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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

"TER AMOR PARA COM TODOS"

Bom dia ! Para hoje, dia 31 de agosto de 2015: "TER AMOR PARA COM TODOS" O amor recíproco não dá espaço para nada de negativo. Fazer ao outro o que gostaria que fosse feito a si mesmo, poderia ser a única lei. Pelo menos entre os cristãos e fiéis de outras religiões, que proclamam a mesma coisa. Porém, caímos sempre no mesmo erro de ter um "amor" que escolhe a quem amar. Ora, isso na verdade é uma atitude conveniente, amar somente a quem pode retribuir. A arte de amar, segundo Chiara Lubich, inclui: Amar por primeiro, reconhecer a presença de Deus em cada pessoa, fazer-se um com o próximo, amar como a si mesmo e amar a todos indistintamente. A proposta de hoje é ter um amor que não faz distinções. Abraços, Apolonio

domingo, 30 de agosto de 2015

"NUNCA AMAMOS O SUFICIENTE"

Bom dia ! Para hoje, dia 30 de agosto de 2015: "NUNCA AMAMOS O SUFICIENTE" O nosso amor é imperfeito. Traz consigo resquícios de pretensões e interesses. O amor perfeito está em Deus e o devemos ter como meta. Seu amor de misericórdia infinita é o sinal mais tangível de perfeição. Ama-nos quando nem mesmo merecemos, concede-nos seu perdão quando merecemos ser condenados, não leva em conta nossa fraqueza quando temos o sincero propósito de amá-Lo. Exprimiu seu amor extremo em Jesus na cruz, quando gritou o seu abandono e quando enfim resgatou-nos para sempre. Tendo Jesus como mestre no amor, procuremos atuar o amor perfeito, gratuito, sem nenhum interesse, para chegarmos o mais próximo possível do seu modelo, afim de sermos reconhecidos pelo Pai como outros pequenos Jesus. O amor perfeito deixa toda a glória para Deus e guarda para si somente os dizeres: "Servo inútil e infiel, não fez nada além de seu dever."(Lc 17, 10) Abraços, Apolonio

