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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

" FAZER COM TODO O NOSSO SER A VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "

Bom Dia !!

Quando alguém dá tudo de si na realização de alguma obra, o seu nome fica gravado para sempre. Ver a obra é recordar o seu autor.
Se isso acontece com as pessoas que fazem a história, acontece também no nosso relacionamento com Deus. Se damos tudo de nós mesmos na realização de sua vontade sobre nós, depois seremos reconhecidos pelo nosso feito.
Na história dos heróis da vida cristã, um deles que dizia "Eu sou a vontade de Deus sobre mim". Certamente Deus o reconheceu assim. E recebeu também o reconhecimento da própria Igreja que o proclamou como exemplo de vida.
Não precisa tornar-se um herói, basta fazer bem as pequenas coisas e o nosso nome ficará gravado para sempre em todos os nossos atos.
Para hoje, dia 29 de Fevereiro:

" FAZER COM TODO O NOSSO SER A VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "

Abraços,

Apolonio

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

" FAZER COM O CORAÇÃO A VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "

----- Original Message -----
From: Apolonio Carvalho Nascimento
To: undisclosed-recipients:
Sent: Tuesday, February 26, 2008 9:46 AM
Subject: Senha do dia 26.02.08

Bom dia !!

Fazer as coisas constrangidos pela autoridade de alguém ou apenas para se ver livre de uma obrigação, é algo muito triste. Nem a pessoa que realiza nem a que comanda ficam satisfeitos. Que é que fica contente de ver alguém fazer a sua vontade somente por constrangimento ou por obrigação?
Mesmo as nossas obrigações podem ser feitas a partir de uma decisão interior que muda tudo. Podemos fazer com o coração. Podemos colocar o nosso próprio ser naquilo que fazemos. Mesmo que seja um comando torna-se, por essa atitude de minha parte, uma ação minha, de minha própria iniciativa.
Onde colocamos o nosso coração encontramos alegria e satisfação. Se de nossa parte isto é verdadeiro, o é também da parte de quem nos "comanda".
Esta mesma atitude podemos ter diante de cada vontade de Deus.
Para hoje, dia 26 de Fevereiro:

" FAZER COM O CORAÇÃO A VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "

Abraços,
Apolonio

" CONFIAR NA VONTADE DO PAI NO MOMENTO "

" CONFIAR NA VONTADE DO PAI NO MOMENTO "
Bom Dia !!

Hoje logo cedo escutei o pensamento de alguém sobre fé, que gostei muito. Dizia que "a verdadeira fé não espera sinais extraordinários, manifestações milagrosas, ela é apenas uma total confiança".
A fé que depende de sinais, milagres, fenômenos sobrenaturais, quando estes faltam, também a fé desaparece.
Mesmo nos nossos relacionamentos, quando alguém exige do outro uma prova de amizade, de amor, de fidelidade, é porque a confiança não existe. Se o relacionamento é verdadeiro e recíproco não existe a necessidade de exigir provas.
Quando nos dirigimos a Deus, devemos ter fé sobretudo em seu amor que pensa em todas as nossas necessidades. Daí, não é necessário pedir sinais para poder alimentar nossa fé. O maior sinal é o seu amor gratuito e infinito por cada um de nós.
para hoje, dia 03 de Março:

" CONFIAR NA VONTADE DO PAI NO MOMENTO "

Abraços,
Apolonio


--
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com
Tel.: 00243/817200034

" CONFIAR NA VONTADE DO PAI NO MOMENTO "

Bom Dia !!

Hoje logo cedo escutei o pensamento de alguém sobre fé, que gostei muito. Dizia que "a verdadeira fé não espera sinais extraordinários, manifestações milagrosas, ela é apenas uma total confiança".
A fé que depende de sinais, milagres, fenômenos sobrenaturais, quando estes faltam, também a fé desaparece.
Mesmo nos nossos relacionamentos, quando alguém exige do outro uma prova de amizade, de amor, de fidelidade, é porque a confiança não existe. Se o relacionamento é verdadeiro e recíproco não existe a necessidade de exigir provas.
Quando nos dirigimos a Deus, devemos ter fé sobretudo em seu amor que pensa em todas as nossas necessidades. Daí, não é necessário pedir sinais para poder alimentar nossa fé. O maior sinal é o seu amor gratuito e infinito por cada um de nós.
para hoje, dia 03 de Março:

" CONFIAR NA VONTADE DO PAI NO MOMENTO "

Abraços,
Apolonio


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Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com
Tel.: 00243/817200034

Dom Redovino Rizzardo, bispo de Dourados x Big Brother

Big Brother: «a vida como ela é» sempre que o amor é substituído pelo egoísmo

Bispo brasileiro comenta programa televisivo


Por Alexandre Ribeiro



DOURADOS, segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008 (ZENIT.org).- Segundo um bispo brasileiro, o «Big Brother» mostra «a vida como ela é» sempre que o amor é substituído pelo egoísmo.

Dom Redovino Rizzardo, bispo de Dourados (Mato Grosso do Sul, centro-oeste do Brasil), comentou sobre o programa febre mundial e que é exibido em sua oitava edição pela maior rede de televisão brasileira desde o dia 8 de janeiro.

O bispo lembra primeiramente --no artigo difundido por sua diocese esta segunda-feira-- que, em sua origem, o Big Brother (Grande Irm&ati lde;o) é o personagem central do romance “1984”, publicado em 1948, pelo escritor inglês George Orwell.

«Preocupado com o totalitarismo soviético, Orwell imagina uma sociedade dominada por um ditador, que se autodenomina “Grande Irmão”. Nela, os cidadãos são permanentemente vigiados por câmeras instaladas em toda a parte, a começar de suas casas.»

«Certamente, o autor jamais teria imaginado que sua profecia se realizaria em regimes que se dizem democráticos», comenta.

Dom Redovino destaca que a emissora Rede Globo afirma que o «Big Brother» apresenta «‘a vida como ela é’ na realidade de cada dia, em cada ambiente, inclusive na família –, e não como imaginamos ou queremos que seja.»

De acordo com o bispo, na verdade, o programa mostra «‘a vida como ela é’ sempre que o amor é substituído pelo egoísmo: o outro passa a ser visto como concorrente e rival, que precisa ser destruído para que eu possa vencer».

«No espetáculo, o que parece imperar a velas soltas é o princípio maquiavélico de que o fim justifica os meios. O que importa é atingir o objetivo, mesmo que, para isso, tudo fique em segundo lugar, inclusive a respeito e a dignidade da pessoa humana.»

Se assim for --prossegue o prelado--, «a Rede Globo tem razão»: «o Big Brother é a cara de um Brasil sem princípios, sem valores e sem rumo e, por isso mesmo, malandro, corrupto e violento – o oposto da pátria que desejamos e ajudamos a construir se... ficarmos longe de shows tão malfadados!»

De acordo com o bispo, «o comportamento dos componentes do Big Brother e do público são expressões de imaturidade human a e não refletem o que o ser humano tem de melhor».

Dom Redovino comenta ainda que o programa estimula a ilusão de entrar em um mundo virtual televisivo «onde tudo é fácil e permitido, e a felicidade depende de determinados produtos».

«Basta olhar a fisionomia dos atores nos anúncios publicitários. Será que pode existir um sonho melhor do que ganhar dinheiro e fama sem fazer nada?», comenta.

De acordo com o bispo, a «imensa maioria da população brasileira tem uma existência dura, sofrida e trabalhosa, exatamente o contrário do que acontece no Big Brother».

«No Big Brother, o participante vira espetáculo, uma espécie de marionete obrigada a satisfazer as necessidades da emissora (inclusive financeiras) e dos telespectadores.»

O bispo cita a edição de dezembro de 2007 da revista “Cidade Nova”, para enfatizar que «o programa sacrifica o que o ser humano tem de melhor: a capacidade de estabelecer relações verdadeiras, baseadas na gratuidade e na sinceridade».

sábado, 9 de fevereiro de 2008

" CRESCER NA VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "

Original Message -----
From: Apolonio Carvalho Nascimento
To: undisclosed-recipients:
Sent: Friday, February 22, 2008 3:35 AM
Subject: Senha do dia 22.02.08

Bom dia !!

