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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Agenda do Papa Francisco em Junho de 2014

"TER UM AMOR DESINTERESSADO UNS PARA COM OS OUTROS"

Bom dia !

O amor é exigente.
Para ser verdadeiro e puro não admite interesses de nenhuma natureza. Deve ser livre de qualquer condicionamento.
Portanto, para nos amarmos sem interesses, devemos nos despojar de julgamentos preconcebidos, de pretensões de qualquer tipo e de sentimentos que possam limitar o amor somente a algumas pessoas.
Entre nós, não deve existir interesses. O amor deve ser gratuito.
Vai e vem livremente e ama a todos sem distinção.
Não faz cobranças e tudo suporta.
Toma uma só atitude diante de todos, a de servir.
Para hoje, dia 30 de maio de 2014:

"TER UM AMOR DESINTERESSADO UNS PARA COM OS OUTROS"

Abraços,
Apolonio​




Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com
Tel.: 005591 81185008 (Cel.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Comunidade de Três Corações com Maria Voce no Anhembi

APERFEIÇOEMO-NOS NA MÚTUA CARIDADE

Bom dia !
Para aprender a falar, ainda crianças, nós repetimos as palavras muitas vezes. No início a pronúncia é difícil, mas com a repetição conseguimos chegar a pronunciar perfeitamente todas as palavras e nos exprimir.
A mesma coisa é a linguagem do amor. No início não sabemos bem como agir, o que fazer. Aos poucos, com a prática, a vivência do amor se torna o nosso modo de agir e pensar. Ao ponto de alguém perguntar: Por que você sempre age assim?
Quando chegarmos a esse nível, onde os outros já percebem que agimos movidos pelo amor, devemos entender que estamos somente no começo. A perfeição da caridade só é possível quando esta se torna recíproca.
​Para hoje,dia 27 de maio de 2014:

APERFEIÇOEMO-NOS NA MÚTUA CARIDADE



Abraços,

Apolonio​




Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com
Tel.: 005591 81185008 (Cel.)

segunda-feira, 26 de maio de 2014

"FAZER DO AMOR MÚTUO A LEI DA VIDA"

Bom dia !

No céu há uma só lei e um só idioma: o amor.
O amor é lei e é linguagem ao mesmo tempo.
Jesus vindo a esse mundo, trouxe consigo a lei de onde ele veio.
Ensinou-nos o idioma falado em seu reino.
Deixou-nos um só mandamento, o de amar-nos uns aos outros como ele nos amou.
Se fizermos como ele recomendou, se procurarmos difundir esse amor ao nosso redor, se formos além das diferenças, perdoando todas as ofensas, poderemos então recitar a oração do Pai Nosso, dizendo com convicção "Seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu".
Pois, a vivência do amor é o único modo de vivermos na terra como se vive no céu.
Para hoje, dia 26 de maio de 2014:

"FAZER DO AMOR MÚTUO A LEI DA VIDA"

Abraços,
Apolonio




Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com
Tel.: 005591 81185008 (Cel.)
   

sábado, 24 de maio de 2014

"VIVER O AMOR MÚTUO COM EMPENHO RENOVADO"

Bom dia !

Todos nós temos fraquezas, às vezes somos incoerentes e nem sempre conseguimos cumprir nossos propósitos. Porém, temos a vantagem de sermos campeões em recomeçar.
O olhar de Deus está atento ao nossos recomeços e não às nossas quedas. Esse é o estilo do seu amor.
Da mesma forma nós, devemos perdoar, relevar, compreender, aceitar os nossos limites e aqueles do outro e, recomeçar juntos.
Cada dia, cada momento, um empenho renovado em viver cada vez melhor.
Para hoje, dia 24 de maio de 2014:

"VIVER O AMOR MÚTUO COM EMPENHO RENOVADO"

Abraços,
Apolonio




Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com
Tel.: 005591 81185008 (Cel.)
   

quinta-feira, 22 de maio de 2014

A Internet é um Bem Comum - Carlos Aurélio Mota de Souza

A Internet é um bem comum
 Sony/BComum/CAMS/Artigos.                   Carlos Aurélio Mota de Souza, CM, 19 05 14
Não importa quantas pessoas ou empresas tenham lucros, muitas vezes milionários, com a oferta de serviços pela Internet[1]. Assim como o rádio e a telefonia, os serviços prestados na web têm relevância pessoal, local e internacional que ultrapassam os limites dos cálculos humanos.
A imediatidade de transmissão de mensagens não depende da quantidade ou conteúdo dos dados, sejam textos, fotos ou filmes, nem tão pouco do número de destinatários. Sua resposta é quase instantânea, haja vista na hipótese de endereços errados, devolvidos em segundos pelo provedor.
São incalculáveis os benefícios desta invenção para as comunicações, suas aplicações científicas, culturais e comerciais. Os sites ou portais substituíram as agendas telefônicas de localização de pessoas, obras culturais, teatros, lojas comerciais.
As ferramentas de pesquisas evoluíram rapidamente, presentes em diferentes línguas, tornando-se gigantescos repositórios de conhecimentos. Não apenas as comunicações pessoais se multiplicaram, como o comércio eletrônico vem desfrutando benefícios incalculáveis. Poder-se-ia dizer que a internet semelha-se a um grande templo universal, ao qual os homens se dirigem para seus pedidos e são atendidos com precisão.
E os comparamos às orações que os mesmos homens dirigem com fé ao seu Deus buscando a solução de seus problemas, sem saber se serão ouvidos. Creem na comunicação pela web, mas nem sempre creem no que pedem em orações. Ora, se a internet é obra do gênio humano, criado por Deus, este é Senhor da internet, pois os cientistas nada inventaram se antes já não existisse na mente divina, criador de todas as coisas. 
 