“Movimento em Defesa do Povo Brasileiro” - Fábio Konder Comparato

Publicado em 27/08/2015 O Brasil continua a ser um dos países de maior desigualdade social do mundo O Conversa Afiada publica documento do Professor Emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Fábio Konder Comparato para um “Movimento em Defesa do Povo Brasileiro”, que se cria com a colaboração da Deputada Luiza Erundina. Ela convocou uma reunião na Câmara há duas semanas com trinta deputados, na qual o professor Comparato apresentou as reflexões que se seguem. EM DEFESA DO POVO BRASILEIRO Fábio Konder Comparato A situação de nítida morbidez em que se encontra atualmente o nosso país deve ser analisada segundo os parâmetros estabelecidos por Hipócrates para o tratamento de todas as doenças. Não podemos, com efeito, cuidar simplesmente dos sintomas, sem antes procurar eliminar suas causas, ou seja, a fonte primária da moléstia. Empregamos todo tempo a palavra crise para caracterizar o lamentável estado de nossa política e de nossa economia no presente. Ora, justamente, no tratado Dos Ares, das Águas e dos Lugares, o Pai da Medicina denominou krisis, palavra que na língua helênica significa julgamento, o momento preciso em que é possível discernir a doença e desvendar a sorte do doente. É nesse momento que o olhar crítico do médico observa uma mudança súbita no estado do paciente, para o bem ou para o mal; o instante em que se declaram nitidamente os sintomas da moléstia, permitindo o diagnóstico e o prognóstico. Lamento dizer que, em minha modesta opinião, a crise atual, que não afeta aliás apenas o Brasil, mas o mundo inteiro, aponta, infelizmente para a probabilidade cada vez mais forte de um desfecho sombrio. Examinemos, pois, antes de mais nada, segundo a lição de Hipócrates, a verdadeira causa da moléstia. A Oligarquia Brasileira Uma esquizofrenia política A nenhum observador atento escapa o fato de que a organização do Estado Brasileiro apresenta um caráter nitidamente esquizofrênico, com a dissociação permanente entre aparência e realidade. A Constituição Federal em vigor abre-se com a declaração solene de que “a República Federativa do Brasil [...] constitui-se em Estado Democrático de Direito”. Na crua realidade política, porém, nenhum dos três princípios fundamentais aí enunciados vigora na prática. A Constituição Federal de 1988 declara que constitui objetivo fundamental do Estado Brasileiro “construir uma sociedade livre, justa e solidária”, com a promoção do bem de todos, sem discriminação de qualquer espécie (art. 3º). Acontece que a realização desse objetivo esbarra no espírito de individualismo privatista, que desde sempre representou um obstáculo insuperável à realização do bem comum do povo brasileiro; ou seja, aquilo que na Roma clássica denominava-se justamente res publica. Não me canso de relembrar a advertência formulada por Frei Vicente do Salvador, em sua obra clássica,2 editada em 1627: “Nem um homem nesta terra é repúblico, nem zela e trata do bem comum, senão do bem particular”. Nosso país não é tampouco uma Democracia autêntica, porque o povo brasileiro nunca dispôs de poder, não se podendo olvidar que a etimologia grega do vocábulo é exatamente a de poder popular (demos, povo; kratos, poder). Desde 1934, vimos declarando, em todas as Constituições, que “todo poder emana do povo” (Constituição Federal de 1988, art. 1º, parágrafo único). Mas a única prerrogativa política efetiva do nosso conjunto de cidadãos é de eleger representantes no Executivo e no Legislativo; sendo que tais eleições (ou escolhas) são feitas, como ninguém ignora, sob forte influência do poder econômico privado e dos políticos profissionais. Em seu art. 14, a mesma Constituição declara, como formas de exercício da soberania do povo, o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular. Mas no art. 49, inciso XV, ela mesma estabelece que “é da competência exclusiva do Congresso Nacional autorizar referendo e convocar plebiscito”. Ou seja, nessa curiosa forma de mandato político, o povo mandante só tem o direito de se manifestar diretamente, quando seus mandatários lhe derem permissão para tanto… Quanto à iniciativa popular, só admitida em matéria legislativa, e não de emendas constitucionais, ela se tornou impraticável, em razão da exigência absurdamente criada pela Câmara dos Deputados de conferência de todas as assinaturas do 1% do eleitorado, estabelecido na Constituição (um milhão e meio de eleitores atualmente!). Ainda no campo da Democracia, o Brasil é um dos países em que a Constituição e suas emendas – ápice do ordenamento jurídico – são votadas unicamente pelo órgão legislativo, sem a menor participação do povo. Finalmente, em matéria de Estado de Direito, ou seja, de controle institucional de poderes em todos os níveis, continuamos deixando muito a desejar. Basta dizer, a esse respeito, que os Ministros do Supremo Tribunal Federal, no exercício de suas elevadas funções, não estão praticamente sujeitos a controle algum, podendo impunemente deixar de cumprir, não só a Constituição (da qual aquela Corte é declarada guardiã precípua pelo seu art. 102) e as leis, como até mesmo as próprias normas do Regimento Interno da Corte, por eles aprovadas. O Supremo Tribunal Federal é o único órgão do Judiciário não sujeito ao controle do Conselho Nacional de Justiça. Causa da moléstia esquizofrênica Em toda organização política, os principais fatores estruturantes sempre foram a relação de poder e a mentalidade coletiva, isto é, o conjunto de valores e costumes enraizados no seio do povo. Durante milênios, até o dealbar da idade moderna, ambos esses fatores foram estritamente moldados pela fé religiosa. Com o advento, porém, da sociedade massas, no final do século XIX, iniciou-se uma fase verdadeiramente revolucionária, na qual a mentalidade coletiva passou a ser formada pelo sistema de poder político, de caráter não religioso na maior parte do mundo. Ao se consolidar mundialmente a civilização capitalista em fins do século passado, a relação íntima entre esses dois fatores estruturantes da organização política foi radicalmente alterada. Desde então, foi o poder político que passou a plasmar a mentalidade coletiva, utilizando-se, para tanto, do controle dos meios de comunicação de massa, exercido atualmente, na quase totalidade dos países do globo, por oligopólios empresariais. Pois bem, entre nós, desde os primórdios da colonização portuguesa, o poder político efetivo – diferentemente do poder oficial – tem sido exercido, sem descontinuar, por dois grupos associados: os potentados econômicos privados e os grandes agentes estatais. Nossa oligarquia sempre teve, assim, um caráter binário: quem manda, em última instância, não é apenas a burguesia empresarial, como pretendeu a análise marxista, nem unicamente o estamento burocrático estatal, como sustentaram os seguidores de Max Weber, a exemplo de Raymundo Faoro3. O poder supremo pertence a ambos. É esta, aliás, a principal causa da corrupção endêmica que vigora no Brasil no plano estatal. Essa oligarquia binária não é, na verdade, uma originalidade brasileira, mas sim um traço essencial do sistema capitalista. Como salientou Fernand Braudel, que lecionou na Universidade de São Paulo logo após a sua fundação, o capitalismo só triunfa quando se une ao Estado, quando é o Estado.4 No curso de nossa História, tivemos uma sucessão de potentados econômicos privados, aliados aos agentes do Estado; a começar pelos senhores de engenho no século XVI, passando pelos traficantes de escravos, os grandes fazendeiros, os industriais, até chegar aos atuais controladores das grandes instituições financeiras. Verificamos, por aí, como o nosso país sempre acompanhou a evolução do sistema capitalista. Surgimos na História, graças à expansão mundial do capitalismo mercantil europeu, na passagem do século XV ao século XVI. Entramos tardiamente na fase do capitalismo industrial, após a Grande Depressão de 1929. Vemo-nos, hoje, inteiramente mergulhados no capitalismo financeiro, cuja dominação é mundial. Vale a pena salientar esse ponto, pois ele explica a natureza e as perspectivas de solução da atual crise política e econômica brasileira, como reflexo da crise mundial. Em obra recente,5 o grande economista francês, François Morin, salientou que, atualmente, um conglomerado de 28 bancos internacionais, detém o controle mundial dos mercados de câmbio, de juros e de capitais; mercados esses de tal forma interligados, que a derrocada de um deles provoca o imediato colapso de todos os outros. Um conglomerado dessa ordem, além de não se submeter a nenhum Estado no plano internacional, exerce uma influência preponderante sobre o poder interno de todos eles. Ressalte-se que 14 dos bancos integrantes desse oligopólio internacional produzem os chamados “produtos derivados tóxicos”; isto é, os valores mobiliários oriundos da superposição de papéis financeiros de pouco lastro, cuja súbita desvalorização desencadeou, como sabido, a crise de 2008, da qual o mundo ainda não se livrou. O montante atualmente em negociação desses falsos valores mobiliários atinge a soma astronômica de 710 trilhões de dólares, ou seja, o equivalente a dez vezes o Produto Bruto mundial. No Brasil de hoje, os cinco maiores bancos (Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Santander) controlam 86% do total dos ativos financeiros; quando em 1995 o montante desses ativos por eles controlados era de 56%. No segundo trimestre de 2015, enquanto o Produto Nacional Bruto entrava em recessão, o lucro líquido contábil dos três maiores bancos privados – Itaú, Bradesco e Santander – crescia 22%. Desde o término da Segunda Guerra Mundial até o início dos anos 80 do século passado, o Brasil foi um dos países de maior crescimento econômico do mundo. E isto se deveu ao dinamismo industrial, fortemente impulsionado pelo Estado, durante a era Vargas e sob o governo de Juscelino Kubitschek. A partir do último quartel do século XX, no entanto, a dominação mundial crescente do capitalismo financeiro, associada à difusão igualmente global do neoliberalismo econômico, que procurou limitar, senão suprimir, toda interferência estatal na economia, provocou uma mudança radical nesse quadro econômico. A indústria brasileira iniciou um processo de debilitação, que persiste até hoje. Para se ter uma ideia aproximada disso, basta dizer que enquanto em 