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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

"QUANDO ESTAMOS UNIDOS TUDO É MAIS FÁCIL"

Bom dia ! Não é o número e sim a adesão e a coesão, que fazem de um grupo um só corpo. Que age em conjunto, mesmo se cada membro age só. Se cada ato meu está de acordo e em consonância com o grupo, estou unido a ele e o fortaleço. Tanto quanto ele me fortalece. Desse modo, tudo é mais fácil. Se estamos unidos em nome de Jesus, ele está em nosso meio e somos realmente um. Seremos fortes tanto quanto ele, se permanecemos nesta união. Para hoje, dia 23 de outubro de 2014: "QUANDO ESTAMOS UNIDOS TUDO É MAIS FÁCIL" Abraços, Apolonio

Aécio ou Dilma - texto longo, não precisa ler, mas... É interessante!

Luciano Sepulveda de Souza 11 h · AÉCIO OU DILMA. VAMOS COMBINAR, ENTÃO. Texto de Luciano Sepulveda de Souza Belo Horizonte, outubro/ 2014. Estamos na reta final da eleição presidencial. Exercendo meu direito democrático de expressar minha opinião política, com todo o respeito à liberdade de escolha e ao pensamento divergente de cada um, manifesto aqui pela última vez até que o Brasil tenha eleito seu próximo Presidente da República. Deixando de lado as acusações pessoais aos candidatos, já que isso infelizmente tem sido feito por eles da pior maneira e até à exaustão, passarei a considerações mais fundamentais, que estejam além dos elementos desviantes noticiados pela mídia. Um outro elemento distrativo e, desgraçadamente, intensamente eleitoreiro é a tão proclamada indignação com a corrupção. Oxalá a mídia e os partidos fossem tão indignados com essa chaga quanto fazem parecer e quanto realmente o é o povo brasileiro! Mas não sejamos ingênuos, tudo é jogo de cena em tempos de eleição. Na verdade, comprovadamente, ambos os governos (situação e partido principal de oposição) não foram muito diferentes neste quesito. A grande diferença é que, no governo atual, a Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário têm tido amplo poder e liberdade para investigar, denunciar e punir. E a “grande mídia” tem se esbaldado em publicar tudo amplamente, mas não objetivamente, haja vista a sua clara opção anti-governista e partidária. Já no governo anterior, rarissimamente a mídia noticiava algum fato desabonador a seu respeito. E se alguma denúncia por descuido chegasse a vazar, era imediatamente arquivada por um senhor que ficou folcloricamente famoso como “o Engavetador Geral da República”. Poderia-se questionar, a esse propósito, o seguinte: se a mídia não publicou, o Ministério Público daquela época não denunciou e, principalmente, a Justiça não puniu, de onde vem então essas notícias sobre a corrupção durante o governo de FHC? Resposta: está tudo ampla e rigorosamente documentado, em várias publicações sérias presentes nas melhores livrarias do País. Como foi, então, que praticamente ninguém tomou conhecimento de tais importantes livros? Resposta: Não interessa à “grande mídia” veicular tais notícias. As razões disso, acho que você mesmo pode imaginar, sem grande esforço. Aqui em Minas Gerais, onde vivo, por exemplo, onde o partido do atual candidato de oposição à Presidência governa por 12 anos, aliás, sempre com alguém diretamente ligado a ele, ou indicado pelo mesmo, além da onipresente propaganda oficial do governo, que oferece uma imagem de Minas como um pedaço de Suíça cercado por Brasil por todos os lados, jamais foi veiculado pela mídia local uma só denúncia, uma só crítica, um só contraditório contra tal governo e seu grupo. O que você acha disso? Deve ser por que não há mesmo nada a ser criticado, não é mesmo? Pois é... Mas, talvez você dirá, como é possível afirmar que um assunto tão fundamental como o da corrupção seja um mero distrativo para a população neste momento eleitoral? A resposta é simples: Por uma única razão. A não ser que se seja muito ingênuo ou não se queira enxergar uma coisa clara como o sol. O problema da corrupção é, de fato, o mais grave da política brasileira. Mas, como já foi histórica e amplamente comprovado, não será uma simples mudança de partido (já vimos isso repetidas vezes) que vai resolver a questão. Seria muito fácil se fosse verdade o que a mídia e as propagandas eleitorais nos martelam continuamente. Na verdade, a depender dos políticos, dos partidos, do Congresso, etc., o problema da corrupção no Brasil jamais será resolvido. E por que? Porque eles são os primeiros e os infinitamente mais favorecidos pela prática da corrupção, seja como partidos, seja como lobbies e também pessoalmente. A única solução para a praga da corrupção é uma radical e completa reforma política, pois as atuais regras do nosso sistema político favorecem todo tipo de prática espúria, abusos e impunidade. Mas a reforma política só será feita pela iniciativa popular, supra