio a origem do convite.
Instituição sem Carisma já nasce morta, compreendeu que a iniciativa teve inicio concreto, quando Luigino Bruno 10 anos atrás gerou o 1º documento sobre as linhas do seria a EdC.
Estágio atual:
Linhas para orientação daqueles que farão parte da EdC como condutor.
Veiculo complexo:
· Está convencido que vivemos agora, com Chiara entre nós, o Carisma está entre nós. Sente um friozinho na barriga. A missão é complexa.. É difícil pensar muito.
· O momento agora é manter o carisma para manter a instituição
· Chiara; “A EdC Não atingirá a maturidade enquanto não encontrar Vasos novos para colocar vinhos novos”
· O diálogo vai continuar..
· O vinculo..
Concentrar as ações em algumas palavras:
· Manter claro entre nós a nossa identidade isto nos leva a nos conhecemos bem.
· O que é esta empresa e o que a move....
· O que as empresas têm em comum com as outras empresas e o que difere.
· Não é possível amar o próximo sem amar a si mesmo
· Conhecer a si mesmo como empresa de EdC. Isto envolve muito estudo.
Ênfase em assegurar nas empresas de EdC que estão embutidas as linhas do Carisma da unidade. A nível de Valores Ética valorativa
Assegurar:
Comunhão de Bens
Ética
A partilha
Solidariedade de comunhão
Horizontalidade
A resposta é confirma pela mudança interior do empresário: È possível e começará a propagação desde a idéia
Confiabilidade dos produtos conferidos
Acredita que o documento final deverá contemplar a participação de todos inclusive os internos.
Versão atual: O que o projeto da EdC procura fazer....
Missão:
Adotando a comunhão
Ética valorativa
Estratégia
Tático
Administrativos
Trabalho com espírito de Serviço
Estilo de Direção: Participativo
Objetivos quantitativos e qualitativos:
Pessoa humana está no centro da empresa
Capacidades relacionais
Tomar medidas particulares para pessoas que estão passando necessidades
É gerida para distribuição de lucros
Relação com clientes, fornecedores, Funcionários
Preços justos
Relação boa e aberta
Relaciona-se de forma leal
Capital material
Angela:
Para ser lançado é preciso ter vida;
Congresso Internacional em 2011.
São coisas que estão sendo estudadas trabalhadas para serem vistas.
Perguntas e respostas no final do encontro:
Pergunta feita ao Leo Andringa:
Corremos o risco de sermos bons cristãos, mas não empresários da EdC?
Chiara disse da necessidade de termos uma escola de formação empresarial.
O Brasil é o Berço da EdC. A Mariápolis Ginetta é o lugar onde deva inspirar também as novidades! Aqui é o Berço da EdC.
Henrique Leibholtz:
Como devemos fazer para se inserir na EdC?
Os princípios da EdC podem ser vividos onde estamos inseridos....
Nem todos devem e podem ser empresários
Todos têm características de vivermos onde estamos. Mas nem todos têm a característica para ser empresário.
Cada um pode ser acionista, é uma forma prática de se inserir.
Darlene:
É requisito para participar da EdC que as pessoas possuem, que compartilham a Espiritualidade da unidade?
O carisma é para toda a Igreja e depois para toda a humanidade.
Professor Dr. Roberto Martins Cintra:
Um apaixonado pela EdC que trabalha numa empresa normal, acusa mudança em sua estrutura no seu caminho de transformação pode se inserir na EdC?
Acredito que sim, ele atua e consegue alterar a forma de atuar.
Conhece pessoas que vivem em sua empresa, em sua casa, em seu trabalho, em qualquer ambiente.
Leo Andringa:
A experiência de micro crédito é um caminho a seguir para ajudar os pobres e os necessitados?
Precisamos saber qual o tipo de ajuda aos pobres que precisamos para transformá-los em microcrédito...
Precisamos fornecer cursos para ensiná-los os métodos de micro-crédito.
É um novo caminho e após termos alguma experiência, que geram projetos e novas empresas de comunhão.
Henrique Leibholtz:
O que é a pobreza empresarial, no meio da concorrência de mercado cada vez mais acirrada?
Posso dar um exemplo pessoal: Já poderia me aposentar. Mas ainda estou atuando como empresário, tendo uma vida normal sem extravagância, vivendo uma vida digna.
Leo Andringa:
Qual a diferença que a EdC introduziu em relação aos outros projetos?
A primeira diferença é que os empresários da EdC fazem este trabalho com amor e por amor.
Este trabalho é amor.
O trabalho deve ser feito por amor aos pobres
Muitos bancos assumiram este caminho, muitas ONGs também.
Nossa maneira de como usamos estes instrumentos muda tudo.
Algumas pessoas já participam dos encontros do movimento e são monitores. Eles trazem o DNA e levam aos outros.
Darlene:
Pode um empresário tomar uma decisão sem consenso para salvar uma empresa?
Sim, mas uma decisão em consenso gera o sentido de nunca estar sozinho.
Professor Cintra:
Como viver as sete cores?
Considera que a aplicação das sete cores já ressoa a condição sine quae nom para a formação dos empresários, funcionários de ponta a ponta.
Temos sim empresários da EdC que vivem as sete cores
Será que já temos empresa para ser tornar EdC, assim?
Precisamos de nos reciclar como um todos para adequarmos á EdC.
Os valores Éticos valorativos têm que estar inseridos nos três níveis:
· Estratégicos, Táticos e Éticos valorativos.
É preciso ter claro, ter claro em ser EdC como empresa e como pessoa.
Leo Andringa:
Como entender melhor 1/3, 1/3, 1/3 uma parte, uma parte, uma parte?
A cada ano percebemos um novo passo da obra.
O que você sentiu neste congresso e o novo passo que devo fazer?
· Este 1/3, 1/3, 1/3 não é suficientemente vivido.
· Se existe uma coisa tão profundo que chiara viu, é que também Maria viu 1/3, 1/3, 1/3.
· Temos a impressão que estão esperando alguma coisa para que muitas empresas coloquem em comum seu lucro.
Para melhor visualizar e controlar serão criadas uma conta para cada finalidade.
São três possibilidades distintas:
Existe outro número de empresas que não fazem esta comunhão.
Pode se tratar de um sinal.
A comunhão fica dentro da empresa e devemos dar este passo, esta contribuição.
Impressão do Leo Andringa:
Sentiu no Pólo Spartaco um desenvolvimento
A comunhão está crescendo, estou vendo nova estrutura aprendendo com a associação dos funcionários.
Sofreu muito com muitos empresários que tem que pagar tantos juros bancários. Quase 40% ao ano isto é desastroso.
Existe um regime que prefere os grandes empresários, que tem muito poder.
Eu espero que sejamos nós já mais maduros para que possamos dar uma resposta a este problema.
E encontrarmos os financiamentos para seu crescimento. Este é o passo que precisamos dar....
Isto é a coisa que nos dificulta este projeto.

