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domingo, 30 de setembro de 2012

" COMPARTILHAR AS ALEGRIAS E AS DORES DO OUTRO "

Bom dia !! A partilha é um compromisso muito mais totalitário do que esmolas e doações caritativas. É colocar à disposição do outro tudo o que sou e o que tenho. Se todos os membros de uma comunidade tem esse compromisso, esta se torna como aquela dos primeiros cristãos, de quem se dizia: "Eles tem tudo em comum e ninguém diz ser seu aquilo que possui. E não há indigentes entre eles." Essa partilha vai muito mais além dos bens puramente materiais. A partilha é feita a nível intelectual, cultural e espiritual. Inclui também os talentos de cada um, suas idéias e sentimentos. A alegria quando partilhada se multiplica e a dor é aliviada. Posso testemunhar a vocês que já vivi, e até hoje experimento, esse tipo de partilha. Viver assim não nos faz apenas ser felizes, faz-nos experimentar como se vive no Paraíso. Para hoje, dia 30 de Setembro 2012: " COMPARTILHAR AS ALEGRIAS E AS DORES DO OUTRO " Abraços, Apolonio Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Tel.: 005591 81185008 (Cel.)

Maria Voce afirmou: "Nós não precisamos ter medo, porque é Deus quem faz a história".

Nem feminista nem sinodista: Maria Voce mostra que "o desafio de Emaús" foi vencido. (Antonio Gaspari) ROMA, segunda-feira, 24 de setembro de 2012 (ZENIT.org) – Ninguém imaginou que ela seria eleita. Nem ela própria. Fora do movimento dos Focolares, era desconhecida. Dentro do movimento, não fazia parte do grupo das fundadoras. Mas em 7 de julho de 2008, quatro meses depois da partida de Chiara Lubich para o céu, 496 delegados de todo o mundo elegeram Maria Voce como a nova presidente mundial do movimento dos Focolares. Mulher tão discreta quanto forte e determinada, Maria Voce tinha setenta e um anos de idade ao ser eleita. Nasceu em Aiello Calabroe foi a primeira mulher advogada na região da Calábria. Está nos Focolares desde 1959, foi responsável pelo movimento na Turquia durante seis anos e ajudou Chiara Lubich a revisar os estatutos. Era conhecida entre os membros do movimento como Emaús. No livro "O desafio de Emaús", escrito por Paolo Loriga e Michele Zanzucchi, apresentado neste último 22 de setembro em Loppiano, Maria Voce conta que nunca lhe passou pela mente ser eleita para continuar o carisma de Chiara Lubich. "Quando as preferências começaram a cair sobre o meu nome, eu senti o perigo de acabar eleita". Com o movimento ainda sob os efeitos da perda da líder carismática, a otimista e corajosa Voce se retirou até a capela e disse a Deus: "Aqui estou. Estou pronta". Logo que se começa a conversar com Maria Voce, percebe-se que ela é uma mulher forte na fé. No livro, ela conta que o pai, a fim de mantê-la em casa, não queria mandá-la estudar fora do povoado.Em Ajello Calabro não havia professores, mas Voce estudou por conta própria e passou nas provas do ginásio. Maria Voce também mostra grande liberdade na compreensão do carisma que Deus oferece, distinguindo-a das pessoas que o espalham. Ela conheceu os Focolares de uma forma simples, a convite de amigos universitários. Queria casar e ter filhos. Resistiu à ideia de entrar no movimento. Não se sentia particularmente atraída pelo carisma de Chiara Lubich. Diz o livro: "Eu não fui atrás de Chiara, mesmo sabendo que sou sua herdeira como presidente do movimento. Eu fui atrás de Deus, de Jesus dentro do movimento. Foi isto que Chiara inspirou e provocou". E mais: "Eu não sou presidente porque Chiara me nomeou, mas porque é a vontade de Deus. Ele deu a Chiara o dom da unidade para mim e para todos os outros, e eu sigo a Ele". Maria Voce está certa de que a sua eleição marca uma nova fase do movimento, uma descontinuidade que exige a encarnação e a institucionalização do carisma. Segundo a presidente dos Focolares, é preciso "iniciar e dar mais substância ao que Chiara nos mostrou na sua visão profética (...) para realizar a obra em horizontes que ainda estão inexplorados e que nós vamos descobrir juntos". No encontro de Loppiano, neste fim de semana, Maria Voce foi entrevistada por Lucetta Scaraffia, de L’Osservatore Romano, e pelo vaticanista Marco Politi, do jornal Il Fatto. Scaraffia pediu que Maria Voce apoiasse as suas posições sobre a necessidade de uma presença maior e mais autorizada das mulheres na Igreja e na sociedade. Na Igreja, Scaraffia gostaria da presença de uma mulher cardeal em um conclave próximo. A presidente dos Focolares explicou que o "gênio feminino" tem autoridade, mas não necessariamente precisa ocupar cargos de poder formal. A este respeito, falou da Virgem Maria e da sua presença na Igreja, "presença que é o máximo do amor; mas Maria também é Rainha, com um poder e autoridade na Igreja primitiva que fazia os outros se reunirem em torno dela. Ela não estava no comando, mas mantinha todos juntos, inclusive os apóstolos, inclusive Pedro". Marco Politi pediu que Maria Voce apoiasse a proposta do cardeal Martini de organizar uma espécie de concílio Vaticano III, que, a seu ver, poderia resolver muitos problemas da Igreja. Maria Voce observou que, antes de pensarem um Vaticano III, "ainda temos muito a viver e realizar do extraordinário patrimônio do Vaticano II". Para a presidente dos Focolares, "a questão não é reunir de novo todos os bispos em Roma (...). O que é necessário é mais trabalho nas conferências episcopais, com sínodos locais, para concretizar a real recepção do concílio Vaticano II". Politi e Scaraffia tentaram mover a presidente dos Focolares para posições diferentes, mas ela, com graça e bondade, mostrou toda a sua liberdade e originalidade, a grandeza de uma mulher que não tem receios. Maria Voce afirmou, em dado momento: "Nós não precisamos ter medo, porque é Deus quem faz a história". (Trad.ZENIT)