 O bem comum se caracteriza pela unidade que prepondera entre todo grupo de pessoas, desde a família, as comunidades, as empresas, até atingir as nações e as organizações mundiais dos povos.
Todos os homens e mulheres almejam a sua felicidade, viver bem em comum com os membros de sua entidade, em que prevalece a benquerença, o amor recíproco, a ajuda mútua, a solidariedade, a fraternidade, enfim. E estes são os ideais do bem comum, muito embora tenhamos de conviver com desgraças, inimizades, malquerenças, e até com guerras fratricidas.
Ainda que haja o mal, que aparece, o bem invisível sempre o supera. O sol nasce e as chuvas caem para maus e bons, justos e injustos[2], porque o bem não discrimina, antes procura amoldar os corações e as mentes à prática do amor.
Assim se constrói e se alcança o bem comum, em escalas sucessivas desde as células familiares às constelações internacionais de povos, em relações de fraternidade, com práticas solidárias e subsidiárias.
            Os homens convivem e estão presentes em todos os níveis do bem comum, pois ninguém vive só para sua família, mas sua pertença é no trabalho profissional, na vida política e econômica, nas instituições pátrias e supranacionais. O homem, enfim, sendo um cidadão do mundo, e vivendo no planeta, é também responsável por um bem comum maior, do qual depende integralmente, o meio ambiente, com todos os bens naturais que nele vivem.



[1] A expressão foi criada por cientistas americanos em 1977.
[2]. Mateus, 5-45-46.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

MÉDICOS CUBANOS


Conversando com os médicos cubanos

Pe. Djacy Brasileiro
Adital

Era meu desejo encontrar-me com alguns médicos cubanos que fazem parte do programa mais médicos, do governo federal, a fim de saber um pouco do seu trabalho neste sertão paraibano. Como Deus é bom, a graça foi alcançada.
No domingo passado, em um almoço na casa da minha querida amiga Francisca Gomes, carinhosamente Tica, deparei-me com dois médicos cubanos que trabalham na cidade de Boaventura, alto sertão da Paraíba. Conversamos demoradamente. Fiz várias perguntas. Ouvi coisas lindas, emocionantes. Fiquei emocionado e feliz.
Vejam o que eles falaram sobre seu trabalho médico por este mundo afora.
São palavras emocionantes, lindas, que brotam do fundo do coração. Palavras carregadas de humanismo, de amor ao próximo.
-Padre, estou trabalhando neste sertão por amor ao povo. Sou feliz fazendo alguma coisa em prol desse povo sertanejo.
-Não me arrependi de vir para o Brasil. Somos livres. Estamos aqui por amor ao povo.
-Sou feliz com o que eu faço. Ajudar as pessoas necessitadas nos dá felicidade.
-Eu me sento no chão, num banco, na calçada, não importa onde. Há pessoas que dizem assim: doutora, a senhora é médica, sente nesta cadeira. A senhora não pode sentar no chão. Não faça isso. Fico impressionada como as pessoas reagem. Não buscamos status, mas serviço ao próximo.
-A simplicidade é o nosso forte. Ajudar o povo sofrido é nossa meta, nossa missão cidadã.
-Estamos felizes em morar em Boaventura.
-Há, Padre, não somos escravos de ninguém. Não somos tratados como escravos. Somos profissionais que nos colocamos à disposição das pessoas que precisam. Viemos para o Brasil por vontade própria.
-Estive em vários países pobres. Só queremos ajudar. Estudei para salvar vidas humanas, de quem quer que seja.
-Para nós, o ser humano está acima de tudo. O ser humano em primeiro lugar, e não o dinheiro, os bens materiais.
-Nós estamos felizes aqui. Não nos arrependemos.
-O que nos traz aqui é o desejo de ajudar as pessoas, querer fazer o bem. Levamos muito a sério o espírito humanístico.
-O sentimento de solidariedade ao povo é a força que nos move.
-Estamos aqui por vontade própria, não por imposição. Somos livres para chegar e para sair.
-Nosso dinheiro que fica em Cuba é para ajudar o povo de lá. É para ser investido na saúde, educação, moradia, saneamento etc.
-Como médico, por livre espontânea vontade, passei seis meses na Caxemira, no Paquistão, prestando assistência ao povo daquela região.
-Por questão de humanidade, solidariedade, estive em vários países pobres, sofridos, esquecidos, prestando assistência médica. Os países foram: Haiti (Um ano), Guatemala (Dois anos), Venezuela (Cinco anos). Um trabalho a serviço da Organização Pan-Americana da Saúde.
-Aqui é uma maravilha. Estou adorando.
-A gente vai para qualquer parte do mundo. Não importa onde. O que importa é que nos coloquemos a serviço das pessoas, da humanidade. Não medimos distância. Trata-se de ajuda humanitária.
-Para nós, o ser humano é prioridade número um.
Nessa longa e feliz conversa, observei nesses dois profissionais da saúde verdadeiros valores cristãos: humildade, simplicidade, espírito humanístico e desapego a status, vaidades e a bens materiais.
Parabéns aos queridos doutores cubanos, "anjos” bons, que, com tanto amor, renúncia e sacrifício, salvam milhares de vidas humanas. Verdadeiro exemplo de AMOR, de DOAÇÃO, ao próximo. Avante!
Sertão paraibano, maio de 2014.
[Padre Djacy Brasileiro. @PadreDjacy]

"ACIMA DE TUDO A CARIDADE ENTRE NÓS"

Bom dia !