Nota de uma sinfonia - Diviol Rufino

Nota de uma sinfonia
Continuando a meditação sobre o acolhimento, como quem lê as notas de uma partitura, compreendi que Deus ao me acolher, como sou, convida-me a duas coisas. Primeiro, acolhê-lo em mim. Ou seja, sou convivdado a criar as melhores condições para que o meu ser, minha interioridade, seja como uma casa real, onde Ele pode sentir-se plenamente Rei. É um processo lento, por vezes doloroso, esse deixar espaço para Ele em mim. Há uma expressão pouco compreendida, mas que compreendo ser o passo necessário para que isto aconteça: morrer a mim mesmo. Pe. Antonio Vieira, dos primeiros Jesuitas a virem ao Brasil, ja dizia: "Saber morrer é a maior façanha." Deus deseja ser acolhido e acolher e o caminho é esse: morrer para viver plenamente e irradiar a vida ao meu redor.
Dentro dessa perspectiva, o ato de maior inteligência é: render-se, aceitar ser acolhido por Ele, não numa espécie de quietismo mas numa atitude madura, livre e consciente de quem sabe que é amado. Claro, estou longe disso. Porém, não posso negar que é tudo o que mais desejo com todo meu ser!
Outra segunda compreensão é que ser acolhido por Deus e acolhê-Lo, implica em acolher-me, assim como sou, com minhas imperfeições, meus combates, minhas fragilidades, minhas idiosincrasias, meu passado, minhas raízes, minha história, enfim, acolher tudo o que me aconteceu e acolher todos com quem vivi, sobretudo os/as que produziram feridas em minha alma, e confesso são poucos. Mesmo assim, já ofereci a todos/as a minha anistia ampla e irrestrita.
Este acolhimento de mim mesmo é um acontecimento libertador, faz-me olhar com mais clareza e faz-me resgatar com simplicidade os dons que o amado Deus me deu para que eu pudesse partilhar com todos, multiplicando-os. Ao mesmo tempo, faz-me relativizar as inúmeras vezes em que deixei-me atingir por opiniões depreciativas que diminuiam a beleza, a maravilha, que o Criador imprimiu em suas criaturas, inclusive em mim. E, ainda mais, liberta-me do anuviamento em que meus olhos se envolvem quando olho - sem esse olhar amoroso - as limitações dos irmãos e irmãs, esquecendo que a verdade mais profunda de cada pessoa está velada e que somente Deus conhece cada um plenamente. Como diria Chiara: "A verdade tem a profundidade infinita do mistério".
É como na parábola do Trigo e do Joio (Mt 13,24-30). Apesar de Jesus ter dito, em outra ocasião, que cada um de nós é chamado a ser luz para o mundo, a começar sendo luz para nosso mundo interior e pessoal, buscando todos os meios para que isto aconteça, com a parábola das duas sementes, Jesus quer nos dizer que nunca prometeu uma vida onde encontraremos somente, "trigos maravilhosos"
Muito pelo contrário, nos alertou que teremos que conviver juntos, sem tentar arrancar o joio, pois essa é tarefa dos "ceifeiros" (leia o texto de Mateus e veja como é fantástico). Ceifar o joio, portanto, não é nossa tarefa. Pois, no dia estabelecido por Deus, finalmente, o trigo será separado para ser guardado no celeiro de Deus. Enquanto o joio seguirá seu destino: virar cinzas, decompor-se, sumir da memória da existência. Naquele dia, uns rostos resplandecerão como o sol, outros serão ensonbrecidos, pois todas as ações trazem conseqüências.
Por isso, recolhidos no sacrário de nossa consciência devemos pedir a Deus que aumente o trigal de nossa ceara e que multipliquemos as sementes do bem, que elas produzam tanto frutos de bênçãos para nós, para quem nos é caro, para o mundo, que no dia da ceifa, sejam encontrados em nós somente alguns poucos vestígios dos joios que o malígno semeou enquanto distraídos dormíamos... Isso ocorrerá se a cada momento de nossa breve ou longa existência, momento por momento, realizarmos o que Deus quer de nós, ou seja, realizar cada coisa com perfeição, "como se não tivéssemos outra coisa para fazer", como nos ensinou Chiara.
Oxalá possamos elevar ao Pai a seguinte prece: "Senhor, embora eu saiba que Tu respeitas a minha liberdade, eu quero livremente Te entregar a minha vontade. Faça por mim o que eu não posso fazer por mim mesmo."

Meu caro, desejo-lhe um bom final de semana, onde o acolhimento - sobretudo aos que necessitam do nosso amor e nosso cuidado - seja a nota principal de nossa sinfonia, conte comigo!

De Antonio Ferreira a respeito de NONICO JORGE 30.06.2008

Abaixo está a minha colaboração.
Antônio Ferreira

O Sô Nonico me disse poucas coisas e entre elas:
“Sempre que vou a um encontro eu me pergunto:
O que vou fazer lá?
Depois o que trouxe para aqueles que me confiaram esta missão?”
Outra coisa foi um encontro de Famílias Novas em são Paulo que o João Bosco me escolheu para acompanhá-lo. Chegando lá o Sô Nonico contou uma experiência que havia feito na região, lá na roça em Peçanha. Lembro-me que no intervalo um participante daquele encontro comentava: “Eu sou um funcionário da Caixa Econômica e estou entregando meu apartamento financiado pela própria Caixa, em conseqüência do aumento exorbitante da prestação, sem tomar nenhuma atitude”. Por outro lado, o Sô Nonico, sem saber ler e escrever, “escreveu”, com ajuda da secretária do prefeito, uma carta para o ministro Alysson Paulinelli conseguindo reverter a situação dos moradores do Vale. Não sei se esta experiência deu mais frutos, mas para mim ficou a responsabilidade dos “Dons recebidos”.

Nosso NONICO JORGE de Peçanha parte para o Céu.