1984 a participação da indústria no PIB de nosso país era de 35,84%, ela é hoje de menos da metade: 13%. Como sabido, a partir da Revolução Industrial em meados do século XVIII, a riqueza mundial cresceu em ritmo e intensidade jamais vistos na História. Esse crescimento, porém, recuou nitidamente e tende hoje a ser sucedido pela geral estagnação, justamente devido à implantação mundial do capitalismo financeiro. E a razão é óbvia: a essência da atividade industrial é a produção de bens ou a prestação empresarial de serviços, a qual gera o aumento constante da riqueza material. Já a atividade financeira não produz nenhuma riqueza material de base, mas limita-se a criar valores econômicos artificiais, por meio da especulação, ou, na mais favorável das hipóteses, a auxiliar a atividade industrial ou o comércio de bens, pelo serviço de crédito. Ora, exatamente pelo fato de a indústria e o comércio terem se enfraquecido globalmente nas últimas décadas, os bancos – privados ou estatais – passaram a concentrar suas atividades nos negócios puramente especulativos, cujo risco de súbito colapso é enorme. Como se vê, a celebrada eficiência do sistema capitalista na produção de riqueza vê-se hoje totalmente desmentida. Com isso, a fantástica desigualdade social, por ele criada no mundo inteiro, já não tem a menor condição de ser reduzida, menos ainda eliminada. No início da Revolução Industrial, estimou-se que entre o povo mais rico e o mais pobre do planeta a diferença em termos econômicos era de 2 para 1; atualmente, ela é estimada em 80 para 1! Levando-se em conta o crescimento inexorável da população mundial, não acompanhada de uma correspondente produção de alimentos, não é difícil visualizar o prognóstico sombrio de Malthus, feito no final do século XVIII. E as vítimas serão, como sempre, as camadas mais pobres do mundo todo. O Brasil, aliás, como ninguém ignora, continua a ser um dos países de maior desigualdade social do mundo, e de maior benefício fiscal para a classe abastada. Segundo dados extraídos da Receita Federal, 30% da riqueza hoje tributada em nosso país estão nas mãos de 0,8% dos contribuintes do imposto de renda. Ora, por efeito da isenção fiscal de pagamento desse imposto ao receberam lucros e dividendos de sociedades, calculou-se em 2013 que quase 200 bilhões de reais foram recebidos pelos contribuintes mais ricos sem pagar um centavo ao Fisco. Em suma, neste país os pobres são muito mais tributados que os ricos. Ora, para agravar essa situação de escandalosa injustiça, o Estado Brasileiro tem-se revelado radicalmente incapaz de levantar o nível socioeconômico da enorme maioria pobre, mediante adequadas políticas de educação e saúde. Segundo relatório internacional da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado em maio de 2015, o nosso país ocupa a 60ª posição em matéria de educação, num conjunto de 78 países. O número de nossos analfabetos funcionais é de 27% da população. Quanto ao nível percentual dos gastos públicos com o serviço fundamental de saúde, em relação ao total da despesa pública, ele é o mais baixo da América Latina: 6,93%, contra 31,76% na Argentina. Pois bem, para cúmulo do absurdo, o governo federal no final do primeiro semestre de 2015, operou cortes de um bilhão de reais no orçamento da educação e mais de um bilhão no orçamento da saúde. Ora, essa situação de profunda e permanente desigualdade social representa um grave obstáculo à instauração de uma verdadeira democracia em nosso país. É que no regime democrático, diversamente das autocracias ou oligarquias, o poder político não é concentrado, mas difuso por todo o povo. A democracia, por conseguinte, para poder funcionar, pressupõe um nível mínimo de igualdade socioeconômica entre os cidadãos, sem a qual não se estabelece uma comunhão de propósitos e atitudes no seio do povo, ou seja, uma mentalidade coletiva coerente. Foi por isso, como assinalou Aristóteles, que o regime democrático funda-se na existência de uma robusta classe média. No Brasil, além da tradicional debilidade dessa classe, a mentalidade social foi profundamente marcada por quase quatro séculos de escravidão legal, gerando a difusa convicção de que, ao contrário do que proclama a Declaração Universal de Direitos Humanos de 1948, os seres humanos são naturalmente desiguais, em dignidade e direitos. Com a análise deste triste quadro, não podemos deixar de concluir que o regime oligárquico, desde sempre em vigor entre nós, revela-se totalmente incapaz de enfrentar o grave estado mórbido que tomou conta do país. Como Evitar a Letalidade da Moléstia? Comecemos por reconhecer o fato de que a solução revolucionária, entendida como a mudança súbita e radical do poder na sociedade, modelo ao mesmo tempo tão louvado e temido no mundo todo até há pouco, já não convence ninguém. É que esse tipo de ruptura brusca da ordem social só atinge a relação de poder, deixando de lado o outro fator estruturante das sociedades: a mentalidade coletiva. Foi o que se viu, de maneira dramática, com as revoluções bolchevique e maoísta, as quais deram origem aos regimes comunistas na Rússia e na China no século XX. Com a derrocada de ambos no último quartel do século, voltaram à tona, nos dois países, as velhas tradições culturais, doravante ligadas aos valores próprios do sistema capitalista, contra o qual foram feitas as revoluções. Se quisermos, pois, mudar, de modo substancial e permanente, as instituições políticas, precisamos atuar no sentido de uma reeducação da mentalidade coletiva, com base em novos valores que a se adequem àquelas instituições. E tais valores são o oposto do individualismo privatista, próprio do sistema capitalista. Ora, isto não se faz e nunca se fez da noite para o dia. Em geral, tem-se em matéria de revoluções, o modelo clássico, que é o da França no século XVIII. Mas o que se deixa na sombra, ao assim considerar, é o fato de que a preparação da Revolução Francesa principiou pelo menos dois séculos antes, com a mudança na visão de mundo, provocada pela Reforma Calvinista e a chamada Revolução Científica de Copérnico, Tycho Brahe e Kepler, seguidos por Galileu e Isaac Newton. Por outro lado, importa não perder de vista que nada se resolverá, simplesmente atuando no nível político superficial, pela troca de governo ou a modificação de pontos particulares do sistema eleitoral, por exemplo. O fundamental é iniciar, desde logo, o longo processo de mudança política no nível mais profundo; isto é, no que diz respeito aos detentores efetivos do poder supremo e ao caráter da mentalidade coletiva dominante. Sem essas mudanças de base, jamais estaremos em condições de fazer vigorar entre nós os princípios políticos fundamentais da República, da Democracia e do Estado de Direito. Mas qual a melhor estratégia para tanto? Creio que ela consiste em principiar pela criação de um grupo coeso e dinâmico, composto de um lado por agentes políticos e de outro por atores da sociedade civil, dispostos a dar início a esse processo de mudança. Quanto aos agentes políticos, penso sobretudo na formação de um núcleo suprapartidário de parlamentares federais, pois as grandes reformas institucionais hão de ser feitas no nível constitucional e legislativo. No campo da sociedade civil, parece-me indispensável, por tudo o que ficou dito acima, obter o apoio da classe industrial brasileira, particularmente prejudicada pela atual supremacia incontrastável do capital financeiro. O revigoramento da indústria nacional dará, incontestavelmente, novo alento à nossa economia e poderá iniciar a retomada do processo de crescimento econômico. Poder-se-ia começar, por exemplo, nesse setor, pela proposta legislativa de conteúdo local mínimo para todo o setor industrial instalado em nosso país. Ainda no campo da sociedade civil, é indispensável que o núcleo de parlamentares federais, acima referido, tenha o apoio constante e criativo de especialistas nas principais áreas: direito, economia, finanças públicas, educação, saúde etc. As propostas pontuais de mudança deveriam, a meu ver, visar à abertura de fendas na muralha oligárquica, tanto no nível da relação de poder, quanto no da mentalidade coletiva. Poder-se-ia, assim, pensar prioritariamente em projetos de lei – ou, se possível, em emendas constitucionais –, tendo por objetivo criar instrumentos de democracia direta ou participativa. Ainda prioritariamente, deve-se iniciar a correção da profunda desigualdade tributária vigorante entre nós, principiando, por exemplo, pelo imposto sobre grandes fortunas, instituído pela Constituição e que aguarda regulação legal desde 1988. Na mesma linha de combate à desigualdade social, é de primordial importância preservar as políticas de educação e saúde de cortes orçamentários, em todas as unidades da federação. Já no que diz respeito à formação cívica da mentalidade coletiva, cuidado especial deve ser dirigido ao setor de comunicação social, notadamente ao rádio e à televisão. No Brasil, como apontado até mesmo pela UNESCO em relatório de 2010, o setor acha-se submetido há dezenas de anos ao controle oligopolístico de empresas privadas e políticos profissionais, de acordo com o nosso tradicional modelo de oligarquia binária. Em razão disso, desde a promulgação da Carta Constitucional em vigor, ou seja, há mais de um quarto de século, normas fundamentais que regem a matéria aguardam regulamentação legal para serem aplicadas. Assim é com a proibição do monopólio e do oligopólio, direto ou indireto de todos os meios de comunicação social (art. 220, § 5º). Assim é, da mesma forma, com a norma de preferência, na produção e programação das emissoras de rádio e televisão, a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas (art. 221, inciso I). Em 2011, um partido político e uma confederação nacional de trabalhadores ingressaram, a esse respeito, com ações de inconstitucionalidade por omissão perante o Supremo Tribunal Federal. Acontece que, encerrada a instrução desses processos e já com parecer parcialmente favorável da Procuradoria-Geral da República, os autos permanecem conclusos com a Ministra Relatora desde maio de 2012, numa clara ilustração da vacuidade, entre nós, do princípio do Estado de Direito. Estas são as ideias e as propostas que me parece urgente e indispensável examinar, neste momento de grande perigo para o futuro do Povo Brasileiro e do nosso País. 12 de agosto de 2015.

