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sexta-feira, 6 de junho de 2008

D. Viçoso, nosso Bispo de Mariana.

Achei interessante publicar artigo de um blog portugês, a respeito de D. Viçoso, nosso Bispo de Mariana:

Consversar em Peniche

"Conversar em Peniche" não é necessariamente conversar sobre Peniche. Também mas não só. Algumas vezes assumirá um papel de raiva. Ou de guerra. Será provocador qb. Comprometido. Não será isento nem de erros nem de verdades (os meus, e as minhas). O resto se verá...
Quarta-feira, Janeiro 30, 2008

BEATIFICAÇÃO DO BISPO DE MARIANAO Jornal “O EMIGRANTE/MUNDO PORTUGUÊS” publica hoje 30 de Janeiro, uma notícia sobre o Bispo de Mariana, natural de Peniche, que aqui deixo na íntegra, para conecimento de todos os que leiam este blog.“D. Viçoso: um homem à frente do seu tempoNo dia 13 de Dezembro, foi relançada na cidade histórica de Mariana, estado de Minas Gerais, sudeste do Brasil, a campanha para beatificação de Dom António Ferreira Viçoso.Português, natural de Peniche, foi bispo de Mariana entre 1844 e 1875 e a sua memória permanece «viva», pelo seu humanismo, a luta contra a escravatura e as preocupações com a educação e o meio ambiente.O processo para a beatificação de D. António Viçoso - um homem e um religioso considerado «avançado» para o seu tempo - foi relançado em Dezembro, na cidade de Mariana. O autarca local, Celso Cota, participou na Igreja da Sé, da missa solene de campanha para beatificação, presidida por D. Geraldo Lyrio Rocha, presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, e concelebrada por diversos padres da arquidiocese. No mesmo dia, foi realizada a sessão inaugural do processo para examinar o milagre de Dom Viçoso a favor do padre Célio Dell´Amore. Uma fase que deverá terminar com o título de beato a ser conferido pelo Papa, caso o milagre seja reconhecido científica e canonicamente.De Peniche para MarianaAntónio Ferreira Viçoso, religioso lazarista, nasceu em Portugal a 13 de Maio de 1787. Aqui concluiu os primeiros estudos e ordenou-se padre. Aos nove anos foi confiado aos Padres carmelitas do Convento de Olhalvo, para formação e estudos básicos. Dois anos depois foi enviado para o Convento de Santa Teresa, dos mesmos padres, em Santarém. Ordenado sacerdote em 1818, foi enviado a leccionar em Évora. Um ano depois, os superiores escolhem-no para acompanhar o padre Leandro Peixoto e Castro, para as missões no Brasil. Tinha 32 anos quando desembarcou.O historiador brasileiro Maurílio Camello refere que D. Viçoso "identificou-se com o povo brasileiro que amou extremosamente". "Foi, entre nós, padre missionário, educador da juventude, defensor dos direitos da Igreja, protector dos escravos e dos órfãos", escreve ainda o historiador.Nomeado bispo de Mariana, em 1843, ao longo de 31 anos desenvolveu naquela cidade um importante trabalho pastoral: reformou o clero, animou a vida religiosa da sua extensa diocese, construiu casas de educação e asilos. Preocupado com a rudeza da população, mandou buscar em Paris, em 1848, as Filhas da Caridade, educadoras francesas, para criar em Mariana o primeiro colégio feminino de Minas Gerais. O bispo português justificou a iniciativa com a afirmação de que "somente educando a mulher, oferecendo-lhe uma boa condição cultural, é que teremos uma sociedade mais civilizada e preparada para dar à pátria cidadãos completos". "Não vos esqueçais de que a mulher, sobretudo a mãe, será sempre a primeira mestra", destacou ainda.´Contra a escravaturaBaseado no seu ideal de justiça que pressupõe a igualdade entre todos os homens, D. António Viçoso afirmou-se abertamente contra a escravidão. Entre outras iniciativas escreveu, em 1840, o texto «A escravatura ofendida e defendida» que lhe rendeu uma longa inimizade com seu primeiro companheiro no Brasil, o padre Leandro Peixoto, favorável à escravidão. R. M. Assis, na obra «Memorandum 11» (2006), explica que "para o lazarista, se Cristo institui a igualdade entre os homens, amando do mesmo modo os pescadores, os ricos, as crianças, as prostitutas e os cobradores de impostos, então a escravidão não deveria existir." Para o historiador Maurílio Camello, homens como D. Viçoso "pairam muito acima de tempos e lugares. O professor, licenciado em História do Cristianismo pela Universidade Gregoriana de Roma, sublinha ainda que a cidade de Mariana e o estado de Minas Gerais, orgulham-se "com fundadas razões", terem tido o religioso português "como educador e pastor" por mais de 30 anos. "Seus pés missionários palmilharam incansáveis, todos os caminhos de Minas, visitaram remotos lugarejos, procuram, sem discriminação, a todos que dele precisavam, em especial os pobres e os que padeciam da verdadeira sede de Deus".D. António Viçoso morreu em Julho de 1875, aos 88 anos. O seu túmulo encontra-se na cripta da Catedral Basílica de Mariana.”
publicada por Zé Maria Costa às

Acerca de mim:
Nome: José Maria Anjos Costa
Localização: Peniche, Estremadura, Portugal
Um reformado que adora não fazer nada
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