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terça-feira, 30 de maio de 2017

Marco Tecilla, o primeiro focolarino, falecido em 08.05.2017

Caríssimos e caríssimas, No fim da tarde do dia 8 de maio, festa de Nossa Senhora, comuniquei a notícia da repentina chegada ao Céu de Marco Tecilla, o primeiro focolarino. Marco deixa em todos nós a marca do radicalismo dos pri- meiros tempos com a sua fortaleza e fé no carisma, com a pureza da sua vida evangélica. Até o fim, tinha no coração o constante desejo de se doar pela Obra, em especial à formação das novas gerações, para transmitir íntegra a herança de Chiara. Em seguida, muito mais será escrito sobre ele. Entretanto anexo, para vocês, trechos do per- fil lido no funeral que celebramos em Castel Gandolfo numa sala lotada e comovida. No Ressuscitado, que une Céu e terra, permaneçamos em oração, certos da sua ajuda. Síntese do perfil Marco é o primeiro focolarino, o primeiro que seguiu Chiara e o fez do primeiro ao último dia com aquela retidão e integridade que todos nós reconhecemos nele: uma pessoa sempre pronta a aderir com alegria e autenticidade à Vontade de Deus. A família Tecilla era uma família simples: o pai, Joaquim, era padeiro, a mãe, Vitoria, enfer- meira. Depois da guerra se estabeleceram no bairro Cervara, na Rua dos Capuchinhos, logo acima do convento, a 100 metros do internato onde Chiara se consagrou em 1943. Marco nasceu em 1926, último de quatro filhos: Maria, Ezio, Riccardo (que partiu para o Céu em 2012 aqui no focolare de Villa Emilio). Passou uma infância serena e vivaz. Aos 14 anos, ao ter- minar o curso profissionalizante, começou a trabalhar como aprendiz numa empresa comercial. Em janeiro de 1943, o pai, após uma longa doença, recebeu de padre Casimiro a unção dos enfermos e, antes de morrer, expressou o desejo de que os filhos se tornassem terciários francisca- nos. Marco escreveu: “Uma semana depois do funeral, meu irmão Ricardo e eu, conforme o desejo deixado pelo papai, recebemos a vestição de terciário, ali perto, na igreja dos Capuchinhos, en- quanto minha irmã Maria já era terciária há vários anos”. Chegou a guerra. Marco conseguiu evitar a convocação para o exército, e desempenhou um serviço civil em Cismon del Grappa. Foram mo- mentos terríveis, correu o risco de ser morto por um soldado da SS, mas foi salvo por uma ‘vovó’ (que falava alemão) que o hospedou. Enquanto isso, graças ao irmão Ricardo, foi contratado pela ferrovia Trento-Malé, enquanto sua irmã, Maria, se empregou (salvando-se assim da deportação) como camareira na Obra Seráfica, que era o Colégio dos Capuchinhos onde Chiara lecionava. A propósito de Maria, em casa percebiam que, apesar dos bombardeamentos, queria participar continuamente de encontros, retiros, procu- rava roupas para os pobres, demonstrava uma insólita generosidade. Rocca di Papa, 11 de maio de 2017 Depois da guerra, Marco viveu uma certa crise espiritual: “Onde receber nova linfa? No fim de 1945... pensei em fazer uma visita àquele frade capuchinho que nos acolheu na Ordem Terceira e que tinha assistido o meu pai em seus últimos momentos terrenos. Fui acolhido afetuosamente e ele logo me convidou para participar de uma breve meditação que fazia todas as quartas-feiras de manhã após a Missa das 6h30 a um grupo de jovens. Eram palavras de fogo. Tudo ressoava na minha alma como uma novidade. Eram temas simples, mas profundos e evangélicos...”. “Naquela quarta-feira de manhã, o padre nos dirigiu o convite para um encontro na sala cardeal Massaia para o sábado seguinte às 14h30. No sábado fui pontualmente ao encontro”. Quando Marco chegou ali, percebeu imediatamente que o encontro para o qual tinha sido convidado era feito pelas amigas de sua irmã Maria, que ele considerava exageradas e um pouco fanáticas. Queria se levantar e ir embora, mas estava sentado numa tal posição que seria indelicado sair e, por educação, permaneceu. Após a oração do frei Casimiro, “a animadora do grupo, Chiara Lubich, tomou a palavra. Ela falava de Deus com fervor e convicção que não deixavam dúvidas. De- pois de uma certa luta interior... percebi que estava com o queixo apoiado no punho e os olhos fixos em Chiara”. Assim começou a nova aventura de Marco que, dia após dia, era chamado na casa da Praça dos Capuchinhos para pequenos reparos e ali ele respirava o clima sobrenatural daquelas criaturas que tinham Deus como Pai e Jesus como Mestre. Ele escreveu: “Uma noite tive que fazer um con- serto que levou mais tempo que o normal, Chiara estava costurando, sentada ao lado da mesa, outra arrumava a louça. Quando terminei o trabalho desci da escadinha e, para minha surpresa, Chiara me convidou para sentar um pouco para descansar. Timidamente, me sentei do outro lado da mesa, sem palavras. Foi neste ponto que Chiara, levantando os olhos para mim, começou a falar... Falava comigo, Marco, um operário ... ela