Sr. Antônio Gonçalves Jorge era conhecido com Sr. Nonico, ou Nonico Jorge como ele mesmo fazia questão de enfatizar.
O conheci em uma das Mariápolis de 1977 ou 1978 em Aparecida do Norte, era um apaixonado pelo Carisma da Unidade, em especial por Humanidade Nova, pelas células de ambiente, pois não cansava de repetir “onde dois ou mais”. Já com seus 70 anos de idade naquela época parecia uma criança, inspirado no Carisma da Unidade constituiu a associação dos produtores Rurais da comunidade de Água Branca, em Peçanha. Participava do sindicato dos produtores rurais do município. Era um líder na comunidade e na cidade.
Durante muitos anos fazia reunião mensal da Palavra de Vida lá na Comunidade e ainda participava dos encontros na Cidade.
Participou ininterruptamente, de mais de 20 Mariápolis, deste quando começou a ser realizada na cidade de Divinópolis, sempre ajudando e levando alguém de sua comunidade.
Uma das palavras de Vida que gostava sempre de repetir era “Se o Grão de Trigo não morre...” e sempre nos lembrava “de estarmos unidos onde dois ou mais”.
Quando era convidado para contar suas experiências estava sempre disposto e as contava com sua característica própria de um fazendeiro agricultor sempre otimista, cheio de vida e, sobretudo cheio de experiências vividas. Era contagiante ficar ouvindo suas experiências, sua maneira própria de viver o evangelho, sempre de forma coletiva e familiar. Tinha uma vivacidade própria de um jovem, um sorriso aberto, sincero e contagiava a todos.
Houve uma época que ia para jornada e Mariápolis, encontros de Humanidade Nova e levava consigo seus familiares, suas filhas estavam sempre o acompanhando. Não me lembro quantas filhas teve, mas seguramente mais de dez, dezenas de netos e bisnetos. Uma sua filha mora em Belo horizonte e é aderente.
Há uns dez anos atrás perdeu sua esposa, e já com seus mais de 80 anos foi diminuindo o ritmo, sem deixar de viver intensamente. Acredito que tenha já estava próximo de seus 88, 89 anos!
Sempre que vinha a BH me ligava e nos encontrávamos para termos Jesus em meio e atualizar nossas experiências.
Sua ultima Mariápolis foi à do ano passado, ele estava já meio doente com problemas cardíacos e passou uma temporada fazendo tratamento em Ribeirão Preto onde algumas de suas filhas residem. De lá me ligou para saber a data da Mariápolis, e me disse quero ir a Mariápolis com Você. No dia e hora combinados lá estava ele sempre correto e pontual.
Foi um grande companheiro que me fiquei ligado, sobretudo pela sua simplicidade, pela maneira de fazer unidade facilmente, pelo desejo de mudar a humanidade através do vivencia do evangelho e do carisma da unidade. Tenhamos Jesus em meio!
Ademir Procópio Lage.
J. Roberto: a primeira Mariápolis que o Seu Nonico foi ele participou do meu núcleo, tendo sido eu o seu primeiro “orientador” nos caminhos de Chiara via Mariápolis. Tornamo-nos muito amigos e, inclusive, fui à sua casa na “Comunidade dos Jorge” em Peçanha, quando nos encantamos ao tomar conhecimento de sua liderança ali.
Foi um formidável negociador de interesses comuns e elaborou um trabalho muito interessante e extremamente útil ali. Havia uma grande área de alagados que abrangia uma quantidade bem grande de vizinhos, humildes roceiros, produtores rurais dos mais pobres.
Nonico foi de um em um e convenceu-os a todos de se unirem em uma espécie de cooperativa rural, que foi constituída formalmente e legalmente e, assim, conseguiram um financiamento do governo federal para um trabalho de drenagem das referidas terras.
Surgiu então uma nova terra extremamente fértil e cada pequeno proprietário se tornou um médio proprietário e com uma terra ótima.
Reuniu-os também na orientação das plantações e até na colheita e venda. Venda essa que se fazia aos sábados numa feira livre nas ruas de Peçanha, com licença da prefeitura local e tudo mais.
Foi um líder rural muito inteligente e diligente e tudo conseguia com sua fala mansa, calma, aliada a uma fé incrível na Providência Divina.
Posso até arriscar que levou uma vida santa, eis que pensava e agia mais nos outros e para os outros, sobretudo seus mais próximos. E como é difícil organizar, reunir e fazer uma comunidade progressiva entre parentes!
Certamente tenho fotos e mais algum dado, porém não de fácil acesso no momento.
Um abraço.
Otaviano.

" FORTIFICAR-SE NO MOMENTO PRESENTE "

Bom dia!!
Alcançar um objetivo, conquistar o sonho almejado, superar dificuldades, vencer obstáculos. Tudo isso nos fortalece. Após uma conquista que parecia insuperável nos sentimos fortes, prontos para enfrentar outra batalha.Todas as realizações bem sucedidas alimentam a nossa auto estima, fazem crescer a confiança em nós mesmos.O mesmo acontece com o momento presente. Um momento bem vivido nos deixa a sensação de conquista, de dever cumprido. Às vezes pode ser até algo simples, pequeno, mas como estamos dentro do nosso dever ser, isto nos fortalece como se fosse um grande feito.Para hoje, dia 24 de Junho:
" FORTIFICAR-SE NO MOMENTO PRESENTE "
Abraços,Apolonio

domingo, 22 de junho de 2008

" NENHUM TEMOR DIANTE DA VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "

Bom Dia !!Existem dois tipos de temor. Um é o medo que temos daquilo que pode nos fazer mal, nos ferir, enfim, que pode investir contra a nossa integridade física. Outro é um temor que significa zelo, desejo de fazer bem uma determinada coisa, receio de não agradar alguém a quem amamos. A diferença entre os dois é que o segundo é recheado de amor.Com este segundo podemos definir o que seja o temor de Deus. Ele deve ser recheado de amor, de zelo pela sua vontade.O que significa ir em sua direção com um coração sincero.Enquanto o primeiro nos angustia e às vezes nos faz reagir com violência, o segundo nos leva à paz interior. É um temor que faz-nos viver sem temores, porque vivemos na presença de Deus através de sua vontade.Para hoje, dia 22 de Junho:" NENHUM TEMOR DIANTE DA VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "Abraços,Apolonio

sábado, 21 de junho de 2008

" PARA CADA MOMENTO PRESENTE BASTA O SEU AFÃ "

Bom Dia !!
Tem gente que, por ser ansioso, vive com antecedência todos os acontecimentos. O pior é que os vive de uma forma irreal e deturpada. Na maioria das vezes os fatos não acontecem como se imaginava.A maioria dos nossos temores não se verificam na prática. E o sofrimento antecipado é algo realmente inútil.Conheço pessoas que sofrem absurdamente só de imaginar o que os outros pensam delas. Antecipam julgamentos que talvez as pessoas nunca farão. Deixam de fazer muita coisa somente por temor. Um medo do nada, porque o que ainda não aconteceu não existe. Possibilidade não é fato, probabilidade não é certeza. No máximo pode servir apenas para se ter um pouco de prudência.É a velha história da garrafa meio cheia ou meio vazia. O otimista vê meio cheia, o pessimista vê meio vazia.Para hoje, dia 21 de Junho:
" PARA CADA MOMENTO PRESENTE BASTA O SEU AFÃ "
Abraços,Apolonio

terça-feira, 17 de junho de 2008

Bispo lança livro e desafia leis da Igreja.

