Minha lista de blogs

Total de visualizações deste nosso ambiente:

sábado, 12 de julho de 2008

" NÃO SE ANGUSTIAR DIANTE DA VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "

Bom Dia !!Não existe tarefa impossível de ser cumprida. O problema é que às vezes desistimos antes de tentar, e nos angustiamos por nos convencer de nossa incapacidade.Só alcançamos a vitória substituindo essa angústia pela perseverança. E mesmo diante de um fracasso continuar tentando, recomeçando.A mesma coisa acontece diante da vontade de Deus de cada instante. Muitas vezes ouço a expressão "Isso é para quem já é santo". Ora, Deus não considera ninguém mais capaz ou menos capaz. Ele simplesmente pede coisas diferentes a cada um, mas nada impossível.Enquanto nos resignamos com nossos fracassos, Deus continua acreditando em nós.Para hoje, dia 12 de Julho:" NÃO SE ANGUSTIAR DIANTE DA VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "Abraços,Apolonio

Maria Voce, na entrevista de Adriana Masotti, da Rádio Vaticana, em 08 de junho de 2008.

Maria Voce, uma das mais íntimas colaboradoras de Chiara Lubich, é a nova Presidente do Movimento dos Focolares. Foi eleita ontem em Castelgandolfo pela Assembléia Geral, quase à unanimidade. Nascida em Ajello Calabro em 1.937, Maira Voce completou os estudos de Teologia e de Direito Canônico e amadureceu uma longa experiência no campo ecumênico e inter-religioso. O novo co-presidente é Giancarlo Faletti, já co-responsável do Movimento em Roma. Nos próximos dias ocorrerá a eleição dos Conselheiros.
Escutemos Maria Voce na entrevista de Adriana Masotti.

P. Com quais emoções e quais sentimentos você recebeu, Maria Voce, o novo encargo, sabendo suceder diretamente Chiara, fundadora e primeira Presidente da Obra de Maria, nome oficial do Movimento?

R. Uma grande emoção, seguramente. Mas também tanta paz porque constatei durante esses dias o quanto o espírito de Chiara não partiu com ela e o quanto permaneceu verdadeiramente presente em todas as pessoas que compuseram esta assembléia e que na plenitude da comunhão recíproca expressaram esta eleição na minha pessoa. Não é importante que seja minha pessoa ou outra, mas é importante que este espírito de Chiara continue também na sua obra neste momento.

P. Qual é, em poucas palavras, a herança espiritual de Chiara que você sente iluminará seu novo empenho?.

R. Eu nesta manhã, acordando, coloquei-me em unidade com Chiara, para dizer minhas orações da manhã, como faço todas as manhãs. E a primeira coisa que eu disse foi: “Chiara, peço-te, dá-me teu coração para amar todas as pessoas da Obra assim como tu as amaste e como tu continuaste a amar”. Penso que este amor de Chiara, que nunca conheceu limites nem medidas, seja a coisa que eu tenha dentro como meu empenho pessoal, neste novo encargo que me vem confiado. Porque a herança é a herança da espiritualidade, do carisma de comunhão, do carisma de levar a presença de Jesus em meio às pessoas que se unem em seu nome. E isto nós o faremos juntos em toda Obra.

P. O Movimento dos Focolares é um Movimento vasto, espalhado no mundo todo, com todo tipo de pessoas e de vocações. Como se faz para levar adiante uma realidade assim?

R. Uma vez perguntaram a Chiara: “Colmo faz para seguir tanta gente?” E Chiara respondeu: “Eu sigo Deus e os outros vem atrás de mim”. Eu procurarei fazer como ela. Não é que eu possa levar adiante as realidades que existem na Obra. Eu posso procurar me unir a Deus e procurar amar todas as realidades da Obra e junto com todos descobrir, para cada uma, aquela particularidade que a torna testemunha eficaz do carisma de Chiara no local em que se encontra: os jovens no meio da juventude; aqueles que trabalham na sociedade, em meio a seus ambientes de trabalho, em meio a seus colegas; os sacerdotes no seu sacerdócio ministerial; as famílias na sua vida familiar. Penso que me toca somente amá-los todos e junto com eles entender como cada um possa encarnar esse carisma no próprio ambiente. Certamente a prioridade é sempre aquela de tender com todas as nossas forças ao fim pelo qual nasceu esta Obra. Isto é, perseguir a unidade em todos os níveis, em todos os campos: daquele dentre as gerações, daquele dentre as igrejas, daqueles dentre as religiões, dentre todas as pessoas, até chegar a construir aquela família universal que somente assim pode responder pelo nome de Obra de Maria, com o qual o Movimento foi assim aprovado.

P. É sem dúvida que a Obra de Maria, o Movimento dos Focolares vive uma outra página, uma outra etapa de sua história. Esta passagem dos primeiros focolarinos aos outros...

R. Não entendo vê-lo propriamente como uma passagem de uma fase a outra porque vejo que, na verdade, sempre estivemos andando em frente como um corpo. Nunca existiu uma distância de uma geração à outra. Sempre houve um relacionamento entre uma geração que dava toda sua riqueza e uma geração que recebia e juntas iam em frente. Assim como numa família não há distância, assim também entre nós não há distância mesmo se neste momento, talvez, por causa do maior tempo disponível ou pelas forças mais disponíveis, mais energias disponíveis, alguém adentre um pouco no posto do outro. Mas seremos normalmente juntos a levar adiante tudo. E, seguramente, o patrimônio daqueles que começaram com Chiara é aquela insubstituível inspiração que permanece sempre a nos guiar, a nos acompanhar.