me falou sobre Jesus, daquele Jesus em que eu acreditava, mas que sentia distante, embora me considerasse um cristão fervoroso. Se Jesus vivesse hoje – continuou Chiara – neste século XX, seria Jesus, 24 horas por dia, que trabalha, que reza, que come, que des- cansa... hoje seria um Jesus eletrotécnico, como você... Esta nova visão cristã me atordoou. Vi o meu passado – que sempre considerei bom – desmoronar como um edifício atingido pelas bombas e senti uma certa angústia. Ao mesmo tempo, via se abrir diante de mim um horizonte novo, cheio de luz. Quando saí da casa, o céu estava constelado de estrelas e eu parei – encostado num murinho – tentando perscrutar a abóbada celeste para encontrar o olhar misterioso de Deus e agradecer-lhe. Estava começando uma nova vida para mim, eu tinha que virar a página e me abandonar nos braços daquele Deus que tinha se manifestado a mim como AMOR”. Marco aderiu totalmente ao Ideal. Procurou vivê-lo no mundo do trabalho e nos relaciona- mentos, num constante diálogo com Chiara que um dia lhe revelou “o segredo delas”: “Eu queria sinceramente amar a Deus, mas experimentei o peso da minha natureza que, mais de uma vez, me tinha tentado a desistir de tudo. Agora intuía que com Jesus crucificado e abandonado eu consegui- ria vencer todas as dificuldades”. Esta luz exerceu em Marco um efeito 'fulgurante' e fez com que entrasse em crise a sua maneira de ver o mundo e os seus projetos, inclusive formar uma boa família cristã. Começou um período de névoas. Dirigiu-se a padre Casimiro que o escutou por alguns minutos e, em seguida, lhe pediu para esperar: foi até a escrivaninha, escreveu uma carta e lhe disse: “Leve esta carta para Chiara”. Marco bateu no no 2 da Praça dos Capuchinhos, Chiara abriu a porta e ele lhe entregou a carta. Chiara leu a carta na frente dele, sorriu, e lhe disse para voltar depois de uma hora. O mistério se tornava cada vez mais denso... Uma hora que não acabava nunca e Marco, que não tinha relógio, perguntava continuamente a hora a todos os que passavam. Finalmente bateu à porta e de novo foi Chiara que abriu, também com uma carta: “Esta é para você”, lhe disse. Marco voltou para casa e leu: “Chiara tinha acertado em cheio... se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, depois vem e segue-me. Seguir Jesus, este é o meu caminho”. Foi assim que, depois de algumas peripécias por causa do serviço militar – na noite de 27 de novembro de 1948 – na Rua Antônio de Trento, no 13, num dos quartos da família Agostini, nasceu o primeiro focolare masculino que, em junho do ano seguinte, se transferiu para um depósito de lenha, usado como galinheiro, que ficava no quintal da mesma casa. Naquela noite, junto com Lívio, outro focolarino com quem começou, por volta da meia-noite, abriram ao acaso o Evangelho e a primeira frase que leram foi: “... e vós que me seguistes ... recebereis o cêntuplo nesta vida e a vida eterna”. “Fechamos o evangelho e os nossos olhos se encontraram, expressando a infinita gratidão ao amor de Deus, que tão abundantemente nos tinha amado. Começava assim uma nova, divina aventura”. Poucos dias depois, Chiara deixou Trento definitivamente. “Eu estava em focolare há uma semana e tive a impressão de que o sol se punha, mas não tínhamos escolhido Jesus abandonado?” E dois meses depois Chiara chamou Lívio para Roma, de modo que não só ficou sem Chiara, mas também sem o companheiro de focolare: “Mas não tínhamos escolhido Jesus abandonado?” Em setembro de 1950, Chiara pediu para Marco, que fosse abrir o focolare em Turim e ele ficou lá um ano. Depois, em três anos, esteve em Roma, em Milão e em Siracusa. Em 1953 por alguns meses foi abrir o focolare em Innsbruck, depois esteve em várias cidades italianas até 1958, quando em outubro com Lia e Fiore fazem uma viagem para sondar como eram as terras do Uruguai, Argen- tina, Brasil e Chile. Em 1960 voltou para a Itália, com destinação a Trieste, e depois esteve em Za- greb. Após um período em Siracusa, em 1964 o encontramos aqui no Centro onde, no dia 22 de novembro foi ordenado sacerdote junto com Maras Zirondoli, por dom Stimpfle, na capela do então Centro Mariápolis. Como jovem sacerdote, voltou para o Brasil de 1964 a 1967, depois ficou um ano no Centro, com padre Foresi e voltou de novo ao Brasil de 1967 a 1971. Marco entrou profundamente em sintonia com o povo daquela grande nação, difundindo o Ideal com luminosidade e muitos frutos. Até os seus últimos dias, assim que encontrava um brasileiro, com naturalidade e alegria falava em português. Depois de um ano de descanso, começou uma nova experiência nos focolares do Sul da Itália de 1972 a 1978: está à disposição de todos, viajando com uma pequena mala, onde levava só o essencial, desejando ser uma presença de serviço, de escuta, de comunhão, um pai... e foi mesmo isso para muitos, além de ser irmão e mãe. Muitos testemunham como entrou em muitos corações! Ficou no sul da Itália até setembro de 1978, quando Chiara o mandou a Milão, onde até então estava Bruno Venturini, com a tarefa: de uma região fazer 3, Piemonte, Lombardia e Emilia Romagna. E disse em tom de brincadeira: “Nós que somos aqueles da unidade... e me mandaram para dividir as regiões...”