Em qualquer situação em que nos encontremos, se soubermos viver bem e intensamente cada momento, sairemos mais amadurecidos, mais crescidos e melhores. Sobretudo nos momentos difíceis. Momentos de incompreensão, problemas de relacionamento ou qualquer outro tipo de dificuldade. Às vezes, não podemos fazer nada do ponto de vista prático, devemos estar aparentemente imóveis, apenas em uma atitude de aceitação.
Se nos movemos com o intuito de nos liberarmos da cruz onde estamos pregados, só aumentamos o suplício. Em certos momentos devemos viver somente com a fé na ressurreição.
Se vivo bem uma dificuldade, afrontando tudo com serenidade, a luz não me falta e estarei apto para buscar a solução. Por isso sempre se compara o crescimento espiritual a uma subida (ascese). A certeza da meta a alcançar nos coloca já, de certo, modo no cume da montanha, de onde se avista com clareza o horizonte.
Para hoje, dia 22 de Fevereiro:

" CRESCER NA VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "

Abraços,
Apolonio

" OBEDECER À VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "

Bom dia !!
Obedecer quando o que nos é pedido coincide com o que pensamos e desejamos é muito fácil. O difícil é obedecer quando aparentemente parece nos tolher a liberdade.
Isso acontece algumas vezes com a vontade de Deus. Só que na verdade o que Deus quer de nós é que estejamos sempre no amor, em qualquer situação, em qualquer circunstância. É o próprio amor que vai nortear as nossas atitudes. Estando no amor sabemos ao que dizer sim e ao que dizer não. Essa é a verdadeira obediência e a verdadeira liberdade.
Para hoje, dia 21 de Fevereiro:
" OBEDECER À VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "
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Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com
Tel.: 00243/817200034

" MATAR A SEDE NA VONTADE DO PAI DO MOMENTO PRESENTE "

Original Message -----
From: Apolonio Carvalho Nascimento
To: undisclosed-recipients:
Sent: Wednesday, February 20, 2008 3:45 AM
Subject: Senha do dia 20.02.08
Bom Dia !!
Temos sede de muitas coisas.
Observo que se temos sede de coisas positivas e tentamos realizá-las, alcançamos um bom nível de saciedade e entendemos que vale a pena viver assim. Por exemplo, a sede de doar-se aos outros ou pelo menos a alguém que amamos muito, sede da verdade, da justiça, do bom lazer, do saber, de amar.
Já o contrário, se alimentamos a sede dos vícios, da vingança, de poder, de ódio, nunca conseguimos atingir a saciedade. É uma sede que nos escraviza e nos arrasta para a infelicidade, tanto nossa como de quem está ao nosso lado.
Os sentimentos fortes nos cegam e quando percebemos, estamos dentro de um buraco que cavamos com as próprias mãos. Precisa muita fé para fazer o caminho de volta e retomar a estrada certa.
Mais vale tentar matar a sede no "poço de água viva". E temos essa oportunidade a cada instante do nosso dia.
Para hoje, dia 20 de Fevereiro:
" MATAR A SEDE NA VONTADE DO PAI DO MOMENTO PRESENTE "
Abraços,
Apolonio

" DISPONÍVEIS À VOZ DO ESPÍRITO NO MOMENTO PRESENTE "

Bom dia !!
O Espírito Santo nos fala a todo instante sugerindo o que fazer e não tanto o que dizer. Sim, porque quando falamos de Espírito Santo, a primeira idéia que nos vem em mente é alguém que sabe falar bonito, dizer coisas belas sobre Deus, sobre a vida. Isto também é verdade, mas se é realmente fruto do Espírito é também fruto da vida. O falar é somente o testemunho de uma vida guiada por Ele.
Algumas vezes recebo mensagens com agradecimentos e até elogios sobre estas pequenas reflexões que faço. Eu dirijo imediatamente todos os méritos a Ele. Se digo algo que pode servir aos outros e a mim mesmo, é porque o Espírito guia primeiramente os meus passos, depois me sugere também as palavras.
Isto é possível a todos. Logicamente não podemos impor ao Espírito que esteja disponível quando queremos. Antes devemos ser nós a estar disponíveis vivendo no amor. "A quem me ama eu me manifestarei", foi esta a regra que Ele estabeleceu como condição para nos ajudar.
Para hoje, dia 19 de Fevereiro:
" DISPONÍVEIS À VOZ DO ESPÍRITO NO MOMENTO PRESENTE "
Abraços,
Apolonio
apoloniocnn@gmail.com
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" VIVER GENEROSAMENTE A VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "

Sent: Monday, February 18, 2008 3:29 AM
Subject: Senha do dia 18.02.08
Bom Dia !!
O que significa realmente ser generoso?
Dar o que para nós é supérfluo é algo de bom, mas ainda não é a verdadeira e completa generosidade. A nossa medida de doação é feita segundo uma escala de valores ditada pelo nossos apegos.
Ser generoso significa desapego total e doação sem medidas. Logicamente não precisa se desfazer dos bens. Administrá-los com justiça e levar em conta as necessidades de quem está ao nosso lado, é o ideal.
Generosidade não é apenas dar. É oferecer a si mesmo no dom que se faz, mesmo que seja aparentemente de pouco valor.
O melhor exemplo de generosidade está na passagem do Evangelho que fala da oferta da pobre viúva no templo. Ela ofereceu apenas duas moedas, enquanto o rico ofereceu muitos dons. Porém, a análise que fez Jesus é que quem deu mais na verdade foi a pobre viúva, porque deu tudo o que tinha. O rico por sua vez deu o que lhe sobrava.
Isto é generosidade, dar tudo, dar o próprio ser contido na oferta que se faz.
Para hoje, dia 18 de Fevereiro:
" VIVER GENEROSAMENTE A VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "
Abraços,
Apolonio
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Apolonio Carvalho Nascimento
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Apolonio Carvalho Nascimento
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PESSOA, DIREITO E FRATERNIDADE, escrito pelo humanista Luis Fernando Barzotto, do Instituto Maritain do Rio Grande do Sul.

Pessoa, Fraternidade e Direito

Introdução: política e reconhecimento

No texto Reconciliación y reconstitución, Fernando Atria reflete sobre o processo de reconciliação ocorrido em vários países que tiveram sua normalidade democrática interrompida por governos de fato. Nesses países, ocorreram atrocidades que são considerados “crimes contra a humanidade” ou “crimes contra os direitos humanos”. A tortura é o exemplo mais típico desse tipo de crime e o torturador a figura típica que a sociedade redemocratizada deve integrar a si por meio de um processo político de reconciliação.
Atria aponta para o fato de que “reconciliação” é um conceito político cujo conteúdo pode ser melhor apreendido se for analisado na sua gênese teológica. “Em Cristo Deus nos reconciliou”, diz S. Paulo. Atria interpreta essa reconciliação a partir da revelação que Deus faz, na cruz do seu Cristo, da existência de um pecado universal: a vitimização do inocente. Ao vitimar o inocente, todos aprendem que são, em algum sentido, vítimas, vítimas de uma intoxicação pela força. Ao possuir a força, o ser humano é possuído por ela, tornando-se algoz do seu semelhante. Nesse processo, aquele que usa a força e aquele que a sofre são ambos desumanizados.
O modo de impedir a hybris da força é a comunidade política. Ela é a condição de possibilidade do reconhecimento da humanidade do outro, ao neutralizar a força dos indivíduos singulares pelo poder de todos. Nos regimes ditatoriais, a ruptura da comunidade política priva o detentor da força de reconhecer no outro a humanidade comum, o que também o desumaniza, ou seja, o torna uma vítima. A constatação de que todos são vítimas – torturador e torturado- é o fundamento da reconciliação, processo simétrico que só pode ocorrer entre iguais.
A tese desta comunicação é a de que a incapacidade dos torturadores de reconhecer a humanidade do outro é uma questão de ordem ética, mais do que política. Pretendemos compreender não somente aqueles que sucumbiram à tentação da força, torturando, mas aqueles que, em um estado de ausência de política, em um estado de natureza, recusaram-se a proclamar, nas palavras de Hobbes, “seu direito sobre todas as coisas, inclusive os corpos dos outros” . Pode-se interpretar a tortura e o torturador a partir de categorias políticas, e Atria o faz com brilho. Mas fica por explicar porque pessoas que estavam nas mesmas condições políticas dos torturadores recusaram-se, apesar das conveniências e ameaças, a mutilar a humanidade do outro e porque pessoas que estão em condições políticas ótimas, sucumbem à tentação do não-reconhecimento do outro.
A tese que pretendemos sustentar é que a fraternidade é a condição fundamental do reconhecimento, e não a comunidade política. E é ao conceito de fraternidade que pretendemos dedicar-nos a partir daqui. Para tanto, vamos recorrer à noção de ética da fraternidade desenvolvida por Max Weber, analisando-a na sua versão cristã.

1. A ética da fraternidade

Weber tratou do fenômeno moral na vida social através de vários tipos ideais. Dentre os mais conhecidos, estão a “ética da responsabilidade”, a “ética da convicção” e a “ética protestante”. Para o nosso tema, é relevante o tipo ideal por ele denominado “ética da fraternidade”.
Quando ele trata dos tipos de comunidade, refere a “comunidade de vizinhos”, aquela que repousa simplesmente “no fato da proximidade de residência.” A comunidade de vizinhos típica é a aldeia. Nela reina “o princípio, próprio da ética popular de todo o mundo: ‘como tu comigo, assim eu contigo’” . O princípio básico da ética comunitária, portanto, é o preceito conhecido como a “regra de ouro”.
Como diz Weber, no interior do grupo, valia “a simples reciprocidade: ‘assim como tu para mim, assim eu para ti’”, e portanto “o princípio do socorro fraternal regia limitado à moral interna: prestação gratuita de bens de uso, crédito sem juro, hospitalidade”, tudo “regido pelo princípio (...): hoje por ti, amanhã por mim.” Como a regra de ouro disciplinava somente as relações no interior do grupo, no trato com os os estranhos à comunidade, valiam outros padrões: admitia-se por exemplo, “a escravização permanente.” O pleno reconhecimento do outro está ligado assim, à pertença ao grupo. Determinar quem é o vizinho ou o próximo é uma questão moral central.
A ética da fraternidade da comunidade de vizinhança é uma ética particularista, ou seja, uma ética de reconhecimento restrito. Para enfrentarmos o problema que nos propomos, necessitamos de uma ética da fraternidade universalista, isto é, de reconhecimento pleno de todo ser humano como pessoa. Optamos neste texto, por analisar a ética cristã como exemplo da ética da fraternidade de tipo universalista.
Segundo Weber, o ensino ético de Jesus de Nazaré “contém também em si a ética de socorro originária da comunidade de vizinhança”, presidida como vimos, pela regra de ouro: “Como quereis que os outros vos façam, fazei também a eles.” A novidade introduzida por Jesus de Nazaré é a universalização do destinatário da reciprocidade da regra de ouro. Na expressão de Weber, a ética da fraternidade do Evangelho repousa sobre “o sentimento de amor fraternal, referido este preceito universalmente a todo aquele que neste momento, é o próximo.”
É na parábola do bom samaritano (Lc 10, 25-37) que buscaremos uma síntese da ética da fraternidade, nas suas duas dimensões: a praxis (o reconhecimento) e a lei (a regra de ouro).