Antes de qualquer coisa devemos manter a caridade entre nós.
Podemos fazer tudo que que quisermos se procuramos não perder esse vínculo, que harmoniza todos os relacionamentos e nos aproxima de Deus.
Para manter a caridade entre nós, devemos renunciar a qualquer programa pessoal, a uma idéia, ao nosso modo de fazer as coisas, etc.
A vida do amor mútuo nos faz justos, tolerantes, pacientes, portadores de paz, distribuidores de alegria.
Todos os efeitos positivos do amor são vistos pelos outros.
De fato está escrito: "Nisto reconhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros"(João 13,35).
Para hoje, dia 21 de maio de 2014:

"ACIMA DE TUDO A CARIDADE ENTRE NÓS"

Abraços,
Apolonio






Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com
Tel.: 005591 81185008 (Cel.)
   

O Papa Francisco e a Natureza

terça-feira, 20 de maio de 2014

"RECONVERTAMO-NOS AO AMOR MÚTUO"

Bom dia !

A cada dia é necessário uma tomada de decisão.
O amor mútuo deve ser uma escolha diária. Não permanece estagnado no passado. O propósito quotidiano e constante de recomeçar, deve ser o lema de nossa vida.
Não se contabilizam as quedas, as falhas. Essas devem ser esquecidas e colocadas no coração de Deus. Contabilizemos os sucessos, as vezes que conseguimos testemunhar entre nós esse amor que nos arrasta em uma corrente de felicidade em direção a Deus.
Enfrentando dificuldades, superando barreiras e alargando os nossos horizontes para além do nosso território individual.
Para hoje, dia 20 de maio de 2014:

"RECONVERTAMO-NOS AO AMOR MÚTUO"

Abraços,
Apolonio




Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com
Tel.: 005591 81185008 (Cel.)
   

sábado, 17 de maio de 2014

Curiosidades a respeito de CUBA !

Date: Fri, 16 May 2014 18:44:43 -0300
Subject: Fwd: O QUE FOI QUE ACONTECEU ?
From: zemap39@gmail.com
 
"...Vejam Cuba  no antes e no depois...:
 
·         A primeira nação da América espanhola, incluindo a Espanha e Portugal, que utilizou máquinas e barcos a vapor foi Cuba foi em 1829.
 
·         A primeira nação da América Latina e a terceira no mundo (atrás da Inglaterra e dos EUA), a ter uma ferrovia foi Cuba, em 1837.
 
·         Foi um cubano que primeiro aplicou anestesia com éter na América Latina em 1847.
 
·         A primeira demonstração, a nível mundial, de uma indústria movida a eletricidade foi em Havana, em 1877.
 
·         Em 1881, foi um médico cubano, Carlos J. Finlay, que descobriu o agente transmissor da febre amarela e definiu sua prevenção e tratamento.
 
·         O primeiro sistema elétrico de iluminação em toda a América Latina (incluindo Espanha) foi instalado em Cuba, em 1889.
 
·         Entre 1825 e 1897, entre 60 e 75% de toda a renda bruta que a Espanha recebeu do exterior vieram de Cuba.
 
·         Antes do final do Século XVIII Cuba aboliu as touradas por considerá-las "impopulares, sanguinárias e abusivas com os animais".
 
·         O primeiro bonde que circulou na América Latina foi em Havana em 1900.
 
·         Também em 1900, antes de qualquer outro país na América Latina foi em Havana que chegou o primeiro automóvel.
 
·         A primeira cidade do mundo a ter telefonia com ligação direta (sem necessidade de telefonista) foi em Havana, em 1906.
 
·         Em 1907, estreou em Havana o primeiro aparelho de Raios-X em toda a América Latina.
 
·         Em 19 maio de 1913 quem primeiro realizou um voo em toda a América Latina foram os cubanos Agustin Parla e Rosillo Domingo, entre Cuba e Key West, que durou uma hora e quarenta minutos.
 
·         O primeiro país da América Latina a conceder o divórcio a casais em conflito foi Cuba, em 1918.
 
·         O primeiro latino-americano a ganhar um campeonato mundial de xadrez foi o cubano José Raúl Capablanca, que, por sua vez, foi o primeiro campeão mundial de xadrez nascido em um país subdesenvolvido. Ele venceu todos os campeonatos mundiais de 1921-1927.
 
·         Em 1922, Cuba foi o segundo país no mundo a abrir uma estação de rádio e o primeiro país do mundo a transmitir um concerto de música e apresentar uma notícia pelo rádio.
 