. Três anos depois, partiu para o Triveneto, primeiro em Pádua e depois na sua Trento para onde voltou depois de 31 anos. Reencontrou muitos daqueles dos primeiros tem- pos, um novo Centro Mariápolis que estava nascendo e uma cidade pronta para acolher o projeto de “Trento Ardente” que Chiara lançou em junho de 2001. Uma noite, no dia 31 de dezembro de 2001, chegou um telefonema: Enzo Fondi tinha partido de repente para o Céu e Chiara imediatamente pediu que Marco tomasse o lugar dele no Centro para seguir o aspecto da Vida espiritual e Oração. Marco juntou as suas poucas coisas e chegou ao focolare de Chiaretto, Oreste, Fons, Fede, Bruno, Turnea, ao lado do focolare de Chiara. É famosa a história destes últimos anos nos quais, entre outras coisas, emergiu o seu incan- sável empenho para dar as aulas de Espiritualidade aos jovens focolarinos e focolarinas e aos mem- bros de todas as escolas. Marco semeou amor em muitas partes do mundo, fez nascer a unidade entre pessoas de todas as condições sociais e culturais. Foram inúmeras as pessoas que passaram para visitá-lo e, de modo especial desde quando, há um ano, pequenos AVCs deixaram sequelas em vários níveis. Nesta nova fase, si aprofundou a vida de unidade no focolare, com um amor recíproco cada vez mais forte. Quando no dia 8 de maio, repentinamente se agravou, se viu um Marco “cintilante” de amor. Com os seus olhos luminosos parecia envolver todos e tudo, inclusive o médico, como que dizendo que o importante era que entre nós estivesse o Amor por excelência: Deus. Vamos concluir com trechos tirados de uma entrevista de 2008 na qual, a poucos dias da morte de Chiara, Marco descreveu o seu relacionamento com ela e como via o futuro do Movi- mento. “Quem cuidou de mim, quem me deu o leite do Ideal diretamente foi Chiara. Num primeiro período, por ignorância, por falta de conhecimento, eu não era muito favorável às focolarinas, eu as via um pouco como fumaça nos olhos. Ao invés, quando me encontrei diante de Chiara, isto desapa- receu completamente e graças a estes pequenos serviços que eu podia fazer nesta casinha da praça dos Capuchinhos, tive a possibilidade de poder seguir os seus ensinamentos, realmente de a a z, palavra por palavra, frase por frase do Evangelho, conselhos e correções, etc. E portanto, foi real- mente uma mãe que me gerou para uma vida nova e, ao mesmo tempo, também me nutriu com a luz do Ideal, da sabedoria. Portanto, sempre tive um relacionamento mesmo de um filho com a mãe, assim, muito simples. E depois, nós, trentinos, também somos... não é que nos expressamos muito, mas havia realmente esta ligação... Cantávamos, na praça dos Capuchinhos, fazíamos duas-três vo- zes, assim, juntos, ela, a Natália. Portanto, um relacionamento, eu diria, de plena simplicidade. É o que sempre me fascinou”. Pois é, agora que Chiara... Eu não diria que não existe mais. (...) Portanto, sinto que não está aqui, esta é uma realidade que não se pode negar fisicamente, porém, sinto que aquela promessa que nos fez de que, quando partir (...) estará presente na Obra (...), pois bem, sinto que esta é uma realidade profunda que existe, que existe. Eu, inclusive nas Missas que celebrei, que celebro, quase não consigo rezar por ela morta, mas rezar a ela viva, que ajude a todos nós. Esta é, um pouco, a sensação que experimento na alma. Por isso, também vir aqui ao Centro ou ficar em casa, olho para lá, para a casa de Chiara – da minha janela vejo a casa de Chiara –, mas é como... está aqui, está aqui. Eu a sinto, uma presença contínua, constante”. “Portanto, rezo a Deus que mantenha a mão sobre a minha cabeça, no sentido da saúde, para transmitir aquela rica bagagem que Chiara me transmitiu, poder transmiti-la, oferecendo-a aos novos dirigentes da Obra que virão. Certamente não é que vamos nos aposentar, porque a aposen- tadoria, para nós, significa a morte. É claro, sabemos que, mesmo se doentes, podemos sempre tra- balhar para a Obra. Mas o meu desejo é: enquanto tiver um pouco de fôlego, um pouco de respira- ção, poder como que doar tudo de mim mesmo para essas novas gerações que depois deverão levar tudo para a frente”. “Portanto seguro, certo, pela experiência, pela certeza interior, pela fé, por ter visto esta vida, tenho certeza de que irá em frente, e dará os frutos e mais ainda, como Jesus disse aos seus: “E fareis coisas ainda maiores do que as minhas”, tenho certeza de que quem vier também depois de nós, fará coisas ainda maiores do que as nossas, justamente pela riqueza que é transmitida pelo carisma, que jamais morrerá”.