2. A parábola da fraternidade: o bom samaritano.

Um legista (nomikós) pergunta a Jesus: “Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” Jesus responde: O que está escrito na Lei (nomos) ? Como lês?” Nestes dois versículos, o diálogo decorre no horizonte da Lei. O que interroga o faz na sua condição de especialista da Lei. A fala de Jesus também remete à Lei. Na sua resposta, o legista faz duas citações da Lei: Deuteronômio 6, 5 (o amor a Deus) e Levítico 19, 18: “Amarás teu próximo como a ti mesmo”.
Diante da concordância de Jesus com sua resposta, o legista formula a questão: “E quem é meu próximo?” Segundo o exegeta Joachim Jeremias , “a pergunta do legista era justificada porque a resposta era discutida. De fato, reinava o acordo que próximo significava o membro do povo de Israel incluindo o prosélito pleno, mas não se estava de acordo sobre as exceções”: os fariseus inclinavam-se a excluir os não-fariseus, os essênios excluíam os “filhos das trevas”; outras correntes excluíam os hereges e era muito difundida a idéia de que o inimigo pessoal não era próximo.
Para a praxis da Lei, não basta o conhecimento da Lei. Para o cumprimento do amor ao próximo, é necessário o reconhecimento do outro como próximo. A parábola que Jesus narra não tem por finalidade aprofundar o conhecimento jurídico-teológico do legista, mas a sua capacidade de reconhecimento do outro. A parábola não tenta informar sobre o conteúdo de um conceito, mas gerar uma atitude no ouvinte. O saber que pretende transmitir não é proposicional, mas existencial.
Um homem (anthropos) encontra-se caído na estrada de Jerusalém a Jericó, ferido por assaltantes. Essa estrada de aproximadamente 27 Km, era mal afamada por causa dos freqüentes assaltos. Temos, portanto, uma cena provável, em um lugar conhecido, o que predispõe o legista a situar-se na cena e a identificar-se com os personagens.
Um sacerdote e um levita evitam aproximar-se do homem caído: “viram e passaram adiante” (vv. 31-32). O homem caído não tem qualificações. Não se sabe se ele é judeu ou estrangeiro, pagão ou prosélito, essênio ou fariseu. Ao evitar aproximar-se para determinar se o homem caído é próximo ou não pelos critérios convencionais, o mandamento perde qualquer conteúdo, mesmo restrito. Como identificar o próximo no homem caído sem aproximar-se dele? O sacerdote e o levita, dois personagens que conhecem a Lei, não se aproximam do homem ferido. Para eles, não haverá próximo, em qualquer sentido, o que significa que aqui e agora, não há nenhuma obrigação, nenhum mandamento, nenhuma Lei. Viram mas não reconheceram. Se o reconhecimento do próximo é necessário para dar um conteúdo ao mandamento do amor ao próximo, constata-se que só sabe quem é o próximo aquele que se aproxima.
Um samaritano é o personagem seguinte. Os samaritanos eram inimigos dos judeus, tanto do ponto de vista político como religioso. O samaritano está em viagem na Judéia, um lugar no qual só pode esperar hostilidade assim como o judeu Jesus, seguindo a cronologia de Lucas, há pouco tinha sido hostilizado pelos samaritanos ao atravessar seu território ( Lc 9, 51-55). Jesus conta que “o samaritano chegou junto dele, viu-o e encheu-se de compaixão” (v.33)
Como estrangeiro, o samaritano não pode guiar-se no seu gesto por uma ética particularista da fraternidade. Ninguém na Judéia é seu vizinho, a ninguém ele deve reciprocidade. Do mesmo modo, ele não se guia por um código de hospitalidade, que disciplinaria as relações entre os membros do grupo e o estrangeiro. Ele é o estrangeiro. O samaritano tem todos os motivos para considerar aquele que está caído um inimigo, pois está na Judéia.
Contudo, o samaritano “chegou junto dele”. Não dá a volta, não dá as costas, não prossegue a viagem. É a primeira atitude de acolhimento do outro como pessoa, o primeiro ato do processo de reconhecimento: transcender a si mesmo e caminhar em direção ao outro. O samaritano desloca a sua atenção da sua viagem, dos seus fins, para colocá-la no outro. Ao aproximar-se, “viu-o”. Não o viu como o levita e o sacerdote, que “viram” e deram a volta. O que eles viram foi um vulto humano, alguém com aparência humana, como viram também pedras e árvores no caminho. Ao aproximar-se, o samaritano vê o outro na sua integralidade. Ele está tão próximo que qualquer qualificação do outro que procure descaracterizá-lo como próximo não é mais possível. Ele vê uma pessoa, não um judeu, samaritano, romano, fariseu ou essênio. Toda qualificação ulterior é irrelevante: o samaritano, viu o outro ao reconhecê-lo, e portanto, tornou-se cego para qualquer discriminação.
“Encheu-se de compaixão”: o samaritano vê o sofrimento do outro, vê sua vulnerabilidade e identifica-se com o outro. A vulnerabilidade do outro é a de qualquer pessoa, é a sua. Também com ele isso poderia ter acontecido: não está também ele em uma estrada perigosa? Há uma solidariedade que brota da consciência de uma fragilidade comum, há uma comoção que é a capacidade de reproduzir em si o que o outro sente. Ele não pensa em si como superior ou invulnerável, ele não se acha seguro e assim, indiferente ao sofrimento alheio. O outro é pessoa como ele, partilha as mesmas carências e necessidades. O que ocorre com ele pode ocorrer consigo. Reconhecer o outro é ter compaixão, isto é, identificar-se com ele, considerando-o uma pessoa igual a si.
A comoção do samaritano não é estéril. Ele auxilia eficazmente o ferido, transportando-o e cuidando dele. O samaritano, provavelmente um comerciante, suspende sua viagem. Deixa de ocupar-se com suas necessidades e concentra-se nas necessidades do homem caído. O legista descreve o samaritano como “aquele que usou de misericórdia” (v. 37) para com o ferido. Na tradição cristã, o termo misericórdia descreve a atitude daquele cujas ações têm por objetivo o bem do próximo. Reconhecer o outro é exercer a misericórdia em seu favor, é assumi-lo como fim.
O samaritano soube reconhecer o outro como pessoa. Ele realiza um comportamento que não é pensável nos limites da ética da fraternidade da comunidade de vizinhança. Não há nenhuma mediação comunitária entre ele e o homem que foi socorrido.
Vamos tentar sistematizar a ética da fraternidade pressuposta no comportamento do samaritano.

3. A praxis da fraternidade: o reconhecimento

Analiticamente, vamos distinguir três momentos da atividade de reconhecimento, na sua dupla dimensão: a atitude de quem reconhece (dimensão subjetiva do reconhecimento) e o conteúdo reconhecido (dimensão objetiva do reconhecimento). A idéia é que o reconhecimento é uma resposta à existência do outro como pessoa, a única resposta correta diante do fato de sua personalidade.

a)Aceitação como resposta à personalidade: o ser humano é pessoa.
A percepção do outro como pessoa, como alguém e não como algo, pode ser expresso pelo termo aceitação. O juízo de aceitação de um ser humano como pessoa é um juízo de constatação de uma realidade. A personalidade é o modo de existência do ser humano, daquele ser que não é uma natureza, mas tem uma natureza. A pessoa não pode ser definida como uma essência, pois ela é um tipo de existência. A pessoa é uma alguém, e só se pode definir um algo, indicando sua natureza.
O legista pretendia um critério religioso, político ou étnico para definir o próximo. Sua pergunta, “Quem é o próximo?” pressupunha que “próximo” era uma classe de indivíduos com um critério de inclusão e exclusão definido: o vizinho, o compatriota o membro do grupo religioso. Sua pretensão de uma definição do próximo, que limite os seus deveres face aos demais é frustrada pela parábola: o próximo não é definido, pois o próximo é pessoa. Pessoa não é o nome de uma classe, da qual alguns poderiam ser excluídos, mas um nome próprio geral, o nome que refere um “indivíduo indeterminado”.