·         A primeira locutora de rádio do mundo foi uma cubana: Esther Perea de la Torre. Em 1928, Cuba tinha e 61 estações de rádio, 43 deles em Havana, ocupando o quarto lugar no mundo, perdendo apenas para os EUA, Canadá e União Soviética. Cuba foi o primeiro no mundo em número de estações por população e área territorial.
 
·         Em 1937, Cuba decretou pela primeira vez na América Latina, a jornada de trabalho de 8 horas, o salário mínimo e a autonomia universitária.
 
·         Em 1940, Cuba foi o primeiro país da América Latina a ter um presidente da raça negra, eleita por sufrágio universal, por maioria absoluta, quando a maioria da população era branca. Ela se adiantou em 68 anos aos Estados Unidos.
 
·         Em 1940, Cuba adotou a mais avançada Constituição de todas as Constituições do mundo. Na América Latina foi o primeiro país a conceder o direito de voto às mulheres, igualdade de direitos entre os sexos e raças, bem como o direito das mulheres trabalharem.
 
·         O movimento feminista na América Latina apareceu pela primeira vez no final dos anos trinta em Cuba. Ela se antecipou à Espanha em 36 anos, que só vai conceder às mulheres espanholas o direito de voto, o posse de seus filhos, bem como poder tirar passaporte ou ter o direito de abrir uma conta bancária sem autorização do marido, o que só ocorreu em 1976.
 
·         Em 1942, um cubano se torna o primeiro diretor musical latino-americana de uma produção cinematográfica mundial e também o primeiro a receber indicação para o Oscar norte-americano. Seu nome: Ernesto Lecuona.
 
·         O segundo país do mundo a emitir uma transmissão pela TV foi Cuba em1950. As maiores estrelas de toda a América, que não tinham chance em seus países, foram para Havana para atuarem nos seus canais de televisão.
 
·         O primeiro hotel a ter ar condicionado em todo o mundo foi construído em Havana: o Hotel Riviera em 1951
 
·         O primeiro prédio construído em concreto armado em todo o mundo ficava em Havana: O Focsa, em 1952.
 
·         Em 1954, Cuba tem uma cabeça de gado por pessoa. O país ocupava a terceira posição na América Latina (depois de Argentina e Uruguai) no consumo de carne per capita.
 
·         Em 1955, Cuba é o segundo país na América Latina com a menor taxa de mortalidade infantil (33,4 por mil nascimentos).
 
·         Em 1956, a ONU reconheceu Cuba como o segundo país na América Latina com as menores taxas de analfabetismo (apenas 23,6%). As taxas do Haiti era de 90%; e Espanha, El Salvador, Bolívia, Venezuela, Brasil, Peru, Guatemala e República Dominicana 50%.
 
·         Em 1957, a ONU reconheceu Cuba como o melhor país da América Latina em número de médicos per capita (1 por 957 habitantes); com o maior percentual de casas com energia elétrica, depois Uruguai; e com o maior número de calorias (2870) ingeridas per capita.
 
·         Em 1958, Cuba é o segundo país do mundo a emitir uma transmissão de televisão a cores.
 
·         Em 1958, Cuba é o país da América Latina com maior número de automóveis (160.000, um para cada 38 habitantes). Era quem mais possuía eletrodomésticos. O país com o maior número de quilômetros de ferrovias por km2 e o segundo no número total de aparelhos de rádio.
 
·         Ao longo dos anos cinquenta, Cuba detinha o segundo e terceiro lugar em internações per capita na América Latina, à frente da Itália e mais que o dobro da Espanha.
 
·         Em 1958, apesar da sua pequena extensão e possuindo apenas 6,5 milhões de habitantes, Cuba era 29ª economia do mundo.
 
·         Em 1959, Havana era a cidade do mundo com o maior número de salas de cinema: (358) batendo Nova York e Paris, que ficaram em segundo lugar e terceiro, respectivamente.
 
Em 01 de janeiro de 1959, Fidel Castro tomou o poder na Ilha de CUBA e se tornou o Ditador até os dias atuais, 55 anos de tirania e ódio... E hoje lá???"
 

quarta-feira, 14 de maio de 2014

DIA MUNDIAL DA FAMÍLIA - 15 DE MAIO

"O AMOR MÚTUO NÃO É SENTIMENTALISMO"

Bom dia !

Os sentimentos são bonitos, são essenciais em nossa vida. Porém, não podem ser a base do amor recíproco, porque senão colocamos em risco a vida em comum.
Os sentimentos são seletivos e, muitas vezes, nascem independentes de nossa vontade.
O amor como estilo de vida é fruto de uma tomada de decisão. Nasce da vontade e do desejo de fazer o bem.
O sentimentalismo, no sentido do exagêro dos sentimentos, é nociso aos relacionamentos, pois se deteriora facilmente.
Devemos evitar os excessos, para preservar a pureza do amor mútuo que gera vida ao nosso redor e nos realiza com uma plenitude que não se encontra nos sentimentos perecíveis.
Para hoje, dia 14 de maio de 2014:

"O AMOR MÚTUO NÃO É SENTIMENTALISMO"

Abraços,
Apolonio

-- 




Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com
Tel.: 005591 81185008 (Cel.)
    

terça-feira, 13 de maio de 2014

sexta-feira, 9 de maio de 2014

"NÃO NOS DEIXEMOS SEM ESTARMOS CONFIANTES UM NO OUTRO"

Bom dia !