PARA MAIO teremos: “Como o Pai me enviou também eu vos envio.” (Jo 20,21)

“Como o Pai me enviou também eu vos envio.” (Jo 20,21) Nos dias que se seguiram à crucifixão de Jesus, os seus discípulos fecharam-se em casa, assustados e desorientados. Eles o tinham seguido pelas estradas da Palestina, enquanto anunciava a todos que Deus é Pai e ama com ternura a cada pessoa! Jesus tinha sido mandado pelo Pai não só para testemunhar com a vida essa grande novidade, mas também a fim de abrir à humanidade o caminho para encontrar Deus; um Deus que é Trindade, comunidade de amor em si mesmo e quer acolher nesse abraço as suas criaturas. Durante a sua missão, muitos viram, ouviram e experimentaram a bondade e os efeitos dos seus gestos e das suas palavras de acolhimento, perdão, esperança... De repente, Ele é condenado e crucificado. É nesse contexto que o Evangelho de João nos conta como Jesus ressuscita no terceiro dia, aparece aos seus e os envia para prosseguir a sua missão: “Como o Pai me enviou também eu vos envio.” É como se ele lhes dissesse: “Lembram-se de como partilhei com vocês a minha vida? Como eu saciei a sua fome e sede de justiça e de paz? Como eu curei os corações e os corpos de muitos marginalizados e rejeitados da sociedade? Como eu defendi a dignidade dos pobres, das viúvas, dos estrangeiros? Agora, continuem vocês: anunciem a todos o Evangelho que receberam, anunciem que Deus quer que todos o encontrem e que todos vocês são irmãos e irmãs”. Toda e qualquer pessoa, tendo sido criada à imagem de Deus Amor, já tem no coração o desejo do encontro com Ele; todas as culturas e todas as sociedades tendem a construir relações de convivência. Mas quanto esforço, quantas contradições, quantas dificuldades para atingir essa meta! Essa profunda aspiração se embate todo dia com as nossas fragilidades, com nossos fechamentos e medos, as desconfianças e os julgamentos que fazemos uns dos outros. Mesmo assim, o Senhor, confiante, continua dirigindo-nos hoje o mesmo convite: “Como o Pai me enviou também eu vos envio.” Como podemos viver durante este mês um convite tão ousado? Será que a missão de promover a fraternidade numa humanidade frequentemente dilacerada não é uma batalha já perdida, ainda antes de começar? Por nós mesmos jamais conseguiríamos isso. E foi por esse motivo que Jesus nos deu um dom especialíssimo, o Espírito Santo, que nos sustenta no empenho de amar cada pessoa, mesmo que se trate de um inimigo. O Espírito Santo – recebido no Batismo [...] – sendo espírito de amor e de unidade, fazia de todos os fiéis uma só coisa com o Ressuscitado e entre si, superando todas as diferenças de raça, de cultura e de classe social [...]. É por causa do nosso egoísmo que se constroem as barreiras com as quais nos isolamos e excluímos quem é diferente de nós. [...] Procuraremos, portanto – escutando a voz do Espírito Santo –, crescer nessa comunhão [...], superando os germes de divisão que trazemos dentro de nós. [1] Com a ajuda do Espírito Santo, vamos lembrar e viver também nós, neste mês, as palavras do amor em cada pequena ou grande ocasião de relacionamento com os outros: acolher, escutar, sentir sua dor, dialogar, encorajar, incluir, dedicar atenção, perdoar, valorizar...: assim viveremos o convite de Jesus a continuar a sua missão e seremos canais daquela vida que Ele nos doou. Como conta Chiara Lubich, foi isso que experimentou um grupo de monges budistas durante uma visita à Mariápolis permanente internacional de Loppiano, na Itália, onde os seus 800 habitantes procuram viver com fidelidade o Evangelho. Os budistas ficaram profundamente tocados pelo amor que nasce do Evangelho, que eles não conheciam. Um deles conta: “Eu colocava meus sapatos sujos fora da porta; de manhã eu os encontrava limpos. Colocava minha túnica suja fora da porta; no outro dia eu a encontrava lavada e passada. Eles sabiam que eu sentia frio, porque venho do Sudeste asiático; então aumentavam a temperatura do aquecedor e me davam cobertores... Um dia perguntei: ‘Por que vocês fazem isso?’ ‘Porque estimamos, queremos bem a vocês’, foi a resposta”. Esta experiência abriu o caminho para um verdadeiro diálogo entre budistas e cristãos. Letizia Magri [1] Cf. Chiara Lubich, Palavra de vida – Unidade e partilha, revista Cidade Nova, janeiro de 1994.