b)Reciprocidade como resposta à igualdade: as pessoas são iguais.
A constatação de que o outro partilha comigo a condição de pessoa, impõe a igualdade entre as pessoas: o que é válido para ti como pessoa, é válido para mim como pessoa. Como a pessoa não é uma essência que pode ser conhecida a priori, e de cujas características constitutivas poderiam ser derivados a priori certos deveres e direitos, deve-se partir da própria experiência subjetiva como pessoa para considerar o outro como pessoa: o próximo é um “outro eu”. Devo ao outro o que considero que ele deve a mim. A reciprocidade entre as pessoas é a fonte dos direitos e deveres iguais.
A narrativa da parábola, ao inverter o próximo-objeto da fraternidade (quem é meu próximo?, v. 29) para o próximo-sujeito da fraternidade (quem foi o próximo?, v. 36), visa manifestar a irracionalidade de se estabelecer um limite à fraternidade. Não querer ser próximo do samaritano significa não querer ser auxiliado pelo samaritano se estivesse na situação do homem ferido. Limitar a fraternidade em relação aos outros é limitá-la em relação a si. Ao restringir o âmbito daqueles que eu reconheço como pessoas, diminui o espaço no qual posso ser reconhecido como pessoa, uma vez que somente pessoas podem reconhecer outras pessoas.

c)Responsabilidade como resposta à dignidade: a pessoa é fim.
A responsabilidade por outrem é o ápice do processo de reconhecimento. Reconhecer o outro como pessoa é reconhecer sua dignidade. A dignidade da pessoa exige mais do que respeito, exige responsabilidade. Assumir a responsabilidade por outrem significa assumi-lo como fim, o que é mais do que não tratá-lo como um meio. Significa suspender a consideração de si mesmo como fim para, livremente, colocar-se a serviço do outro, criando as condições para que ele possa assumir-se como fim.
O samaritano fez-se próximo do homem caído. Isso ocorreu no momento em que ele deu prioridade às necessidades do outro, em detrimento dos seus próprios interesses. A proximidade define-se pelo grau de responsabilidade pelas necessidades do outro: “A proximidade de outrem” se dá pelo “fato de que outrem não está simplesmente próximo de mim no espaço, ou próximo como um parente, mas que se aproxima essencialmente de mim enquanto me sinto – enquanto sou – responsável por ele.”

4. A lei da fraternidade: a regra de ouro

O preceito constitutivo da ética da fraternidade é a regra de ouro, como foi visto em Weber. Vamos tentar uma análise sistemática, à luz da parábola do bom samaritano.

a) O conteúdo da lei: a solidariedade.
O que se deve? O preceito possui um conteúdo: são as ações que visam o bem de outro. Na tradição cristã estas ações vem designadas como “obras de misericórdia” e no vocabulário moderno, como “atos de solidariedade”. A solidariedade é o “empenho pelo bem do próximo” .
Ao agir solidariamente em relação ao ferido, o samaritano testemunha que assumiu o bem do outro como seu fim. Nas palavras de Tomás, “não se ama o próximo por própria utilidade e prazer, mas simplesmente porque para o próximo, como para si mesmo, se quer o bem.”

b)O âmbito da lei: a universalidade.
A quem se deve? O preceito determina o âmbito de aplicação: a pessoa humana, cujo bem será considerada o fim da regra. O alcance da regra é universal. Toda a história da humanidade tem sido a busca de critérios para não reconhecer o outro como pessoa. A ética da fraternidade é taxativa: todo ser humano é próximo, todo ser humano é pessoa.
O samaritano não coloca a pergunta “Quem é meu próximo?”. Ao se aproximar, ele fez do outro seu próximo. Sua atitude é de inclusão, e não de exclusão, como a do legista, cuja pergunta tem a finalidade de obter um critério de não-reconhecimento de outrem.

c) A aplicação da lei: a imparcialidade.
Como se deve? Este é o momento da reflexão, o momento em que a própria experiência de ser uma pessoa serve como parâmetro para determinar o que outro necessita como pessoa. O outro é visto como um “outro eu”. A imparcialidade é imposta pelo preceito.
O samaritano alcança ver a situação a partir do homem ferido, projetando-se nele: como eu gostaria de ser tratado nesta situação? A capacidade de ver a situação, colocando-se do ponto de vista do outro, é que orientou a conduta do samaritano.

Conclusão: a fraternidade como condição do reconhecimento

“Quem é meu próximo?” “Os bárbaros são inferiores?” “Os índios tem alma?” “Os africanos podem ser escravizados?” “Os prisioneiros de Guantánamo são prisioneiros de guerra?” “Em que condições posso usar a tortura?” Aquele que se coloca essas perguntas, e muitas delas foram colocadas em circunstâncias políticas ótimas, isto é, democráticas, é incapaz de reconhecer o outro como pessoa.
Essa incapacidade de reconhecer a humanidade do outro pode ser chamada de alienação. A alienação “é a situação ou uma condição de um ser humano que não lhe permite fazer a experiência de outro ser humano como um outro eu”.
A fraternidade é a virtude que torna o ser humano capaz de reconhecer o outro. A alienação é o vício oposto a essa virtude. O homem fraterno não pergunta “Quem é meu próximo?” A pergunta não é legítima. Colocar condições para reconhecer o outro significa alienar-se dele. Para a ética da fraternidade, perguntar pelo próximo é perdê-lo.

BIBLIOGRAFIA

AQUINO, Tomás. Suma de Teologia, vol. III. Madri: BAC, 1995.
ATRIA, Fernando. Reconciliación y reconstitución. Porto Alegre, 2004.
HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril, 1983.
GROCHOLEWSKY, Zenon. A filosofia do direito de João Paulo II. São Paulo: Paulinas, 2004.
JEREMIAS, Joachim. As parábolas de Jesus. São Paulo: Paulinas, 1976.
JOÃO PAULO II. Sollicitudo rei socialis. Vaticano, 1987.
LEVINAS, Emanuel. Ética e infinito. Lisboa: Edições 70, 1988.
SPAEMANN, Robert. Personas. Pamplona: Eunsa, 2000.
WEBER, Max. Economia y sociedad. México: Fondo de cultura económica, 1993.
___________. “Excurso: teoria de los estadios y direcciones del rechazo religioso del mundo” in WEBER, M. Ensayos sobre sociologia de la religión, vol I. Madri: Taurus, 1992.
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Instituto Jacques Maritain do Rio Grande do Sul
Avenida Ipiranga, 1145, - CEP 90.160-093 - Porto Alegre - RS - Brasil
e-mail: maritain@maritain.com.br
Fonte:
Artigo do humanista Luis Fernando Barzotto, do Instituto Maritain do Rio Grande do Sul.
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Aproveitando o ensejo,matéria correlata foi publicada recentemente no livro Direito e Fraternidade (Cidade Nova / LTr) - e serão enviados 60 exemplares para bibliotecas de Faculdades de Direito. Tendo uma sugestão, nomeie uma para Prof. Lafayette Pozzoli [lafayettep@pucsp.br] com o endereço completo.
Informações sobre o livro, pgs. http://www.cidadenova.org.br/newsite/LivrariaVirtual/LivrariaHome.asp
Ou no blog http://euatempo.blogspot.com/
Lafayette Pozzoli - http://www.lafayette.pro.br - lafayette@lafayette.pro.br

" VIVER NA LUZ DE DEUS O MOMENTO PRESENTE "

Original Message -----
From: Apolonio Carvalho Nascimento
To: undisclosed-recipients:
Sent: Sunday, February 17, 2008 4:41 AM
Subject: Senha do dia 17.02.08
Bom dia !!
Durante toda a minha vida recebi, ou melhor, percebi muitas luzes. Nos estudos que tenho feito até hoje, lendo e conhecendo os grandes pensadores da humanidade, obervando as coisas, os seres, enfim, informando-me com interesse de tudo o que me rodeia.
A um dado momento todas essas coisas foram transfiguradas por uma luz maior, que condicionou as minhas escolhas daquele momento em diante. Uma luz que está na essência de todas as outras luzes, que está por trás de toda a realidade que vejo e que sinto.
Todas as outras eu posso dizer que as possuo, esta, ao contrário, me possui. E de uma forma infinitamente amorosa me forma, informa e transforma.
Ao mesmo tempo que me arrebata aos céus, finca-me os pés sobre a terra. Nada me falta.
Para hoje, dia 17 de Fevereiro:
" VIVER NA LUZ DE DEUS O MOMENTO PRESENTE "
Abraços,
Apolonio
--
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com
Tel.: 00243/817200034

" IMUNIZAR-SE NA VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "

Original Message -----
From: Apolonio Carvalho Nascimento
To: undisclosed-recipients:
Sent: Thursday, February 14, 2008 3:35 AM
Subject: Senha do dia 14.02.08


Bom Dia !!