Bispo lança livro e desafia leis da Igreja - Fronteiras // Dom Clemente Isnard, emérito da diocese de Nova Friburgo (RJ), está no Recife para apresentar publicação polêmicaJailson da Paz Da equipe do diárioHá temas que quase toda pessoa, seja católica ou não, gosta de se posicionar. Alimentar discussões e polêmicas. Entre eles o celibato sacerdotal e o direito das mulheres celebrarem missas. Já o Vaticano costuma tratar os assuntos com certo cuidado. E poucas vozes da Igreja, nas últimas décadas, ousaram contribuir com o debate fora das paredes dos seminários e das cúrias. O bispo emérito da Diocese de Nova Friburgo (Rio de Janeiro), dom Clemente Isnard, resolveu derrubar tais barreiras. Aos 90 anos e reconhecido internacionalmente por seu trabalho no campo litúrgico, ele lança hoje o livro - Reflexões de um bispo sobre as instituições eclesiásticas atuais - que promete jogar lenha na fogueira. E não fala apenas do celibato e das mulheres, trata de um dos pontos quase intocável no Vaticano: a participação dos leigos na escolha dos bispos. O lançamento nacional ocorre às 19h na Igreja das Fronteiras, bairro do Derby. Um sinal de reconhecimento ao trabalho feito por dom Helder Camara."Fala-se tanto na faltade sacerdotes, nas paróquias sem padres, nos padres que se secularizaram deixando o ministério. E não se pensa nos padres de valor e que se casaram e que poderiam ter continuado no ministério se a Igreja lhes tivesse concedido matrimônio", argumentou o bispo emérito. Dom Isnard encontra justificativa para seu posicionamento na experiência. Foram mais de 30 anos à frente da Diocese Nova Friburgo. E também no conhecimento histórico. Ele lembra que a exigência do celibato apareceu pela primeira vez por volta do ano 300, mas que ainda hoje as igrejas orientais católicas permitem que padres se casem. Segundo o religioso, a multiplicação dos diáconos permanentes é um sinal de que o padre casado seria bem aceito em muitos lugares. Os diáconos são homens casados ou celibatários que podem pregar, mas não estão autorizados a consagrar a hóstia e o vinho.Dom Isnard recorre ao olhar de pastor para se posicionar em defesa das mulheres. "Em minha longa vida conheci padres incapazes de ser párocos e conheci também religiosas e leigas consagradas com capacidade de dirigir comunidades", testemunhou. Para o monge beneditino, a dispensa do celibato não é uma mudança teológica, mas disciplinar. E sugere a necessidade de se analisar a Bíblia, quando São Paulo afirma que todos - judeu e grego, servo e livre, macho e fêmea - são iguais perante Deus. "Esse me parece um poderoso argumento bíblico em favor da ordenação de mulheres", acredita.As análises do autor se voltam também para a eleição dos bispos. "Em nossos dias o povo não é ouvido na eleição, mas pode se manifestar na hora do enterro", afirma, lembrando que a participação dos leigos nas eleições era comum no primeiro milênio de existência da instituição. Essa a prática foi caindo em desuso com a crescente interferência dos reis. Diante do que viveu e conhece, o bispo emérito defende que o ideal seria voltar ao regime do primeiro milênio, onde bispos, clero e povo participavam das escolhas.O povo, exemplifica, seria homens e mulheres engajados na Igreja, idosos e jovens, em número que expressasse as duas categorias E conclui, de maneira incisiva que a "descentralização das nomeações episcopais traria um alívio notável para as finanças da Sé Apostólica, uma vez que o pessoa da nunciatura não precisaria ser tão numeroso". Coicindência ou não, dom Isnard contou que uma cópia do seu livro foi entregue ao núncio apostólico no Brasil antes da publicação. E esse teria pedido a Editora Paulus, com quem estava outra cópia do texto, para não publicar o livro.Ainda sobre os bispos, dom Isnard se pergunta como recuparar um episcopado zeloso, culto e avançado. Ele mesmo responde que na situação atual seria necessário um novo concílio ecumênico para completar o Vaticano II, realizado entre 1962 e 1965 e responsável por mudanças na Igreja. Uma delas foi permitir a celebração das missas em diversas línguas, acabando com a ditadura do latim. Mesmo apontando o caminho, o bispo emérito acredita que dificilmente haveriam mudanças hoje. Isso porque a Cúria Romana prepara e redige tudo.Entrevista [Clemente Isnard]"Não nos comportemos como fariseus" A dedicação de dom Clemente Isnard à Igreja Católica se aproxima de sete décadas. Nesse tempo, ele ssumiu diversas funções. Foi o primeiro bispo de Nova Friburgo, vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), além de ter participado como padre conciliar de todas as etapas do Vaticano II e integrado comissões junto à Santa Sé. O bispo emérito conhece bem os caminhos da Igreja, especialmente no campo litúrgico. Parte desse conhecimento está no livro Viver a liturgia também a ser lançado hoje, no qual reúne uma série de reflexões. Na obra, dom Isnar afirma que à medida que a idade vai chegando, sente-se mais livre para escrever o que pensa. "Gozando de plena liberdade, posso elogiar ou criticar também autoridades eclesiásticas sem considerar cargos ou pessoas", salienta. Essa firmeza pode ser vista na entrevista abaixo:Por que escrever sobre temas polêmicos como o celibato e a escolha dos bispos?Dom Clemente Isnard: Para dar meu testemunho como bispo para o povo.E como surgiu a idéia da publicação?Dom Clemente Isnard: Depois da missa de meus 90 anos, na Igreja das Fronteiras, no ano passado. Na homilia, falei dos meus sonhos para a Igreja e depois da celebração padre José Comblin, da Paraíba, pediu para eu escrever. O livro é o resultado.O senhor recebeu alguma pressão para não publicar o livro?Dom Clemente Isnard: Quando o texto estava pronto, uma cópia foi tirada do meu computador sem minha autorização indo parar nas mãos do núncio apostólico, dom Lourenzo Baldisseri, que pediu a Editora Paulus para não publicar o trabalho. O livro está saindo por outra editora, a Olho d'Água. Alguma autoridade chegou a pedir diretamente para que o senhor desistisse?Dom Clemente Isnard: Todos os bispos do Regional Leste 1, que reúne as dioceses do Rio de Janeiro, fizeram uma carta me pedindo para não publicar o livro. Eles alegavam que os assuntos poderiam ser mal interpretados e isso seria ruim para a Igreja.Não teme repercussões negativas?Dom Clemente Isnard: Meu Deus!, Eu acho que a discussão sobre esses temas somente fará bem. A Igreja é santa e pecadora. E a história mostra que as mudanças na Igreja demoram séculos para mudar. Talvez tenhamos que esperar um milênio, mas temos que ser insistentes. Com o livro, quero apenas conscientizar as pessoas.E se o Vaticano chamar o senhor como fez com Leonardo Boff nos anos 80?Dom Clemente Isnard: Já estou velho, mas vou lá. Repito o que está no livro e outras coisas mais. Tudo farei sobre a luz do Evangelho, que pediu para não nos comportarmos como fariseus.O senhor pensa escrever outros livros desse tipo?Dom Clemente Isnard: Sim. E penso em incluir um capítulo que, a princípio, seria publicado nas reflexões atuais, mas retirei por sugestão de um padre que fez análise do livro.E de que tratava?Dom Clemente Isnard: Nesse capítulo, eu abordava a questão dos bispos auxiliares., tendo como fundamento experiências vividas em dioceses brasileiras.Trechos do livroPARTICIPAÇÃO POPULARDom Clemente Isnard: "Sabemos que certas nomeações episcopais são mal acolhidas pelo povo, e com razão. Quando se fala que o leigo de hoje chegou à maturidade, (#) reconhece que é um dever urgente voltar aos costumes do primeiro milênio no que toca à eleição dos bispos (...) Como seria bom e bonito que, no dia marcado, o bispo metropolitano, (#) se reunisse com representantes do clero e do povo e escolhessem todo o futuro bispo."REFORMA DA IGREJADom Clemente Isnard: "O papa polonês teve um longo pontificado e, com a colaboração de elementos conservadores que pululavam na Cúria Romana e que já tinham levantado a cabeça no fim do governo de Paulo VI, deu-se uma parada ou uma desaceleração no movimento de reforma da Igreja com alguns sinais de retrocesso. Evidentemente, com o atual sistema de nomeação, de bispos, isso teria conseqüências nas promoções do Brasil."NOMEAÇÕES EPISCOPAISDom Clemente Isnard: "Como fazer nomeações episcopais? O principal é que nelas estejam em atividade três elementos: o povo, o clero e a autoridade eclesiástica, ometropolita ou o papa. Não se trata de colocar a turba dentro da catedral como se fazia no primeiro milênio (#) Trata-se de fazer participar homens e mulheres engajados na Igreja, idosos e jovens, em número significativo conforme a diocese".CELIBATO SACERDOTALDom Clemente Isnard: "Fala-se tanto na falta de sacerdotes, nas paróquias sem padres, nos padres que se secularizaram deixando o ministério. E não se pensa nos padres de valor e que se casaram e que poderiam ter continuado no ministério se a Igreja lhes tivesse concedido matrimônio. Em igrejas orientais católicas os padres podem se casar. Por que não na Igreja Latina?".SACERDÓCIO FEMININODom Clemente Isnard: "O que dizer das palavras de São Paulo na Epístola aos Gálatas: "quem foi em Cristo, revestiu-se de Cristo. Não é um judeu nem grego; não é servo nem livre; não é macho nem fêmea. Todos vós sois um em Cristo" (3,27s). São Paulo nessa época prega a igualdade. (#) BISPOS EMÉRITOSDom Clemente Isnard: "O problema para os bispos eméritos é deixar a diocese e ficar vagando sem ter o que fazer. Depois deuma vida de intensa atividade, o bispo emérito não tem um trabalho empenhativo. Não foi o meu caso, pois logo comecei a trabalhar em Duque de Caxias. O povo, em geral, gosta do bispo e o bispo gosta de sentir o amor do povo".