"VER CADA IRMÃO COMO UM DOM"

Bom dia ! 30 de maio de 2017 "VER CADA IRMÃO COMO UM DOM" Tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus.(Rom 8,28) É fácil entender que o irmão é um dom quando ele nos faz o bem, quando ele nos doa tudo o que tem de bom. Mas, quando ele nos faz um mal, como pode ser um dom? Se um irmão te faz sofrer de alguma maneira, esse sofrimento é uma cruz e a cruz é motivo de santificação, isso é um dom. Isso não nos impede de denunciar e de nos defender de injustiças, mas nos faz aproveitar todos os momentos de nossa vida colhendo o positivo que existe em tudo. A vida em si é sempre um dom, nos momentos alegres e nos momentos tristes e tudo coopera para nosso bem se entendermos que o amor de Deus cobre tudo. O amor de Deus sublima o martírio, a perseguição, a incompreensão e a condenação injusta. Por esse ponto de vista o irmão é sempre um dom para nós. Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br Site: www.focolares.org.br

domingo, 28 de maio de 2017

Movimento Focolari promove reunião ecumênica com o Papa

"DESCOBRIR O POSITIVO EM CADA DIFICULDADE"

Bom dia ! 28 de maio de 2017 "DESCOBRIR O POSITIVO EM CADA DIFICULDADE" Se tivermos uma visão otimista da vida, descobriremos sempre o positivo que existe nos acontecimentos, sejam eles bons ou ruins. Mesmo que o positivo seja apenas exercitar a paciência ou encarar aquela dificuldade como um aprendizado. O que faz uma situação ser positiva ou negativa é a nossa postura diante dela. Na dificuldade aprendemos a ser humildes, a valorizar a ajuda do outro e a saber esperar o tempo certo de cada coisa. Na dificuldade aprendemos a ser perseverantes, a ter iniciativas e criatividade, a procurar uma alternativa e desenvolvermos a capacidade da resiliência, isto é, saber voltar atrás e recomeçar. Enfim, uma visão otimista da vida nos impulsiona para frente sem perder de vista a meta final, estabelecida pelo amor e pela fé. Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br Site: www.focolares.org.br

sábado, 27 de maio de 2017

"VER TODOS COM OLHOS NOVOS"

Bom dia! 27 de maio de 2017 "VER TODOS COM OLHOS NOVOS" O amor nos dá uma nova visão da realidade. Podemos perceber o positivo que existe no mundo, as forças do bem que avançam sempre mais, o número crescente de pessoas que aderem à proposta de amor recíproco com o dom gratuito da caridade que invade as ruas mesmo em meio às bombas, vemos a dor e o desespero serem sublimados pela solidariedade e pela fraternidade. O amor nos dá uma nova visão das pessoas. Percebemos o lado bom de cada pessoa ao nosso lado, descobrimos o potencial latente em cada coração que pode abrir-se ao amor, entramos no íntimo de cada irmão e encontramos o essencial que nos une, percebemos a grande riqueza das diferenças que ao invés de separar nos agregam em uma só família. O amor misericordoso vê as pessoas com os olhos de Deus. Olhos novos com filtros ultra sensíveis ao perdão e à concórdia. Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br Site: www.focolares.org.br

sexta-feira, 26 de maio de 2017

"CUIDAR DA CRIAÇÃO"

Bom dia ! 26 de maio de 2017 "CUIDAR DA CRIAÇÃO" Devemos cuidar da natureza, o que significa cuidar de toda a Criação, não porque está na moda ser ecologicamente correto, mas porque é nossa obrigação por aquilo que somos, criaturas dotadas de inteligência e com a capacidade de interferir no ambiente em que vivemos. É nosso dever e nossa única salvação como seres humanos, porque nossa interferência pode romper a harmonia dos biomas e nos atingir mortalmente. O que rege toda a criação, se olharmos com olhos atentos, é uma força que nunca leva ao caos e sim à harmonia, uma força que está sob tudo o que existe e faz com que cada coisa esteja em função da outra em uma cadeia infinita de fenômenos físicos, de reações químicas, que tendem todos ao mesmo fim: o cosmos infinito e harmônico. O ser humano está no vértice do infinitamente grande e do infinitamente pequeno e portanto, no ponto de equilíbrio e na condição de ter como tarefa orquestrar, dentro de seus limites, a continuação da grande beleza de Deus contida na Criação. Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br Site: www.focolares.org.br

quarta-feira, 24 de maio de 2017

"DOAR COM ALEGRIA"