Nós temos ao nosso alcance o remédio para nos tornarmos imunes a todas as investidas do mundo. A todas as suas "facilidades", que têm uma aparência de "liberdade", mas que na verdade nos escravizam. O mundo faz o jogo do spot publicitário. Apresenta-nos idéias egoístas pintadas em ouro, sinônimo de bem estar, de lazer, de prazer extremo, de felicidade. Uma vez que caímos em suas malhas, eis que nos apresenta então o seu verdadeiro semblante, o da insatisfação. Sem máscaras, prepara o terreno para um novo golpe, deixando-nos cada vez mais fracos, cada vez mais vulneráveis.
Quem vive a vontade de Deus em cada momento presente, torna-se imune a tudo isso. Ativa um antídoto que já trazemos em nós, mas que precisa ser ativado pela primeira vez voluntariamente, depois torna-se automático. Como o sistema antivírus do nosso computador.
É assim que entendo aquela frase de Jesus no Evangelho de João que diz: "Vocês estão no mundo, mas não são do mundo".
Para hoje, dia 14 de Fevereiro:

" IMUNIZAR-SE NA VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "

Abraços,
Apolonio

--
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com
Tel.: 00243/817200034

" AMAR CADA PRÓXIMO NO MOMENTO PRESENTE " by Apolonio.

Original Message -----
From: Apolonio Carvalho Nascimento
To: undisclosed-recipients:
Sent: Monday, February 11, 2008 3:38 AM
Subject: Senha do dia 11.02.08

Bom dia !!

Nós somos naturalmente seletivos. Escolhemos de quem nos aproximar, de quem ser amigo. Em geral a medida de nossa escolha se baseia em nossas necessidades ou pelo menos na impressão que temos de tal ou tal pessoa. O pior é que esse tipo de comportamento é aceito como normal e defendido por muita gente. Porém, as pessoas quanto mais seletivas mais infelizes. Esta é uma constatação frequente.
Ao contrário, as pessoas que vivem sem fazer distinções são felizes, livres. Entram em qualquer ambiente sem constrangimentos. Vivem cercadas de amigos. A sua vida pulsa em um ritmo de comunhão com todos.
Esta é a regra fundamental do cristianismo. Somos chamados a amar a todos sem fazer distinção. Jesus pediu isso aos seus seguidores porque sabia que é a única forma de alcançarmos a harmonia nos relacionamentos. O amor que é serviço ao outro tende a tornar-se recíproco e isto é harmonia, unidade.
Parta hoje; dia 11 de Fevereiro:

" AMAR CADA PRÓXIMO NO MOMENTO PRESENTE "

Abraços,
Apolonio
--
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com
Tel.: 00243/817200034
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Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com
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A DIGNIDADE DA MULHER, por Bento XVI

"Na «Mulieris dignitatem», João Paulo II quis aprofundar nas verdades antropológicas fundamentais do homem e da mulher, na igualdade de dignidade e na unidade dos dois, na arraigada e profunda diversidade entre o masculino e o feminino, e em sua vocação à reciprocidade e à complementaridade, à colaboração e à comunhão (Cf. n. 6). Esta unidade dual do homem e da mulher se baseia no fundamento da dignidade de toda pessoa, criada à imagem e semelhança de Deus, que «os criou homem e mulher» (Gênesis 1, 27), evitando tanto uma uniformidade indistinta e uma igualdade estática e empobrecedora, como uma diferença abismal e conflitiva (Cf. João Paulo II, Carta às mulheres, 8).

Esta unidade dos dois leva em si, inscrita nos corpos e nas almas, a relação com o outro, o amor pelo outro, a comunhão interpessoal que indica que «na criação do homem se dá também uma certa semelhança com a comunhão divina» («Mulieris dignitatem», n. 7). Portanto, quando o homem ou a mulher pretendem ser autônomos e totalmente auto-suficientes, correm o risco de encerrar-se em uma auto-realização que considera como uma conquista da liberdade a superação de todo vínculo natural, social ou religioso, mas que na realidade os reduz a uma solidão opressora. Para favorecer e apoiar a autêntica promoção da mulher e do homem não é possível descuidar desta realidade."
( In > diarioportughtml@mail6.zenit.org - 10 FEV 2008)

Collegamento CH – Janeiro de 2008

Collegamento CH – Janeiro de 2008

Que seja como no início

Dessa vez, pensei em citar algumas frases do livro Eram tempos de guerra...
Em 1950 eu escrevi:
«Não dávamos um passo se não estivéssemos todas unidas pela mútua caridade (...).
A presença de Deus entre nós (...) transmitia à nossa alma tamanha luz, força e ardor que cumprir a vontade de Deus, qualquer que fosse, era fácil e belo.
Até mesmo amar os inimigos não custava. (...)
Além disso, as cruzes eram bênçãos»
Que seja assim também em 2008!



