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terça-feira, 24 de junho de 2008

“Um convite à comunhão na liberdade”

Encontro Regional da EdC: “Um convite à comunhão na liberdade”

Presenças importantes:
1. Leo Andringa: Economista, Ex Diretor regional do Banco Central da Holanda, membro da Comissão Central da EdC.
2. Francisco Tortorella: comissão central da EdC, Membro da AMU-“Associação pelo Mundo unido” ligada à ONU.
3. Giovane SACC- Instituto Nacional para o Comercio Exterior da Itália

Proposta do Encontro: Percorrer todo o caminho da EdC desde a sua fundação até hoje.
Abertura e apresentações- Boas vindas: João Manoel e Gedeilsa na qualidade de anfitriões e em nome dos 400 habitantes da Mariápolis Ginetta.
Alguns pontos de suas falas:
Aqui foi o palco onde em 1991, Chiara Lubich anunciou para o mundo a idéia da EdC”
Chiara disse:
“Proponho vivemos uns pelos outros.... Compartilhar as dificuldades uns com os outros, para tornar o mundo mais humano e mais fraterno.
É possível conjugar a Economia com a Comunhão.
Viver como os primeiros cristãos: “Eram uma só alma e um só coração. Não havia indigente entre eles”
Estamos próximos de pessoas que só se realizam vivendo no amor, que vivem na comunhão, em todas as esferas da vida, também na Economia.
Desejamos que possamos viver a partilha”
· Apresentação, origem e desenvolvimento da EdC na Liberdade, Andréia A.Cruz, focolarina, Jornalista e coordenadora do Centro Filadélfia de estudos, pesquisa e documentação da EdC.
Mensagem de Chiara em novembro de 2007 para o congresso Internacional da EdC realizado na Itália.
Dedicado as pessoas que estavam participando daquele encontro pela primeira vez.
O projeto EdC foi lançado naquela sala em maio de 1991.
Apresentação da figura de Chiara:
-Sinais do tempo
- perceber as desigualdades sociais
- Proposta coletiva, não individual
A EdC não é uma projeto individual:
_ É publico, É social
- Faz parte de um complexo
- Comprometido com a Fraternidade Universal
· Apresentação do Vídeo; Historia do Movimento dos Focolares e da Economia de Comunhão (6min).
“Que deu sua vida para levar o mundo em seus braços”
Contexto do lançamento do projeto EdC:
-queda dos muros de Berlim
- Final da Guerra Fria e final da Hegemonia da Economia Mundial Rússia x E. U. A.
- Nova ordem Econômica Mundial
-Duvida... O Capitalismo responde aos mais profundos anseios da Sociedade da Humanidade?
- Ultimas décadas apresentando desenvolvimento das desigualdades sociais
- Processo embrionário do processo de desenvolvimento das novas das novas estruturas mundiais, do chamado: Globalização -Econômico –Social...
Contexto atual:
Globalização
Economias solidárias
Economia Civil
Economia de Comunhão
Vinda de Chiara ao Brasil, favelas..
Dentro do movimento havia pessoas com dificuldades econômicas
Necessidade de fazer alguma ação urgente. Ação que fosse a expressão do amor vivido no movimento, que fosse comunhão.
Que fosse uma opção à pobreza acética, que fosse renuncia de um bem por amor a alguém necessitado.
Que expressasse a vida praticada pelos focolarinos
- Com a EdC dá-se um salto do amor individual para o amor da distribuição da riqueza, para a partilha e comunhão de bens.
Lucro numa empresa de EdC:
Três objetivos:
-1/3 para investir na própria empresa
-1/3 para ser usado na formação Humana e na cultura da partilha
-1/3 para ser colocado em comunhão com a as pessoas em situação de pobreza.
“Uma parte, uma parte, uma parte”
Os pobres: não são apenas beneficiários, são participantes, pois doam sua própria necessidade
Formação:
Através de bolsas de estudos para monografias, e cursos de especializações por exemplo.
Para participação em congressos
Para financiar estudos.
A EdC não se satisfaz com a distribuição de Riqueza
É um espaço de encontro de pessoas que procuram viver a reciprocidade gratuita, encontro de oportunidades....
Uma empresa da EdC deve:
-Crescer
- Produzir
-Partilhar
Finalidade dos Pólos Industriais:
-Ser laboratório Vivo
- Dar vivacidade, dar visibilidade ao projeto
- Criar uma sociedade anônima a ESPRÍ que é a proprietária do Pólo.
Alguns pólos existentes no mundo ou em implantação:
Espartaco Vargem Grande Paulista/Ibiúna São Paulo
Ginetta Recife
Bélgica
Croácia
EUA
Filipinas
França
Argentina
Algumas categorias trabalhadas pela EdC:
Fraternidade
Reciprocidade
Gratuidade
Aspectos teóricos:
Está se constituindo uma teoria econômica, principalmente após Chiara ter recebido diversos condecorações, homenagem e prêmios entre os quais o Doutorado em “Honoris Causas” em Ciências Sociais.
Foi fundado um Centro de estudos Centro Filadélfia destinada a recolher todo o desenvolvimento da EdC:
Já são, 121 trabalhos no Brasil, sendo 72 a nível de monografias, 40 a nível de mestrado, 9 a nível de doutorado.
Mensagem de Chiara dia 30/11/2007 no 3º Congresso Internacional de EdC com o Titulo: “Trabalhar em comunhão muitos desafios”
Colocar o trabalho no centro do Congresso: Doloroso e Difícil
O Amor recíproco ajudará, pois cria um ambiente fértil
Comunhão vivida na empresa
A posição Hierárquica
Raízes da EdC: A EdC tem raízes na espiritualidade do Movimento dos Focolares – 50 anos de experiência na época da fundação.
Quais são as estruturas da Empresa:
Pautada na espiritualidade do Movimento dos Focolare
Na vivencia dos 7 sete aspectos
É o amor recíproco que se organiza e se define estes aspectos.
Linhas para conduzir uma empresa de EdC.
Idéia inspiradoras:
Função da Autoridade na cor Branca, que é aquela que serve,
Autoridade Mariana
- Outros instrumentos próprios:
· -comunhão das experiências
· Horas da verdade
- Cada empresa tem característica própria:
· Atualização
-O vinho novo encontra vasos novos
Quem são os Pobres:
· Pessoas que não tem trabalho
· Importância de se conseguir uma oportunidade de um trabalho
· Para um mundo onde não existirá indigente entre nós
Apresentação de Angela Pelizzon Garcia e Luiz Gonzaga Colella, empresários:
Objetivo: “Fazer um ponto” entre a EdC, hoje.
Luiz Colela: Professor da Faculdade Sapiença, São Paulo
Sócio da empresa Estrela Viagens
Angela sócia da Estrela Viagens
Situação hoje Global:
· Falar em luta contra a pobreza já é uma realidade em todos os lugares
· Ainda assim, constatamos:
No Sul diferenças sociais muito grandes
No Norte condição de pobreza absoluta
· Dar dinheiro não é suficiente
· É necessário criar relacionamentos
· Querem repartir para com todos
Situação da EdC:
Período de 1991 a 1998: período onde as empresas começaram a surgir
Período de 1998 a 2004: necessidade de manutenção das empresas
Período de 2004 em diante: conhecer melhor a necessidade de atendimento ao Pobre que deu origem a EdC. Estudar o pobre, descobrir o que fazer para que ele avance, sendo necessário:
· Criar condições para que cada um, saia desta situação
· Mostrar um pedaço desta humanidade sem perspectiva
Pólos industriais:
Fazer com que os internos do movimento conheçam as ações do pólo
No futuro levar esta vida a todos
Hoje,
São 800 empresas no mundo todo.
Necessidade de termos empresas inteiras que participam desta comunhão.
Na culturas:
No mundo todo já são 400 trabalhos acadêmicos
Descobrir as peculiaridades da EdC.
Temos coisas diferentes das outras empresas
Quais são estas características?
Gratuidade
Empresas que dão lucro
Queremos a reciprocidade,
O pobre dá a necessidade.
Numero de pobres:
No inicio: eram 5000 pobres
Subiu para 12000 pobres
Ano passado foram 3800 pobres, dos quais 1200 tinham necessidades que poderiam ser resolvidas e outros são pobres crônicos que precisam permantente de ajudas.
É preciso recolher o lucro para distribuí-lo de forma fraterna
Como dar um salto para frente com as novas empresas?
Retornar a idéia original da EdC, dividindo o lucro em três partes:
1/3 Para desenvolvimento da empresa,
2/3 para formação dos jovens e distribuição aos necessitados
Pensar em quando iremos chegar a este ponto.
Pobres na região:
No inicio 200
Depois 168
Atualmente 58
Esta ajuda da EdC não vai acabar com a comunhão de bens , comunhão que vai gerar vida.
Não devemos nos preocupar: Tem um pai que vem nos ajudar e nos iluminar
Alguns empresários que estão aqui comprovam isto.
Deus sempre dá o necessário a cada um.
Enquanto os lucros das empresas não são suficientes, as pessoas vão ajudar individualmente.
Nova regra para distribuição dos lucros das empresas da EdC:
50% irão para a AMU, ONG coordenadora de projetos para formar empresas que gerarão novas empresas.
50% para formar homens novos através de projetos específicos
Comissão internacional:
· Reescolha da EdC
· Regulamento da EdC:
· Linhas para gestão de uma empresa da EdC será objeto de fala do Professor Cintra
Daqui a 20 anos ...não haverão muitos pobres, e serão uma rede que abraçarão este causa.
Vídeo de Chiara Lubich aos empresários de EdC(vídeo documentário - Loppiano ,17.05.2003
· Há quem planta quem carrega...
· Há quem recolhe no Paraíso tudo será de todos
Mensagem de um professor da Católica do RJ que não pode participar do encontro:
“Vocês foram o que de melhor me ocorreu ao longo de minha carreira profissional....
Ele escreveu um livro sobre a EdC, está aposentado já com 70 anos de idade.”
Leo Andringa: Trás abraço do Luigino e da Vera Araujo.
Três coisas importantes na EdC:
· Além da ajuda aos pobres, outras empresas que dão dinheiro criam postos de trabalhos.
· Isto é inicio já que desejamos comunhão, não apenas individual, mas empresarial
Critério para uma empresa ser da EdC:
· Que tenha uma ou mais pessoas, que vivem o amor recíproco.
· Deus pode perguntar: Quando mais pessoas irão viver o ideal?
· O que significa isto, para a maneira, para que a empresa se organize?
Sobre isto falou o Alberto Ferrucci
Luigino Bruni
Leo Andringa
Temos as cartas de Chiara
· Não nos decidimos enquanto não encontrarmos uma solução?
· Deve emergir uma maneira de fazer isto.
· A EdC não é só uma maneira de fazer..
Temos o lado político de fazer as coisas Um professor de Milão nos falou disto:
· Vocês falam aos políticos e ao mercado
· Uma semana atrás uma emissora Italiana transmitiu uma coisa de Chiara com Lilian Cozi e falou da arte, e da EdC. Evidenciou o sentido social do movimento, do Carisma.
Chiara disse o que nos caracteriza:
Gestão Fraterna, na qual o gestor se iguala ao mais simples operário.
Para dizer a verdade encarnar esta realidade não é fácil.
Conseguimos isto num clima de fé, mas, existe uma estrutura mais vertical do que fraterna.
Chiara descobriu a fraternidade, co uma estrutura nova, na igreja, na família, na sociedade.
Só é possível quando descobrimos uma motivação especial.
Com a morte de chiara estamos numa nova fase:
Antes... Procurávamos sempre Chiara.. Disto dava a obra uma característica, um aspecto vertical.
Depois dela deve ter a mesma graça devido à necessidade de fazer tudo em unidade.
Devemos ser mais família e se sente isto já.
Também na EdC internacional onde existe 12 pessoas, nós vivemos mais intensamente.
A unidade deve ser amor para que surja a luz de chiara.
Para exemplificar:
Agora vou ler a vocês um texto onde peguei parte de várias pessoas para. Fazer uma coisa fraterna não é fácil....
A empresa EdC se torna social também com o lucro.
Nós somos uma empresa social que trabalha no mercado, sem regalia.
A empresa que gerir tem que dar lucro e gerir a socialidade.
Agora são mais, temos que viver todas as cores, todos tem que estar juntos...
Em nossa empresa a horizontalidade tem que ser desenvolvida...
A hierarquia permaneceu! A Globalização não eliminou a hierarquia.....
Luigino Bruni disse:
A Economia de uma empresa é o resíduo de uma sociedade feudal.
O sistema feudal foi sendo substituído pelo sistema liberal, mas o sistema hierárquico continuou o mesmo.
Nascido da luta sindical dos últimos tempos.....
A proposta da EdC que fazer sua proposta de mudança radical nos estatutos das empresas.
Hierarquia- A EdC quer colocar a fraternidade acima de tudo.
O principio da Reciprocidade é um principio fundamental.
A Autoridade e a Hierarquia:
Não se quer negar o principio da Autoridade e da hierarquia.
Significa reconhecer que antes somos fraternos, somos iguais em dignidade, depois cada um tem sua função
A parte que cabe a mim são os três amores:
O Eros
A amizade
O Ágape
Está na mesma linha do Papa que fala que Deus é amor.
Luigino Bruni traduziu isto em linguagem econômica: diferenças no Matrimônio e nas empresas.
EROS: Querer possuir, objeto de posse, querer uma mulher. Uma força muito grande.
AMIZADE: temos a reciprocidade, temos uma aspecto de posse, somos amigos, sentimento de fechamento, sem abrir porem o coração.
AGAPE: É um amor que não está fixado na pessoa, em uma pessoa. É a gratuidade que importa. Não existe a igualdade. Posso investir dinheiro no pobre existindo a reciprocidade numa nova igualdade.
O matrimonio sem o ágape não se encontra entre a verdadeira gratuidade.
O Matrimonio contempla as três coisas:
EROS: contrato de posse com troca. Numa empresa normal de se considera o EROS que se traduz em posse, em contrato.
Também a amizade
Normalmente não existe o ágape.
Eis a diferença: A Gratuidade é ponto de distinção.
O matrimonio que não tem o Ágape tem grande dificuldade de ser resistir.
Também na empresa que se baseia no dinheiro, no contrato, se perde e pode se desfazer.
Tem que haver a amizade.
Sem a gratuidade se perde o significado.
Não existindo a gratuidade não sentimos bem....
O comercio precisa da gratuidade..................
Nas empresas existem os fornecedores, os clientes.
Na obra estamos no campo da comunhão..
Não existe o contrato, hora de trabalho, tempo livre para fazer isto, de uma forma separada distinta.
Nas empresas de comunhão vamos fazer as coisas juntos.
A Amizade:
Existem elementos para as pessoas que guiam, existe esta estrutura hierárquica.
Quando ele Leo Conheceu já tinha 50 anos, já estava destruído no sentido da verticalidade...
Cita um professor, um livro, experiência de comunhão. Na economia não se encontra uma solução.
Três partes:
Compartilhamento de lucros
Participação de funcionários
Participação de pessoas nas decisões das empresas
O sistema de participação foi definido na constituição da empresa.
Na participação dos lucros se divide entre as outras pessoas.
Isto não funciona..
.. Muitas pessoas não querem dividir o risco.
Querem ter garantia certeza, sem risco.
Outro aspecto: Numa empresa não cresce sem o acompanhamento de todos com a missão da empresa. Existe na empresa um trabalho continuo de motivação.
Algumas questões:
Porque se escolheu uma determinada solução?
Como escolher pessoas que são sensíveis ao carisma?
O discurso de participação dos empregados nas decisões da empresa não funcionou?
Um estudioso concluiu que não deu certo:
· As heterogeneidade entre empregado e patrão é muito grande.
· Isto é causa de grandes conflitos, que chega a engessar as decisões numa cooperativa.
Temos que encontrar uma solução.
O máximo em uma idéia no nível do Eros, da Amizade não ofereceu uma idéia. Temos que encontrar uma idéia.
Temos que encontrar um caminho também em unidade.
Precisamos definir de forma clara, um organograma, para se resolver os conflitos.
Na necessidade de salvaguardar a empresa: Viver a f raternidade.
Não podemos fugir da lógica funcional sem fugir dos princípios mais abertos e a comunhão.
Últimos aspectos:
O protesto, as criticas dentre de uma empresa, tudo pode ser assimilado.
Um professor disse: Um crítica é uma voz.
Três tipos:
· A pessoa se silencia quando tem problema, talvez por falta de sensibilidade.
· Maledicência, pressão negativa.
· Sinal positivo de que alguma coisa não vai bem à empresa, na organização.
Conclusão Documento do Vaticano de 01 de junho de 2008.
Serviço de Autoridade e obediência.
Como gerenciar a fraternidade nas organizações religiosas.
A igreja sente forte que as obras religiosas têm que ter uma gestão da fraternidade.
Este documento se vê muita coisas são iguais,
Num artigo da Revista Cidade Nova:
Assunto religioso: Não existe diferença em atuar numa empresa, numa família.
A quem administra com autoridade exige a disponibilidade de verificar em cada pessoa, que existe a verdade até quando capta na outra pessoa verdade melhor do que na própria pessoa.
Capacidade de ir além numa perspectiva nova modificando seu próprio campo de vista;
O conflito de idéias nunca deveria tornar conflito de pessoas.
Reunião de Grupos por tipo de empresas:
Prestadores de serviços,
Comercio e Atacadista
Consultoria e Serviços
Três opções de Programa depois do almoço:
Visita a ESPRI,
Visita ao Centro Filadélfia
Prestação de contas e eleição na ESPRI.
Experiências:
Maria das Graças Medeiros:
Estimulando produção de valores humanos relacionados considerados capitais sociais.