Palavra de Vida de Setembro de 2015 - O AMOR É PACIENTE

P.VIDA - Setembro 2015. 2-HD (720p) from João Manoel Motta on Vimeo.

sábado, 29 de agosto de 2015

"NÃO PARAR DIANTE DAS DIFICULDADES"

Bom dia ! Para hoje, dia 29 de agosto de 2015: "NÃO PARAR DIANTE DAS DIFICULDADES" Que cada dificuldade que se apresente nesse dia seja um estímulo a viver melhor a caridade; que seja a oportunidade de superar barreiras e seguir adiante; que sejam momentos onde consigo ir além de mim mesmo e viver o outro. Que nada me perturbe, nem os meus limites, nem os limites dos outros e muito menos as circunstâncias. Que meu projeto para esse dia seja apenas a vontade de Deus em qualquer situação e a todo custo. Nada me detém se tenho uma meta segura. E a minha meta é não me afastar da vivência do amor. Que eu seja humilde o suficiente para saber perdoar e pedir perdão. Que no final desse dia eu possa fazer um agradecimento a Deus por tudo que vivi e repetir como Paulo: "Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé."(2 Timóteo 4,7) Abraços, Apolonio

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

"APRENDEMOS A AMAR, AMANDO"

Bom dia ! Para hoje, dia 28 de agosto de 2015: "APRENDEMOS A AMAR, AMANDO" Uma criança aprende a falar repetindo palavras ditas pelos adultos. No início não pronuncia bem, mas com a repetição começa a articular melhor até que chega à perfeição. Um atleta treina exaustivamente até alcançar a forma física ideal. E quando alcança uma meta, traça outra e recomeça a treinar. Da mesma forma é a vida do amor, devemos recomeçar sempre. A perfeição do amor não é algo estável, que estagna quando alcançou sua meta. A sua perfeição consiste no recomeço do momento presente. É cada momento que consigo sair de mim para viver o outro; que sou capaz de dar a minha vida, meu tempo, capacidades em favor dos irmãos. Aprende-se a amar, amando. Ao ponto de tornar-se automático, natural e espontâneo agir assim. O amor constante nos leva à santidade de Deus, que é a perfeição da caridade. Abraços, Apolonio

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

"NÃO TER PREFERÊNCIAS NO AMOR"

Bom dia ! Para hoje, dia 21 de agosto de 2015: "NÃO TER PREFERÊNCIAS NO AMOR" O amor, entendido como serviço ao próximo, não tem exclusividades nem preferências, ama a todos igualmente. Aí está a sua pureza, não tem interesses nem pretensões, ama motivado pelo próprio amor e nada espera em troca. Não sofre influência dos afetos, pois serve ao desconhecido assim como serve aos seus caros. E aqui acontece um fenômeno especial: cada pessoa sente-se amada de modo exclusivo e único, porque sendo um amor de natureza divina, desvela em nós a nossa mais pura essência, a nossa semelhança com Deus, que nos fez capazes de amar. Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br ​ www.focolare.org

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

"NÃO ESQUECER OS DOENTES"

Bom dia ! Para hoje, dia 20 de agosto de 2015: "NÃO ESQUECER OS DOENTES" ​"P​orque tive fome e me deste de comer; tive sede e me deste de beber; era forasteiro e me acolheste; estava nu e me vestiste; ​estava enfermo​ e me visitaste; estava na prisão e foste​ me​ ver​." (Mt 25​, 35-36) Para quem interessar, essas são as questões do nosso exame final. Seremos interrogados somente sobre o amor no final da vida, e nada mais. Visitar um doente, cuidar dele, mesmo se é amigo ou parente, deve ser feito reconhecendo a presença de Deus nele. Isso o ajuda duplamente, pois tem o conforto da presença amiga e a presença de Deus em nós, que o visita. Abraços, ​A​polonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

"DAR ATENÇÃO AOS MAIS FRACOS"

Bom dia ! Para hoje, dia 19 de agosto de 2015: "DAR ATENÇÃO AOS MAIS FRACOS" Deus nos ama gratuitamente e gratuitamente devemos amar. Por isso, devemos preferir àqueles que em nada podem nos retribuir, os mais fracos. Defendê-los das injustiças ou ajudá-los nas situações de dificuldades. Mais fracos nem sempre significa mais pobres. Pode ser alguém que está na ignorância ou não tem acesso aos seus direitos; pode ser alguém que depende de nós de alguma maneira ou também uma criança; pode ser um idoso ou um doente; ou ainda, alguém que necessita orações ou uma ajuda espiritual. Enfim, se estivermos atentos, haverá sempre alguém mais fraco em algum aspecto e que podemos ajudar. Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br

terça-feira, 18 de agosto de 2015

"AMAR OS INIMIGOS"

Bom dia ! Para hoje, dia 18 de agosto de 2015: "AMAR OS INIMIGOS" Quem são meus inimigos e como posso amá-los? E por que Deus me pede isso? Algumas pessoas tem inimigos explícitos, com quem romperam a relação por algum agravo acontecido. Porém, a grande maioria não sabe identificar, nesses moldes, um verdadeiro inimigo. Há quem me prejudique por ser desonesto, difamador, infrator de trânsito, preguiçoso, invejoso ou malicioso. Devo fazer o bem a estas pessoas, orar por elas. Deus quer que eu aja dessa maneira, porque sabe que assim sou construtor de fraternidade. O amor vence tudo, mas deve vencer primeiramente dentro de mim. Se abrando meu coração, conquisto a paz. Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Castel Gandolfo: a segunda casa dos Papas

O Papa o Ângelus: A Eucaristía não é um símbolo, é Jesus que se entrega inteiramente.