O cardeal Tarcisio Bertone encontra os sacerdotes focolarinos
“Esta tarde estou num oásis de paz e num momento prolongado de alegria e fecundidade espiritual, disse o card. Bertone numa saudação aos sacerdotes diocesanos focolarinos reunidos na segunda quinzena de janeiro, em Castelgandolfo, para o seu encontro anual.
É a primeira vez que, como secretário de Estado, o card. Bertone visitou, no seu Centro de Congressos, o Movimento dos Focolares. Foi recebido por mais de 600 sacerdotes provenientes de 54 países. Festa, alegria, calor, foram as notas que invadiram a sala desde a chegada do cardeal para um encontro que, desde os dias anteriores, havia suscitado grande expectativa
Foram três os testemunhos de alguns “focolares sacerdotais” sobre os efeitos que o “carisma da unidade”, vivido, provoca nos vários contextos eclesiais e sócio-culturais: da Irlanda contam como num panorama de crescente secularização, se tenha acionado um renovado relacionamento com o bispo e com os outros sacerdotes, um forte empenho nas universidades, no campo ecumênico e inter-religioso, uma presença eficaz no campo da mídia. A experiência de 2 sacerdotes da Suíça, põe em relevo a eficácia do testemunho de uma vida de unidade entre sacerdotes pelo florescimento de novas vocações e um despertar da vida eclesial. Um focolarino, uma senhora casada e um pároco da Itália (Ascoli Piceno), mostraram a influência positiva que a colaboração entre sacerdotes e leigos animados pela espiritualidade de comunhão pode ter no tecido social, infundindo nova vida na cidade, como aconteceu no mês de outubro passado quando, por ocasião de um evento promovido por jovens do Movimento dos Focolares, se conseguiu envolver as instituições civis e o povo.
O cardeal ouviu com grande interesse as narrações de vida vivida, evidenciando em seguida o seu alcance no plano eclesial.
A seguir, foram-lhe dirigidas seis perguntas, pelos sacerdotes de várias partes do mundo: desde a atuação do magistério de Bento XVI aos desafios da Igreja no mundo atual, das lacunas das comunidades eclesiais até as prioridades nas escolhas pastorais. E ainda, a missão dos Movimentos eclesiais, a atuação da “Igreja Comunhão”, a força transformadora da Palavra, a formação nos seminários, a ajuda aos sacerdotes em dificuldade. E mais, o relacionamento pessoal, quotidiano, do cardeal com o Papa.
Card. Tarcisio Bertone: “O papa, no seu comportamento pessoal (...), tem uma riqueza extraordinária de sentimentos, de doçura, de ternura. Exprime exatamente aquilo que eu definiria a teologia da ternura e é um exemplo esplêndido para nós, sacerdotes.
O Secretário de Estado ressaltou que os desafios que surgem diante dos cristãos de hoje são antes de tudo: “a irrelevância da fé na vida” e “o isolamento e a solidão”, aos quais é preciso responder criando “estruturas e praxes de comunhão”. A propósito, foram repetidas as referências feitas ao carisma de Chiara e à espiritualidade de comunhão que o mesmo suscitou. E depois de ter reconhecido o papel fundamental dos fundadores na vida da Igreja, o Secretário de Estado quis mandar uma “saudação cordial e afetuosa” a Chiara.
Falando sobre o Instituto Universitário “Sophia” que está nascendo, o cardeal o definiu como “um dom para a Igreja e para a sociedade do nosso tempo”, evidenciando os seus “objetivos de comunhão”, sobretudo o caráter acentuadamente interdisciplinar, o reflexo sobre a “formação dos líderes” e as perspectivas de incidência nos campos “político, econômico, científico e filosófico”.
Muito significativo para nós quanto o card. Bertone disse a propósito dos Movimentos eclesiais: “Os Movimentos têm plena cidadania na Igreja. A sua presença viva, eficaz e transformadora suscita atenção também nos não cristãos”. E convidou a “fortalecer o espírito e a praxe da comunhão entre novos carismas e institutos históricos”. No final, em relação às freqüentes crises dos jovens sacerdotes, convidou também a “adotar já nos seminários o paradigma da comunhão”.
Por fim, para todos os sacerdotes presentes e para todo o Movimento dos Focolares: a benção do Papa.
O encontro, cordial como nunca, se concluiu com uma informal e alegre troca de presentes com alguns membros do Conselho Geral da Obra de Maria.
Um carisma no cenário de uma cidade
No dia 7 de dezembro foi apresentado em Trento o livro: Eram os tempos de guerra.
O prefeito da cidade, Alberto Pacher, quis que o evento se realizasse na “Casa da Cidade” para dizer que a história ali contada é patrimônio de todos os cidadãos de Trento. No Palácio Jeremias estava reunida a cidade na sua pluralidade política, na sua riqueza eclesial e cultural. Eram muitos os amigos dos novos Movimentos e dos carismas antigos, do mundo da cooperação, da informação, bem representada a comunidade islâmica. Muitas pessoas comuns estavam conectadas por vídeo em três salas.
Também o dia é especial, aniversário daquele 7 de dezembro de 1943 quando Chiara, sozinha, respondeu ao chamado de doar-se a Deus.
Uma mesa redonda moderada pelo jornalista Franco De Battaglia ilustrou o conteúdo do livro, analisando-o em diferentes perspectivas.
Chiara afirmou o seu especial amor pela cidade que a viu nascer, com uma mensagem lida por Maribetta Ferrari, publicado na íntegra pelos jornais.
“… Mas ainda estamos nos primeiros tempos. Por que não ousar pensar hoje em Trento como uma cidade-testemunho dessa luz e dessa vida? Que pode irradiá-las e ser modelo daquele Ideal de unidade que viu exatamente aqui os seus primórdios?
O aplauso imediato diz a adesão e noção, um sentimento comum ao qual o prefeito Alberto Pacher dá espaço, recordando a permanência de Chiara em Trento em 2001.
“Soava como: «Quem bebe a água pensa na fonte». (...) Então, fiquei pensando quanto é difícil a função de ser parte de um dos afluentes, digamos assim, desse rio tão caudaloso que envolveu e está envolvendo milhões de pessoas em todos os ângulos do mundo.
E referindo-se aos que em Trento trabalham para o bem comum, concluiu: “Naturalmente Chiara não hesitou em nos acrescentar uma outra incumbência (...) não perde a ocasião para nos dar outra responsabilidade (...). Eu estou convencido de que também este estímulo ajudará todos nós”.
Mons. Menghini, em nome do arcebispo Luigi Bressan, abriu uma página importante da história: o relacionamento do então arcebispo, Carlo De Ferrari, com o nascente Movimento e leu uma carta importante do dia 12 de setembro de 1956 endereçada “A quem quer que seja”.
“(…) Eu disse, escrevi outra vez e repito: quem dera que os focolarinos fossem legiões”!
As notas evocativas de duas melodias populares orientais introduziram a palestra de Michel Vandeleene, o organizador do livro, uma história inédita nos detalhes.
“É mérito de Igino Giordani ter registrado e recolhido estes episódios (...) E da sua narração, com os numerosos escritos de Chiara apresentados, emana um fascínio todo especial…”.
A leitura de alguns fragmentos de Igino Giordani e da carta que Chiara escreveu à sua mãe pelo Natal de 1944, transmitiram aos presentes a força do Ideal que atraía aquele “primeiro grupo das jovens”.
A história descrita por Giordani é precedida, no livro, por outro texto de quase quarenta páginas escritas por Chiara, quase num ímpeto, em 1950.
Houve, naquela época, quem o definiu como um ‘pequeno manifesto inofensivo’. Hoje o card. Tarcísio Bertone, secretário de Estado do Vaticano, assinando o prefácio, salienta que daquelas páginas emergem as linhas de uma nova espiritualidade que responde às mais profundas exigências de comunhão da Igreja e da humanidade.
André Riccardi, convidado especial, fez uma leitura atraente e documentada sobre a missão de Chiara.
Penetrante o que disse sobre como nasce um novo Carisma na Igreja…
“(…) um cristianismo que renasce. Não é preciso ter medo de dizer, porque a história da Igreja é a história de um esqueleto que permanece, mas de uma pele que renasce”.
Uma visão sobre a função do carisma da unidade na Igreja, entre as Igrejas, as religiões, na reconstrução da Europa, no diálogo com a cultura...
“Chiara e o Movimento dos Focolares nunca se resignaram ao mundo assim como é. (…) É importante para Trento, caro prefeito,é importante para a Itália, porque são uma reserva esperança por um mundo melhor (…) a serviço de todos”.
Alberto Pacher, prefeito de Trento: “Este livro coloca as bases para uma nova história, é outro ponto de partida. Possui muitos tópicos que podem iluminar mais o percurso de muita gente… Creio que foi uma tarde da qual nos lembraremos por muito tempo”.
Abouklheir Breigheche, responsável da Comunidade Islâmica de Trento: “Com grande alegria participamos para afirmar e enfatizar esses valores que foram recordados. Chiara Lubich é um exemplo para todos. Fiquei muito interessado em ler este livro”.
Diego Schelfi, Presidente da Federação Trentina da Cooperação: “Estou muito emocionado (…), me sinto muito impressionado, próximo. O sentido profundo das palavras dos palestrantes realmente me tocaram o coração e faz com que eu me sinta muito próximo a Chiara, às suas idéias, às suas motivações”.
Franco De Bataglia, jornalista: “A cidade participou aceitando plenamente o convite de Chiara na sua mensagem: ser testemunho para o futuro. (...) E ainda, creio que emergiu a necessidade que o mundo leigo sente dos Focolares e de Chiara Lubich no mundo. As palavras de Igino Giordani “a caridade ou a atômica” parecem ter sido ditas para hoje.
Trabalhar em comunhão: muitos desafios e uma proposta.
O terceiro congresso internacional do Movimento por uma Economia de Comunhão, organizado com o Mundo da Economia e do Trabalho de Humanidade Nova, foi realizado nos dias 30 de novembro a 2 de dezembro no Centro Mariápolis de Castelgandolfo.
Os, quase, 750 participantes se reencontraram passados três anos a partir do último encontro e foram logo acolhidos pela mensagem de Chiara lida por Eli: “Portanto, se quisermos compreender hoje quais são as ‘estruturas de comunhão’ das empresas que se inspiram na Economia de comunhão, devemos necessariamente nos pautar pela espiritualidade de comunhão do carisma da unidade e pelas suas linhas de vida, que o Espírito Santo nos sugeriu nesses anos”.
A mensagem de Chiara suscitou perguntas e anseios escondidos no coração de muitos e, sobretudo, abriu novas perspectivas para o futuro de toda a Economia de Comunhão e ainda mais além.
Como acontece em todos os congressos da EdC, as experiências se entrelaçaram com as reflexões culturais e teóricas, dando origem ao conúbio pensamento-vida que é uma das notas características da EdC.
Falou-se sobretudo de trabalho, em particular das típicas características do trabalho vivido na comunhão com os outros. Hoje, de fato, o modo de trabalhar está mudando velozmente, e o elemento sempre mais crítico é a relação inter-pessoal: dela depende muitas vezes o sucesso ou o fracasso das empresas e das organizações. Há 16 anos a EdC não só está realizando um válido projeto de solidariedade com os mais necessitados, como também provando que os relacionamentos de comunhão podem mudar a forma de trabalhar, transformando-a em experiência completa e autenticamente humana.
Vera Araújo apresentou um tema sobre as dimensões antropológicas e espirituais do trabalho, demonstrando, à luz da Doutrina Social da Igreja e do carisma da unidade, como trabalhar pode ser também uma autêntica experiência mística.
