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terça-feira, 11 de setembro de 2012

O RESSUCITADO

O Ressuscitado Caríssimos, O pensamento de hoje faz uma reflexão sobre um particular da vida cristã. Todavia, uma vez que fazem parte do nosso Movimento fiéis de outras grandes Religiões do mundo ou pessoas de culturas diferentes, dou uma sugestão e um conselho preliminares. Somos todos de uma única Obra. Por isso, deve triunfar entre nós a "regra de ouro", presente nas nossas Escrituras ("Faça aos outros" ou "Não faça aos outros"...), que exige que nos amemos. Sendo assim, devemos nos conhecer melhor para chegarmos a isso. Desse modo, aproveitem tudo o que direi, buscando fazer uma necessária inculturação, sem a qual não é possível construir porções de fraternidade universal, do mesmo modo que, em outras ocasiões, os não cristãos entre nós farão com vocês. Vamos ao pensamento de hoje. O título é: «O RESSUSCITADO». Eu já o comuniquei a dois grupos e, recentemente, à Assembléia. Porém, desejo repeti-lo para todos aqueles que me ouvirão e não o conhecem, esperando que se torne um benefício espiritual para muitos. Ele explicita uma idéia, uma intuição, talvez uma luz que eu recebi há algum tempo. É uma das muitas intuições que estão relacionadas, creio, ao nosso carisma. É, talvez, uma das mais belas. Sem dúvida, pessoalmente, é a que mais me tocou. Pode ser assim definida: «Confirmação da fé». Uma circunstância providencial me fez aprofundar o fato de que Jesus, depois do abandono e da morte na cruz, ressuscitou. E não é só isso, pois tive a ocasião de meditar intensamente, com a alma e com o coração, muitos aspectos da ressurreição de Jesus e da sua vida após ter ressuscitado. Fiquei deslumbrada (é a palavra exata) com a majestade, com a grandeza que emanava desse divino acontecimento, com a unicidade do Ressuscitado, com esse fato sobrenatural que, pelo que sei, é único no mundo. Portanto, desta vez, não posso deixar de colocá-lo em relevo. O que mais caracteriza o cristianismo, o que distingue o seu fundador, Jesus, é a sua ressurreição, o fato de que ressuscitou! Ele ressurgiu da morte! Não como outros ressurgiram; Lázaro, por exemplo, quando chegou a sua hora, morreu de novo. Jesus ressuscitou para nunca mais morrer, para continuar a viver também como homem no Paraíso, no coração da Trindade. E 500 pessoas o viram. Não era um fantasma. Era Ele, era mesmo Ele: «Põe aqui o teu dedo e vê minhas mãos; estende a tua mão, e coloca-a ao meu lado.» (Jo 20,27), disse Ele a São Tomé. Jesus comeu com os discípulos, falou aos seus e ficou com eles por 40 dias... Ele renunciou à sua infinita grandeza por amor a nós e se fez pequeno, homem entre os homens, como um de nós, tão pequenos que, de um avião, não podemos ser vistos. Mas, ressuscitando, Jesus rompeu, superou todas as leis da natureza, do cosmo inteiro, mostrando-se assim maior do que tudo, de tudo o que tinha criado, de tudo em que se pode pensar; de modo que também nós, assim que intuímos essa verdade, não poderíamos deixar de vê-lo como Deus. Não podemos não agir como São Tomé e, ajoelhados diante dele em adoração, temos que confessar e lhe dizer sinceramente: «Meu Senhor e meu Deus!». Consciente de que jamais o saberei descrever com precisão, foi esse o efeito que provocou em mim a luz do Ressuscitado. Era algo que eu já sabia; certamente acreditava que era assim, e como! De certo modo, nessa experiência eu o vi. A minha fé tornou-se clara, certeza, até racional, eu poderia dizer. Eu vi, com outros olhos, aquilo que Jesus fez naqueles fabulosos 40 dias. Depois que o Anjo desceu do Céu e fez rolar a pedra do sepulcro, anunciando que Jesus ressuscitou, eis que Ele apareceu, em primeiro lugar, a Madalena, ex-pecadora, pois foi pelos pecadores que Jesus se encarnou. Ele percorreu o caminho para Emaús, grande e imenso como era, tornando-se o primeiro exegeta, explicando aos dois discípulos a Escritura. Ele, como fundador da sua Igreja, impôs as mãos sobre os seus discípulos, para lhes dar o Espírito Santo, e disse a Pedro palavras extraordinárias, colocando-o como chefe da Igreja. Jesus mandou os discípulos ao mundo para anunciar o Evangelho, o Reino novo, por Ele fundado, em nome da Santíssima Trindade, de onde desceu à Terra e para onde, na ascensão, voltaria com o corpo, a alma e a divindade. Tudo isso eu já sabia, mas, neste momento, parece-me novo, porque se torna completamente verdadeiro, seja para a fé como para a razão. Depois da ressurreição, as palavras que Ele nos disse em precedência, antes da sua morte, adquiriram uma luminosidade única e exprimem verdades incontrastáveis. E, entre todas, as primeiras são aquelas com as quais anuncia a nossa ressurreição. Eu sabia e acreditava que era assim, pois sou cristã. No entanto, agora tenho uma dupla certeza: ressuscitarei, ressuscitaremos. Então, poderei dizer a muitos dos meus, aos nossos amigos que partiram e que, inconscientemente, pensamos tê-los perdido, não tanto: "adeus", mas ATÉ LOGO, para nunca mais nos separarmos. Porque o amor de Deus por nós chega a esse ponto. Não sei se consegui exprimir, pelo menos em parte, a graça, a luz que recebi: uma confirmação da fé. Que Deus faça com que a tenha comunicado a todos os que me ouviram, como uma confirmação da própria fé. Neste próximo mês, continuemos a nos alimentar com a frase do dia. Hoje ela diz: «Entregar-se à vontade de Deus do momento presente», para estarmos envolvidos pela graça atual, que dá mais luz à nossa fé. Chiara

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