"ACOLHER OS POBRES COMO PREDILETOS"

Bom dia ! Para hoje, dia 17 de agosto de 2015: "ACOLHER OS POBRES COMO PREDILETOS" Ao jovem rico que interrogou Jesus sobre como fazer para ganhar o céu, Jesus mandou viver os mandamentos. Como ele insistiu ainda, Jesus respondeu: “Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens e dê o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro nos céus. Depois, vem e segue-me”.(Mt 19,21) ​Antes de dizer isso, Jesus não lhe perguntou quantos bens ele tinha. Podia ser muito ou pouco. Portanto, a mesma frase é dirigida também a nós, não importa quanto temos. Se quisermos ser perfeitos seguidores de Jesus, devemos ter os pobres como nossos prediletos e oferecer-lhes o que temos: tempo, bens materiais, nossos talentos, nossa oração e nossas riquezas espirituais aos que são pobres de Deus. ​Abraços,​ Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br

domingo, 16 de agosto de 2015

"NÃO EXCLUIR NINGUÉM DA NOSSA CARIDADE"

Bom dia ! Para hoje, dia 16 de agosto de 2015: "NÃO EXCLUIR NINGUÉM DA NOSSA CARIDADE" A caridade não faz acepção de pessoas, não escolhe a quem atingir. Mas, necessita de nós para chegar a todos. Os heróis da Caridade, como Francisco de Assis, Terezinha de Jesus, Martin Luther King, Ghandi, Tereza de Calcutá e tantos outros, espalharam a caridade que se expande até hoje e produz frutos. Podemos doar todos os nossos talentos, mas sem caridade serão apenas admirados. Se forem imbuídos de amor, produzirão frutos duradouros e serão portadores de felicidade. Se a nossa caridade for dirigida até mesmo aos inimigos, ninguém ficará de fora. E Deus chegará a todos. Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

“Vença a indiferença e conquiste a paz”, tema da próxima Jornada Mundial da Juventude

"COMPREENDER CADA PESSOA"

Bom dia ! Para hoje,dia 14 de agosto de 2015: "COMPREENDER CADA PESSOA" A convivência pacífica e harmoniosa tem como base a compreensão recíproca. Mas para compreender, é necessário conhecer e aceitar a pessoa como ela é. Do mesmo modo que queremos ser compreendidos, devemos compreender. Aqui entra em jogo a famosa Regra de Ouro, que está contida em todas as grandes religiões: "Fazer aos outros aquilo que gostaria que os outros fizessem a mim". Vale dizer ou perguntar-se: Se eu estivesse na mesma situação o que gostaria que me fizessem? Essa é a fórmula da compreensão, colocar-se no lugar do outro. Muito importante também não julgar as aparências e descobrir o positivo das pessoas. Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Palestra Online com Dr. Lair ribeiro. "Julho 2015"

O Papa: os separados em nova união não estão excomungados.

"NÃO PERCAMOS A CORAGEM POR CAUSA DOS FRACASSOS"

Bom dia ! Para hoje, dia 12 de agosto de 2015: "NÃO PERCAMOS A CORAGEM POR CAUSA DOS FRACASSOS" Conheci um monge budista Tailandês, que deu um forte testemunho sobre Jesus Crucificado. Ele disse que via a cruz como símbolo do fracasso de Jesus como líder. Depois, alguém lhe explicou que ali Jesus assumiu a dor de toda a humanidade, realizou a redenção e ressuscitou vencendo a morte, dando a todos, a chance de fazer a mesma experiência diante de qualquer dificuldade. Ele entendeu então, que na cruz estava a chave para alcançar o Nirvana (O Paraíso para os budistas). A partir daí, passou a levar uma cruz em sua sacola a apresentá-la aos seus seguidores. Essa concepção da cruz, do fracasso, faz com que eu enfrente tudo com coragem, sabendo que se tenho o Crucificado como modelo, terei sempre a Ressurreição à minha frente. Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

"AMAR, MESMO SE CUSTA"

Bom dia ! Para hoje, dia 06 de agosto de 2015: "AMAR, MESMO SE CUSTA" Há certos momentos que nos custa amar, fazer o bem, construir a paz. O amor que comporta uma superação, que às vezes tem um gosto amargo, é um amor provado pelo fogo. É como o ouro fundido e transformado em peça valiosa. Amar e servir à família, aos amigos, a quem me é favorável, a quem me ama, é fácil. Amar o antipático, o intolerável, o inimigo, é difícil, mas agrada muito mais a Deus porque destrói o mal e gera paz. Amar quando estou bem, com saúde, sem dificuldades, é até prazeroso. Amar indo além da dor, é contribuir para a redenção do mundo. Abraços, Apolonio

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

"FAZER O BEM"

​Bom dia ! Para hoje, dia 05 de agosto de 2015: "FAZER O BEM" Posso fazer o bem no quotidiano. Orar, difundir notícias boas, valorizar as qualidades das pessoas, dar atenção a quem está ao meu lado, incentivar boas iniciativas, enfim, posso me unir à força do bem. Faço o bem quando sou paciente, tolerante, pacifico; quando não julgo e não discrimino; quando tenho a consciência que meus atos me interligam a todas as pessoas. O simples gesto de jogar um pedaço de papel no lixo desencadeia o bem ao meio ambiente, às pessoas que frequentam tal lugar, aos profissionais da limpeza, aos catadores, à indústria de reciclagem. E tudo volta para mim de forma direta ou indireta. Além disso, o bem que faço, eu o reencontro em Deus. Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com

Papa em audiência geral fala sobre os casais divorciados que voltam a se casar.

Oração e ação pelos cristão perseguidos no Oriente Médio.