Em todos os relacionamentos, de vez em quando, entram alguns elementos externos, ou mesmo fruto de nossa imaginação, que podem atrapalhar e deteriorar a relação.
É como colocar areia em uma engrenagem.
Pois bem, devemos manter essa engrenagem limpa e bem lubrificada com um amor redobrado nessas ocasiões.
Chiara Lubich fazia a comparação com um braço quebrado e engessado. O outro deve trabalhar dobrado até que o braço doente se recupere. Essa deve ser a nossa atitude quando o outro não está no amor.
Mas antes de tudo deve existir a confiança recíproca. Devemos acreditar que a intenção do outro é amar, assim como a nossa deve ser acreditada.
Para hoje, dia 09 de maio de 2014:

"NÃO NOS DEIXEMOS SEM ESTARMOS CONFIANTES UM NO OUTRO"

Abraços,
Apolonio




Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com
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terça-feira, 6 de maio de 2014

"AMEMO-NOS SEM PRECONCEITOS"

Bom dia !

Não ter preconceitos não é apenas aceitar ou tolerar as pessoas diferentes de nós. É amar a todos sem distinção.
Não fazer nenhum tipo de distinção. O irmão que passa ao meu lado é o que devo amar por primeiro.
E não só intencionalmente, mas com fatos, concretamente.
Mesmo entre pessoas que se conhecem, pode existir um certo grau de constrangimento, de preconceito no relacionamento.
Devemos ir além de tudo, mesmo que pareça algo insignificante ou apenas uma comodidade pessoal.
Ir além de todos os preconceitos. Afinal, quem somos nós para julgar alguém ou querer interpretar as suas intenções?
Para hoje, dia 06 de maio de 2014:

"AMEMO-NOS SEM PRECONCEITOS"

Abraços,
Apolonio




Apolonio Carvalho Nascimento
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Santos João XXIII e João Paulo II - Disse o Papa Francisco que eles "tocaram as chagas de Cristo"

IGREJA E OS ABUSOS SEXUAIS - MEDIDAS EFETIVAS

domingo, 4 de maio de 2014

Dominicano D. TOMÁS BALDOÍNO falece em 02.05.2014 em Goiânia.

Sábado, 03 de maio de 2014
Memória – Militância - Missão. Enviado para incomodar: Tomás Balduíno