Bom dia ! 24 de maio de 2017 "DOAR COM ALEGRIA" O milagre da partilha. Quando partilhamos, o pouco basta para muitos. É o milagre da multiplicação dos pães que se repete. Chiara Lubich, fundadora do Focolare, gostava de repetir: "Nós somos pobres, mas somos muitos". O que significava que com um pouco de cada um se poderia fazer um grande projeto, o que de fato sempre se verificou. Oferecer ajuda, tempo, dinheiro, amizade, companhia, escuta. Não importa. O fato é que nos sentimos felizes quando doamos algo de nós mesmos. E quem já experimentou fazê-lo com alegria, descobre que essa alegria é maior de quando recebemos. Devemos doar não segundo a nossa impossibilidade, mas segundo a medida do nosso coração, isto é, doar tudo, doar a nós mesmos, pois Deus ama quem dá com alegria. (Cf 2 Cor 9,7) Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br Site: www.focolares.org.br

segunda-feira, 22 de maio de 2017

"SEREMOS JULGADOS SOBRE O AMOR"

Bom dia ! 22 de maio de 2017 "SEREMOS JULGADOS SOBRE O AMOR" Não nos iludamos. No final de nossa vida seremos interrogados somente sobre o quanto amamos. O melhor mestre é aquele que em seus ensinamentos antecipa todas as respostas do exame final. Jesus fez isso quando nos falou sobre o juizo final de cada um de nós. "Tive fome e me deste de comer, tive sede e me deste de beber... toda vez que fizeste isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim que o fizeste." (Mt 25, 35-40) Portanto, é muito bom ter uma religião, participar de rituais religiosos, estudar e alimentar a fé e muitas outras coisas, mas se não tivermos o amor no coração, de nada serve o que fazemos. É o amor que nos leva a Deus, que nos une aos irmãos, que tem a capacidade de realizar a unidade entre todos. Espero, com a graça de Deus, que no juizo final de minha vida, eu não tenha arrependimentos por não ter amado, pois já será tarde demais para voltar atrás. Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br Site: www.focolares.org.br

quinta-feira, 18 de maio de 2017

"SER SEMEADORES DE CONCÓRDIA"

18 de maio de 201​7​ "SER SEMEADORES DE CONCÓRDIA" ​Hoje, proponho que vivamos a oração de Francisco de Assis:​ ​"​Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz Onde houver ódio, que eu leve o amor Onde houver ofensa, que eu leve o perdão Onde houver discórdia, que eu leve a união Onde houver dúvidas, que eu leve a fé Onde houver erros, que eu leve a verdade Onde houver desespero, que eu leve a esperança Onde houver tristeza, que eu leve a alegria Onde houver trevas, que eu leve a luz Ó Mestre, fazei com que eu procure mais consolar Que ser consolado Compreender, que ser compreendido Amar, que ser amado Pois é dando que se recebe É perdoando, que se é perdoado E é morrendo que se vive para a vida eterna​​​ Amém" Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br Site: www.focolares.org.br

quarta-feira, 17 de maio de 2017

"ESCUTAR OS OUTROS ATÉ O FIM"

Bom dia ! 17 de maio de 2017 "ESCUTAR OS OUTROS ATÉ O FIM" Quando queremos dizer algo a alguém ou exprimir uma opinião, gostaríamos de ser escutados até o fim. Da mesma forma devemos fazer com os outros. Muitas vezes queremos dar logo uma resposta, interrompendo a pessoa que fala. Ou mesmo nem a ouvimos, como no caso de pessoas que nos abordam pela rua. A insegurança e o medo nos deixam "desconfiados" de qualquer desconhecido que se aproxime de nós. Mas muitas vezes é alguém realmente necessitado de uma pequena ou grande ajuda. Já houve quem me dissesse: Não importa se você não pode fazer nada para me ajudar, o fato de ter-me escutado já foi muito bom para mim. Calar, não porque não temos o que dizer, mas calar por amor, para escutar o outro até o fim. É disso que as pessoas mais precisam. braços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br Site: www.focolares.org.br