Redução dos espaços de relações humanizadas, onde o outro não é valorizado.
Princípios:
Retirar o ter do foco
Gratuidade
As empresas da EdC estão conseguindo valorizar as relações Sociais existentes?
Seu trabalho baseou preliminarmente na busca de teorias existentes sobre o assuntos, dentre os autores se destacaram:
· Luigino Bruno
· Leo Andringa
· James Coleccer
Definição de Capital social:
· Relacionamentos construtores do serviço
· Regras de reciprocidades gerando participação Social
· Relacionamentos que possuem capacidade de produzir capitais sociais
· Ajuda mutua
· Cooperação
· Altruísmo
É necessário do estimulo do capital social, para não gerar:
· Desconfiança
· Desordem
· Para propiciar a confiança uma nas outras
Desafio:
Estimular as pessoas a se relacionarem:
Civilidade
Bens social e humano
O projeto da EdC representa este desafio: objetivo da humanização do Econômico.
Resgatando valores como: Solidariedade
Aspectos fundamentais:
Finalidade:
Construir o homem novo capaz de utilizar a fraternidade e a Partilha
Empresas pesquisadas:
Forma de capitais existentes:
Ética, Amizade, Respeito, Confiança, Amor, Partilha.
Resultados:
Analise das estatísticas
Analise dos conteúdos das empresas
Confiança, Amizade, Respeito às Normas, Subjetivos e transmissão de informações.
Participação do Dorival em 22/06/2008
Apresentação de um vídeo para meditação.
Ele esteve naquela sala no dia do lançamento da bomba, em maio de 1991.
Chiara estava num estado de graça muito especial.
Deus nos dá uma graça para conseguir levar para frente.
Chiara nos dá uma luz para nos clarear o caminho.
Dr. Roberto Martins Cintra
Foi convidado para fazer parte de um grupo que está escrevendo as linhas mestras do que será a EdC daqui para frente.
Buscou as raízes de onde veio a origem do convite.
Instituição sem Carisma já nasce morta, compreendeu que a iniciativa teve inicio concreto, quando Luigino Bruno 10 anos atrás gerou o 1º documento sobre as linhas do seria a EdC.
Estágio atual:
Linhas para orientação daqueles que farão parte da EdC como condutor.
Veiculo complexo:
· Está convencido que vivemos agora, com Chiara entre nós, o Carisma está entre nós. Sente um friozinho na barriga. A missão é complexa.. É difícil pensar muito.
· O momento agora é manter o carisma para manter a instituição
· Chiara; “A EdC Não atingirá a maturidade enquanto não encontrar Vasos novos para colocar vinhos novos”
· O diálogo vai continuar..
· O vinculo..
Concentrar as ações em algumas palavras:
· Manter claro entre nós a nossa identidade isto nos leva a nos conhecemos bem.
· O que é esta empresa e o que a move....
· O que as empresas têm em comum com as outras empresas e o que difere.
· Não é possível amar o próximo sem amar a si mesmo
· Conhecer a si mesmo como empresa de EdC. Isto envolve muito estudo.
Ênfase em assegurar nas empresas de EdC que estão embutidas as linhas do Carisma da unidade. A nível de Valores Ética valorativa
Assegurar:
Comunhão de Bens
Ética
A partilha
Solidariedade de comunhão
Horizontalidade
A resposta é confirma pela mudança interior do empresário: È possível e começará a propagação desde a idéia
Confiabilidade dos produtos conferidos
Acredita que o documento final deverá contemplar a participação de todos inclusive os internos.
Versão atual: O que o projeto da EdC procura fazer....
Missão:
Adotando a comunhão
Ética valorativa
Estratégia
Tático
Administrativos
Trabalho com espírito de Serviço
Estilo de Direção: Participativo
Objetivos quantitativos e qualitativos:
Pessoa humana está no centro da empresa
Capacidades relacionais
Tomar medidas particulares para pessoas que estão passando necessidades
É gerida para distribuição de lucros
Relação com clientes, fornecedores, Funcionários
Preços justos
Relação boa e aberta
Relaciona-se de forma leal
Capital material
Angela:
Para ser lançado é preciso ter vida;
Congresso Internacional em 2011.
São coisas que estão sendo estudadas trabalhadas para serem vistas.
Perguntas e respostas no final do encontro:
Pergunta feita ao Leo Andringa:
Corremos o risco de sermos bons cristãos, mas não empresários da EdC?
Chiara disse da necessidade de termos uma escola de formação empresarial.
O Brasil é o Berço da EdC. A Mariápolis Ginetta é o lugar onde deva inspirar também as novidades! Aqui é o Berço da EdC.
Henrique Leibholtz:
Como devemos fazer para se inserir na EdC?
Os princípios da EdC podem ser vividos onde estamos inseridos....
Nem todos devem e podem ser empresários
Todos têm características de vivermos onde estamos. Mas nem todos têm a característica para ser empresário.
Cada um pode ser acionista, é uma forma prática de se inserir.
Darlene:
É requisito para participar da EdC que as pessoas possuem, que compartilham a Espiritualidade da unidade?
O carisma é para toda a Igreja e depois para toda a humanidade.
Professor Dr. Roberto Martins Cintra:
Um apaixonado pela EdC que trabalha numa empresa normal, acusa mudança em sua estrutura no seu caminho de transformação pode se inserir na EdC?
Acredito que sim, ele atua e consegue alterar a forma de atuar.
Conhece pessoas que vivem em sua empresa, em sua casa, em seu trabalho, em qualquer ambiente.
Leo Andringa:
A experiência de micro crédito é um caminho a seguir para ajudar os pobres e os necessitados?
Precisamos saber qual o tipo de ajuda aos pobres que precisamos para transformá-los em microcrédito...
Precisamos fornecer cursos para ensiná-los os métodos de micro-crédito.
É um novo caminho e após termos alguma experiência, que geram projetos e novas empresas de comunhão.
Henrique Leibholtz:
O que é a pobreza empresarial, no meio da concorrência de mercado cada vez mais acirrada?
Posso dar um exemplo pessoal: Já poderia me aposentar. Mas ainda estou atuando como empresário, tendo uma vida normal sem extravagância, vivendo uma vida digna.
Leo Andringa:
Qual a diferença que a EdC introduziu em relação aos outros projetos?
A primeira diferença é que os empresários da EdC fazem este trabalho com amor e por amor.
Este trabalho é amor.
O trabalho deve ser feito por amor aos pobres
Muitos bancos assumiram este caminho, muitas ONGs também.
Nossa maneira de como usamos estes instrumentos muda tudo.
Algumas pessoas já participam dos encontros do movimento e são monitores. Eles trazem o DNA e levam aos outros.
Darlene:
Pode um empresário tomar uma decisão sem consenso para salvar uma empresa?
Sim, mas uma decisão em consenso gera o sentido de nunca estar sozinho.
Professor Cintra:
Como viver as sete cores?
Considera que a aplicação das sete cores já ressoa a condição sine quae nom para a formação dos empresários, funcionários de ponta a ponta.
Temos sim empresários da EdC que vivem as sete cores
Será que já temos empresa para ser tornar EdC, assim?
Precisamos de nos reciclar como um todos para adequarmos á EdC.
Os valores Éticos valorativos têm que estar inseridos nos três níveis:
· Estratégicos, Táticos e Éticos valorativos.
É preciso ter claro, ter claro em ser EdC como empresa e como pessoa.
Leo Andringa:
Como entender melhor 1/3, 1/3, 1/3 uma parte, uma parte, uma parte?
A cada ano percebemos um novo passo da obra.
O que você sentiu neste congresso e o novo passo que devo fazer?
· Este 1/3, 1/3, 1/3 não é suficientemente vivido.
· Se existe uma coisa tão profundo que chiara viu, é que também Maria viu 1/3, 1/3, 1/3.
· Temos a impressão que estão esperando alguma coisa para que muitas empresas coloquem em comum seu lucro.
Para melhor visualizar e controlar serão criadas uma conta para cada finalidade.
São três possibilidades distintas:
Existe outro número de empresas que não fazem esta comunhão.
Pode se tratar de um sinal.
A comunhão fica dentro da empresa e devemos dar este passo, esta contribuição.
Impressão do Leo Andringa:
Sentiu no Pólo Spartaco um desenvolvimento
A comunhão está crescendo, estou vendo nova estrutura aprendendo com a associação dos funcionários.
Sofreu muito com muitos empresários que tem que pagar tantos juros bancários. Quase 40% ao ano isto é desastroso.
Existe um regime que prefere os grandes empresários, que tem muito poder.
Eu espero que sejamos nós já mais maduros para que possamos dar uma resposta a este problema.
E encontrarmos os financiamentos para seu crescimento. Este é o passo que precisamos dar....
Isto é a coisa que nos dificulta este projeto.






