Peçanha, MG e Rocca di Papa, 14 de junho de 2008.


Prezados amigos,

Como talvez vocês se lembrem viajei para Peçanha ,depois do nosso retiro de domingo, com o Paulo Sérgio, Eli e Luciana( gen 2 de Sete Lagoas). Lá nos encontramos à noite com um grupo de 55 pessoas que já participaram de Mariápolis e outras atividades nossas. Foi um momento muito simples mas rico, porque acredito que Jesus estava no nosso Meio. Todos pareciam felizes após aquelas duas horas de encontro. E mais tarde, às 23:30 h, retornamos para Belo Horizonte, chegando esta manhã por volta das 5:00 h. Fiquei muito feliz em podido conhecer a família do Paulo Sérgio: Sandra(esposa), Pedro Paulo(filho) em dona Luzia (sua mãe). É importante conhecer melhor as pessoas que estão perto ou longe de nós para podermos rezar por elas e acompanhá-las no caminho que percorremos juntos na Santa Viagem, que Chiara Lubich nos ensinou.

Um forte abraço e obrigado pelo Jesus no Meio construído durante o retiro. Caso queiram me enviar alguma das vossas impressões sobre o retiro, ficaria muito grato. Segue abaixo o pensamento espiritual do Collegamento CH de junho 2008, lido durante o final do retiro.

Um! Nelson.

Pensamento espiritual

Rocca di Papa, 14 de junho de 2008

É Jesus em meio que nos guia

Caríssimos[1],
(…) Eu disse: "Se eu tivesse que deixar em testamento uma herança, eu deixaria a todos: Jesus em meio".
Gostaria de lhes explicar bem o que eu entendia dizer. (…) Não queria dizer que deixo como sugestão: «coloquem Jesus em meio». Não! Eu sinto que, como Maria deu vida a Jesus, a Obra de Maria deu vida a Jesus em meio, sabe dar e dá a vida a Jesus em meio. (…) Portanto, o que lhes deixo? O fruto deste carisma mariano, que é Jesus em meio. Portanto, não é só uma sugestão: «Eu os aconselho a colocarem...» Não. Eu lhes dou Jesus em meio.
Padre Lombardi, no período em que viveu, falava desse Jesus em meio. Ele anunciava sempre. Era um grande pregador. Tinha um carisma. Era nosso amigo e anunciava sempre que Jesus deve voltar, que Jesus deve voltar, Jesus deve voltar. Quando ele descobriu Jesus em meio, declarou diante das pessoas: «É este o Jesus que devia voltar». Portanto, eu não lhes deixo unicamente um sistema para fazê-lo voltar, mas lhes deixo este Jesus! (…)
Outro pensamento é este: o carisma reside no "onde dois ou mais"... Assim, por exemplo, deve ser nas regiões e no Centro: no "onde dois ou mais". Jesus em meio antes de qualquer outra coisa. (…) Então, será Ele a nos dizer o quê podemos fazer, até que, pouco a pouco, se fará tudo. Ele sabe que a Obra de Maria deve conseguir realizar certas coisas, mas de acordo com cada região, pois uma é pequena, outra é grande. Não somos nós que devemos colocar tudo no programa. Devemos deixar que seja Ele a colocá-lo.
Então, primeiro, nós recebemos este dom: a Obra é mãe de Jesus, de Jesus em meio.
Segundo ponto: colocar sempre Jesus em meio para que Ele nos guie. Devemos ser pessoas guiadas. Se não formos pessoas guiadas pelo Espírito Santo, não somos focolarinos. Somos pessoas humanas que raciocinam humanamente, que fazem raciocínios humanos. Precisamos do Espírito Santo para sermos nós mesmos. (…)
Ainda, com Jesus em meio, quem sabe o que Ele fará! O que Ele fará!
A última expressão: lembrem que, na nossa Obra, há quem começa e semeia, quem leva as coisas para frente – pois veio depois – e quem, por fim, recolhe. No Paraíso tudo será de todos. Vamos para lá e o que Enzo (Fondi) fez, o que eu fiz no início, o que vocês fizeram no fim... Tudo será de todos. Isso!
Chiara
Pregador do Papa: Igreja existe para os cansados e oprimidos
[1]. Do discurso de Chiara à Assembléia geral: "25 expressões salientes do encontro de setembro-outubro de 2002", Castelgandolfo, 15 de outubro de 2002;

" FAZER COM PERFEIÇÃO A VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "

Bom dia meu povo !!
O lema que pode sempre nos ajudar é "Melhorar sempre".Apesar de termos alcançado um bom desempenho devemos sempre melhorar, aperfeiçoar, aprofundar os conhecimentos.Nos tempos de hoje, todos nós sabemos que isso é fundamental para a vida profissional.Podemos aplicar essa regra em todos os aspectos da nossa vida, não somente do ponto de vista profissional. No desempenho como pai, mãe, filho ou filha, amigo, vizinho, até mesmo no relacionamento com desconhecidos. Não deixar passar nenhuma oportunidade e então veremos como a nossa vida se tornar interessante e cheia de sucessos.Para hoje, dia 17 de Junho:
" FAZER COM PERFEIÇÃO A VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "
Abraços,Apolonio

domingo, 15 de junho de 2008

" DEIXAR-SE INSTRUIR PELA VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "

Bom Dia !!
Diz-se que quem vive na presença de Deus é como uma fortaleza. Isso significa que temos resistência para enfrentar todas as oposições que o mundo lança contra nós. Coisa que um simples título não faz, por mais honra e prestígio que nos traga.O que nos dá uma verdadeira instrução não são tanto os estudos, mas sim a experiência. Esta nos transforma porque colocamos em prática o resultado de nossas reflexões. Pouco a pouco construímos o nosso caráter, o nosso modo de pensar e agir, a nossa personalidade. Isto significa ser pessoa. Significa uma perfeita sintonia entre nós e a vida, entre nós e Deus.Para hoje, dia 15 de Junho:

" DEIXAR-SE INSTRUIR PELA VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "Abraços, ApolonioP.S.: A partir de hoje vou passar um período fora do Congo. Provavelmente até o início de Agosto. Nem sempre terei internet a disposição, então alguns dias posso me ausentar com a senha do dia, porém permanecemos unidos.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

" VIVER EM COMUNHÃO COM A VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "

Bom Dia !!Nós fomos criados para vivermos em comunhão. Só temos a ganhar em uma vida assim. Comungar significa eliminar o individualismo e partilhar tudo. E a partilha é sempre um caminho de ida e volta, o que quer dizer reciprocidade. É um jogo contínuo de esvaziar-se e preencher-se ao mesmo tempo. Quem a vive não sabe explicar o seu imenso significado. E quem, de fora, observa, constata apenas que aquelas pessoas se amam entre si.Viver esse tipo de comunhão com todos nos leva a uma maior comunhão com Deus. Percebemos a sua presença em nosso coração com mais frequência. E o diálogo com Ele em forma de oração, torna-se constante. Os momentos dedicados a Ele com exclusividade se transformam e adquirem um sabor de eternidade com atmosfera de paraíso.Para hoje, dia 12 de Junho:" VIVER EM COMUNHÃO COM A VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "Abraços,Apolonio

quarta-feira, 11 de junho de 2008

José Roberto e o Retiro dos Voluntários

Carissimos ...
Fiquei MUITO contente com o retiro ... e estou muito mais agora ... tomando conhecimento das varias manifestações ... e gostaria de incentivar a TODOS , para se manifestarem... dando suas impressões... desejos... sugestões...colocarem a mão na massa ... pois eu não tenho dúvida de que o nosso empenho só é vivo se somos PROTAGONISTAS ... SE FAZEMOS ACONTECER ... SE PARTICIPAMOS EFETIVAMENTE DA AÇÃO ... e já que estamos sendo francos ... percebo ainda que tem muitos FINGINDO DE MORTO ... COBERTO DE CINZAS !!!
Quero renovar o pacto de unidade com cada um de vocês ... incetivar cada a RECOMEÇAR em cada momento presente e propor sermos INCANSAVEIS ... e fazer tudo para levarmos juntos conosco todos ... pois o nosso objetivo é ser UM CORPO FORTE.Proponho ainda que TODOS os dias de manhã em nossas orações confiar cada um personalizado do nosso grupo mais próximo ( o nosso núcleo ... ) e também confiar toda a nossa comunidade...
Vamos em frente ... bom dia e bom final de semana a TODOS....
Abraços ... 1 ... Jose Roberto.

" SEMPRE E SÓ A VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "

Bom dia !!
Se tivéssemos a compreensão adequada do momento presente, entenderíamos também a eternidade. Entederíamos o quanto é perda de tempo viver de saudosismo.Saudade só é bom quando é aquela companheira fiel dos nossos exílios voluntários ou consequentes às nossas escolhas.Passado só é saudável como elemento de melhor compreensão do presente. E futuro só serve para organizar agenda, porém submetido ao imprevisto.Nada pode ser comparado ao presente. Este é o nosso tesouro, porque é a nossa única chance de acerto e de recomeço.Diz-se que onde está o nosso tesouro alí está o nosso coração. Coloquemos o nosso coração no momento presente e assim teremos a certeza que estará sempre em Deus.Para hoje, dia 19 de Junho:
" SEMPRE E SÓ A VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "
Abraços,Apolonio