Luigino Bruni aprofundou, então, as específicas formas de sofrimento associadas ao trabalho em comunhão. Trabalha-se, quando se trabalha para alguém, quando se ama, surgem por isso, também dentro das empresas da EdC, os específicos sofrimentos que se experimentam quando o amor não é correspondido e a unidade não é atingida.
Nas duas mesas redondas (“Trabalho, direitos, conflitos”, e “Os tempos da vida entre trabalho e gratuidade”), estudiosos de várias disciplinas de diferentes países, enfatizaram os novos desafios do trabalho e as perspectivas que hoje podem se abrir, alternando realismo e esperança.
Segundo Luca Crivelli, o carisma da unidade pode mudar o modo de conceber e administrar as organizações uma vez que ajuda a quem o coloca em prática a superar a estrutura hierárquica para abrir-se a formas organizativas na medida da fraternidade: os “recipientes novos” capazes de conter o “vinho novo” da comunhão, da qual Chiara falara na sua mensagem no dia anterior.
Stefano Zamagni, no último dia, salientou ainda a importância de encontrar novas fórmulas organizativas de comunhão, fórmulas que, nas palavras do economista de Bolonha, nascerão da nova universidade Sophia.
As muitas experiências evidenciaram, com a vida, como o trabalho e a comunhão podem se encontrar: a conciliação trabalho-família; as primeiras experiências de um “sindicato de comunhão”; o recomeçar quando a criminalidade organizada incendeia a fábrica; um projeto inovador “business to business” que oferece a jovens dos países do Sul a possibilidade de fazer estágios em empresas da EdC dos países do Norte do mundo; a experiência das pequenas empresas das gen 4 que demonstraram o que significa a cultura do dar: uma lição para todos e um dos momentos mais altos do congresso.
Durante os trabalhos assistiu-se ao novo vídeo sobre a EdC realizado por Margaret Coen: “Economia e Comunhão se encontram”, acolhido como um instrumento precioso para a formação e para difundir o projeto.
O congresso concluiu-se marcando com todos um encontro em São Paulo em 2011, para um grande congresso por ocasião dos 20 anos do surgimento da EdC.
Congresso Gen 2
1.500 os jovens que, na manhã de 15 de dezembro, aglomeram o Centro Mariápolis de Castelgandolfo: são as gen 2 que chegam para o seu congresso anual e os gen 2 que concluem o próprio. Provêm de 43 países dos cinco continentes. Nos semblantes é visível a alegria do reencontro nesta porção de fraternidade, de mundo unido. São muitas as dificuldades vencidas e de todo tipo como datas de exames ou colação de grau para adiar, licenças no trabalho, custos e imprevistos de viagens, algumas intercontinentais: tudo conquistado, experimentando em unidade a veracidade do Evangelho.
Juntos se quer fazer o balanço dos 40 anos do Movimento Gen, um ano rico de frutos e de eventos no mundo gen 2, um ano marcado pelas valiosas “palavras” dirigidas por Chiara aos gen e às gen por ocasião de encontros e congressos, no Centro e nas regiões.
Estas palavras colecionadas num DVD, mostram o fio de ouro que uniu e lançou o Movimento Gen 2 durante o ano. A última indica o título dado a estes congressos: “Sempre mais em frente, devemos conquistar o mundo”.
Lenços coloridos se agitam em todos os cantos da sala. Vibra-se vendo as fotografias do recente encontro de Chiara com os Centros Gen 2 mundiais. Do mesmo modo com a chegada de Eli, que vem trazer o tema de Chiara: “Jesus abandonado e as noites”, acolhido com emoção e gratidão pela confiança e o amor que os gen e as gen sentem que Chiara tem por eles.
Eli Folonari : “(…) Portanto, a nossa vida é Jesus abandonado. Vivemos como Ele, perfeitamente anulados. E isso não só quando somos muitos reunidos e um fala. Mas sempre: quando um irmão fala, devemos emudecer tudo em nós, também as inspirações divinas, para entrar nele perfeitamente, tendo-nos feito nada e por conseguinte simples. Só a simplicidade entra em toda parte. E isso significa ser um.
Momento de unidade planetária, a conferência telefônica com os gen e as gen de 46 cidades fora da Europa que via internet podem seguir também por vídeo tudo o que está acontecendo na sala de Castelgandolfo. A alegria torna-se explosiva quando Chiara, coligada, da sua casa, se dirige à platéia: “Saúdo a todos vocês de Norte a Sul, de Leste a Oeste! Estou ali com vocês ainda que não me vejam. Tchau!”
Para a segunda geração Chiara tem ainda uma entrega a fazer: está contida numa mensagem lida por Eli: “Vocês querem render o máximo pela causa a que nos propusemos: construir no mundo o reino do amor? Mantenham-se firmes, sem nunca mais desistirem, na Palavra de Deus. Ela é palavra que vem do Alto e por isso tem a potência do Alto: é espírito e vida. Eu confio em vocês, gen, para continuarem a levar o Amor, autêntico, genuíno, tal como Deus o revelou a nós com o carisma da unidade, de geração em geração. Estou com vocês, estou sempre ao seu lado! Vossa Chiara”.
O coro mundial de OBRIGADO a Chiara jamais acabaria! Escrevem-lhe de ímpeto: “Você está mesmo aqui conosco e nos acolhe com o seu amor de mãe, dando-nos tudo da sua vida e levando-nos com você para o cimo da montanha... Lançamo-nos a viver a vontade de Deus, continuando a revolução de amor”.
Doutorado honoris causa em Teologia a Chiara
O Senado e o Conselho acadêmico da Liverpool Hope University, única universidade ecumênica da Europa, conferiu unanimemente a Chiara o diploma honoris causa em Divinity, ou seja, em Teologia.
A universidade Hope – “Esperança” – nascida em 1980 da fusão de três College, dois católicos e um anglicano, é fruto da colaboração ecumênica do bispo católico com o anglicano da cidade inglesa, que se tornaram famosos pelo lema que guiou as suas pastorais: “melhor juntos”.
Visto que Chiara não podia ir até a Liverpool Hope University para a cerimônia oficial do dia 23 de janeiro, uma delegação ecumênica composta pelo seu vice-chanceler e reitor, prof. Gerald John Pillay, com a assistente pessoal, senhora Patrícia Kemble, e o secretário da Universidade, doutor Graham Donelan, da Inglaterra foram visitá-la em sua casa no dia 5 de janeiro para lhe conferir o título acadêmico.
A atmosfera, embora privada, nada perde da solenidade acadêmica e cresce de intensidade no relacionamento entre Chiara e o reitor durante a cerimônia com a leitura da menção honrosa e da entrega do atestado.
É um reconhecimento à doutrina do seu carisma no campo ecumênico: a cátedra hodierna quis homenagear a força e a dignidade da sua visão de unidade.
Chiara agradeceu aos três representantes da universidade e ofereceu como dom seus livros traduzidos em inglês. O prof. Pillay dirá que justamente lendo os seus textos colheu o que de extraordinário há no seu pensamento.
Logo em seguida a Delegação da Liverpool Hope University se transferiu para o Centro Mariápolis de Castelgandolfo, onde o evento passou à segunda fase, com um tom mais oficial, rigorosamente em inglês.
Procedendo do fundo da sala A, onde estava se realizando o encontro anual de focolarinas e focolarinos casados, os três representantes da a Liverpool Hope University são acolhidos calorosamente.
O prof. Pillay revelará mais tarde de se ter sensibilizado pela acolhida “neste lugar de alegria” – dirá –, uma alegria que transparece dos semblantes das pessoas.
Abrindo a cerimônia o secretário da universidade, doutor Donelan, procedeu a leitura da motivação do diploma. Nela é lembrada a longa e constante contribuição de Chiara “à vida da Igreja, em levar a paz e a harmonia à sociedade, em reunir de modo ecumênico cristãos de todas as denominações, em promover o diálogo e a compreensão interreligiosa”.
O reitor, Prof. Pillay, anglicano, indiano de origem sul-africana, evidenciou que “no contexto da artificiosa cultura laicista na qual vivemos hoje”, há necessidade de vias e de modelos para transcender o habitual e o mundano.
Prof. Pillay: “Hoje homenageamos uma mulher extraordinária, que não só professou, mas encarnou os valores cristãos do nosso tempo”. E concluiu: “Ao lhe conferir este doutorado honoris causa em Teologia, reconhecemos nela uma “líder”, porque Chiara jamais nos indica si mesma. Ela nos indica o caminho para Deus. Por isso, eu me uno a vocês, senhoras e senhores, para agradecer Chiara, por ser no nosso tempo um exemplo exímio de fidelidade! E que possamos, vocês e eu, ser obedientes e seguir Deus como ela fez. Agradeço muito a todos!
A mensagem de Chiara, recém-diplomada, foi lida por Joan Patrícia Back do Centro “Uno”, antiga aluna precisamente de um dos College que deu origem a esta universidade. No seu texto Chiara relembrou a sua primeira visita a Liverpool em 1965 e a sua palestra na catedral anglicana:
“Era a primeira vez, creio, que uma leiga, católica romana, falava naquele lugar. No meu Diário naquele dia anotei: ‘Hoje de manhã passamos por Liverpool. As duas catedrais, a anglicana e a católica, que está sendo construída, estão ligadas entre elas pela Hope Street, o Caminho da Esperança’. Também hoje é a Esperança que nos acolhe, nos envolve e abre horizontes novos para um futuro de unidade e de paz para todos.
E, olhando para o cenário ecumênico de hoje, ressaltou os muitos sinais de otimismo, em meio às tensões e aos problemas.
“O mundo ecumênico confronta-se com uma situação em mutação: para alguns chegou ao inverno, para outros à primavera, para outros está numa crise. (…) emerge a exigência de um novo caminho. E é neste contexto que se fala de ‘diálogo da vida’”.
O mesmo diálogo que após 40 anos de relações ecumênicas se apresenta cada vez melhor como a específica contribuição dos Focolares.
“Faço votos – concluiu Chiara – de que de agora em diante possamos colaborar juntos para atuarmos esta missão que nos irmana: colaborar na realização do Testamento de Jesus: “Que todos sejam um’”.
“Incrível” a sintonia da mensagem de Chiara com as palavras do reitor.
A colaboração almejada por Chiara na sua mensagem começa a dar os seus primeiros passos já no decorrer da tarde, durante o encontro da Delegação da Liverpool Hope University com alguns membros do Centro do Movimento dos Focolares. O clima é de família, caracterizado por uma troca de dons espirituais e intelectuais, na sabedoria.
O Prof. Pillay: Trabalhar em juntos “é um verdadeiro desafio e, creio, uma missão maravilhosa. Nas poucas horas da nossa permanência na Itália, já identificamos quais poderiam ser os passos futuros da nossa colaboração. Certamente, comunicaremos à Liverpool Hope University as belas experiências, o espírito presente sob cada palavra escutada em Roma. Alguém do Movimento dos Focolares, participará da Semana intitulada: ‘Big Hope’ (A grande esperança), uma conferência dejovens, futuros líderes provenientes do mundo inteiro que terá lugar em junho junto da nossa universidade. Além disso, fui convidado para a abertura do Instituto Universitário Sofia, em Loppiano. Não vejo a hora de poder instaurar uma colaboração num recíproco enriquecimento. É impressionante a natural sinergia entre o Movimento dos Focolares e a nossa Universidade”.
“Um dia inesquecível”, concordaram, ao partir, os três expoentes da Liverpool Hope University.
Em Liverpool no dia 23 de janeiro, durante a cerimônia acadêmica oficial, se reviverá esta entrega, inclusive com os testemunhos gravados em vídeo.