DIA INTERNACIONAL DE ORAÇÃO PELOS CRISTÃOS PERSEGUIDOS NO ORIENTE MÉDIO "Eu tenho uma pergunta para fazer a vocês – mas não respondam em voz alta, apenas em seus corações. Quem de vocês reza pelos cristãos que estão sendo perseguidos? Quantos rezam? Cada um responda em seu coração. Eu rezo por meu irmão, por minha irmã que está em dificuldade porque ele confessa e defende a sua fé? É muito importante olhar para além de nossas próprias fronteiras, para sentir que nós somos uma só igreja, uma só família em Deus!" Papa Francisco A cada cinco minutos um cristão é assassinado simplesmente por professar a sua fé. E o Oriente Médio é a região onde a perseguição hoje é mais cruel. A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), através de seus benfeitores, está fazendo tudo ao seu alcance para socorrer materialmente e espiritualmente os perseguidos, construindo casas, escolas, provendo alimento, medicamento, sustentando os heroicos missionários que diariamente doam suas vidas para salvar outras tantas e tudo mais que se faz necessário para ajudá-los a alcançar algo que é mais próximo de uma vida normal, para dar-lhes esperança e força para suportar todas as dificuldades. No entanto, no dia 6 de agosto, quando se completa um ano da fuga de milhares de cristãos do norte do Iraque, a AJUDA Á IGREJA QUE SOFRE pede o mais importante: a oração. Com o apoio da CNBB, a Ajuda à Igreja que Sofre convida você e sua comunidade a celebrar a Santa Missa nas intenções dos cristãos perseguidos no Oriente Médio. Se não for possível a Missa, um terço ou mesmo nas orações pessoais que cada um possa fazer. O mais importante é que todos estejam unidos em oração. A perseguição não está acontecendo aqui, mas está acontecendo agora! Para rezar também é preciso conhecer. Você tem acesso às informações sobre o que acontece no Oriente Médio e os testemunhos de sofrimento e martírio vividos pelo “povo da cruz”, como são chamados os cristãos pelos seus perseguidores. A última pesquisa feita pela Ajuda à Igreja que Sofre sobre a liberdade religiosa é uma leitura preocupante. O relatório dá ênfase à preocupação com os cristãos nos países onde os princípios da liberdade religiosa, conforme foram enunciados pela Declaração dos Direitos Humanos da ONU, não estão sendo considerados. Muitos países não respeitam as suas comunidades minoritárias, o que leva a ocorrências diárias de discriminação e de injustiças legais e sociais. Uma cultura do medo emerge – intimidação, aprisionamento injusto, violência, tortura e até mesmo o assassinato. A situação de maior preocupação é a que está ocorrendo no Oriente Médio. A Primavera Árabe trazia a promessa democracia, mas foi um desastre para os cristãos. Na Síria o sofrimento tem sido especialmente agudo. A mudança política tem alimentado o crescimento de um islamismo militante e anticristão. Em meio à violência geral e ao caos, os ataques contra os cristãos permanecem em sua maioria desconhecidos. Tal como depois da guerra do Iraque, dez anos atrás, quando intimidações específicas contra os cristãos levaram a um êxodo maciço, a atual confrontação no Oriente Médio poderá levar a um desaparecimento efetivo do cristianismo nessas antigas terras onde o Evangelho foi proclamado em primeiro lugar. Um grande número de cristãos, entre eles iraquianos que haviam fugido para a Síria, agora está buscando refúgio e segurança em países vizinhos e no Ocidente. Além do custo humanitário e econômico dessa migração em massa, o mapa religioso do Oriente Médio e do norte da África está sendo redesenhado. É um dever para todos os cristãos compreenderem os sofrimentos de nossos irmãos e irmãs em Cristo e ajudar a lhes dar uma voz. A megacrise que atinge a Síria e o Iraque, assim como outras novas crises intermináveis, criaram o problema mais grave de deslocamento de populações já registrado na história e que está se acelerando rapidamente. Segundo dados do último relatório da agência da ONU para refugiados (ACNUR) lançados em junho/2015*, ao final de 2014 o número de refugiados atingiu 59,5 milhões. O crescimento desde 2013 é o maior registrado em um único ano. Mais de 2,5 milhões de pessoas tiveram que deixar suas casas no Iraque em 2014 e cerca da metade delas se refugiou na região autônoma do Curdistão iraquiano, no norte, onde o fluxo não para de crescer. Um total de 14 milhões de pessoas foram expulsas de suas casas no Iraque e na Síria. (*dados da ACNUR - Agência da ONU para Refugiados) SÍRIA Desde que começou o surto de violência na Síria em março de 2011, a situação humanitária tem se deteriorado continuamente. A violência levou ao assassinato de milhares de homens, mulheres e crianças, alguns deles alvejados deliberadamente. Centenas de milhares estão acuados sem poder fugir. Muitos sírios perderam membros de suas famílias e seus trabalhos e as crianças perderam suas escolas. Centenas de milhares de outras famílias tiveram que fugir de suas casas por causa da guerra, indo para outras cidades. Cerca de 9 milhões de pessoas vivem nas regiões em guerra e são afetadas por ela direta ou indiretamente. O preço dos alimentos triplicou, a insegurança alimentar tem aumentado constantemente desde o início da crise e ultrapassa em muito a região afetada pelo conflito. Condições cada vez piores e a violência cada vez maior fazem com que seja mais difícil os civis encontrarem refúgio em outras cidades. Incontáveis clínicas, hospitais e outros serviços essenciais e infraestrutura, como abastecimento de água e limpeza, foram destruídos ou seriamente danificados. O deslocamento de pessoas em larga escala resultou em superlotação nos centros de refugiados. A capacidade das comunidades que recebem os refugiados já chegou ao limite. Além disso, a violência torna difícil para as pessoas terem acesso à água potável, alimento e tratamento de saúde. Em meados de 2014, a ONU estimou que cerca de 10,8 milhões de pessoas na Síria tinham necessidade de assistência humanitária e 6,8 milhões são refugiados, a metade deles crianças. O número total de refugiados sírios registrados ou em aguardo de registro nos países vizinhos já passa dos 3,2 milhões de pessoas. Dentro do país, a ajuda internacional está reduzida devido ao número limitado de entidades autorizadas a fornecer assistência humanitária na Síria. IRAQUE Segundo a UNAMI, missão da ONU no Iraque, 2014 foi um dos anos mais sangrentos para o país desde 2006/2007, com 12.282 mortes e 23.126 feridos. O período coincide com o avanço das forças do grupo autodenominado Estado Islâmico (EI) e sua luta com o governo iraquiano. Só em janeiro de 2015 a violência matou 1.375 pessoas no Iraque. Desde a proclamada “Primavera Árabe” que os cristãos têm sido vítimas do poder crescente dos radicais islâmicos. O EI declarou a instauração de um califado nas regiões que controla, que se estendem desde certas regiões da Síria até o Iraque. A crise teve início em 06 de junho de 2014, quando os cristãos e outras minorias foram forçados a fugir ante os atos bárbaros que varreram a cidade de Mossul e a planície de Nínive. Eles foram arrancados de mãos vazias de suas casas e aldeias durante à noite em direção a um futuro desconhecido, atingidos pelo medo e terror. Cerca de 1,2 milhão de iraquianos foram deslocados internamente como resultado da violência, incluindo mais de 600 mil apenas no mês de junho. As crianças são as mais afetadas pelo conflito e informações confiáveis indicaram que elas estão sendo recrutadas e usadas como soldados. “Caso este êxodo continue, terminará a história do cristianismo no Iraque”, disse Dom Louis Sako, chefe da Igreja Católica Caldeia. As comunidades cristãs são inteiramente dependentes de ajuda externa e foram apoiadas pela Igreja desde que chegaram no norte curdo do Iraque. Muitos deles encontraram refúgio em Ankawa, Erbil, e, mais ao norte, na região de Dohuk, perto da fronteira com a Turquia. O padre Fadi Jamil Haddad foi raptado em Damasco quando estava negociando a libertação de um paroquiano. Um enorme resgate foi pedido pelo padre Haddad, mas ele foi morto. Seis dias depois do seu rapto o seu corpo foi encontrado numa estrada com sinais indescritíveis de tortura e mutilação. Mariam era uma moça de 15 anos que foi raptada depois que uma “fatwa” (decisão das autoridades muçulmanas) autorizou o estupro de mulheres cristãs e não sunitas. Durante 15 dias Mariam foi casada, estuprada e divorciada por 15 rebeldes radicais muçulmanos. Profundamente traumatizada, ela começou a dar sinais de doença mental. Foi então assassinada. A irmã Joseph Marie Chanaa conta o rapto de um rapaz de 15 anos de idade. “Eles penduraram o rapaz de cabeça para baixo por vários dias. Eles pediram um resgate de 100 mil dólares. Para levantar o dinheiro a família vendeu tudo que tinha: a casa, o negócio e o carro. O rapaz foi libertado, mas em estado de coma. Ele morreu 3 dias depois. A família não só perdeu o seu filho, mas ficou desesperadamente pobre”. RESPONDER À PERSEGUIÇÃO CONTRA OS CRISTÃOS? A Ajuda à Igreja que Sofre está entre as instituições de caridade que, apoiando os bispos do Oriente Médio, dá suporte às famílias desabrigadas. Na Síria e no Iraque, os países mais afetados da região, de outubro de 2014 a fevereiro de 2015 foram aprovados mais de 30 projetos emergenciais de ajuda aos milhares de refugiados, o que totalizou mais de 15 milhões de Reais. De 2011 até hoje, apoiamos o Oriente Médio com 71,5 milhões de Reais, num total de 1.019 projetos. As ajudas são direcionadas para alimento, abrigo e educação – e no Natal de 2014 enviamos presentes para as crianças. O esquema foi um dos maiores em mais de 60 anos de história da instituição de caridade e também inclui suporte pastoral para os sacerdotes e irmãs refugiadas pela crise que varreu o país. Além de oferecer nossa solidariedade espiritual, como cristãos, devemos assumir o dever de ajudar a dar uma voz para os fiéis perseguidos e a insistir que suas histórias sejam contadas. Uma oração do Iraque para os cristãos no Iraque Senhor Jesus Cristo, Você nos ensinou a rezar ao Pai em seu nome, E você nos assegurou que tudo o que pedíssemos, nós receberíamos. Por isso, nos dirigimos a você com total confiança Pedindo-lhe para nos dar a graça e a força de perseverar nesta tempestade, Para alcançar a paz e a segurança, antes que seja tarde demais: Esta é a nossa oração e, embora pareça impossível para nós, Nós confiamos a você para que nos dê tudo o que precisamos para a nossa sobrevivência e nosso futuro. Ajude-nos, Pai, Em nome de seu Filho crucificado e ressuscitado, Jesus, Para continuarmos a trabalhar juntos, Para sermos livres, responsáveis e amorosos, Para encontrarmos a sua vontade e fazê-la com alegria, zelo e coragem. Em Caná, a Mãe de Jesus foi a primeira a notar que não havia vinho. Pela intercessão de Maria, pedimos-lhe, Pai, Para mudar a nossa situação - como seu filho transformou a água em vinho - da morte para a vida. Amém. Patriarca Caldeu Louis Raphael Sako