Carta de Dom Clemente Isnard sobre as peripécias da publicação do seu livro

Informativo Ano 9 - 17 de junho - 2008
REDE de CRISTÃOSConselho Editorial: Plínio de Arruda Sampaio, Jether Ramalho, Hélio Amorim, Ma Helena Arrochellas, Maria Candida Bordenave, Victor Valla, Pr. Edson F Almcida, Alino Lorenzon, Hélio Saboya, Pr. Antonio Carlos Ribeiro, Lúcia Ribeiro. O INFORMATIVO eletrônico REDE é uma publicação da REDE de CRISTÃOS de Classes Médias, constituída por profissionais liberais, membros de diversas confissões religiosas e oferece análises da conjuntura nacional e internacional na ótica do compromisso cristão com a humanização e a libertação. Os artigos publicados neste espaço são sempre assinados e qualquer reação ao teor do conteúdo será encaminnhada ao autor/a. Este INFORMATIVO é distribuído, gratuitamente, a quem se inscreve em sua mala direta. Solicitamos o favor de colocar crédito e fonte ao publicá-lo, enviando cópia para <bolrede@terra.com.br> ou endereço da REDE.
Carta de Dom Clemente Isnard sobre as peripécias da publicação do seu livro
Quem tem medo da verdade?Quem quer calar os Profetas?Quem quer zerar o Concílio Vaticano IIe voltar para a Igreja-Poder e para a centralização vaticana?(João Tavares)
"No dia oito de julho do ano passado, completei noventa anos e, a convite de um grande amigo, pe. José Romero Rodrigues de Freitas, vim a Recife para festejar a data com os amigos daqui. Celebrei a Missa na Igreja das Fronteiras, onde está bem viva a lembrança de nosso inesquecível Dom Helder Camara, com muitos concelebrantes e mais duas centenas de amigos. No meu sermão terminei, depois de narrar os quatro períodos de minha longa vida, aludindo a um projeto de futuro. Que ousadia era fazer projetos aos noventa anos! E dizia: reatando com a mocidade, lutar pelo Movimento Litúrgico, pelo Concílio Vaticano II, por uma Igreja sem Núncio Apostólico e sem Cúria Romana (entenda-se sem a Cúria Hiperatrofiada de hoje). Ouviu esse sermão o grande teólogo José Comblin, que me animou a escrever. No segundo semestre de 2007 escrevi um livrinho com o título de "O que o Concílio não fez" e pedi ao padre Comblin para ler antes da publicação e escrever o Prefácio. O que ele fez, sugerindo uma mudança de título para "Reflexões de Um Bispo sobre as Instituições Eclesiásticas". Em dezembro de 2007 procurei a Editora Paulus para publicar o livro. Aceitou a incumbência e conversei com muitas pessoas sobre o conteúdo do livro. Em fevereiro fui surpreendido por um telefonema da Paulus dizendo que o livro estava pronto para publicação, mas que não poderiam editar por terem recebido uma proibição do Núncio Apostólico, Dom Lourenzo Baldisseri. Não procurei diálogo com essa autoridade eclesiástica que não me procurou diretamente, mas se dirigiu por cima de minha cabeça à Editora. No mês de março, estando em Recife, recebi uma atenciosa carta do Regional Leste 1, assinada por todos os bispos do mesmo Regional. Nessa carta pediam que eu não publicasse o livro. Evidentemente, a opinião unânime dos bispos da região me confundiu, mas não me convenceu. Respondi a cada um dos companheiros uma carta do mesmo teor, em que estranhava que tivessem condenado o livro sem o ter lido (não sei qual dos bispos o teria lido) desprezando a opinião de um teólogo que já publicou mais de 50 obras e que tinha corrigido o livro e redigido o Prefácio, Padre José Comblin. Como sou teimoso, consegui uma editora que se interessou pelo assunto do livro e se ofereceu para publicá-lo. A Igreja tem um organismo em Roma encarregado de examinar a doutrina dos livros que se publicam no mundo inteiro. Mas o meu livro nada tem contra a doutrina da Igreja. É um livro não de doutrina, mas de disciplina da Igreja que tem variado incessantemente nesses dois mil anos de vida, e ainda recentemente teve um Concílio Ecumênico de Reforma, o Vaticano II. O Concílio Vaticano II foi elogiado pelo Papa Paulo VI, que o presidiu depois de João XXIII, como um dos maiores e melhores Concílios da História da Igreja pelo número de participantes, pelo número de documentos promulgados, e pela extensão de sua preocupação também com a vida da humanidade. No Concílio eu me habituei com as lutas internas da Igreja, que não terminaram. Há muitas coisas nas Instituições Eclesiásticas que deveriam ter sido corrigidas. Coisas grandes e pequenas. O Concílio fez muito mas não pode fazer tudo. Será que João XXIII teria presidido melhor que Paulo VI ? Agora é preciso abordar os temas que foram tocados pelo Concílio mas não concluídos, para que sejam resolvidos por quem de direito. São grandes os problemas da Igreja hoje: A nomeação dos Bispos, os Bispos Auxiliares e os Eméritos, o Celibato Sacerdotal e a Exclusão das mulheres do Sacramento da Ordem. Desses cinco assuntos é que trata o livro que será lançado no dia 13, às 19:00hs, na Igreja das Fronteiras em Recife. Os que se interessarem por esses problemas da Igreja devem procurar companheiros e organizar grupos de estudo, para aprofundamento dos assuntos e procura de soluções.
Dom Clemente IsnardBispo Emérito de Nova Friburgo, Rio de Janeiro."

WILLIAM GALVÃO e o Collegamento CH de 14 de junho de 2008.

Caríssimos, eis que, em poucas palavras, foi-nos dado por Chiara, a "Chave do Paraíso" e a sua compreensão. Chave com a com a qual lá entraremos e levaremos muitos...Sim. Afinal, quando rezamos a oração do "Pai Nosso" não dizemos "...que estais nos Céus..."? E também quando perguntados por uma criança onde Deus está, não respondemos que Ele está no Céu? Então sabemos que o Céu é o lugar de Deus.Ora, se o Pai está no Filho e o Filho no Pai, ambos unidos no Espírito Santo, então, se Jesus nos disse que "...onde dois ou mais..." Ele mesmo estaria no nosso meio, acaso não nos deu o dom de gerarmos o Paraíso entre nós? De fazermos que toda a Família Celeste estivesse aqui na Terra?Agora compreendo o dizer de Jesus Cristo: "Eis que estarei convosco até o final dos tempos".Deus nos deu uma graça quase que inacreditável: de sermos geradores de Paraísos, isto é, de sermos outras "Maria's" trazendo o Céu e implantando-o aqui na Terra?A dimensão disso tudo é supra humana, ou seja, está fora do alcance dos olhos meramente humanos.Eis aí a nossa responsabilidade: Enxergamos o que o mundo não vê, e vendo temos a conciência do que podemos e devemos ser e fazer.Esta conciência traz em si, o compromisso de restaurarmos com a nossa vida pessoal e principalmente comunitária, toda a humanidade.É impressionante e estarrecedor, o quanto a presença de Deus nos basta, nos sacia, nos realiza, nos faz sentirmos humanos, mais que isso, nos faz sentirmo-nos filhos de Deus. Foi o que experimentamos este fim de semana!A dimensão desse retiro para mim foi de um filho resgatado, que há muito havia se desgarrado, como o "filho pródigo" que, depois de passado noites no escuro (sem nada ver), e com fome (de Deus), reencontra-se com o seu Pai em uma bela festa (da alma).Quando cada um dos nossos contava-nos os prodígios realizados em suas vidas, sentia-me como um dos discípulos de Emaús: o meu coração queimava. Afinal não era Ele (aquele chamado de forasteiro) que falava-nos pelas experiências vividas e alí contadas?De fato, sei-me demasiadamente pequeno diante da imensidão desse Amor Divino, mas a dimensão que a Unidade gerada pela presença de Jesus entre nós provoca, ultrapassa os limites da finitude humana e transporta-nos para um tempo fora do tempo, isto é, para onde o Eterno é simplesmente o Soberano.Obrigado a todos pelas inúmeras experiências contadas que, continuam alimentando-me a alma e ligando-me, umbilicalmente, a Deus.Um obrigado especial ao Nelson, pelo dom de Ser.Um grande abraço a todos.William Galvão.

COLLEGAMENTO CH pela INTERNET - dia 14.6.2008

Oi pessoal,
Para quem puder amanhã (14.6.2008) às 9:00 h teremos o COLLEGAMENTO CH de junho, diretamente de Rocca di Papa, será a última vez que poderemos ver pela internet, pelo que nos foi informado, pois depois voltará a ser como antes por telefone. Ele será visto aqui no focolare.
Tenho a certeza que será uma graça a mais para a nossa programação deste final de semana.
Portanto até lá ...
E boa vivência da SENHA DO DIA, que está maravilhosa ... não esperar pelo amor do outro, mas amar por primeiro, como nos sugere Apolonio.
Com toda a minha unidade,
Nelson - 13.6.2008.