Morreu no dia 2 de maio em Goiânia, o bispo emérito da cidade de Goiás, dom
Tomás Balduíno, aos 91 anos de idade. Dom Tomás era uma memória viva da pastoral indigenista da Igreja Católica. Ele enriqueceu essa pastoral com a herança dominicana, viva em pessoas como Las Casas, António de Montesinos e Chenu. A pastoral indigenista pós-conciliar foi forjada na resistência à ditadura militar, à falácia do progresso e às promessas da integração sistêmica. Essa resistência perpassa uma mancha de sangue de testemunhas qualificados na grande tribulação – precursores da páscoa definitiva.
O artigo é de Paulo Suess, teólogo, assessor teológico do Conselho Indigenista Missionário - CIMI.
Eis o artigo.
Morreu no dia 2 de maio em Goiânia, o bispo emérito da cidade de Goiás, dom Tomás Balduíno, aos 91 anos de idade. Dom Tomás era uma memória viva da pastoral indigenista da Igreja Católica. Ele enriqueceu essa pastoral com a herança dominicana, viva em pessoas como Las Casas, António de Montesinos e Chenu. A pastoral indigenista pós-conciliar foi forjada na resistência à ditadura militar, à falácia do progresso e às promessas da integração sistêmica. Essa resistência perpassa uma mancha de sangue de testemunhas qualificados na grande tribulação – precursores da páscoa definitiva.
Herança
Tomás Balduíno era dominicano como Bartolomé de las Casas, Francisco de Vitória e António de Montesinos. Com faro político-pastoral se tornaram defensores intransigentes dos povos indígenas. Mas nem todos os dominicanos são como Las Casas, Vitória e Montesinos. Também inquisidores receberam a sua formação na Ordem dos Pregadores (OP). A pregação do Evangelho pode cegar e iluminar. A ordem religiosa é uma família que, apesar das intervenções virtuais periódicas do fundador e das fontes estudadas no noviciado e relidas, mais tarde, nos retiros espirituais, não garante nada, mas facilita muito.
Como na hora da Conquista, também na segunda metade do século XX, a família dominicana foi uma voz profética e inovadora da ação pastoral da Igreja Católica. Nessa fonte, Tomás Balduíno bebeu durante seus estudos na França, onde respirava uma nova teologia, a chamada Nouvelle théologie, decisiva para seu itinerário eclesial posterior. Essa nova teologia tinha fundamentos sólidos no passado, em Tomás de Aquino, xará de nome e confrade dominicano de Tomás Balduíno. A proximidade na defesa dos povos indígenas entre Las Casas e Tomás Balduíno tem uma raiz comum na teologia da Ordem dos Dominicanos.
O primeiro período da teologia medieval foi a Patrística, que em Santo Agostinho (354-430), com base na filosofia de Platão, teve seu maior expoente. O representante gigante do segundo período, da Escolástica, foi Tomás de Aquino (1225-1274). Como professor em Paris e através dos Árabes, começa a conhecer e introduzir em sua reflexão Aristóteles, até então proibido na cristandade. Com grande simplificação pode-se dizer que Platão é o filósofo das ideias eternas de quem Agostinho se serviu para a construção de sua teologia, predominantemente, dedutiva. Aristóteles é o filósofo do chão concreto da realidade, da ciência e da ética prática. Tomás de Aquino se serviu de Aristóteles para uma teologia de cunho indutivo, articulada com a realidade concreta e palpável. Essa é a teologia que o Vaticano II assumiu, com seus pilares na história, sociedade e realidade político-econômica.
Na conquista das Américas, essas duas correntes marcaram referenciais teológicos opostos que influenciaram diretamente no tratamento dos povos indígenas. Uns se apoiavam, em sua reflexão, no substrato agostiniano da “teologia das sentenças” do século XII, com sua visão teocrática do poder papal e seu olhar pessimista sobre a natureza humana; outros se serviram da posição jus-naturalista elaborada por Tomás de Aquino no século XIII.
Na “teologia das sentenças” de Pedro Lombardo, por exemplo, havia certa confusão entre a ordem natural e a sobrenatural. Seguindo a tradição de Santo Agostinho (354-430) nas lutas contra o pelagianismo, que negava o pecado original e a necessidade do batismo das crianças, os sentencialistas atribuem ao pecado original uma influência que quase destrói a natureza humana. Daí provêm as exigências de um contrapeso na graça e no sobrenatural. A minimização do natural inspirou as interpretações teocráticas do poder pontifício, desde os tempos de Gregório VII (1073-1085).
Já no século XIII, nas universidades de Paris, Bolonha, Oxford e Salamanca, nasce algo novo. Agora, por influência dos Árabes, Aristóteles é traduzido, e sua leitura ajuda a teologia a reconhecer os limites dos seus próprios campos. Tomás de Aquino faz, livremente inspirado por Aristóteles, avançar a reflexão teológica, quando começa a distinguir entre o natural e o sobrenatural, entre razão e fé. Como o natural não dispensa a graça (o sobrenatural), também a graça não destrói a natureza, mas a aperfeiçoa. O direito divino, que tem a sua origem na graça, não suspende o direito humano, que é de ordem natural. Na teologia agostiniana, que era a teologia hegemônica da Idade Média e na Conquista, a natureza pagã era uma natureza destruída pelo pecado original, e, portanto, sem possibilidade de salvação, a não ser, pelo batismo. Na teologia dos dominicanos, explicitado por Las Casas em seu Tratado de “Único modo”, a natureza dos povos indígenas não foi destruída pelo pecado original. Há uma continuidade entre a ordem de criação e de salvação.
Tomás Balduíno nunca explicitou esse fundo teológico de sua herança que mais tarde daria a base de sustentação antropológica e teológica do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Talvez por causa dos seus interlocutores, que eram índios, lavradores e movimentos sociais, ele se destacou mais por suas análises políticas que por reflexões teológicas. Mesmo nas Assembleias da CNBB, na época ainda realizadas em Itaicí, quando pediu a palavra, se ouviu um staccato político-pastoral certeiro e não o legato de uma fuga bachiana. Noite adentro, quando seus colegas jogavam pôquer ou tomavam uma cervejinha, Tomás, em off, era um articulador incansável e estrategista hábil. Para ele, a teologia tinha que ser prática, política, serva da práxis pastoral. O Vaticano II (1962-1965), que se definiu como concílio pastoral, veio ao seu encontro.