segunda-feira, 15 de maio de 2017

A PALAVRA CONTÉM DEUS - Chiara Lubic

Vagner R. Cordeschi 15 de maio às 00:09 A PALAVRA CONTÉM DEUS JESUS É EXTRAORDINÁRIO! Pouco o conhecemos, se não lemos o Evangelho com amor. Muitas vezes, fizemos dele uma imagem nossa, a partir de alguma piedade tradicional medíocre. Mas, no Evangelho, Ele aparece como é: é Deus. Revela-se continuamente: Deus. Um Deus… que fala, que se cansa, que caminha, que tem discípulos… Um Deus-Homem! AS PALAVRAS DE JESUS! Deve ter sido a sua maior… arte, se assim se pode dizer. O Verbo que fala com palavras humanas. Que conteúdo, que timbre, que voz, que intensidade! Haveremos de reouvi-las no Paraíso. Ele me falará, Ele nos falará. Isso será o Céu amanhã, logo. O EVANGELHO na Igreja é Jesus histórico explicado: a Revelação. AS EXPRESSÕES do Evangelho de João “a tua palavra”, “as palavras que me comunicaste”, “que saí de junto de ti” e “que me enviaste” (cf. Jo 17), de certo modo são sinônimas, ou melhor, as palavras que Jesus disse aos apóstolos são o próprio Verbo gerado pelo Pai, ou melhor, estão todas no Verbo gerado. Essa interpretação me dá certa embriaguez espiritual porque, se assim é, a Palavra de Deus que nós vivemos, a qual comungamos, é justamente Jesus. Por isso, se vivemos a Palavra o dia inteiro, estamos em comunhão contínua. QUE ABISMOS as Palavras de Deus encerram! Elas contêm o próprio Deus. CADA PALAVRA de Vida é Jesus. EM CADA PALAVRA está toda a Palavra, do mesmo modo que, na Palavra, está cada Palavra. #ChiaraLubic

"ELIMINAR DOS NOSSOS PENSAMENTOS QUALQUER JULGAMENTO EM RELAÇÃO AO PRÓXIMO"

Bom dia ! 15 de maio de 2017 "ELIMINAR DOS NOSSOS PENSAMENTOS QUALQUER JULGAMENTO EM RELAÇÃO AO PRÓXIMO" Não importa se o outro errou ou não, julgar a sua atitude significa condená-lo, excluí-lo das nossas relações. Procuremos ser mais misericordiosos e tentar ajudar o outro estando ainda mais perto dele, mostrando-lhe com o nosso exemplo o que é certo. Não usemos uma retórica moralista, pois corremos o risco de cair na hiprocrisia. Sejamos coerentes com o que acreditamos, com os princípios que defendemos e vivemos. Cada um será julgado com o mesmo juízo que faz dos outros. Da mesma forma seremos perdoados com o perdão que damos a todos. "...assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido."¹ O perdão é o antídoto ao julgamento. Não apenas uma, duas, três ou sete vezes, mas setenta vezes sete. (Cf Mt 18,22) Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br Site: www.focolares.org.br

Opinião do Papa Francisco sobre aparições de Medjugorje

domingo, 14 de maio de 2017

"VIVER PARA QUE A HUMANIDADE SE TORNE UMA FAMÍLIA"

Bom dia ! 14 de maio de 2017 "VIVER PARA QUE A HUMANIDADE SE TORNE UMA FAMÍLIA" Todos os dias, e mais de uma vez no dia, recito a oração do Pai Nosso. Chamar Deus de Pai implica considerar toda a humanidade uma só família, pois se Deus é meu Pai, é também de todos. Se é assim, devo mudar o meu olhar e ver cada pessoa que encontro durante o dia como um verdadeiro irmão ou irmã. Toda e qualquer pessoa deve ser tratada como meu pai ou minha mãe, meu filho ou minha filha, enfim, como minha própria família. Cuidar de todos sem distinções, servir a todos com prazer, amar a todos por dever. Onde não pode chegar o meu serviço que chegue a minha oração, onde não pode chegar o meu afeto que chegue a minha ação, onde não posso estar pessoalmente que chegue a minha intenção, mas que a todos chegue o meu amor. Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br Site: www.focolares.org.br

sábado, 13 de maio de 2017

Papa volta de Portugal a Roma, todo feliz!

Papa canoniza Jacinta e Francisco

Francisco, como um peregrino, despede da Virgem de Fátima agitando...

"ESCUTAR TODO GRITO DE DOR"

Bom dia ! 13 de maio de 2017 "ESCUTAR TODO GRITO DE DOR" Na solidariedade existe um entrelaçar-se de ações que culminam com a intervenção divina. Quanto mais escutamos o grito de dor da humanidade, mais o nosso grito é escutado por Deus. Muitas vezes não podemos fazer nada para solucionar os problemas de nossos irmãos, mas o fato de nos dispormos a ajudar e sermos solidários, dá força e esperança a quem se encontra no desespero. A fraternidade é a solução dos problemas, é o meio mais rápido e eficaz para se alcançar a paz no mundo e é o caminho mais curto para se chegar a Deus. Se vivermos a fraternidade escutando o grito de dor das pessoas à nossa volta, a cruz de cada dia se tornará um jugo leve e suave para todos, para eles e para nós. Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br Site: www.focolares.org.br "ESCUTAR TODO GRITO DE DOR"

sexta-feira, 12 de maio de 2017

"ABRIR O CORAÇÃO A TODOS OS SOFRIMENTOS DA HUMANIDADE QUE NOS CIRCUNDA"