" FIÉIS À VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "

Bom dia !!
Se formos fiéis a um só princípio, muita coisa pode mudar em nossa vida.Seguir a regra de ouro que existe em todas as religiões, isto é, fazer aos outros o que gostaria que fizessem a mim. Tomar a iniciativa sempre e não somente responder ao amor, mas amar por primeiro.Para fazer isso não precisamos esperar um momento heróico, ideal, basta começar agora neste instante.Até mesmo um pensamento positivo por alguém, uma oração silenciosa faz muito mais do que momentos de heroísmo que nunca chegarão.Para hoje, dia 13 de Junho:
" FIÉIS À VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "
Abraços,Apolonio.

" GRATOS PELA VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "

Bom dia !!" Quando tu me perguntares quem sou, não direi o meu nome, direi: Obrigado. Por tudo e para sempre, obrigado." São as palavras que Chiara Lubich, fundadora dos focolares, dirige a Deus em uma de suas meditações.Nós agradecemos muito pouco a Deus. Cada instante é um dom que a vida nos faz e o modo como o vivemos deveria ser já um agradecimento.Interrogar-se sobre a origem da vida é fascinante. Interrogar-se sobre o sentido da vida é sapiente. Agradecer por toda a nossa vida é inteligente.Cada momento bem vivido nos dá ainda mais vida. Agradecer por esse dom nos abre os olhos ao infinito, porque quem agradece ama e a quem ama Deus se manifesta.Para hoje, dia 11 de Junho:" GRATOS PELA VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "Abraços,Apolonio

sexta-feira, 6 de junho de 2008

D. Viçoso, nosso Bispo de Mariana.

Achei interessante publicar artigo de um blog portugês, a respeito de D. Viçoso, nosso Bispo de Mariana:

Consversar em Peniche

"Conversar em Peniche" não é necessariamente conversar sobre Peniche. Também mas não só. Algumas vezes assumirá um papel de raiva. Ou de guerra. Será provocador qb. Comprometido. Não será isento nem de erros nem de verdades (os meus, e as minhas). O resto se verá...
Quarta-feira, Janeiro 30, 2008

BEATIFICAÇÃO DO BISPO DE MARIANAO Jornal “O EMIGRANTE/MUNDO PORTUGUÊS” publica hoje 30 de Janeiro, uma notícia sobre o Bispo de Mariana, natural de Peniche, que aqui deixo na íntegra, para conecimento de todos os que leiam este blog.“D. Viçoso: um homem à frente do seu tempoNo dia 13 de Dezembro, foi relançada na cidade histórica de Mariana, estado de Minas Gerais, sudeste do Brasil, a campanha para beatificação de Dom António Ferreira Viçoso.Português, natural de Peniche, foi bispo de Mariana entre 1844 e 1875 e a sua memória permanece «viva», pelo seu humanismo, a luta contra a escravatura e as preocupações com a educação e o meio ambiente.O processo para a beatificação de D. António Viçoso - um homem e um religioso considerado «avançado» para o seu tempo - foi relançado em Dezembro, na cidade de Mariana. O autarca local, Celso Cota, participou na Igreja da Sé, da missa solene de campanha para beatificação, presidida por D. Geraldo Lyrio Rocha, presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, e concelebrada por diversos padres da arquidiocese. No mesmo dia, foi realizada a sessão inaugural do processo para examinar o milagre de Dom Viçoso a favor do padre Célio Dell´Amore. Uma fase que deverá terminar com o título de beato a ser conferido pelo Papa, caso o milagre seja reconhecido científica e canonicamente.De Peniche para MarianaAntónio Ferreira Viçoso, religioso lazarista, nasceu em Portugal a 13 de Maio de 1787. Aqui concluiu os primeiros estudos e ordenou-se padre. Aos nove anos foi confiado aos Padres carmelitas do Convento de Olhalvo, para formação e estudos básicos. Dois anos depois foi enviado para o Convento de Santa Teresa, dos mesmos padres, em Santarém. Ordenado sacerdote em 1818, foi enviado a leccionar em Évora. Um ano depois, os superiores escolhem-no para acompanhar o padre Leandro Peixoto e Castro, para as missões no Brasil. Tinha 32 anos quando desembarcou.O historiador brasileiro Maurílio Camello refere que D. Viçoso "identificou-se com o povo brasileiro que amou extremosamente". "Foi, entre nós, padre missionário, educador da juventude, defensor dos direitos da Igreja, protector dos escravos e dos órfãos", escreve ainda o historiador.Nomeado bispo de Mariana, em 1843, ao longo de 31 anos desenvolveu naquela cidade um importante trabalho pastoral: reformou o clero, animou a vida religiosa da sua extensa diocese, construiu casas de educação e asilos. Preocupado com a rudeza da população, mandou buscar em Paris, em 1848, as Filhas da Caridade, educadoras francesas, para criar em Mariana o primeiro colégio feminino de Minas Gerais. O bispo português justificou a iniciativa com a afirmação de que "somente educando a mulher, oferecendo-lhe uma boa condição cultural, é que teremos uma sociedade mais civilizada e preparada para dar à pátria cidadãos completos". "Não vos esqueçais de que a mulher, sobretudo a mãe, será sempre a primeira mestra", destacou ainda.´Contra a escravaturaBaseado no seu ideal de justiça que pressupõe a igualdade entre todos os homens, D. António Viçoso afirmou-se abertamente contra a escravidão. Entre outras iniciativas escreveu, em 1840, o texto «A escravatura ofendida e defendida» que lhe rendeu uma longa inimizade com seu primeiro companheiro no Brasil, o padre Leandro Peixoto, favorável à escravidão. R. M. Assis, na obra «Memorandum 11» (2006), explica que "para o lazarista, se Cristo institui a igualdade entre os homens, amando do mesmo modo os pescadores, os ricos, as crianças, as prostitutas e os cobradores de impostos, então a escravidão não deveria existir." Para o historiador Maurílio Camello, homens como D. Viçoso "pairam muito acima de tempos e lugares. O professor, licenciado em História do Cristianismo pela Universidade Gregoriana de Roma, sublinha ainda que a cidade de Mariana e o estado de Minas Gerais, orgulham-se "com fundadas razões", terem tido o religioso português "como educador e pastor" por mais de 30 anos. "Seus pés missionários palmilharam incansáveis, todos os caminhos de Minas, visitaram remotos lugarejos, procuram, sem discriminação, a todos que dele precisavam, em especial os pobres e os que padeciam da verdadeira sede de Deus".D. António Viçoso morreu em Julho de 1875, aos 88 anos. O seu túmulo encontra-se na cripta da Catedral Basílica de Mariana.”
publicada por Zé Maria Costa às

Acerca de mim:
Nome: José Maria Anjos Costa
Localização: Peniche, Estremadura, Portugal
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