Encontro Regional da EdC: “Um convite à comunhão na liberdade”

Presenças importantes:
1. Leo Andringa: Economista, Ex Diretor regional do Banco Central da Holanda, membro da Comissão Central da EdC.
2. Francisco Tortorella: comissão central da EdC, Membro da AMU-“Associação pelo Mundo unido” ligada à ONU.
3. Giovane SACC- Instituto Nacional para o Comercio Exterior da Itália

Proposta do Encontro: Percorrer todo o caminho da EdC desde a sua fundação até hoje.
Abertura e apresentações- Boas vindas: João Manoel e Gedeilsa na qualidade de anfitriões e em nome dos 400 habitantes da Mariápolis Ginetta.
Alguns pontos de suas falas:
Aqui foi o palco onde em 1991, Chiara Lubich anunciou para o mundo a idéia da EdC”
Chiara disse:
“Proponho vivemos uns pelos outros.... Compartilhar as dificuldades uns com os outros, para tornar o mundo mais humano e mais fraterno.
É possível conjugar a Economia com a Comunhão.
Viver como os primeiros cristãos: “Eram uma só alma e um só coração. Não havia indigente entre eles”
Estamos próximos de pessoas que só se realizam vivendo no amor, que vivem na comunhão, em todas as esferas da vida, também na Economia.
Desejamos que possamos viver a partilha”
· Apresentação, origem e desenvolvimento da EdC na Liberdade, Andréia A.Cruz, focolarina, Jornalista e coordenadora do Centro Filadélfia de estudos, pesquisa e documentação da EdC.
Mensagem de Chiara em novembro de 2007 para o congresso Internacional da EdC realizado na Itália.
Dedicado as pessoas que estavam participando daquele encontro pela primeira vez.
O projeto EdC foi lançado naquela sala em maio de 1991.
Apresentação da figura de Chiara:
-Sinais do tempo
- perceber as desigualdades sociais
- Proposta coletiva, não individual
A EdC não é uma projeto individual:
_ É publico, É social
- Faz parte de um complexo
- Comprometido com a Fraternidade Universal
· Apresentação do Vídeo; Historia do Movimento dos Focolares e da Economia de Comunhão (6min).
“Que deu sua vida para levar o mundo em seus braços”
Contexto do lançamento do projeto EdC:
-queda dos muros de Berlim
- Final da Guerra Fria e final da Hegemonia da Economia Mundial Rússia x E. U. A.
- Nova ordem Econômica Mundial
-Duvida... O Capitalismo responde aos mais profundos anseios da Sociedade da Humanidade?
- Ultimas décadas apresentando desenvolvimento das desigualdades sociais
- Processo embrionário do processo de desenvolvimento das novas das novas estruturas mundiais, do chamado: Globalização -Econômico –Social...
Contexto atual:
Globalização
Economias solidárias
Economia Civil
Economia de Comunhão
Vinda de Chiara ao Brasil, favelas..
Dentro do movimento havia pessoas com dificuldades econômicas
Necessidade de fazer alguma ação urgente. Ação que fosse a expressão do amor vivido no movimento, que fosse comunhão.
Que fosse uma opção à pobreza acética, que fosse renuncia de um bem por amor a alguém necessitado.
Que expressasse a vida praticada pelos focolarinos
- Com a EdC dá-se um salto do amor individual para o amor da distribuição da riqueza, para a partilha e comunhão de bens.
Lucro numa empresa de EdC:
Três objetivos:
-1/3 para investir na própria empresa
-1/3 para ser usado na formação Humana e na cultura da partilha
-1/3 para ser colocado em comunhão com a as pessoas em situação de pobreza.
“Uma parte, uma parte, uma parte”
Os pobres: não são apenas beneficiários, são participantes, pois doam sua própria necessidade
Formação:
Através de bolsas de estudos para monografias, e cursos de especializações por exemplo.
Para participação em congressos
Para financiar estudos.
A EdC não se satisfaz com a distribuição de Riqueza
É um espaço de encontro de pessoas que procuram viver a reciprocidade gratuita, encontro de oportunidades....
Uma empresa da EdC deve:
-Crescer
- Produzir
-Partilhar
Finalidade dos Pólos Industriais:
-Ser laboratório Vivo
- Dar vivacidade, dar visibilidade ao projeto
- Criar uma sociedade anônima a ESPRÍ que é a proprietária do Pólo.
Alguns pólos existentes no mundo ou em implantação:
Espartaco Vargem Grande Paulista/Ibiúna São Paulo
Ginetta Recife
Bélgica
Croácia
EUA
Filipinas
França
Argentina
Algumas categorias trabalhadas pela EdC:
Fraternidade
Reciprocidade
Gratuidade
Aspectos teóricos:
Está se constituindo uma teoria econômica, principalmente após Chiara ter recebido diversos condecorações, homenagem e prêmios entre os quais o Doutorado em “Honoris Causas” em Ciências Sociais.
Foi fundado um Centro de estudos Centro Filadélfia destinada a recolher todo o desenvolvimento da EdC:
Já são, 121 trabalhos no Brasil, sendo 72 a nível de monografias, 40 a nível de mestrado, 9 a nível de doutorado.
Mensagem de Chiara dia 30/11/2007 no 3º Congresso Internacional de EdC com o Titulo: “Trabalhar em comunhão muitos desafios”
Colocar o trabalho no centro do Congresso: Doloroso e Difícil
O Amor recíproco ajudará, pois cria um ambiente fértil
Comunhão vivida na empresa
A posição Hierárquica
Raízes da EdC: A EdC tem raízes na espiritualidade do Movimento dos Focolares – 50 anos de experiência na época da fundação.
Quais são as estruturas da Empresa:
Pautada na espiritualidade do Movimento dos Focolare
Na vivencia dos 7 sete aspectos
É o amor recíproco que se organiza e se define estes aspectos.
Linhas para conduzir uma empresa de EdC.
Idéia inspiradoras:
Função da Autoridade na cor Branca, que é aquela que serve,
Autoridade Mariana
- Outros instrumentos próprios:
· -comunhão das experiências
· Horas da verdade
- Cada empresa tem característica própria:
· Atualização
-O vinho novo encontra vasos novos
Quem são os Pobres:
· Pessoas que não tem trabalho
· Importância de se conseguir uma oportunidade de um trabalho
· Para um mundo onde não existirá indigente entre nós
Apresentação de Angela Pelizzon Garcia e Luiz Gonzaga Colella, empresários:
Objetivo: “Fazer um ponto” entre a EdC, hoje.
Luiz Colela: Professor da Faculdade Sapiença, São Paulo
Sócio da empresa Estrela Viagens
Angela sócia da Estrela Viagens
Situação hoje Global:
· Falar em luta contra a pobreza já é uma realidade em todos os lugares
· Ainda assim, constatamos:
No Sul diferenças sociais muito grandes
No Norte condição de pobreza absoluta
· Dar dinheiro não é suficiente
· É necessário criar relacionamentos
· Querem repartir para com todos
Situação da EdC:
Período de 1991 a 1998: período onde as empresas começaram a surgir
Período de 1998 a 2004: necessidade de manutenção das empresas
Período de 2004 em diante: conhecer melhor a necessidade de atendimento ao Pobre que deu origem a EdC. Estudar o pobre, descobrir o que fazer para que ele avance, sendo necessário:
· Criar condições para que cada um, saia desta situação
· Mostrar um pedaço desta humanidade sem perspectiva
Pólos industriais:
Fazer com que os internos do movimento conheçam as ações do pólo
No futuro levar esta vida a todos
Hoje,
São 800 empresas no mundo todo.
Necessidade de termos empresas inteiras que participam desta comunhão.
Na culturas:
No mundo todo já são 400 trabalhos acadêmicos
Descobrir as peculiaridades da EdC.
Temos coisas diferentes das outras empresas
Quais são estas características?
Gratuidade
Empresas que dão lucro
Queremos a reciprocidade,
O pobre dá a necessidade.
Numero de pobres:
No inicio: eram 5000 pobres
Subiu para 12000 pobres
Ano passado foram 3800 pobres, dos quais 1200 tinham necessidades que poderiam ser resolvidas e outros são pobres crônicos que precisam permantente de ajudas.
É preciso recolher o lucro para distribuí-lo de forma fraterna
Como dar um salto para frente com as novas empresas?
Retornar a idéia original da EdC, dividindo o lucro em três partes:
1/3 Para desenvolvimento da empresa,
2/3 para formação dos jovens e distribuição aos necessitados
Pensar em quando iremos chegar a este ponto.
Pobres na região:
No inicio 200
Depois 168
Atualmente 58
Esta ajuda da EdC não vai acabar com a comunhão de bens , comunhão que vai gerar vida.
Não devemos nos preocupar: Tem um pai que vem nos ajudar e nos iluminar
Alguns empresários que estão aqui comprovam isto.
Deus sempre dá o necessário a cada um.
Enquanto os lucros das empresas não são suficientes, as pessoas vão ajudar individualmente.
Nova regra para distribuição dos lucros das empresas da EdC:
50% irão para a AMU, ONG coordenadora de projetos para formar empresas que gerarão novas empresas.