PROGRAMA DO ANO – REGIÃO SÃO PAULO 2008

PROGRAMA DO ANO – REGIÃO SÃO PAULO 2008
Janeiro Fevereiro Março
01 01 Secretaria Gen’s (2-5) 01 Enc. Comunidade
Conselho Região (mariápolis)
02 02 Cong. Voluntários (2-4) – 150
Resp. Núcleos Vol/as (2-5) – 120 02 Projeto Cidade (agenda)
Jornadinhas Gen 4 M.(sub-reg.es)
03 Escola Nacional Religiosos e genre (3-10) 03 Gen 3 M/F maiores(sub-reg. 2-5)
Enc.Jovens F aberto (sub-reg. 2-5) 03
04 04 Possíveis foc.nos (2-5)(fora CM) 04
05 Possíveis Focolarinas (5-9)
Enc. Comunidade 05 Enc. Resp. Vol/os sub-regiões 05
06 06 Cinzas 06
07 Escola Nacional Sac. Foc. Vol e gen’s (7-11) 07 07
08 08 08 Prep. Mariápolis (sub-reg SP-CM) (7 e 8)
09 09 Verde 09 Prep enc. Micro-regiões(7 e 8)
10 10 Verde 10
11 11 11
12 12 12
13 13 13
14 14 Prep. ção do Cong. Comunicação 14
15 15 Cong. Comunicação – NetOne
(15 – 17) p/ internos Obra 15 Verde
16 16 Retiro Focolares/ (Conselho sub-região 14:30 às 20:30) Foc. Masc. Paraíso 16 Verde
17 Esc. Nac. Possíveis focolarinos e focolarinas casadas (17-20) 17 Retiro Setores 17
18 Esc. Nac. Gen 3 menores/17-20 18 Enc. Resp. Reg. Brasil (18-22) 18
19 Acampamento Gen 3m (19 – 23) 19 19
20 Form. Sec./C Loc. FN(19 – 20) 20 20
21 21 21 Congresso Gen 2 F + M (21-23)
22 22 Enc. Nac. Pólos EdC 22
23 23 Enc.Nac.Com. Reg. EdC /23– 24
Pontos Ref. Sub-regiões
Encontro Resp. Locais (23-24)
Empenhados FN – sub-regiões 23
24 Preparação para o Cong. Mundo Justiça - Direito 24 C. Locais Mov. Paroquial - regional (23-24) 24
25 Cong. Justiça–Direito (25-27) (aberto para novos) 25 25
26 Enc. Comunidade 26 26
27 27 27
28 28 28
29 29 Conselho Distinto 29 Retiro Focolares - Resp. núcleo M. regional (29-30) CM
30 30 Retiro Setores
31 31
01 – Confraternização universal Cinzas: 06/02 Páscoa: 23/03



Abril Maio Junho
01 01 Mariápolis (01 – 04) 01 Projeto Cidade
02 02 02
03 03 03
04 04 04
05 Enc. Comunidade
UAI M. nas sub-regiões
Famílias Foc.re + C. Locais FN 05 Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 05
06 06 06 (7 e 8 – Centenário da Arquidiocese de SP)
07 Raimundo e Maria com assistentes gen (tarde) e Gen (noite) 07 07 Vol.rias/ sub-reg.(7-8) (menos SP)
Resp. Núcleos M. (7-8)
08 08 08 Congresso Gen 4 F.(7 – 8)
09 09 09
10 10 Run 4 Unity 10
11 Enc. Bispos (11 – 13) 11 Verde 11
12 Retiro Focolares 12 12
13 Retiro Setores (menos S. P).
Enc. Gloria e Dorival com
São Paulo (cidade) 13 13
14 14 14 Retiro Focolares (assembléias)
15 15 15 Retiro Setores
16 16 16
17 17 Atividades Locais HN
Retiro Focolares 17
18 18 Retiro Setores 18
19 Mathias com assistentes Gen 4 19 19
20 Verde 20 20
21 Verde 21 21 Vol.as/ sub-reg. S.Paulo (21-22)
22 22 Brancos gen F. (um. e formação) (fora CM) e Possíveis Foc.rinas 22 Dia dos namorados (sub-região ou local - 21 e ou 22)
Verde p/ as outras sub-regiões e setores Reg.SP (21 e 22)
23 23 23
24 24 24
25 25 25
26 Preparação mariápolis 26 26
27 27 27
28 28 28 Mov. Paroquial aberto (28-29)
Foc. Casados em formação (F/M)
29 29 29 Verde p/ a sub. Reg. S.Paulo –Vol.as e Focolare F
30 30 30 Estatísticas (entrega aos Centros Zonas)
31 Enc. Comunidade
Viagem UAI M. sub-regiões
Corpus Christi: 22/05


Julho Agosto Setembro
01 01 Viagem Uai m. sub-regiões (2-3) 01
02 02 Enc. Comunidade 02
03 03 Projeto Cidade 03
04 Enc. Acadêmicos EdC 04 Enc. Resp. Reg. do Brasil (4-8) 04
05 Cong. Regional EdC (05-06)
Enc. Comunidade 05 05
06 Enc. Form. Professores (5 - 6) 50
Enc. MPPU (5 – 6) 06 06 Verde
07 07 07 Verde
08 08 08
09 Retiro Focolares F SP e Bauru 09 Retiro Focolares 09
10 10 Verde 10
11 Cong. Gen 3 F maiores (11-13)
Cong. Gen 2 F (formação) 11 11
12 Retiro Focolares M. 12 12
13 Enc. Religiosas (12-13)
Férias Gen 2 m. (12 - 18) (formação)
Retiro Setores 13 13 Retiro Focolares
Possíveis voluntários/as e
Volunt.os/as em form. (13-14)?
Cong. Gen 4 M/Resp. núcleo M.
14 14 14 Retiro Setores
15 Sec. Gen’s (15-19) 15 Conselho Distinto (CALENDARIO 2009) 15
16 16 Conselho Região (16 – 17) 16
17 17 17
18 18 18
19 Verde
19 19
20 Verde 20 20 Fam. N. aberto (20-21) sub-reg.
21 21 21 Brancos Gen 2 m. (20/ 21) fora CM
22 22 22
23 23 Preparação da Jornada 23
24 Férias Gen 3 M. (24-27) 24 24
25 25 25
26 Retiro Focolares f. (BH, Rio e Vitória) 26 26
27 Vol. em Form. (F + M)? (26-27) 27 27 Mundos HN (27-28)
28 28 28 Enc. Ecumênico (27-28)
29 29 29
30 30 30
31 31 Jornada da Obra: Conotação Volontari Fest / início comemoração 50º Ideal no Brasil
07 – Independência


Outubro Novembro Dezembro
01 01 Enc. Comunidade 01
02 02 Projeto Cidade 02
03 03 03
04 Enc. Comunidade 04 04
05 Projeto Cidade 05 05
06 06 06 Enc. Comunidade – (Festa
07 07 07 de Natal)
08 08 Ajornamentos (a marcar) 08
09 09 09 Secretaria Gen’s (9-13)
10 10 10
11 Festival MJU (11-12) 11 11
12 12 12
13 13 13 Verde
14 14 14 Verde
15 15 15
16 16 16
17 17 17
18 Retiro Focolares
Vol/ Vol M em formação/sub-reg.?
SEMANA MUNDO UNIDO (18-24) 18 18
19 Retiro Setores 19 19
20 20 20 Retiro Focolares
21 21 21 Retiro Setores
22 22 Verde 22
23 23 Verde 23
24 24 24
25 Verde 25 25 NATAL
26 Verde 26 26
27 27 27
28 28 28
29 29 29
30 30 30
31 31
02 – Finados / 12 – N.S. Aparecida
25 - Natal

Apolonio Carvalho Nascimento - Focolarino residente em Kinshasa, África.

Original Message -----
From: Apolonio Carvalho Nascimento
To: undisclosed-recipients:
Sent: Friday, February 08, 2008 3:23 AM
Subject: Senha do dia 08..02.08


Bom Dia Pessoal,

Uma coisa é atender à vontade de alguém, porém mantendo uma certa distância. Outra coisa é aderir e assumir a vontade do outro como própria.
Fazendo o exemplo de uma empresa, se o funcionário assume o projeto da empresa como próprio, certamente o rendimento da empresa será muito melhor do que se ele simplesmente cumpre a sua obrigação.
Tomando essa atitude com relação à vontade de Deus, não só nos tornamos melhores como pessoas, como também contribuímos eficazmente para a construção do reino de Deus aqui na terra. Um reino de paz, de harmonia interior e exterior que nós mesmos usufruímos.
Para hoje, dia 08 de Fevereiro:

" ASSUMIR A VONTADE DE DEUS EM CADA MOMENTO PRESENTE "

P.S.: Há dois dias estou viajando pelo interior onde a internet funciona muito mal...quando funciona. Por isso esses dois dias sem comunicação.Só volto para Kinshasa na próxima terça feira.

Abraços,
Apolonio


--
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com
Tel.: 00243/817200034