Vaticano II
Foram três grandes teólogos da família dominicana que se destacaram no Vaticano II e no tempo pós-conciliar: Marie-Dominique Chenu (1895-1990) e seus dois alunos, Yves Congar (1904-1995) e Edward Schillebeeckx (1914-2009). Chenu e Congar chegaram à porta do Concílio, como a maioria dos teólogos relevantes da época, arrastados na corrente da suspeita e da proibição, condenados ao silêncio e exílio por um “regime de denunciação e de centralismo totalitário”, como escreve Congar em seu diário, um regime “sem justiça e sem misericórdia”.
A coragem dos movimentos bíblicos, litúrgicos e pastorais foi – por longos anos pré-conciliares – acompanhada e estimulada pela coragem inovadora e a retidão intelectual de teólogos, como Chenu, que resistiram à perda da percepção da realidade no interior da Igreja. Com seu serviço teológico ao povo de Deus ultrapassaram as fronteiras da academia e do legalismo, e colocaram a sua vida profissional em risco. A reflexão teológica de Chenu, que era medievalista, contribuiu para a teologia indutiva do Concílio que reconheceu a “história”, a “realidade terrestre”, a “autonomia da cultura e ciência” e os “sinais dos tempos” como pilares que deveriam sustentar o conjunto teológico-pastoral do evento conciliar.
Além da reflexão teológica indutiva focada na história e na sociedade, mais tarde assumida pela “Teologia Política”, de João Batista Metz, e a “Teologia de Libertação”, de Gustavo Gutierrez, Chenu estava, concomitantemente com a produção teológica, envolvido em trabalhos pastorais. Por longos anos foi assistente da Ação Católica e da pastoral operária. Esta presença pastoral, com seu método da “revisão de vida” (ver, julgar, agir), influenciou fortemente seus tratados teológicos. Nos anos pós-conciliares, a Pastoral da América Latina e seus documentos eclesiais se beneficiaram desse método indutivo, desde o papa João XXIII (1958-1963) assumido pelo magistério como um instrumento válido para a análise da realidade (cf. Mater et magistra, 235).
A sobriedade missionária do movimento dos padres operários e da Mission de France, o despojamento de um Abbé Pierre (1912-2007), fundador do movimento dos maltrapilhos-construtores de Emaús, já apontaram para a opção pelos pobres e pelos que mais sofrem. Desde o início do século XX se tinha notícia do martírio e da opção corajosa pelos Outros de um Charles de Foucauld (1858-1916) e dos seus seguidores nos mais diversos movimentos espirituais e fundações religiosas. Em 1958, nove anos antes da chegada de Tomás Balduíno como bispo, as Irmãzinhas de Jesus iniciaram sua presença no meio do povo tapirapé e deram à igreja local de Goiás/GO lições de inculturação. Muitos anos antes do Vaticano II, quando Tomás Balduíno ainda concluía seus estudos teológicos em Saint Maximin (1948-1950), a França era um laboratório pastoral criativo e sua Igreja, que era pobre, antecipava questões pastorais posteriormente articuladas pelos paradigmas da inserção, da inculturação e da opção pelos pobres e Outros.
Com a teologia, que assumiu a realidade terrestre inserida na história da salvação e os sinais dos tempos, como sinais de Deus no tempo, no Vaticano II venceram Tomás de Aquino e sua corrente do Direito Natural. O Concílio declarou liberdade e pluralidade religiosas como direitos humanos que foram, antes do Vaticano II, consideradas inaceitáveis ou aceitáveis apenas como realidades de fato, mas não de jure, porque ao “erro” não se deve atribuir legalidade.
A proximidade do mundo e dos reais problemas da humanidade, e o reconhecimento da autonomia da realidade terrestre e da pessoa são aprendizados históricos. Permanecem buscas permanentes para escapar da conformação alienante à prosperidade material e da adaptação superficial a modas e ondas, ou ao distanciamento deste mundo em nichos de bem-estar espiritual. Muitas questões que no Concílio pareciam ter encontrado um consenso, voltaram à tona no tempo pós-conciliar, marcado pela euforia pentecostal de pequenos grupos e pelo pessimismo autoritário de certo neoagostinianismo. Novamente, a liberdade religiosa em sua forma de pluralismo religioso é questionada como uma “teoria de índole relativista” que se pretende justificar “não apenas de facto, mas também de jure (ou de princípio)”.  Num mundo de grandes mudanças, um setor significativo da Igreja Católica corre o risco de reduzir o aggiornamento de João XXIII a uma modernização conservadora norteada pela pergunta: “Como podemo-nos adaptar ao mundo sem transformar nossas estruturas pastorais caducadas”? Ao protelar a “conversão pastoral”, proposta por Aparecida (DAp 365ss), a chamada Nova Evangelização corre o perigo da encenação de uma peça antiga, que precisa e pode ser reescrita.
Contexto
No oitavo ano da ditadura militar no Brasil, cinco anos depois da extinção do “Serviço de Proteção aos Índios/SPI” por corrupção, sadismo e massacres de tribos inteiras, quatro anos depois de Medellín e do Ato Institucional n. 5, no terceiro ano do terceiro general-presidente, Emílio Garrastazu Médici, no período mais repressivo da história do Brasil, e um ano depois das denúncias do “espírito faraônico das missões”, pelos antropólogos de Barbados I,
naquele ano de 1972
- quando os Estados Unidos retiram as suas tropas do Vietnam,
- quando em Estocolmo se realiza a Primeira Conferência do Meio Ambiente,
- quando o conflito do Oriente Médio alcança os Jogos Olímpicos, em Munique, onde oito palestinos fazem 11 reféns entre os integrantes da comitiva de Israel, exigindo a libertação de 200 Feddayns, presos em Telaviv (11 reféns e cinco palestinos mortos);