50% para formar homens novos através de projetos específicos
Comissão internacional:
· Reescolha da EdC
· Regulamento da EdC:
· Linhas para gestão de uma empresa da EdC será objeto de fala do Professor Cintra
Daqui a 20 anos ...não haverão muitos pobres, e serão uma rede que abraçarão este causa.
Vídeo de Chiara Lubich aos empresários de EdC(vídeo documentário - Loppiano ,17.05.2003
· Há quem planta quem carrega...
· Há quem recolhe no Paraíso tudo será de todos
Mensagem de um professor da Católica do RJ que não pode participar do encontro:
“Vocês foram o que de melhor me ocorreu ao longo de minha carreira profissional....
Ele escreveu um livro sobre a EdC, está aposentado já com 70 anos de idade.”
Leo Andringa: Trás abraço do Luigino e da Vera Araujo.
Três coisas importantes na EdC:
· Além da ajuda aos pobres, outras empresas que dão dinheiro criam postos de trabalhos.
· Isto é inicio já que desejamos comunhão, não apenas individual, mas empresarial
Critério para uma empresa ser da EdC:
· Que tenha uma ou mais pessoas, que vivem o amor recíproco.
· Deus pode perguntar: Quando mais pessoas irão viver o ideal?
· O que significa isto, para a maneira, para que a empresa se organize?
Sobre isto falou o Alberto Ferrucci
Luigino Bruni
Leo Andringa
Temos as cartas de Chiara
· Não nos decidimos enquanto não encontrarmos uma solução?
· Deve emergir uma maneira de fazer isto.
· A EdC não é só uma maneira de fazer..
Temos o lado político de fazer as coisas Um professor de Milão nos falou disto:
· Vocês falam aos políticos e ao mercado
· Uma semana atrás uma emissora Italiana transmitiu uma coisa de Chiara com Lilian Cozi e falou da arte, e da EdC. Evidenciou o sentido social do movimento, do Carisma.
Chiara disse o que nos caracteriza:
Gestão Fraterna, na qual o gestor se iguala ao mais simples operário.
Para dizer a verdade encarnar esta realidade não é fácil.
Conseguimos isto num clima de fé, mas, existe uma estrutura mais vertical do que fraterna.
Chiara descobriu a fraternidade, co uma estrutura nova, na igreja, na família, na sociedade.
Só é possível quando descobrimos uma motivação especial.
Com a morte de chiara estamos numa nova fase:
Antes... Procurávamos sempre Chiara.. Disto dava a obra uma característica, um aspecto vertical.
Depois dela deve ter a mesma graça devido à necessidade de fazer tudo em unidade.
Devemos ser mais família e se sente isto já.
Também na EdC internacional onde existe 12 pessoas, nós vivemos mais intensamente.
A unidade deve ser amor para que surja a luz de chiara.
Para exemplificar:
Agora vou ler a vocês um texto onde peguei parte de várias pessoas para. Fazer uma coisa fraterna não é fácil....
A empresa EdC se torna social também com o lucro.
Nós somos uma empresa social que trabalha no mercado, sem regalia.
A empresa que gerir tem que dar lucro e gerir a socialidade.
Agora são mais, temos que viver todas as cores, todos tem que estar juntos...
Em nossa empresa a horizontalidade tem que ser desenvolvida...
A hierarquia permaneceu! A Globalização não eliminou a hierarquia.....
Luigino Bruni disse:
A Economia de uma empresa é o resíduo de uma sociedade feudal.
O sistema feudal foi sendo substituído pelo sistema liberal, mas o sistema hierárquico continuou o mesmo.
Nascido da luta sindical dos últimos tempos.....
A proposta da EdC que fazer sua proposta de mudança radical nos estatutos das empresas.
Hierarquia- A EdC quer colocar a fraternidade acima de tudo.
O principio da Reciprocidade é um principio fundamental.
A Autoridade e a Hierarquia:
Não se quer negar o principio da Autoridade e da hierarquia.
Significa reconhecer que antes somos fraternos, somos iguais em dignidade, depois cada um tem sua função
A parte que cabe a mim são os três amores:
O Eros
A amizade
O Ágape
Está na mesma linha do Papa que fala que Deus é amor.
Luigino Bruni traduziu isto em linguagem econômica: diferenças no Matrimônio e nas empresas.
EROS: Querer possuir, objeto de posse, querer uma mulher. Uma força muito grande.
AMIZADE: temos a reciprocidade, temos uma aspecto de posse, somos amigos, sentimento de fechamento, sem abrir porem o coração.
AGAPE: É um amor que não está fixado na pessoa, em uma pessoa. É a gratuidade que importa. Não existe a igualdade. Posso investir dinheiro no pobre existindo a reciprocidade numa nova igualdade.
O matrimonio sem o ágape não se encontra entre a verdadeira gratuidade.
O Matrimonio contempla as três coisas:
EROS: contrato de posse com troca. Numa empresa normal de se considera o EROS que se traduz em posse, em contrato.
Também a amizade
Normalmente não existe o ágape.
Eis a diferença: A Gratuidade é ponto de distinção.
O matrimonio que não tem o Ágape tem grande dificuldade de ser resistir.
Também na empresa que se baseia no dinheiro, no contrato, se perde e pode se desfazer.
Tem que haver a amizade.
Sem a gratuidade se perde o significado.
Não existindo a gratuidade não sentimos bem....
O comercio precisa da gratuidade..................
Nas empresas existem os fornecedores, os clientes.
Na obra estamos no campo da comunhão..
Não existe o contrato, hora de trabalho, tempo livre para fazer isto, de uma forma separada distinta.
Nas empresas de comunhão vamos fazer as coisas juntos.
A Amizade:
Existem elementos para as pessoas que guiam, existe esta estrutura hierárquica.
Quando ele Leo Conheceu já tinha 50 anos, já estava destruído no sentido da verticalidade...
Cita um professor, um livro, experiência de comunhão. Na economia não se encontra uma solução.
Três partes:
Compartilhamento de lucros
Participação de funcionários
Participação de pessoas nas decisões das empresas
O sistema de participação foi definido na constituição da empresa.
Na participação dos lucros se divide entre as outras pessoas.
Isto não funciona..
.. Muitas pessoas não querem dividir o risco.
Querem ter garantia certeza, sem risco.
Outro aspecto: Numa empresa não cresce sem o acompanhamento de todos com a missão da empresa. Existe na empresa um trabalho continuo de motivação.
Algumas questões:
Porque se escolheu uma determinada solução?
Como escolher pessoas que são sensíveis ao carisma?
O discurso de participação dos empregados nas decisões da empresa não funcionou?
Um estudioso concluiu que não deu certo:
· As heterogeneidade entre empregado e patrão é muito grande.
· Isto é causa de grandes conflitos, que chega a engessar as decisões numa cooperativa.
Temos que encontrar uma solução.
O máximo em uma idéia no nível do Eros, da Amizade não ofereceu uma idéia. Temos que encontrar uma idéia.
Temos que encontrar um caminho também em unidade.
Precisamos definir de forma clara, um organograma, para se resolver os conflitos.
Na necessidade de salvaguardar a empresa: Viver a f raternidade.
Não podemos fugir da lógica funcional sem fugir dos princípios mais abertos e a comunhão.
Últimos aspectos:
O protesto, as criticas dentre de uma empresa, tudo pode ser assimilado.
Um professor disse: Um crítica é uma voz.
Três tipos:
· A pessoa se silencia quando tem problema, talvez por falta de sensibilidade.
· Maledicência, pressão negativa.
· Sinal positivo de que alguma coisa não vai bem à empresa, na organização.
Conclusão Documento do Vaticano de 01 de junho de 2008.
Serviço de Autoridade e obediência.
Como gerenciar a fraternidade nas organizações religiosas.
A igreja sente forte que as obras religiosas têm que ter uma gestão da fraternidade.
Este documento se vê muita coisas são iguais,
Num artigo da Revista Cidade Nova:
Assunto religioso: Não existe diferença em atuar numa empresa, numa família.
A quem administra com autoridade exige a disponibilidade de verificar em cada pessoa, que existe a verdade até quando capta na outra pessoa verdade melhor do que na própria pessoa.
Capacidade de ir além numa perspectiva nova modificando seu próprio campo de vista;
O conflito de idéias nunca deveria tornar conflito de pessoas.
Reunião de Grupos por tipo de empresas:
Prestadores de serviços,
Comercio e Atacadista
Consultoria e Serviços
Três opções de Programa depois do almoço:
Visita a ESPRI,
Visita ao Centro Filadélfia
Prestação de contas e eleição na ESPRI.
Experiências:
Maria das Graças Medeiros:
Estimulando produção de valores humanos relacionados considerados capitais sociais.
