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sábado, 29 de junho de 2019

SEJAMOS HOJE OS PRIMEIROS A AMAR

Bom dia !  

29 de junho de 2019

SEJAMOS HOJE OS PRIMEIROS A AMAR

Desde a minha juventude nunca esqueci essa imagem usada por Chiara Lubich, a fundadora do Focolare: ser locomotiva.
A locomotiva tem a força de puxar atrás de si todo um comboio de vagões, muitas vezes com cargas muito pesadas.
Aplicando à nossa vida, na qual devemos ter a iniciativa de amar primeiro, assumimos a função de locomotivas. Arrastamos atrás de nós muitas pessoas que, com o nosso exemplo, começam a amar e a se tornar, também elas, locomotivas no amor.
O amor é a força propulsora, é o combustível que nos impulsiona para a frente juntos. Então, sejamos todos locomotivas, sendo hoje os primeiros a amar!

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento

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terça-feira, 25 de junho de 2019

Boa tarde !  

25 de junho de 2019

SOLUCIONAR AS DIFICULDADES POR MEIO DA CONFIANÇA EM DEUS

Quem tem confiança em Deus, já tem a solução de todas as dificuldades.
Como um reflexo da confiança que depositamos em Deus, adquirimos confiança em nós mesmos e aprendemos a confiar também nos outros. Por exemplo: gerir qualquer tipo de atividade de modo participativo com os colaboradores e interagindo com o público à qual ela é dirigida.
Deus confiou primeiro em nós, seres humanos, quando nos confiou toda a criação. Ele nos deu o domínio sobre todos os outros seres e sobre todos os elementos da natureza.
Mesmo diante de todos os danos causados pelo ser humano, Deus ainda confia em nós e espera que através de nós aconteça não só a correção dos erros cometidos, mas também a redenção de todo o cosmo.
Depositemos uma confiança total em Deus, uma fé sem limites, e assim todas as nossas dificuldades, individuais e coletivas, terão solução.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento

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Nota prévia do autor: as histórias que relato neste ensaio são verídicas e fazem parte de minha vida, que irei contando na medida em que vou me lembrando dos fatos. Mudarei nomes e locais.
Qualquer semelhança que porventura aparecer na imaginação de quem ler será mera aparência.
Espero que estas histórias possam trazer alguma reflexão aos leitores ...
Vamos lá!


3. O Menino e os Passaportes


Estava na sala de audiências, eu Juiz de Direito, ao lado do Doutor Promotor, preparando um processo, quando ouvi gritos de criança.

Perguntei ao Promotor se sabia o que era aquilo e me respondeu que era um menino que a PM havia encontrado dormindo num banco de praça pública e que estava sendo trazido ao fórum.

Bem, eu lhe disse: a Constituição preconiza prioridade absoluta ao menor, especialmente menor de rua. 

Disse ao ilustre representante do Ministério Público que a próxima audiência que aguardasse porque eu iria olhar esse menino. Sai da sala e o vi, seguro pelo braço por um policial militar, debatendo-se na tentativa de soltar-se.

Dispensei o militar e chamei o menino, dei-lhe a mão e fomos ao meu gabinete.

Mostrei-lhe uma máquina de escrever, e perguntei se conhecia e comecei a lhe explicar como mexer nela. Introduzi o papel e lhe mostrei as letras e como deveria bater os dedos, datilografar.

Ficou muito curioso e aí fui-lhe fazendo despretensiosas perguntas que foram respondidas calmamente. Explicou-me que vinha do Rio de Janeiro, que estudava num grupo da Cidade de Deus; que, aproveitando a distração do pessoal da rodoviária, entrou num ônibus e veio parar na cidade vizinha de nossa comarca, distante 18 quilômetros e dali veio vindo, caminhando... Chegou muito tarde e com muito sono e dormiu num banco na praça.

Peguei o catálogo, eis que não tinha condições técnicas de valer-me do Dr. Google, informático sabichão, e pedi informações à telefonia do Rio de Janeiro.

Liguei para a escola cujo número me foi fornecido... Não era ali mas deram-me o número da outra escola existente no bairro. Telefonei e era aquela mesmo. O menino estava desaparecido há uma semana e a professora ficou realmente feliz ao saber do paradeiro, informando o número do telefone do local de trabalho da mãe do garoto. 

Atendeu de um restaurante e eu pedi que chamasse a dona Maria, mãe do menino perdido, que veio ao telefone. Não acreditou, mesmo que eu tivesse me identificado como juiz de menores ... Desligou incrédula!