naquele ano de 1972
- quando a Doutrina da Segurança Nacional dos Estados Unidos criou uma insegurança total na América Latina,
- quando a Transamazônica (BR 230) que vai destruir 29 territórios indígenas, é inaugurada e celebrada como símbolo do desenvolvimento e do “milagre brasileiro”;
naquele ano de 1972
um pequeno grupo de 25 missionários e missionárias, convocados pelo Secretário geral da CNBB, Dom Ivo Lorscheiter, se reúne em Brasília para discutir o projeto de Lei n. 2328 que tramitava na Câmara e dispunha sobre o Estatuto do Índio.
Ao convocar esse grupo missionário, pensou-se, na CNBB, criar uma assessoria ligada às bases missionárias que deveria observar a política indigenista do governo e promover o aggiornamento missionário da Igreja Católica. Havia preocupações concretas: as denúncias feitas na Declaração de Barbados I (1971) , a insatisfação dos missionários com a pastoral neocolonial e não específica junto aos povos indígenas, as denúncias sobre matanças de índios.
Em 1969, apareceram no exterior notícias sobre o genocídio dos índios no Brasil, inclusive com fotos de índios torturados. A “pacificação” dos Cinta-Larga ocupou, desde 1969, as manchetes dos jornais. A construção das rodovias BR 230 (Transamazônica), 174 (Manaus-Boa Vista), 163 (Cuiabá-Santarém), 364 (Cuiabá-Porto Velho) e 210 (Perimetral Norte) projetou suas sombras sobre dezenas de povos indígenas na Amazônia. O órgão da política indigenista do Estado, a Fundação Nacional do Índio (Funai), teve a incumbência de garantir que os índios não representassem obstáculo à política desenvolvimentista.
O grupo convocado por Ivo Lorscheiter se constituiu em “Conselho”, oficiosamente ligado à CNBB. A ata da primeira reunião desse Conselho, escrita a 23 de abril de 1972, por Dom Geraldo de Proença Sigaud, um dos ferrenhos contestadores do Vaticano II e então bispo de Diamantina (MG), foi assinada por outros 25 participantes, entre eles os bispos Ivo Lorscheiter (secretário-geral da CNBB), Henrique Froehlich (Diamantino, MT), Luís Gomes de Arruda (Guajará-Mirim, RO), Eurico Kräutler (Altamira, PA), Pedro Casaldáliga (São Félix, MT), Tomás Balduíno (Goiás, GO), Estêvão Cardoso de Avelar (Marabá, PA) e os missionários Thomaz de Aquino Lisboa e Sílvia Wewering. Foi o nascimento do Cimi, dez anos depois do início do Concílio Vaticano II.
Os participantes do primeiro encontro ainda elegeram sete membros como primeiros conselheiros estatutários do Cimi: os padres Adalberto Holanda Pereira, jesuíta; Casimiro Beksta, salesiano; Thomaz de Aquino Lisboa, jesuíta; irmã Sílvia Wewering, das Servas do Espírito Santo e D. Tomás Balduíno Ortiz. Os padres Ângelo Jaime Venturelli, salesiano, e José Vicente César, do Verbo Divino, foram respectivamente eleitos presidente e secretário do Cimi. A presença de D. Tomás Balduíno para a transformação desse grupo heterogêneo numa pastoral profética pró-índio, era essencial. O que facilitou a sua tarefa foi o fato de que na hora da fundação do Conselho Indigenista Missionário (1972), a Igreja latino-americana já tinha feito a sua leitura do Vaticano II com os olhos de Medellín (1968): assumir a realidade dos pobres, presença nessa realidade (inserção), articulação dos sujeitos que vivem nessa realidade, alianças com Igrejas e movimentos fora do País que estava atravessando anos de ditadura militar colada em certa euforia desenvolvimentista na contramão dos povos indígenas no Brasil e na maioria dos países do continente.
Tomás Balduíno continuou até hoje como patriarca iluminado, conselheiro e amigo do Cimi. A ruptura com o sistema de acumulação e de injustiça não depende do pastor, mas se torna mais viável com ele. Sua missão é “despertar esperança em meio às situações mais difíceis, porque, se não há esperança para os pobres, não haverá para ninguém” (DAp 395).
Virada pastoral
Na época da fundação do Cimi, em 1972, a sociedade brasileira e as Igrejas locais não acreditavam na possibilidade de os povos indígenas virem a ter futuro próprio, como povos e nações. Parecia lógico que o caminho indicado para o futuro dos 90 mil (segundo dados do governo militar da época) ou 180 mil índios, segundo o recenseamento do Cimi de então, seria a sua integração aos padrões culturais e jurídicos da sociedade nacional e a sua assimilação étnica e religiosa. A perspectiva de integração dos índios na sociedade classista dispensaria a demarcação de suas terras e a sua proteção específica; a perspectiva de sua conversão dispensaria o diálogo inter-religioso e a inculturação.
Os princípios, que desde o início fundamentaram a ação do Cimi e condensaram a “virada pastoral, foram:
a) o respeito à alteridade indígena em sua pluralidade étnico-cultural e histórica e a valorização dos conhecimentos tradicionais dos povos indígenas;
b) o protagonismo dos povos indígena sendo o Cimi um aliado nas lutas pela garantia dos seus direitos históricos;
c) a opção e o compromisso com a causa indígena dentro de uma perspectiva mais ampla de uma sociedade democrática, justa, solidária, pluriétnica e pluricultural.
D. Tomás defendeu esses princípios no templo e no pretório. Acompanhou a história do Cimi marcada por testemunhas qualificadas. Na trajetória de sua longa e abençoada vida de mais de 90 anos, muitas sementes, que o confessor Balduíno lançou, se multiplicaram nos corações e territórios dos povos indígenas. Nenhum inverno político ou eclesiástico conseguiu sufocá-los por baixo de um cobertor de gelo neoliberal ou neoagostiniano. Hoje, somos testemunhas de uma pastoral indigenista que aprendeu que a catequese a serviço da Vida passa pela questão da terra, da cultura e da participação política. Somos testemunhas de uma pastoral que devolveu o protagonismo da causa indígena aos próprios indígenas, sem jamais abandonar a sua causa.
Tomás Balduíno, você foi enviado por Deus para incomodar. Obrigado. Deus seja louvado!