Redução dos espaços de relações humanizadas, onde o outro não é valorizado.
Princípios:
Retirar o ter do foco
Gratuidade
As empresas da EdC estão conseguindo valorizar as relações Sociais existentes?
Seu trabalho baseou preliminarmente na busca de teorias existentes sobre o assuntos, dentre os autores se destacaram:
· Luigino Bruno
· Leo Andringa
· James Coleccer
Definição de Capital social:
· Relacionamentos construtores do serviço
· Regras de reciprocidades gerando participação Social
· Relacionamentos que possuem capacidade de produzir capitais sociais
· Ajuda mutua
· Cooperação
· Altruísmo
É necessário do estimulo do capital social, para não gerar:
· Desconfiança
· Desordem
· Para propiciar a confiança uma nas outras
Desafio:
Estimular as pessoas a se relacionarem:
Civilidade
Bens social e humano
O projeto da EdC representa este desafio: objetivo da humanização do Econômico.
Resgatando valores como: Solidariedade
Aspectos fundamentais:
Finalidade:
Construir o homem novo capaz de utilizar a fraternidade e a Partilha
Empresas pesquisadas:
Forma de capitais existentes:
Ética, Amizade, Respeito, Confiança, Amor, Partilha.
Resultados:
Analise das estatísticas
Analise dos conteúdos das empresas
Confiança, Amizade, Respeito às Normas, Subjetivos e transmissão de informações.
Participação do Dorival em 22/06/2008
Apresentação de um vídeo para meditação.
Ele esteve naquela sala no dia do lançamento da bomba, em maio de 1991.
Chiara estava num estado de graça muito especial.
Deus nos dá uma graça para conseguir levar para frente.
Chiara nos dá uma luz para nos clarear o caminho.
Dr. Roberto Martins Cintra
Foi convidado para fazer parte de um grupo que está escrevendo as linhas mestras do que será a EdC daqui para frente.
Buscou as raízes de onde veio a origem do convite.
Instituição sem Carisma já nasce morta, compreendeu que a iniciativa teve inicio concreto, quando Luigino Bruno 10 anos atrás gerou o 1º documento sobre as linhas do seria a EdC.
Estágio atual:
Linhas para orientação daqueles que farão parte da EdC como condutor.
Veiculo complexo:
· Está convencido que vivemos agora, com Chiara entre nós, o Carisma está entre nós. Sente um friozinho na barriga. A missão é complexa.. É difícil pensar muito.
· O momento agora é manter o carisma para manter a instituição
· Chiara; “A EdC Não atingirá a maturidade enquanto não encontrar Vasos novos para colocar vinhos novos”
· O diálogo vai continuar..
· O vinculo..
Concentrar as ações em algumas palavras:
· Manter claro entre nós a nossa identidade isto nos leva a nos conhecemos bem.
· O que é esta empresa e o que a move....
· O que as empresas têm em comum com as outras empresas e o que difere.
· Não é possível amar o próximo sem amar a si mesmo
· Conhecer a si mesmo como empresa de EdC. Isto envolve muito estudo.
Ênfase em assegurar nas empresas de EdC que estão embutidas as linhas do Carisma da unidade. A nível de Valores Ética valorativa
Assegurar:
Comunhão de Bens
Ética
A partilha
Solidariedade de comunhão
Horizontalidade
A resposta é confirma pela mudança interior do empresário: È possível e começará a propagação desde a idéia
Confiabilidade dos produtos conferidos
Acredita que o documento final deverá contemplar a participação de todos inclusive os internos.
Versão atual: O que o projeto da EdC procura fazer....
Missão:
Adotando a comunhão
Ética valorativa
Estratégia
Tático
Administrativos
Trabalho com espírito de Serviço
Estilo de Direção: Participativo
Objetivos quantitativos e qualitativos:
Pessoa humana está no centro da empresa
Capacidades relacionais
Tomar medidas particulares para pessoas que estão passando necessidades
É gerida para distribuição de lucros
Relação com clientes, fornecedores, Funcionários
Preços justos
Relação boa e aberta
Relaciona-se de forma leal
Capital material
Angela:
Para ser lançado é preciso ter vida;
Congresso Internacional em 2011.
São coisas que estão sendo estudadas trabalhadas para serem vistas.
Perguntas e respostas no final do encontro:
Pergunta feita ao Leo Andringa:
Corremos o risco de sermos bons cristãos, mas não empresários da EdC?
Chiara disse da necessidade de termos uma escola de formação empresarial.
O Brasil é o Berço da EdC. A Mariápolis Ginetta é o lugar onde deva inspirar também as novidades! Aqui é o Berço da EdC.
Henrique Leibholtz:
Como devemos fazer para se inserir na EdC?
Os princípios da EdC podem ser vividos onde estamos inseridos....
Nem todos devem e podem ser empresários
Todos têm características de vivermos onde estamos. Mas nem todos têm a característica para ser empresário.
Cada um pode ser acionista, é uma forma prática de se inserir.
Darlene:
É requisito para participar da EdC que as pessoas possuem, que compartilham a Espiritualidade da unidade?
O carisma é para toda a Igreja e depois para toda a humanidade.
Professor Dr. Roberto Martins Cintra:
Um apaixonado pela EdC que trabalha numa empresa normal, acusa mudança em sua estrutura no seu caminho de transformação pode se inserir na EdC?
Acredito que sim, ele atua e consegue alterar a forma de atuar.
Conhece pessoas que vivem em sua empresa, em sua casa, em seu trabalho, em qualquer ambiente.
Leo Andringa:
A experiência de micro crédito é um caminho a seguir para ajudar os pobres e os necessitados?
Precisamos saber qual o tipo de ajuda aos pobres que precisamos para transformá-los em microcrédito...
Precisamos fornecer cursos para ensiná-los os métodos de micro-crédito.
É um novo caminho e após termos alguma experiência, que geram projetos e novas empresas de comunhão.
Henrique Leibholtz:
O que é a pobreza empresarial, no meio da concorrência de mercado cada vez mais acirrada?
Posso dar um exemplo pessoal: Já poderia me aposentar. Mas ainda estou atuando como empresário, tendo uma vida normal sem extravagância, vivendo uma vida digna.
Leo Andringa:
Qual a diferença que a EdC introduziu em relação aos outros projetos?
A primeira diferença é que os empresários da EdC fazem este trabalho com amor e por amor.
Este trabalho é amor.
O trabalho deve ser feito por amor aos pobres
Muitos bancos assumiram este caminho, muitas ONGs também.
Nossa maneira de como usamos estes instrumentos muda tudo.
Algumas pessoas já participam dos encontros do movimento e são monitores. Eles trazem o DNA e levam aos outros.
Darlene:
Pode um empresário tomar uma decisão sem consenso para salvar uma empresa?
Sim, mas uma decisão em consenso gera o sentido de nunca estar sozinho.
Professor Cintra:
Como viver as sete cores?
Considera que a aplicação das sete cores já ressoa a condição sine quae nom para a formação dos empresários, funcionários de ponta a ponta.
Temos sim empresários da EdC que vivem as sete cores
Será que já temos empresa para ser tornar EdC, assim?
Precisamos de nos reciclar como um todos para adequarmos á EdC.
Os valores Éticos valorativos têm que estar inseridos nos três níveis:
· Estratégicos, Táticos e Éticos valorativos.
É preciso ter claro, ter claro em ser EdC como empresa e como pessoa.
Leo Andringa:
Como entender melhor 1/3, 1/3, 1/3 uma parte, uma parte, uma parte?
A cada ano percebemos um novo passo da obra.
O que você sentiu neste congresso e o novo passo que devo fazer?
· Este 1/3, 1/3, 1/3 não é suficientemente vivido.
· Se existe uma coisa tão profundo que chiara viu, é que também Maria viu 1/3, 1/3, 1/3.
· Temos a impressão que estão esperando alguma coisa para que muitas empresas coloquem em comum seu lucro.
Para melhor visualizar e controlar serão criadas uma conta para cada finalidade.
São três possibilidades distintas:
Existe outro número de empresas que não fazem esta comunhão.
Pode se tratar de um sinal.
A comunhão fica dentro da empresa e devemos dar este passo, esta contribuição.
Impressão do Leo Andringa:
Sentiu no Pólo Spartaco um desenvolvimento
A comunhão está crescendo, estou vendo nova estrutura aprendendo com a associação dos funcionários.
Sofreu muito com muitos empresários que tem que pagar tantos juros bancários. Quase 40% ao ano isto é desastroso.
Existe um regime que prefere os grandes empresários, que tem muito poder.
Eu espero que sejamos nós já mais maduros para que possamos dar uma resposta a este problema.
E encontrarmos os financiamentos para seu crescimento. Este é o passo que precisamos dar....
Isto é a coisa que nos dificulta este projeto.