Passados uns minutos a escrivã transfere-me chamada interurbana do Rio. Atendo e era novamente a mãe do garoto que estava confirmando a autenticidade da notícia, porque já tinha ido a jornais, rádios, ao “Ratinho” apresentador de programas na TV e nada! Daí disse-me que tinha uma irmã na cidade vizinha, para quem telefonei e ela chegou com o marido quarenta minutos após!

Lá se vai o garoto feliz da vida com os tios, depois que regularizei a história toda num processo especial, sumário, rapidinho, para que tudo ficasse registrado no Fórum. O referido promotor ficou admirado com a solução do problema do menino que havia dormido na praça e que vinha chorando nas fortes mãos do zeloso policial militar.

Ora, naquela ocasião eu tinha o desejo de ir aos EE.UU. da América, em passeio com minha esposa e aquele povo exige um visto especial em nossos passaportes brasileiros, não sei bem por qual ou quais razões! Para tanto deveria ir ao Rio de Janeiro, local mais próximo para resolver o assunto.

Consegui estacionar meu carro com facilidade e entrei na fila, à porta do consulado norte-americano. Após três horas de conversas com um companheiro de espera, um professor universitário ... Conversa vai e conversa vem, fiquei sabendo que ele tinha uma irmã que morava na minha comarca. Tinha o mesmo nome da minha esposa e trabalhava num órgão publico defronte ao fórum!

Não tive dúvida, deixei o meu passaporte e o de minha esposa com o jovem professor para que ele pegasse os vistos para mim e enviasse-me os documentos pela irmã dele, que eu pegaria com ela. 

Dito e feito. Dias após ela telefonou-me. Fui à sua casa e recebi os passaportes com visto e tudo mais em ordem.

Como já era tarde e eu teria mais de trezentos quilômetros de estrada, resolvi pernoitar no Rio e escolhi ficar defronte uma linda praia para os lados da Barra da Tijuca. Instalei-me num hotel e indaguei a respeito de algum restaurante onde pudesse encontrar peixe. Indicaram-me.

Era um de comida baiana e lá entrei. Salão grande e uma lauta mesa de saborosas comidas típicas e uma baiana ao centro ajudando a servir!

Ao chegar perto e ouvi-la, toda vestida à caráter, eu lhe disse que ela estava com um sotaque muito mineiro para que fosse baiana!

Pois não é que ela me respondeu, encarando-me com os olhos esbugalhados, retomando o fôlego que havia perdido quando ouviu-me, toda espantada e como que querendo chorar:

 “EU SOU MINEIRA MESMO!
E O SENHOR ... O SENHOR... O SENHOR É O JUIZ! O JUIZ DO MEU FILHO! 
O JUIZ QUE ENCONTRO MEU FILHO!

E não sabia mais o que fazer. Deixou seu trabalho. Levou-me a uma mesa. Arrumou-a novamente com capricho. Chamou os colegas do restaurante, apresentou-me e lhes pediu para que me servissem o que tivesse de melhor, na conta dela, porque eu era um convidado especial dela! E ficou ali fazendo sala para mim, conversando, exuberante de alegria.

Quando cheguei na minha cidade e contei o caso para o Promotor e para o pessoal do cartório, que tinha presenciado a história do menino perdido, ficaram espantados.

E eu entendi tudo aquilo, o caso do menino e o conhecimento de sua mãe entremeado com os vistos dos passaportes, como um carinho especial que me era feito por Alguém lá de Cima que gostava e gosta muito de mim! Um presente do Céu!

terça-feira, 18 de junho de 2019

DEIXEMO-NOS GUIAR PELO ESPÍRITO DE VERDADE

18 de junho de 2019

DEIXEMO-NOS GUIAR PELO ESPÍRITO DE VERDADE

Ao subir ao céu, Jesus prometeu nos enviar o Espírito de Verdade, o qual deveria nos iluminar, dar forças, fazer-nos lembrar de toda a mensagem de amor que Ele nos havia transmitido, que nos daria a Sabedoria, o conhecimento das coisas e o conhecimento de Deus.
Jesus cumpriu a sua parte e nos enviou o Espírito Santo. Agora resta a nossa parte, a nossa adesão, deixar-nos guiar pelo Espírito.
O Espírito de Verdade nos indica sempre o caminho do bem e do amor, mas é também o caminho mais difícil porque não existe o bem sem a cruz, sem o sofrimento, sem as dificuldades.
Vi recentemente uma reportagem sobre o Líbano e sobre a Síria. Entendi que o amor é sempre visível, mas quando surge no meio dos escombros de uma guerra, é mais visível, mais forte, mais eloquente, porque no meio da destruição causada pelo próprio ser humano, mostra a supremacia do bem que vem de Deus.
Quando nos deixamos guiar pelo Espirito de verdade, atingimos os confins da terra, atingimos igualmente os confins do coração humano, sobretudo daqueles que se encontram distantes de Deus.


Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento

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sábado, 1 de junho de 2019

Histórias de Verdade - 02 - A APOSTA

Histórias de Verdade 


Nota prévia do autor: as histórias que relato neste ensaio são verídicas e fazem parte de minha vida, que irei contando na medida em que vou me lembrando dos fatos. Mudarei nomes e locais.
Qualquer semelhança que porventura aparecer na imaginação de quem ler será mera aparência.
Espero que estas histórias possam trazer alguma reflexão aos leitores ...
Vamos lá!


2. A APOSTA


De tardinha, saindo do escritório, perguntei ao Ari se queria alguma coisa de Brasília, eis que eu iria lá no dia seguinte.

“Não, obrigado! O que é que você vai fazer lá”? Indagou-me.

Vou pegar uma isenção do depósito compulsório para viagem, aliás para umas quarenta pessoas que deveríamos ir juntas a um congresso na Itália.

O que?  Você está louco? 

“Se você conseguir eu faço vinte assinaturas daquela "sua" revista Cidade Nova
Isso é impossível!”

Respondi-lhe que estava valendo a aposta e que ele haveria de cumpri-la.

Estávamos no primeiro semestre de 1977 e o país sob uma administração militar severa, dita em ritmo de abertura pelos noticiários conhecidos, na tutela do General Gaspar, luterano de boa cepa.

Chegando em Brasília, bati no funcional apartamento do Dr. Félix, então membro do Ministério Público Federal Militante, de boas entradas nos palácios da época e que, por sinal, ainda são os mesmos de hoje!

O elo que nos unia era pertencermos a entidades católicas diversas que seguiam os ensinamentos da Maria de Nazaré, mas com enfoques e detalhes particulares que chegassem finalmente ao seu Filho. 
A turma dele tinha por princípio chegar a Ele, através Dela e a meta da minha turma era busca de uma reunião de todo mundo numa coisa querida pelo Filho:  a Unidade das pessoas.

O cearense que governara seu estado, Arduino Procópio era o Ministro da Justiça e então fomos a ele. Recebeu-nos em seu Gabinete um coronel à paisana, elegante e simpático que nos informou de antemão que nosso pedido não poderia ser atendido. Só tinham direito à isenção do depósito compulsório de mil dólares para viagem ao exterior os padres, pastores, rabinos... Enfim somente quem fosse dedicado profissionalmente à vida evangélica! 

Disse-me o coronel, após ler minha petição ao ministro: “Vocês não são ministros religiosos, são, vejam aqui, professores, advogados, médicos etc.”
Ao que retruquei: “mas iremos em missão apostólica, evangélica, não vamos fazer turismo; não precisaremos e nem gastaremos dinheiro lá, nossos amigos nos recepcionariam!”

Disse-nos que somente iria levar o pedido ao Senhor Ministro em consideração ao Dr. Félix, ilustre amigo seu.

“Não falei? O pedido foi indeferido! Voltou, após uns minutos lá dentro.   

Perguntei se haveria algum tipo de recurso e ele me informou que poderia usar a máquina de datilografia que havia na sala para recorrer ao próprio ministro e assim eu fiz.

Novamente retorna do gabinete o coronel e nos dizendo:

“Olha, eu entendo disso. Sou da Ordem Terceira de São Francisco, você nunca poderia viajar como missionário ainda que seja para um congresso religioso” e ponto final!

Desiludido, ainda assim não perdi a esperança. Tornei a amolar o tal coronel e então lhe perguntei se haveria ainda algum tipo de recurso ao que me respondeu laconicamente que somente o Presidente da República poderia resolver eis que seria a última instância para o assunto.