Bom dia ! 12 de abril de 2017 "ABRIR O CORAÇÃO A TODOS OS SOFRIMENTOS DA HUMANIDADE QUE NOS CIRCUNDA" São tantos os males que afligem a humanidade hoje em dia, que nos sentimos impotentes e incapazes de fazer algo para ajudar. Guerras, terrorismo, corrupção, fome, pobreza, são males que nos fazem duvidar que haja algum remédio para tudo isso. Mas existe sim, o remédio para todos esses males está dentro de cada um de nós, é a nossa nova humanidade, aquela renovada pelo amor. Está em mim e em você, está em nós e no nosso meio, e pode alargar-se como uma onda em círculo. Podemos criar uma nova humanidade à nossa volta. Se olharmos atentamente, mesmo no meio da violência e da miséria, descobriremos os sinais de um novo mundo. Pessoas que vivem por um Ideal de Mundo Unido e que espalham o bem silenciosamente. Se abro o meu coração à humanidade, se alargo o horizonte do meu amor ao proximo, verei brotar em todos os lugares a paz e a fraternidade. Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br Site: www.focolares.org.br

quarta-feira, 10 de maio de 2017

"VER O POSITIVO NOS OUTROS"

10 de maio de 2017 "VER O POSITIVO NOS OUTROS" Quanto mais nos conhecemos, mais vemos os defeitos uns dos outros. Isto pode nos impedir de ver o positivo que existe em cada um e nos leva ao julgamento. Deus nos vê com um olhar de misericórdia colocando em relevo o positivo que temos. Da mesma forma devemos fazer também nós. Ao notar um defeito em uma pessoa, façamos um exame de consciência, identifiquemos um defeito em nós mesmos e tentemos corrigí-lo. Agindo assim, adquirimos mais virtudes e sem perceber começamos a ver todo o positivo que existe nos outros. Quanto mais nos aproximamos da perfeição, mais a reconhecemos ao nosso redor. Além do mais, se queremos ajudar alguém que está no erro, devemos corrigí-lo antes de tudo dentro de nós. Hipócrita, tira primeiro a trave de teu olho e assim verás melhor para tirar a palha do olho de teu irmão. (Mt 7,5) Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br Site: www.focolares.org.br

terça-feira, 9 de maio de 2017

"DIALOGAR COM TODOS"

Bom dia ! 09 de maio de 2017 "DIALOGAR COM TODOS" Há alguns dias assiti a uma palestra sobre a paz e um dos palestrantes deu uma definição de diálogo que gostei muito. Ele disse: "O diálogo é mais do que a tolerância e menos do que a comunhão."¹ A tolerância é quando conseguimos conviver com a diferença, mas não nos confrontamos diretamente com ela. O diálogo é quando conseguimos aceitar, escutar, respeitar e entender o outro em sua diferença, além de comunicar a nossa opinião com amor e desapego e onde existe um enriquecimento recíproco. A comunhão é um passo a mais. Apesar das diferenças, o diálogo é constante e existe a unidade. Somos dois ou mais, mas somos um. O consenso é maior e mais importante que as diferenças. Comunicar a própria ideia é uma oferta de amor, mostrar outra opção é um dom gratuito, dar um esclarecimento é preservar a unidade. Devemos ser partidários somente da unidade e assim, saber dialogar com todos. Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br Site: www.focolares.org.br

segunda-feira, 8 de maio de 2017

"ESTAR ATENTOS A CADA PESSOA"

Bom dia ! 08 de maio de 2017 "ESTAR ATENTOS A CADA PESSOA" Amar a todos, mas não com um amor impessoal, dirigido apenas a um coletivo sem nomes. Amar a todos, mas um de cada vez. Cada pessoa que passa ao nosso lado no momento presente deve receber o nosso amor de forma pessoal e distinta, deve sentir-se amada com exclusividade. Nosso amor deve ser intenso e exclusivo para aquela pessoa naquele momento. Depois, com outra e mais outra e assim com todos e com cada um. O efeito dessa atitude é simplesmente impensável. Desencadeia uma corrente de amor, uma cascata do bem que vai além de todas as barreiras. Vejam o exemplo de Francisco de Assis. Há quase 800 anos os efeitos de sua vida ainda são evidentes e continuam a fazer o bem à humanidade inteira. Ele soube, a exemplo de Jesus, estar atento a cada pessoa que encontrava. Abraços, Apolonio Carvalho Nascimento apoloniocnn@gmail.com Links: Blogg: parolafocolare.blogspot.com.br Site: www.focolares.org.br