terça-feira, 4 de agosto de 2015

"SABER PERDOAR"

Bom dia ! Para hoje, dia 04 de agosto de 2015: "SABER PERDOAR" Li uma meditação de Chiara Lubich, onde ela diz que devemos amar 100%. Isso só é possível se acreditamos no amor de Deus por nós, que é sempre total e irrestrito. Mesmo quando parece que estamos em meio a uma tormenta em alto mar, acreditar e saber que Jesus nos dirá: "Coragem! Sou eu, não tenham medo! (Mt 14,27). Refleti também que, para amar 100%, devemos saber perdoar. Se não perdoamos, não podemos afirmar que amamos. As dimensões do amor são imensas e suas nuances infinitas. Mas aquela que dá provas de que ele é real, é o perdão. Só depois de perdoar, podemos gozar as alegrias que o amor proporciona. O perdão deve acontecer em nosso coração, antes de ser expresso em gestos e palavras. Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O Papa e os Prefeitos: “Escravidão moderna e a mudança climática

LEONARDO BOFF FALA DAS SEMELHANÇAS ENTRE A "CARTA DA TERRA" E A ENCÍCLICA "CUIDADO DA CASA COMUM"

Afinidades entre a encíclica do Papa sobre 'o cuidado da Casa Comum' e a 'Carta da Terra, nosso Lar' Leonardo Boff Adital A encíclica "Cuidado da Casa Comum” e a "Carta da Terra” talvez sejam os dois únicos documentos de relevância mundial que apresentam tantas afinidades comuns. Tratam do estado degradado da Terra e da vida em suas várias dimensões, fora da visão convencional que se restringe ao ambientalismo. Inscrevem-se dentro do novo paradigma relacional e holístico, o único, assim nos parece, capaz de ainda nos dar esperança. A encíclica conhece a Carta da Terra que a cita num dos pontos mais fundamentais: ”atrevo-me a propor de novo o considerável desafio da Carta da Terra: como nunca antes da história, o destino comum nos obriga a procurar um novo começo” (n. 207). Esse novo começo é assumido pelo Papa. Elenquemos algumas dessas afinidades, entre outras. Em primeiro lugar comparece o mesmo espírito que pervade os textos: de forma analítica, recolhendo os dados científicos mais seguros, de forma crítica, denunciando o atual sistema que produziu o desequilíbrio da Terra e de forma esperançadora, apontando saídas salvadoras. Não se rende à resignação mas confia na capacidade humana de forjar um novo estilo de vida e na ação inovadora do Criador, "soberano amante da vida” (Sab 11,26). Há o mesmo ponto de partida. Diz a Carta: ”os padrões dominantes de produção e consumo estão causando a devastação ambiental, a redução dos recursos e uma maciça extinção de espécies” (Preâmbulo, 2). Repete a encíclica: ”basta olhar a realidade com sinceridade para ver que há uma grande deterioração da nossa Casa Comum… o atual sistema atual é insustentável, a partir de vários pontos de vista” (n.61). Há igual proposta. Assevera a Carta: ”São necessárias mudanças fundamentais dos nossos valores, instituições e modos de vida” (Preâmbulo, 3). A encíclica enfatiza: ”Toda aspiração a cuidar e a melhorar o mundo requer mudanças profundas nos estilos de vida, nos modelos de produção e de consumo, nas estruturas consolidadas de poder que hoje regem as sociedades” (n.5). Grande novidade, própria do novo paradigma cosmológico e ecológico, é a afirmação da Carta: ”nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados e juntos podemos forjar soluções inclusivas” (Preâmbulo, 3). Há um eco desta afirmação na encíclica: ”Há alguns eixos que travejam toda a encíclica: a íntima relação entre os pobres e a fragilidade do planeta, a convicção de que tudo está estreitamente interligado no mundo, o convite a procurar outras maneiras de entender a economia, o progresso, o valor próprio de cada criatura, o sentido humano da ecologia e a proposta de um novo estilo de vida” (n. 16). Aqui vale a solidariedade entre todos, a sobriedade compartida e "passar da avidez à generosidade e à partilha” (n.9). A Carta afirma que "há um espírito de parentesco com toda a vida” (Preâmbulo 4). O mesmo afirma a encíclica: ”Tudo está relacionado e nós, seres humanos caminhamos juntos como irmãos e irmãs…e nos unimos também com terna afeição ao irmão Sol, à irmã Lua, ao irmão rio e à Mãe Terra” (n.92). É a franciscana fraternidade universal. A Carta da Terra enfatiza que é nosso dever "respeitar e cuidar da comunidade de vida… respeitar a Terra em toda a sua diversidade” (I,1). Toda a encíclica, a começar pelo título "cuidar da Casa Comum”, faz desse imperativo uma espécie de ritornello. Propõe "alimentar uma paixão pelo cuidado do mundo” (n. 216) e "uma cultura do cuidado que permeie toda a sociedade " (n.231). Aqui surge o cuidado não como mera benevolência pontual mas como um novo paradigma, amoroso e amigo da vida e de tudo o que existe e vive. Outra afinidade importante é o valor dado à justiça social. A Carta sustenta forte relação entre ecologia com "a justiça social e econômica” que "protege os vulneráveis” e serve "àqueles que sofrem” (n.III,9 c). A encíclica atinge um de seus pontos altos ao afirmar "que uma verdadeira abordagem ecológica deve integrar a justiça para ouvir o grito da Terra e o grito dos pobres” (n.49; 53). Tanto a Carta da Terra quanto a encíclica sublinham contra o senso comum vigente que "cada forma de vida tem valor, independentemente de seu uso para os humanos” (I, 1, a). O Papa reafirma "que todas as criaturas são interligadas e deve ser reconhecido com carinho e admiração o valor de cada uma e todos nós, seres criados, precisamos uns dos outros” (n.42). Em nome desta compreensão faz uma vigorosa crítica ao antropocentrismo (nn.115-120), pois ele apenas vê a relação do ser humano para com a natureza usando-a e devastando-a, e não vice-versa, esquecendo que ele faz parte dela e que sua missão é de ser o seu guardião e cuidador. A Carta da Terra formulou uma definição de paz que é das mais felizes já realizadas pela reflexão humana: ”a plenitude que resulta das relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, com outras culturas, com outras vidas, com a Terra e com o Todo do qual somos parte” (16, f). Se a paz, segundo o Papa Paulo VI, é "o equilíbrio do movimento”, então o "equilíbrio ecológico deve ser "interior consigo mesmo, solidário com os outros, natural com todos os seres vivos e espiritual com Deus” (n.210). O resultado desse processo é a paz perene. Estes dois documentos são faróis que nos guiam nestes tempos sombrios, capazes de nos devolver a necessária esperança da qual ainda podemos salvar a Casa Comum e a nós. Leonardo Boff é colunista do JB online e membro da Iniciativa da Carta da Terra Fonte:Blog do autor