Pensei, e evidentemente que não falei nem para meu amigo Félix:

“Tá bom; se o povo fala que o Presidente Gaspar é duro na queda, então nós também o somos e não desistimos...Ele vai resolver o assunto para nós! Vai deferir nosso pedido. Ele é luterano, portanto muito evangélico e o pedido é para que possamos ter condições de ir à Itália sem a necessidade do depósito da importância correspondente aos mil dólares que ficariam retidos por seis meses, sem o que não teríamos condições de viajar. Afinal deveríamos ir a um congresso da ”Obra de Maria” (o movimento ao qual pertencíamos os quarenta e seis pretensos missionários) e Maria é a Mãe do Verbo, a Mãe daquele que dita, que fala, que manda e por cuja existência se escreveu o Evangelho. Se o Presidente é evangélico haverá de entender nossa necessidade evangélica.”

Saí confiante e retornamos ao apartamento do Dr. Félix, ocasião em que a convite de meu anfitrião rezamos um rosário completo, andando pra lá e pra cá em sua grande sala de visita. 

Quanto telefonei para o Salim, da coordenação do nosso Movimento lá em São Paulo e contei-lhe de minha pretensão de ir ao Presidente da República na segunda-feira seguinte, surpreso com minha iniciativa, disse-me para ir antes a São Paulo e que conversássemos e ele entendesse o que estava se passando, em detalhes.

Interessante que, o chegar sábado pela manhã na sede de nosso Movimento no interior de São Paulo, o primeiro que vi foi o João Batista de BH, ao qual eu dissera que não iria à reunião naquele dia, já anteriormente programada, porque tinha resolvido ir a Brasília ver o assunto do depósito compulsório. 
Ele se admirou com meu aparecimento porque sabia que eu tinha ido a Brasília. Então expliquei o assunto e que estava ali para estudar o caso com nossos dirigentes.

O sábado inteiro e parte de domingo ficamos ali trocando ideias e resolveu-se que eu não retornaria a Brasília e que Salim e Enzo iriam pessoalmente, naquela segunda-feira e com a ajuda do Dr. Félix, falar com o Presidente.

E foram os três, todos com o liame mariano, inclusive o Dr. Evaristo, Secretário do Ministro da Casa Civil do Palácio do Governo Federal, companheiro de Félix nas incursões em fins-de-semana na vizinha Ceilândia, como Congregados Marianos.

Petição na mão, Enzo e Salim, guiados por Félix, chegaram ao Gabinete do Senhor Ministro Gilberto Ricardo.

O Dr. Evaristo disse ao Dr. Félix que somente falaria com o Ministro devido à longa amizade com ele e, pegando papel, entrou. Uns minutinhos e veio Ministro Gilberto com a petição na mão e dizendo rápido que somente iria levar o pedido a Sua Excelência o Presidente porque era pedido do Dr. Félix mas que não esperassem nada porque sabia que aquilo não era possível.

Em coisa de dez minutos abre-se a porta da Presidência e sai o Ministro Gilberto, com o papel na direita e com a mão esquerda coçando a cabeça... 

Entrega-o ao Dr. Félix e diz, perplexo:

Não estou entendendo mais nada!

E vejam, meus amigos, estava datilografado no cabeçalho da petição e assinado por nosso saudoso luterano mor:

“AUTORIZO, EM CARÁTER EXCEPCIONAL, VEDADA A COMPRA DE MOEDA ESTRANGEIRA. (a) Gaspar Rigoberto”

MARIA articulara tudo silenciosamente em seu coração, na simbiose de seus seguidores sob os lemas “Ad Jesum per Maria”(Congregados Marianos) e “Ut unum sint”(Obra de Maria).

Dali foi um corre-corre para que se entregasse a autorização para cada um de nós que iríamos a Roma, espalhados por todo o Brasil.

O Ministro Gilberto manda a ordem a Miguel Simoni, Ministro da Fazenda, que a repete ao Presidente do Banco Central, Delano Vetusto, que determina ao banco a expedição das autorizações individuais que foram entregues todas em São Paulo, ao nosso Salim.

Este e mais outros dos nossos paulistas correram para os aeroportos e rodoviárias e pediam a cada passageiro de partida para os diversos cantos do país que entregassem a uma pessoa que os procuraria em suas chegadas e que se identificariam com uma revista na mão: “Cidade Nova”.

De Minas Gerais somente eu e o Cláudio iríamos e eu fui de madrugada, às quatro da manhã, na estação da empresa Cometa, na Cidade Industrial, onde faziam a troca dos motoristas que vinham de longe e os que aqui residiam, que melhor chegariam à rodoviária, descansados que estariam.