Nota de uma sinfonia - Diviol Rufino

Nota de uma sinfonia
Continuando a meditação sobre o acolhimento, como quem lê as notas de uma partitura, compreendi que Deus ao me acolher, como sou, convida-me a duas coisas. Primeiro, acolhê-lo em mim. Ou seja, sou convivdado a criar as melhores condições para que o meu ser, minha interioridade, seja como uma casa real, onde Ele pode sentir-se plenamente Rei. É um processo lento, por vezes doloroso, esse deixar espaço para Ele em mim. Há uma expressão pouco compreendida, mas que compreendo ser o passo necessário para que isto aconteça: morrer a mim mesmo. Pe. Antonio Vieira, dos primeiros Jesuitas a virem ao Brasil, ja dizia: "Saber morrer é a maior façanha." Deus deseja ser acolhido e acolher e o caminho é esse: morrer para viver plenamente e irradiar a vida ao meu redor.
Dentro dessa perspectiva, o ato de maior inteligência é: render-se, aceitar ser acolhido por Ele, não numa espécie de quietismo mas numa atitude madura, livre e consciente de quem sabe que é amado. Claro, estou longe disso. Porém, não posso negar que é tudo o que mais desejo com todo meu ser!
Outra segunda compreensão é que ser acolhido por Deus e acolhê-Lo, implica em acolher-me, assim como sou, com minhas imperfeições, meus combates, minhas fragilidades, minhas idiosincrasias, meu passado, minhas raízes, minha história, enfim, acolher tudo o que me aconteceu e acolher todos com quem vivi, sobretudo os/as que produziram feridas em minha alma, e confesso são poucos. Mesmo assim, já ofereci a todos/as a minha anistia ampla e irrestrita.
Este acolhimento de mim mesmo é um acontecimento libertador, faz-me olhar com mais clareza e faz-me resgatar com simplicidade os dons que o amado Deus me deu para que eu pudesse partilhar com todos, multiplicando-os. Ao mesmo tempo, faz-me relativizar as inúmeras vezes em que deixei-me atingir por opiniões depreciativas que diminuiam a beleza, a maravilha, que o Criador imprimiu em suas criaturas, inclusive em mim. E, ainda mais, liberta-me do anuviamento em que meus olhos se envolvem quando olho - sem esse olhar amoroso - as limitações dos irmãos e irmãs, esquecendo que a verdade mais profunda de cada pessoa está velada e que somente Deus conhece cada um plenamente. Como diria Chiara: "A verdade tem a profundidade infinita do mistério".
É como na parábola do Trigo e do Joio (Mt 13,24-30). Apesar de Jesus ter dito, em outra ocasião, que cada um de nós é chamado a ser luz para o mundo, a começar sendo luz para nosso mundo interior e pessoal, buscando todos os meios para que isto aconteça, com a parábola das duas sementes, Jesus quer nos dizer que nunca prometeu uma vida onde encontraremos somente, "trigos maravilhosos"
Muito pelo contrário, nos alertou que teremos que conviver juntos, sem tentar arrancar o joio, pois essa é tarefa dos "ceifeiros" (leia o texto de Mateus e veja como é fantástico). Ceifar o joio, portanto, não é nossa tarefa. Pois, no dia estabelecido por Deus, finalmente, o trigo será separado para ser guardado no celeiro de Deus. Enquanto o joio seguirá seu destino: virar cinzas, decompor-se, sumir da memória da existência. Naquele dia, uns rostos resplandecerão como o sol, outros serão ensonbrecidos, pois todas as ações trazem conseqüências.
Por isso, recolhidos no sacrário de nossa consciência devemos pedir a Deus que aumente o trigal de nossa ceara e que multipliquemos as sementes do bem, que elas produzam tanto frutos de bênçãos para nós, para quem nos é caro, para o mundo, que no dia da ceifa, sejam encontrados em nós somente alguns poucos vestígios dos joios que o malígno semeou enquanto distraídos dormíamos... Isso ocorrerá se a cada momento de nossa breve ou longa existência, momento por momento, realizarmos o que Deus quer de nós, ou seja, realizar cada coisa com perfeição, "como se não tivéssemos outra coisa para fazer", como nos ensinou Chiara.
Oxalá possamos elevar ao Pai a seguinte prece: "Senhor, embora eu saiba que Tu respeitas a minha liberdade, eu quero livremente Te entregar a minha vontade. Faça por mim o que eu não posso fazer por mim mesmo."