PALAVRA DE VIDA DE AGOSTO

P.VIDA - AGOSTO 2015 2-HD (720p) from João Manoel Motta on Vimeo.

Palavra de Vida, agosto de 2015. Frase extraída da carta de São Paulo aos Efésios, comentada por Fabio Ciardi, com Audiovisual de João Manoel Motta e música "To breathe one’s last" - de Roger Subiranno Mata - Lost Words.

Quem é o fundador dos Jesuitas?

"SER SINCEROS NOS RELACIONAMENTOS COM OS OUTROS"

Bom dia ! Para hoje, dia 03 de agosto de 2015: "SER SINCEROS NOS RELACIONAMENTOS COM OS OUTROS" Lembro-me da letra de uma canção de Tico da Costa que se intitula "Os Cumprimentos". De forma descontraída e direta ele fala de uma cordialidade que falseia a relação com os outros. Todos se cumprimentam, mas ninguém se importa de verdade com o outro. É o fruto de um egoísmo, que nos impede de nos abrirmos aos outros, acolhendo-os com sincera disposição a estabelecer uma relação fraterna. O amor puro, com gestos simples e recíproco é o relacionamento mais verdadeiro. Assim, poderemos dizer, como a canção de Tico da Costa: "Bom dia! Boa tarde! Boa noite! Até logo! Até mais tarde!, com amor no coração." Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links:

domingo, 2 de agosto de 2015

"QUANDO AMAMOS, NOS REALIZAMOS"

​Bom dia ! Para hoje, dia 02 de agosto de 2015: "QUANDO AMAMOS, NOS REALIZAMOS" Quando praticamos um ato de amor verdadeiro, sentimos a plenitude da vida dentro de nós. Sacia e realiza e ao mesmo tempo dá avidez por mais amor. Sim, é verdade que o amor nos realiza completamente, mas só viveremos essa realização perene quando estivermos para sempre em Deus. Em cada momento presente o amor nos realiza, mas a busca da perfeição no amor nos impulsiona a seguir em frente. Tocou-me a frase de Agostinho de Hippona, citada por Pe. Fábio Ciardi no comentária da Palavra de Vida deste mês: “Sinta-se sempre insatisfeito com aquilo que você é, se quiser alcançar aquilo que você ainda não é." Aí está a nossa completa realização. Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br

EXPERIÊNCIAS DA PALAVRA DE VIDA

Olá Pessoal, Cada vez mais, aumenta a comunhão de experiências sobre a Senha do dia. Eu quis fazer uma seleção, mas são todas muito expressivas, por isso resolvi deixar todas as que recebi. Exceto uma ou outra, de conteúdo mais confidencial. Peço perdão desde já, porque tive a ousadia de revisar todas, para explicar melhor alguma expressão às vezes não muito clara. Peço aos autores, que se ao lerem, virem que o sentido foi mudado, favor corrigir e me enviar que publico novamente com as devidas correções. Além de ter feito o resumo de outras que tinham coisas dirigidas somente à minha pessoa. Algumas são de uma mesma pessoa, por isso agrupei-as e no final está indicado o autor. Por fim, um imenso obrigado a cada um. Continuem enviando os testemunhos, pois assim nos ajudamos a seguir em frente juntos e damos mais glórias a Deus. Que seja tudo para a sua maior Glória! Abraço fraterno, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com

sábado, 1 de agosto de 2015

"DEIXAR-SE GUIAR PELA CARIDADE"

Bom dia ! Para hoje, dia 01 de agosto de 2015: "DEIXAR-SE GUIAR PELA CARIDADE" A Caridade, que é o amor de natureza divina, é nossa melhor condutora, nossa melhor guia. Quem anda com ela não tropeça, não duvida e tem sempre uma meta à sua frente. Vivendo a caridade almejamos alcançar o próprio amor que é Deus. E como Deus é amor infinito, nunca estamos satisfeitos, pois o amor se supera a cada instante e quanto mais longe vai, mais longe deseja ir. O amor faz ver e entender. Não julga, justifica com a correção. Não condena, perdoa o pecador levando-o a converter-se ao bem. O amor preenche todo vazio e alivia toda dor. Amemos e teremos Vida. Abraços, Apolonio