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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O vídeo sobre o Natal que conquistou o Mundo pelo YouTube

El vídeo sobre la Navidad que ha conquistado YouTube

Beata Marianne Cope, de Nova York, a um passo de ser declarada santa.

La beata Marianne Cope, de Nueva York, a un paso de ser declarada santa

O QUE VALE É O AMOR - CHIARA LUBICH

O que vale é o amor


Falando do amor, da caridade, Paulo VI dizia aos bispos australianos reunidos em Sidney: “Esta é —parece-nos — a principal virtude pedida à Igreja católica, nesta hora que o mundo vive”.

Se for assim, como na verdade o é, o cristão do século vinte deve ser, momento por momento, “caridade vivida”, para corresponder às exigências da Igreja e dar uma resposta aos questionamentos do mundo.
Esta deve ser a sua meta: o amor verdadeiro; sabendo, além do mais, que as coisas têm valor se são inspiradas e conduzidas pela caridade e que o resto de nada vale, ao menos para o exame final da nossa vida.
Portanto, é nisto que o cristão deve empenhar­-se para poder dizer, depois de cada ação realizada: “isto é algo que permanece”.
Assim devem ser o seu trabalho quotidiano, as leituras, as obrigações, a educação dos filhos, os colóquios, as viagens, o acordar, o tomar as refeições, o dormir, e mesmo cada pequena ação, com tudo o que, de imprevisto, Deus lhe pedir dia a dia.
Assim deve ser — e isto é profundamente con­solador — para aqueles que nada podem fazer quando doentes, imóveis numa cama, ou inativos numa convalescência interminável.
É isso mesmo, é justamente assim — e quantas vezes o afirmamos, esquecendo-o em seguida — pois o que vale não é o trabalho, nem o estudo, nem a atividade apostólica; o que vale é o amor permeando a nossa vida.
Isto é possível a todos. Cada ação em si mesma é, para Deus, indiferente, O que vale é o amor. E o amor que faz o mundo ir para frente. Se alguém tiver que desempenhar uma determinada tarefa, a fecun­didade dela será proporcional ao quanto for impreg­nada de amor
Mas devemo-nos lembrar-se que existe amor e amor. E sem dúvida mais potente o amor destilado de uma vida consumida como a de Cristo na cruz, do que o amor que oferece — e tudo deve ser oferecido — as coisas alegres e serenas que a vida lhe propor­proporciona.

Então, para que nós cristãos não sejamos considerados anacrônicos, devemos procurar inserir o amor em todo o nosso agir, vigiando para que ele não nos falte lá onde a vida se apresenta mais difícil e dura.

Chiara Lubich