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sábado, 9 de fevereiro de 2008

A DIGNIDADE DA MULHER, por Bento XVI

"Na «Mulieris dignitatem», João Paulo II quis aprofundar nas verdades antropológicas fundamentais do homem e da mulher, na igualdade de dignidade e na unidade dos dois, na arraigada e profunda diversidade entre o masculino e o feminino, e em sua vocação à reciprocidade e à complementaridade, à colaboração e à comunhão (Cf. n. 6). Esta unidade dual do homem e da mulher se baseia no fundamento da dignidade de toda pessoa, criada à imagem e semelhança de Deus, que «os criou homem e mulher» (Gênesis 1, 27), evitando tanto uma uniformidade indistinta e uma igualdade estática e empobrecedora, como uma diferença abismal e conflitiva (Cf. João Paulo II, Carta às mulheres, 8).

Esta unidade dos dois leva em si, inscrita nos corpos e nas almas, a relação com o outro, o amor pelo outro, a comunhão interpessoal que indica que «na criação do homem se dá também uma certa semelhança com a comunhão divina» («Mulieris dignitatem», n. 7). Portanto, quando o homem ou a mulher pretendem ser autônomos e totalmente auto-suficientes, correm o risco de encerrar-se em uma auto-realização que considera como uma conquista da liberdade a superação de todo vínculo natural, social ou religioso, mas que na realidade os reduz a uma solidão opressora. Para favorecer e apoiar a autêntica promoção da mulher e do homem não é possível descuidar desta realidade."
( In > diarioportughtml@mail6.zenit.org - 10 FEV 2008)

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