partidária, imposta pelo conjunto da sociedade, pelo povo brasileiro e sua vontade soberana, como foi o caso da lei da ficha limpa. Os políticos e seus partidos não estão dispostos a voluntariamente renunciar aos enormes privilégios, o que uma reforma política séria lhes imporia. Eles aceitarão tal remédio só se obrigados, não nos iludamos. Passemos, agora, ao ponto crucial desta minha reflexão. Estamos, na verdade, e não obstante todas as distrações que a mídia nos impõe, diante do confronto direto e implacável entre duas formas opostas de conceber e praticar a política e o papel do Estado na condução dos rumos da sociedade brasileira e da economia. De uma parte, a concepção e a prática do papel do Estado (o que inclui também a economia e as relações internacionais em todas as instâncias), representadas pelo partido da situação, é a de um governo que se vê como insubstituível mediador nos embates entres as forças assimétricas que lutam dentro da sociedade, com o objetivo de garantir um mínimo de harmonia social, tendo especial cuidado pelas classes mais frágeis e pelos excluídos do processo econômico e social. Está convencido de que, dando solidez à base da pirâmide econômico-social da sociedade (as classes populares e trabalhadores), todo o edifício se sustentará e crescerá sem solavancos exagerados e perigosos. Da outra parte, temos, representado pelo principal partido de oposição, a concepção e a prática neoliberal do papel do Estado na sociedade brasileira. Para quem tem dúvidas, o Neoliberalismo parte do pressuposto que a melhor coisa a se fazer é dar plena liberdade ao mercado, cuja “justa mão invisível” se encarregaria de fazer a economia e as classes sociais chegarem a um equilíbrio natural. Portanto, um “Estado mínimo”, que deixe total liberdade de ação à tão falada “lei do mercado”, limitando-se a uma declarada “discreta mediação”, para não atrapalhar o bom andamento da economia regida pelo mercado. Na prática, como não é difícil de se imaginar, deixando todo esse poder ao mercado, em modo muito especial o mercado financeiro e os bancos privados, às grandes corporações nacionais e internacionais, o governo neoliberal abdica voluntariamente do seu papel social, do seu poder efetivo de mediador e torna-se um simples vassalo dos interesses do grande capital. Um ótimo exemplo disso, e muito atual, para quem ainda tem dúvidas a respeito, é entender a causa da grande crise econômica mundial que começou em 2008 e persiste até hoje, tendo colocado de joelhos grandes potências econômicas ocidentais, com os EUA, a Inglaterra, a França, a Itália, a Espanha, só para citar os mais importantes. Na origem de toda a crise, e isso foi amplamente demonstrado, está a radicalização dos princípios neoliberais na economia e no mundo financeiro. Os governos desses países, seduzidos pelo canto da sereia neoliberal, cederam à desregulamentação das normas que antes davam segurança a todo o sistema financeiro e econômico, dando ampla liberdade e poder de ação os grandes bancos, gigantes financeiros e corporações. O resultado não podia ser outro: tais instituições fizeram o que melhor sabem fazer, lucrar de todos os modos possíveis, inclusive com papéis falsos, dinheiro podre e bens inexistentes. Diante da quebradeira geral, as grandes economias ocidentais aplicaram o infalível e “sacrossanto” princípio neoliberal: quando há lucros, devem ser privatizados (ficam todos com os donos do capital). Quando, porém há prejuízos, devem ser socializados (ficam todos com os trabalhadores). Os efeitos de tal prática estamos vendo até hoje: taxas de desemprego astronômicas, crise econômica, imigração, pobreza, perda de direitos trabalhistas, etc. Coisas antes inimagináveis nos paraísos capitalistas da década passada. Então, pense bem e vote consciente. Se você conhece e concorda com o Neoliberalismo, acha que será uma receita boa para o Brasil, vote no Aécio. Se você é muito rico ou rico, acho até que te convém um governo neoliberal, pois se não melhorar mais a sua condição, não vai piorá-la. Porém, se você acha sinceramente que o governo tem que ter um papel social e não pode abdicar do seu papel de mediador, de regulador e fomentador da harmonia social e da promoção econômica da parte mais desfavorecida da sociedade, não se iluda com a propaganda eleitoral, não vote em representante do Neoliberalismo. Se você é classe média como eu, que vou votar na Dilma pelas razões acima expostas, lembre-se que, se a base da pirâmide for desmontada, você também vai cair, ou, no mínimo, descer alguns degraus abaixo. Portanto, meu amigo, seja em quem vá votar. Vote por convicção pessoal, e não por mera propaganda eleitoral, por mera aparência fabricada na mídia. E saiba que, independentemente de quem você vai votar, se o fizer com consciência, tem o meu respeito.