Meu caro, desejo-lhe um bom final de semana, onde o acolhimento - sobretudo aos que necessitam do nosso amor e nosso cuidado - seja a nota principal de nossa sinfonia, conte comigo!

De Antonio Ferreira a respeito de NONICO JORGE 30.06.2008

Abaixo está a minha colaboração.
Antônio Ferreira

O Sô Nonico me disse poucas coisas e entre elas:
“Sempre que vou a um encontro eu me pergunto:
O que vou fazer lá?
Depois o que trouxe para aqueles que me confiaram esta missão?”
Outra coisa foi um encontro de Famílias Novas em são Paulo que o João Bosco me escolheu para acompanhá-lo. Chegando lá o Sô Nonico contou uma experiência que havia feito na região, lá na roça em Peçanha. Lembro-me que no intervalo um participante daquele encontro comentava: “Eu sou um funcionário da Caixa Econômica e estou entregando meu apartamento financiado pela própria Caixa, em conseqüência do aumento exorbitante da prestação, sem tomar nenhuma atitude”. Por outro lado, o Sô Nonico, sem saber ler e escrever, “escreveu”, com ajuda da secretária do prefeito, uma carta para o ministro Alysson Paulinelli conseguindo reverter a situação dos moradores do Vale. Não sei se esta experiência deu mais frutos, mas para mim ficou a responsabilidade dos “Dons recebidos”.

Nosso NONICO JORGE de Peçanha parte para o Céu.





Sr. Antônio Gonçalves Jorge era conhecido com Sr. Nonico, ou Nonico Jorge como ele mesmo fazia questão de enfatizar.
O conheci em uma das Mariápolis de 1977 ou 1978 em Aparecida do Norte, era um apaixonado pelo Carisma da Unidade, em especial por Humanidade Nova, pelas células de ambiente, pois não cansava de repetir “onde dois ou mais”. Já com seus 70 anos de idade naquela época parecia uma criança, inspirado no Carisma da Unidade constituiu a associação dos produtores Rurais da comunidade de Água Branca, em Peçanha. Participava do sindicato dos produtores rurais do município. Era um líder na comunidade e na cidade.
Durante muitos anos fazia reunião mensal da Palavra de Vida lá na Comunidade e ainda participava dos encontros na Cidade.
Participou ininterruptamente, de mais de 20 Mariápolis, deste quando começou a ser realizada na cidade de Divinópolis, sempre ajudando e levando alguém de sua comunidade.
Uma das palavras de Vida que gostava sempre de repetir era “Se o Grão de Trigo não morre...” e sempre nos lembrava “de estarmos unidos onde dois ou mais”.
Quando era convidado para contar suas experiências estava sempre disposto e as contava com sua característica própria de um fazendeiro agricultor sempre otimista, cheio de vida e, sobretudo cheio de experiências vividas. Era contagiante ficar ouvindo suas experiências, sua maneira própria de viver o evangelho, sempre de forma coletiva e familiar. Tinha uma vivacidade própria de um jovem, um sorriso aberto, sincero e contagiava a todos.
Houve uma época que ia para jornada e Mariápolis, encontros de Humanidade Nova e levava consigo seus familiares, suas filhas estavam sempre o acompanhando. Não me lembro quantas filhas teve, mas seguramente mais de dez, dezenas de netos e bisnetos. Uma sua filha mora em Belo horizonte e é aderente.
Há uns dez anos atrás perdeu sua esposa, e já com seus mais de 80 anos foi diminuindo o ritmo, sem deixar de viver intensamente. Acredito que tenha já estava próximo de seus 88, 89 anos!
Sempre que vinha a BH me ligava e nos encontrávamos para termos Jesus em meio e atualizar nossas experiências.
Sua ultima Mariápolis foi à do ano passado, ele estava já meio doente com problemas cardíacos e passou uma temporada fazendo tratamento em Ribeirão Preto onde algumas de suas filhas residem. De lá me ligou para saber a data da Mariápolis, e me disse quero ir a Mariápolis com Você. No dia e hora combinados lá estava ele sempre correto e pontual.
Foi um grande companheiro que me fiquei ligado, sobretudo pela sua simplicidade, pela maneira de fazer unidade facilmente, pelo desejo de mudar a humanidade através do vivencia do evangelho e do carisma da unidade. Tenhamos Jesus em meio!
Ademir Procópio Lage.
J. Roberto: a primeira Mariápolis que o Seu Nonico foi ele participou do meu núcleo, tendo sido eu o seu primeiro “orientador” nos caminhos de Chiara via Mariápolis. Tornamo-nos muito amigos e, inclusive, fui à sua casa na “Comunidade dos Jorge” em Peçanha, quando nos encantamos ao tomar conhecimento de sua liderança ali.
Foi um formidável negociador de interesses comuns e elaborou um trabalho muito interessante e extremamente útil ali. Havia uma grande área de alagados que abrangia uma quantidade bem grande de vizinhos, humildes roceiros, produtores rurais dos mais pobres.
Nonico foi de um em um e convenceu-os a todos de se unirem em uma espécie de cooperativa rural, que foi constituída formalmente e legalmente e, assim, conseguiram um financiamento do governo federal para um trabalho de drenagem das referidas terras.
Surgiu então uma nova terra extremamente fértil e cada pequeno proprietário se tornou um médio proprietário e com uma terra ótima.
Reuniu-os também na orientação das plantações e até na colheita e venda. Venda essa que se fazia aos sábados numa feira livre nas ruas de Peçanha, com licença da prefeitura local e tudo mais.
Foi um líder rural muito inteligente e diligente e tudo conseguia com sua fala mansa, calma, aliada a uma fé incrível na Providência Divina.
Posso até arriscar que levou uma vida santa, eis que pensava e agia mais nos outros e para os outros, sobretudo seus mais próximos. E como é difícil organizar, reunir e fazer uma comunidade progressiva entre parentes!
Certamente tenho fotos e mais algum dado, porém não de fácil acesso no momento.
Um abraço.
Otaviano.

" FORTIFICAR-SE NO MOMENTO PRESENTE "

Bom dia!!
Alcançar um objetivo, conquistar o sonho almejado, superar dificuldades, vencer obstáculos. Tudo isso nos fortalece. Após uma conquista que parecia insuperável nos sentimos fortes, prontos para enfrentar outra batalha.Todas as realizações bem sucedidas alimentam a nossa auto estima, fazem crescer a confiança em nós mesmos.O mesmo acontece com o momento presente. Um momento bem vivido nos deixa a sensação de conquista, de dever cumprido. Às vezes pode ser até algo simples, pequeno, mas como estamos dentro do nosso dever ser, isto nos fortalece como se fosse um grande feito.Para hoje, dia 24 de Junho:
" FORTIFICAR-SE NO MOMENTO PRESENTE "
Abraços,Apolonio