Logo que abriu a porta o motorista desceu e já veio me perguntando se eu era o Otaviano eis que, para ele e para os demais portadores de nossas autorizações, Salim e os nossos haviam declinado os nomes de quem estaria recebendo nossa preciosa dispensa do para nós impossível depósito compulsório!

Gente, era uma sexta-feira e na segunda seguinte deveríamos já estar em São Paulo, para nos reunirmos com os demais dali para seguirmos no dia seguinte e juntos no voo mais barato da época, da Royal Air Maroc, que estava inaugurando a linha para a Europa a preços bem acessíveis.

Para se tirar um passaporte naquela época, agosto de 1.977, a burocracia nos fazia esperar pelo menos 15 (quinze) dias.

Não tomara a providência a tempo e hora porque simplesmente não imaginava poder ir devido ao danado do depósito dos mil dólares!

Pensei: “Se Maria havia convencido o coração de nosso Presidente a conceder-nos a isenção do depósito, a questão do passaporte seria coisa fácil para ela.”

Tinha acabado de chegar da garagem da Cometa na Cidade Industrial e fui ainda pela manhã, ao centro“para achar uma solução", guiado por uma intuição qualquer, sem explicação.

Estava a pé, descendo a Rua Guajajaras em direção à Rua da Bahia, onde havia o cinema Metrópole e ia pensando num conhecido meu que trabalhava no DOPS, mas não sabia seu nome direito e muito menos ainda onde morava...

Exatamente na mesma hora em que assim pensava não é que eu o vi na minha frente, sentado numa cadeira dum engraxate de sapatos!?

Foi ele quem me chamou pelo nome e perguntou-me o que eu estava fazendo ali naquela hora em que deveria estar no trabalho!

Respondi que estava justamente pensando nele porque precisava de um favor muito importante... Os passaportes! E expliquei-lhe resumidamente a história de nosso congresso na Itália.

Na maior calma do mundo disse-me: “passa lá às duas horas porque todos os que precisam autorizar e assinar estarão ali reunidos para o início do expediente, hora boa.”

Chegamos eu e o Cláudio, no DOPS, às 13:55 hs. e logo vi meu amigo e lhe entreguei os meus documentos e aqueles do Cláudio.
Quinze minutos após volta-me o cidadão com os dois passaportes prontinhos na mão! Que loucura ...

Vocês acreditam que a coisa transpirou e no referido congresso, à frente de quinhentos participantes, cem europeus e quatrocentos estrangeiros, dentre os quais cem brasileiros, tive que contar a experiência da isenção do depósito, o que nos permitiu estarmos ali presentes. A coisa repercutiu fortemente eis que na Europa falava-se abertamente a respeito da situação política no Brasil, sem a censura aqui existente à época. 

Mas voltemos um pouquinho, e a aposta com meu colega Ari?
Pois bem, eu escolhi vinte nomes dentre os parentes dele e de Desembargadores nossos conhecidos e mais ligados a ele. Fiz as assinaturas da revista “Cidade Nova,” paguei-as e fui ao acerto mensal de contas do escritório.

“Que história é essa desse monte de assinaturas de revistas ... 

“Cidade Nova”?

Não acredito, é impossível que tenha conseguido a dispensa do depósito!” 

Exclamou meu colega Ari, muito espantado.

Apresentei-lhe a cópia do despacho presidencial de Sua Excelência General Gaspar Rigoberto e ele me disse:

“É, meu amigo, você faz milagres”.

ACOLHER O ESPÍRITO DE DEUS NO NOSSO CORAÇÃO

Bom dia !  

01 de junho de 2019

ACOLHER O ESPÍRITO DE DEUS NO NOSSO CORAÇÃO

Ter o Espírito Santo em nós é um dom de Deus e nós devemos estar prontos para recebê-lo. Não podemos determinar quando ou como o vamos receber.
Ele se manifesta no coração de quem ama. No coração de quem ama Deus, não com um amor vago, platônico, mas com um amor concreto que reconhece a Sua presença em cada próximo.
Portanto: desejar recebê-lo, pedir insistentemente a sua assistência, fazer a vontade de Deus amando sempre. Esses são os requisitos básicos para ter o Espírito de Deus no nosso coração.
Estar pronto para acolhê-lo como, quando e onde Ele quiser.
Façamos a nossa parte escutando e vivendo a sua Palavra. Assim, receberemos o seu poder no nosso coração, para sermos suas testemunhas.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento

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